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hematologia - membrana e alteração dos eritrocitos

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Membrana eritrocitária;
A membrana eritroide corresponde a 1% do peso total da celula, promove flexibiliade, durabilidade e força tensional, fatores que conferem caracteristica de deformabilidade dessa celula (fator importante, e esta associado a causa de muitas anemias), face externa nao reativa com capacidade de antiaderencia e promove troca de bicarbonato e cloreto participando da manutenção do pH. 
 algumas proteínas que participam da manitençao da membrana: alfa e beta espectrina, inquirina, alfa e beta adulcina, beta actina, glicose 3P desidrogenase, tropomiosina e as glicoforinas entre outras. participam formando uma trama por debaixo da membrana que faz com que ela tenha essa deformabilidade sem ser destruida.
(Aqui podemos observar a banda 3 ligada a proteína 4.3 anquirina, a anquirina faz a intermediação entre a beta espectrina, outra banda 3 com adulcina, tropomiosina e actina.)
A espectrina é uma das maiores e mais abundantes, tem cerca de 200 mil moleculas por célula, formada pelas subunidades alfa e beta e também formada por repetições homologas de 106 resíduos de aminoácitos dobrados em alfa hélice, e as ligações das cadeis é feita de forma anti paralela. 
A anquirina, proteína que promove a ligação primária ao citoesqieleto da membrana pela ligaçao de especrina, (lembra-se: tem espectrina imersa na bicamada lipidica, que faz a ligação da membrana com o arcabouço de anquirina. Participa da segregação local de proteínas integrais da membrana, e possui função primária de ligar o complexo espectrina/anquirina na camada lipídica.
A proteína 4.1, é uma fosfoproteína com 2 isoformas, A e B, isoforma A mais encontrada em eritrócitos velhos e oriunda da isoforma B a partis da deaminação gradual tempo dependente não enzimatica dos resíduas de asparadina, logo a celula sintetiza a isoforma B e ela vai perdendo a amina das asparadinas e a partir desse momento se forma a isoforma A. 
A glicoforina, a mais abundante do eritrócito humano, sendo uma proteína integral, que atravessa apenas uma vez a membrana, ela possui diversas isoformas, cada uma delas responsável por um processo de ancoramento diferente, e a glicoforina A possui diversos residuos de ácido cialico, que confere carga positiva na célula como um todo, e algumas atuam como receptores para patogenos, como plasmódio falsíparo (plasmódio da malaria, ele invade a hemácia, se reproduz dentro da hemácia, e no momento em que ele sai da hemácia ele a rompe). (obs.: proteina que promove a entrada de plasmódios das celulas é a glocoforina. E depende do sistema renina/angiotensina aldosterona.) Existe a gliforina A, B, C e D. 
Falando de hemácia, lembramos de seu formato e disco bicôncavo, em formado de almofada, importante saber que os lipídos de membrana dessa celula que favorece essa deformidade. Se houver alguma mudança nesses lipídios ocorre uma mudança também no formato da hemacia, sendo essa a característica de algumas doenças. Existe também as flipazes de membrana (enzimas) que são responsáveis pela troca entre esses lipídeos de membrana, do folheto externo para o interno. 
Hemoglobina;
É uma das poteínas que estão super abundantes dentro da hemácia, praticamente toda a hemácia é feita só de hemoglobina, sua função majoritária é o transporte de oxigênio dos pumões aos tecidos, exixte também a interação com o dioxido/monóxido de carbono e óxido nitrico. O tipo predominante de hemoglobina no tecido é a alfa 2 beta 2, ou seja, um tetramero no qual as 4 cadeias possui um espaço central que encaixa o grupo prostético M, que permite a ligação da molecula de oxigênio. 
Grupo heme formado por um anel tetrapirrólico, e no seu centro existe a coordenação com o Fe.
Quando se tem a ligação do oxigênio a molécula acontece uma mudança conformacional na proteína, que tem como objetivo aumentar a afinidade da cadeia de hemoglobina mais proxima pelo oxigênio e o contrário também é valido.
 Saturação da hemoglobina: EFEITO BOHR
(Na linha pontilhada a esquerda = maior afinidade ao oxigênio)
(Na linha pontilhada a direita = menor afinidade ao oxigênio)
"Quanto maior a afinidade mais rápido irá saturar"
Um tecido em hipóxia ativa a atividade da via Pi3k/AKT, que ativa a via do HIF. O HIF por sua vez vai aumentar a glicolise que assim aumenta a concentração de ácidos no tecido. Isso tudo fará com que o tecido em hipóxia esteja com o ph baixo, e como o EFEITO BOHR ja havia apresentado, quando o ph está baixo a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio diminui, sendo assim, quando uma hemoglobina chega a esse tecido ela libera seu oxigênio indiscriminadamente, salvando o tecido.
Na doença falsiforme existe um aumento na produção de 2,3-difosfoglicerato(2,3-DPG), que desvia essa curva para direita, diminuindo a afinidade ao oxigênio. Hemácia deoxigenada, e esse é o grande problema da doença, pois a hemacia em tal situação vira uma "foice", entupindo vasos e causando danos.
A hemoglobina é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias beta, e a HBF é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias Gama, por isso ela é utilizada como tratamento para doença falciforme, ja que essa anemia ataca apenas as cadeias beta então dessa forma os danos causados pela anemia diminuiriam.
