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EPIDEMIOLOGIA: estudo da distribuição e dos determinantes dos estados de acontecimentos relacionados à saúde de uma população específica, e aplicação destes para controle de saúde. Estudo: vigilância Distribuição: tempo, lugar, pessoas afetadas. Determinantes: fatores físicos, biológicos e sociais que afetam a saúde. Estados/acontecimentos: doenças, causa morte, comportamento, uso dos serviços de saúde. FATORES CONDICIONANTES DA SAÚDE: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, acesso à bens de serviços especiais. Esses fatores expressam a organização socioeconômica do país. EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL: avaliação de agentes químicos (metais, pesticidas, radiação) e desastres. PROCESSO SAÚDE – DOENÇAS: Saúde: resultante das condições de alimentação , saúde, renda, meio ambiente, transporte, emprego, lazer, acesso aos serviços de saúde. Resultado de formas de organização social de produção , as quais pode gerar desigualdades no níveis de saúde. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA: Hospedeiro: atacado pelo agente quando susceptível. Idade, sexo, ocupação, escolaridade, genética. Agentes: serve de estímulo ao início do processo patológico. Biológicos, químicos, físicos, psíquicos. Meio Ambiente: meio propício. Determinantes físico-químicos, biológicos, sociais. COMPONENTES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA: nível pré-patogênico; ações preventivas; FATORES SOCIAIS: Socioeconômicos: pobres: adoecem mais, morrem mais jovens, maior mortalidade infantil. Socio-políticos: decisão política, transparência de ações e acesso à informação. Socio-culturais: incapacidade reivindicais, fatores comportamentais. Psico-sociais: desemprego, prosmicuidade. FATORES SOCIAIS: Situação geográfica: solo, clima, recursos hidrográficos. Poluição ambiental: uso de pesticidas, agentes químicos FATORES FÍSICO-QUÍMICOS : Naturais: Previsíveis: redução dos seus feitos atmosféricos, clima. Imprevisíveis: acidentes naturais, desastres, calamidades, mortalidade, morbidade. Artificiais: Acidentais: antrópicos. Ambiente Natural: efeito estufa. Ambiente Antrópico: acidentes com produtos químicos perigosos. Produzidos: poluição. Genéticos: susceptibilidade à doenças. POLUIÇÃO CONSEQUENTE: desenvolvimento industrial, gases e resíduos no meio. POLUIÇÃO PRESENTIDA: defensivos agrícolas, medicamentos, agentes tóxicos. PROCESSO SAÚDE-DOENÇA: multifatoriedade. FASES DO PROCESSO: Fase de susceptibilidade: não há doenças, mas há condições de se desenvolver. Fase pré-clinicas: não há sintomas, mas alterações patogênicas. Fase clínica: há sintomas, indução aguda/crônica. Fase incapacidade: doença não progride a óbito, alterações anatômicas/funcionais. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: promoção da saúde, proteção a saúde. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: diagnósticos precoces, limitação da incapacidade. PREVENÇÃO TERCIÁRIA: reabilitação, fisioterapia/emprego. INDICADORES DE SAÚDE: são parâmetros utilizados internacionalmente para avaliar, do ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos e fornecer subsídios aos processos de saúde.Acompanha flutuações e tendências do padrão sanitário. UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE: dados para avaliação e planejamento do SUS; identificar e prevenir os fatores determinantes das doenças. REQUISITOS NECESSÁRIOS: disponibilidade de dados, uniformidade, poder discriminatório permitindo comparações. FATORES RELATIVOS: facilita comparações e interpretações. COEFICIENTES: relação entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer. Estima o risco de ocorrência de uma doença por tempo. ÍNDICOS: relação entre freqüências de mesma unidade. Não expressam uma probabilidade. MORBIDADE: comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. - Sempre que o objetivo final for controle de doenças ou agravos, as estatísticas serão as informações basilares. PREVALÊNCIA: número de pessoas afetadas (casos novos) presentes na população em um período específico. Útil para medir a freqüência e magnitude de problemas crônicos. Não oferece a dimensão do risco. INCIDÊNCIA: número de casos novos de uma doença que ocorrem num tempo. Aplicação na mensuração da freqüência de doenças de curta duração. Velocidade de casos novos. COEFICIENTE DE ATAQUE: taxa referida a uma população bem definida, limitada a um período de dias em uma área restrita. Utilização em surtos epidêmicos. ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE: quocientes entre as freqüências absolutas de óbitos e o número de expostos ao risco de morrer. Avaliação do estado sanitário de áreas específicas. REGISTRO ÓBITO: local residência:aspecto epidemiológico. Local de ocorrência: condição de assistência médica. VARIÁVEL INTERFERENTE: estrutura etária da população. LIMITAÇÕES: qualidade dos dados. Mort. Infantil: 10³ / Mort causas: 105 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL: número de óbitos menores de um ano de idade, por 1000 nascidos vivos, numa área, num ano. Interpretação: risco de morte no primeiro ano, reflete as condições de desenvolvimento e infra-estrutura ambiental. Usos: analisar as variações populacionais, geográficas, temporais, identificando as desigualdades. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de ações de saúde voltadas para o pré-natal. Maiores taxas: países pobres. Menores taxas: países desenvolvidos.
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