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Termos Epoidemiologicos

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Faculdade de Medicina de Campos
Disciplina: Saúde Coletiva
Aluna: Luísa da Costa Neves Vasconcelos
Termos Utilizados na Epidemiologia
 
Surto:
O surto é caracterizado como a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados. Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro. Havendo um aumento nos números de casos maior do que o esperado pelos órgãos de saúde.
Epidemia:
A epidemia é considerada como a propagação, em uma comunidade ou região, de casos de alguma determinada doença, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico pre-estabelecido para aquela circunstância e doença. Pode ocorrer a nível municipal, estadual e nacional.
Pandemia:
A pandemia pode ser definida como doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e acaba atingindo mais de um país ou de um continente. Isso poderá ocorrer por causa de uma mutação, gerando um grande desequilíbrio do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente.
Agente Infeccioso:
Agente infeccioso é um organismo causador de infecções. Ele está presente em nossos ambientes, são os vírus, bactérias, fungos, protozoários e uma série de outros microrganismos patogênicos causadores de infecções.
A transmissão de um agente infeccioso pode ser passada para nosso organismo de diversas formas: respiratória, salivar, fecal-oral, sexual, placentária, ou através dos agentes etiológicos que são os organismos causadores de doenças de origem parasitológicas.
Anticorpo:
O anticorpo é uma proteína do soro sanguíneo com a função de reconhecer, neutralizar e marcar antígenos para que sejam eliminados ou fagocitados pelos macrófagos. São altamente específicos, tendo para cada patógeno um anticorpo diferente.
Área de Foco:
A área de foco é definida como área de transmissão para uma determinada doença, com localização bem definida, limitada a uma localidade ou pequeno número desta, em um município.
Área Endêmica: 
A área endêmica é uma área geográfica reconhecida como alvo de transmissão para uma determinada doença.
Busca Ativa:
É uma busca que tem como objetivo identificar casos adicionais ainda não notificados, ou aqueles oligosintomáticos que não buscaram atenção médica e visa o tratamento adequado dos casos, determinar a magnitude e extensão do evento, além da ampliação do espectro das medidas de controle. Para isso, busca-se reconhecer e proceder à investigação de casos similares no espaço geográfico onde houver suspeita da existência de contatos e/ou fonte de contágio ativa. 
Esta busca pode ser restrita a um domicílio, rua ou bairro, ou ser realizada em todas as unidades de saúde, ou ainda, ultrapassar barreiras geográficas de municípios ou estados, conforme as correntes migratórias ou características dos veículos de transmissão.
Cadeia de Transmissão:
Também conhecida como Cadeia epidemiológica ou Cadeia de Infecção, a Cadeia de Transmissão representa um conjunto de elementos como a fonte de infecção, via de eliminação, via de transmissão e porta de entrada, relacionados que demonstra o processo de propagação de doenças transmissíveis em populações animais.
Caso Suspeito:
É o caso que possui uma pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção sugerem que ela possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. O caso suspeito varia de acordo com cada doença ou agravo.
Caso Confirmado: 
O caso confirmado pode obedecer aos seguintes critérios: Clinico ou laboratorial.
Clínico é o caso que apresenta somente os achados clínicos compatíveis com a doença, cujas medidas de controle foram efetuadas e laboratoriais, quando o caso apresentou teste laboratorial reativo para detecção de vírus, bactérias, fungos ou qualquer outro microrganismo. Por exemplo, provas bacterioscópicas (identificação do bacilo de Köch no escarro), bacteriológicas, isolamento de bactérias por CIE, imunológicas (sorologia para detecção de anticorpos da hepatite viral B).
Prevalência:
A prevalência indica o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período. 
A prevalência pode ser pontual ou no período.
Prevalência pontual é medida pela frequência da doença ou pelo seu coeficiente em um ponto definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês ou o ano. No intervalo de tempo definido da prevalência pontual, os casos prevalentes excluem aqueles que evoluíram para cura, para óbito ou que migraram. Prevalência num período de tempo ou lápsica abrange um lapso de tempo mais ou menos longo e que não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo. Na prevalência lápsica estão incluídos todos os casos prevalentes, inclusive os que curaram, morreram e emigraram.
Incidência:
A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a ideia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
Referências:
MORAES, Paula Louredo. Mundo Educação. Anticorpos. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/anticorpos.htm> Acessado em: 23/05/2019
Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005.
MISDOR. Glossário de Epidemiologia. Disponível em: <http://www.misodor.com/GLOSSARIO.html >Acessado em: 23/05/2019
Guia de vigilância epidemiológica / Fundação Nacional de Saúde. 5. ed. Brasília : FUNASA, 2002.
PEREIRA, Sheila Duarte. Conceitos e Definições da saúde e epidemiologia usados na vigilância sanitária. São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf> Acessado em: 23/05/2009
LAGUARDIA, Josué et. al. Definição de caso e vigilância epidemiológica. 1999, vol.8, n.4. Disponível em:<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731999000400005> Acessado em: 23/05/2019

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