ALTERAÇÃO DAS FORMAS DOS ERITRÓCITOS
 Anisocitose = Alteração no tamanho do eritrócito/hemácias
 Pecilocitose ou poiquilocitose = alteração na forma do eritrócito
Codócitos
Sinônimo de hemácias em alvo. A hemácia apresenta dupla biconcavidade de tal maneira que, quando projetada em um plano, a hemoglobina é visualizada em uma pequena faixa periférica e, geralmente, na parte central, o que lhe dá o aspecto “em alvo”.
Podem ser encontrados nas hemoglobinopatias (SS, SC), talassemias, hepatopatias, em pacientes esplenectomizados e na anemia ferropriva.
Esferócitos
São eritrócitos com a biconcavidade reduzida. Quando visualizados no microscópio perdem a zona clara central, são mais densos e ocorre redução do diâmetro, em comparação com os demais eritrócitos. Por isso, também são chamados de microesferócitos.
Pode ser causado por defeitos genéticos nas proteínas de membrana ou pode ser adquirida, aparecendo nos casos de anemia hemolítica autoimune.
Eliptócitos/Ovalócitos
São eritrócitos que apresentam formas ovaladas e eliptocíticas. As causas dessa alteração são defeitos genéticos nas proteínas do citoesqueleto da célula.
Na eliptocitose hereditária praticamente todas as hemácias têm essa forma. Porém, pode ser encontrada uma pequena quantidade de eliptócitos/ovalócitos nas talassemias, anemia ferropriva e anemia megaloblástica.
Estomatócitos
São eritrócitos com o halo central semelhante a uma boca de peixe. O termo stoma significa boca.
Pode ser um artefato da distensão sanguínea. Pode estar presente em hepatopatias, sangue de recém-nascidos e na estomatocitose hereditária, uma anemia hemolítica congênita muito rara.
Drepanócitos
Sinônimo de hemácias em forma de foice. Os eritrócitos adquirem essa forma devido a presença da Hemoglobina S, que polimeriza e se precipita na membrana da célula, ocasionando a deformação.
É encontrado nas doenças falciformes. Doença falciforme é um termo genérico que engloba um grupo de anemias hemolíticas crônicas hereditárias, dentre elas a anemia falciforme
Dacriócitos
São eritrócitos em forma de gota ou lágrima. A deformação ocorre quando as células passam nas fenestrações entre cordões e sinus medulares do baço, sofrendo estiramento além dos limites da elasticidade.
É muito comum na mielofibrose, devido à hematopoese extramedular (o baço produz células sanguíneas devido a hipocelularidade da medula óssea). Pode ser encontrado também nas talassemias, anemias hemolíticas e em pacientes esplenectomizados.
Equinócitos
São hemácias com a membrana irregular, apresentando espículas regularmente distribuídas.
In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hiperuremia, tratamento com heparina IV, hipotireoidismo e após transfusões sanguíneas.
Acantócitos
São hemácias com a membrana irregular,apresentando espículas irregularmente distribuídas.
In vitro pode ser artefato. In vivo decorre de hepatopatias, diminuição da função do baço e esplenectomia.
Esquizócitos
São eritrócitos fragmentados, irregularmente contraídos e mordidos.
São causados por traumas mecânicos, válvulas cardíacas artificiais, agressão térmica nas queimaduras e agressão química pelo uso de fármacos oxidantes. Se a fragmentação for significativa, o paciente irá apresentar manifestações clínicas de anemia hemolítica.
Aparecem também em condições clínicas como coagulação intravascular disseminada (CIVD), púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
INCLUSÕES INTRA-ERITROCITÁRIAS
Corpos de Howell Jolly
Os corpos de Howell-Jolly são fragmentos nucleares arredondados, de tamanho pequeno ou médio, com tamanho próximo de 1 mm, resultantes da desintegração do núcleo dos eritrblastos ortocromáticos. Coram-se pelos corantes da rotina hematológica em cor púrpura-escura. Pelo fato de reagirem positivamente à reação de Feulgen (teste usado para DNA em cromatina nuclear), presume-se que os corpos de Howell-Jolly contenham DNA.
A presença de corpos de Howell-Jolly é comum em pacientes esplenectomizados com anemia hemolítica, isto porque essas inclusões são retiradas dos eritrócitos ao passarem pelo SRE do baço. Na anemia falciforme, podem ser vistos após a ocorrência de fibrose esplênica. Outras anemias podem apresentar corpos de Howell-Jolly: anemias hemolíticas em geral, anemia megaloblástica, em numerosos casos de estearrotéia com atrofia esplênica.
Anel de Cabot
Os anéis de Cabot podem aparecer nos eritrócitos de pacientes com anemia megaloblástica, outras anemias graves (falciforme, talassemia maior), intoxicação por chumbo, e na disseritropoiese em que os eritrócitos são destruídos antes de serem liberados da medula óssea.
Ponteado basófilo
Pontuação que ocorre nos eritrócitos quando exposta à ação de um corante básico, devido à presença de grânulos basófilos formados por ribossomas agregados contendo RNA desnaturado no protoplasma celular. A presença deste RNA desnaturado ocorre por inibição da enzima pirimidina 5’ nucleotidase observada, por exemplo, na intoxicação pelo chumbo (Saturnismo).

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