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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA Vol. 9 pp. 1-8 OPERAÇÕES E PROCESSOS ADSORTIVOS CINÉTICA-EQUILÍBRIO E DINÂMICA DE ADSORÇÃO INTRODUÇÃO Interações fluido-sólido, envolvendo contato de componentes de fases fluidas com as superfícies de sólidos podem destacar efeitos físicos e/ou químicos. No processo adsortivo as espécies das fases fluidas aderem e podem ser retidas ou não nas superfícies em dois principais níveis de interação. Um primeiro tipo, de natureza física, é dito adsorção física. Interações mais fortes, em níveis energéticos das reações químicas são identificadas como adsorção química. Etapas de liberação dos componentes adsorvidos incorrem sobre o fenômeno de dessorção. Decorrentes das possibilidades de interações em diferentes níveis, devido às naturezas dos componentes das fases fluidas e dos materiais sólidos adsorventes, os processos elementares de adsorção e dessorção podem ser utilizados para a operacionalização de processos de separação, em catálise, como técnicas analíticas e em tratamentos de remoção de impurezas e subprodutos. Caracterizado o potencial de materiais para aplicação como adsorvente, busca-se viabilizar suas aplicações como agentes determinantes nos processos adsortivos. Para tais fins orientam-se seus usos em termos cinéticos e de equilíbrio, procurando-se garantir tempos exeqüíveis de processamento e capacidades adsortivas significantes para determinadas interações adsorvente-adsorvato. OBJETIVOS O presente desenvolvimento experimental recorre à prática de contatos gás-sólido e líquido-sólido, objetivando levantando dados que descrevem os comportamentos cinéticos e de equilíbrio das correspondentes interações adsortivas. De modo específico, os resultados identificados devem ser adequados aos respectivos modelos de previsão de equilíbrio e cinético, fornecendo valores dos parâmetros característicos capacidade de adsorção, constantes de equilíbrio de adsorção e constante cinética de adsorção. Aplicações experimentais são realizadas com o cálculo de operações de remoção em batelada e para um processo adsortivo contínuo fluido-sólido. FUNDAMENTOS 1. Cinética de adsorção A evolução cinética do processo adsortivo em sistema fechado pode ser descrita pelo balanço de massa referente ao adsorvato (A), assim escrito: O balanço equacionado é expresso por: AadsS A F rm dt dC V (1) Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 2 Ao se interpretar a cinética de adsorção segundo Langmuir (n = 1), propõe-se a seguinte taxa de adsorção, definida por dtdqrAads : AdAAadAads AA k1Ckr (2) A inserção desta taxa na equação de balanço (Equação 1), fornece uma equação diferencial (Equação 3), cuja solução descreve o processo cinético de adsorção em um adsorvedor descontínuo. AdAAadSAF AA k1Ckmdt dC V (3) Visto que SAAA qq ; AA dadA kkK e SFAAA mVCCq 0 reescreve-se a Equação 3 na seguinte forma, em termos da concentração do adsorvato na fase fluida: A A AA AF S2 A A adA K C CC K 1 V m C q k dt dC 0 0 S A (4) A integração da Equação 4 nos limites de CA0 a CA no intervalo de 0 a t, conduz à solução seguinte: t q kXX XC XC XC XC ln S A 0 0 A ad A A A A (5) na qual 2KC4C K 1 V m C K 1 V m X,X 2 1 AA 2 A AF S A AF S 000 Conhecido o comportamento cinético adsortivo através de observação da variação da concentração do adsorvato A na fase fluida em função do tempo, é possível ajustar-se a Equação 5 aos dados experimentais extraindo-se a constante cinética de adsorção. 2. Equilíbrio de adsorção Situando-se o processo adsortivo no equilíbrio a Equação 2, segundo o modelo de Langmuir (n =1) transforma-se em: eqAA AA eq A A CK1 CK q q S (6) identificando-se com a isoterma de Langmuir. Na forma linear a Equação 6 assim se apresenta: Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 3 eq SSeq eq A AAAA A C q 1 qK 1 q C (7) Observações experimentais de estabelecimento de equilíbrio de adsorção, partindo-se de diferentes concentrações do adsorvato na fase fluida, revelam diferentes valores de CAeq e qAeq , as quais introduzidas na Equação 7 podem se submeter a um ajuste linear, fornecendo KA e qAS. Outras formas de representação dos comportamentos cinéticos e de equilíbrio de adsorção incluem em destaque a formulação de Freundlich, a qual combinada à teoria de Langmuir indica um maior grau de generalização. Assim, identificadas com enfoque de Langmuir-Freunlich (n), tem-se as seguintes representações : - para a cinética de adsorção fluido-sólido monocomponente, AdA n Aad A AA k1Ck dt dq (8) - para o equilíbrio correspondente, eq n AA n AA eq As A CK1 CK q q S (9) a qual para soluções diluídas (KACA n →0) e tendo-se qA = X e CA/ρsolução = Y, transforma-se em Y = m X 1/n’ , m = qAsKA a forma original da isoterma de Freundlich. O ajuste da isoterma de Langmuir-Freundlich (Equação 9) aos resultados experimentais decorre de sua aplicação na forma linear assim expressa : As n AAAsA q 1 C 1 Kq 1 q 1 (10) 3. Dinâmica de adsorção Os parâmetros estimados permitem o estabelecimento de previsões para a operação de um processo contínuo de adsorção. Considerando o contato fluido-sólido em uma coluna de leito fixo de um adsorvente (ε, porosidade do leito), admite-se escoamento convectivo ideal do fluido (u, m/s), contendo o componente adsorvato em baixa concentração, e com ocorrência de rápido estabelecimento de equilíbrio de adsorção (KA ). Resultante de um balanço de massa para o componente adsorvato da fase fluida obtém-se a seguinte equação diferencial: t q )1( t C z C u As AA (11) Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 4 Decorre da solução da Equação 12 as quantificações das evoluções e perfis de concentração do adsorvato no leito poroso C = f (z, t). 4. Operações unitárias de adsorção Operando-se em leito fixo, adotando condições de equilíbrio segundo Langmuir, e considerando a faixa linear de equilíbrio, para soluções diluídas, qA = qAsKACA. Assim, introduzida na Equação 11 e desenvolvendo-se sua diferenciação para uma concentração CA constante percolando o sistema, acompanhando-se a saturação do leito fixo de uma coluna para adsorção em operação contínua, formula-se a expressão da velocidade de propagação da frente de adsorção uC : AAss C Kq)1( u u (12) na qual S CC t L tzu , com L a altura da coluna e tS seu tempo de saturação.Empreendendo-se operações em batelada, um balanço de massa em tanque de mistura ( AadsS A F rm dt dC V ) assim se escreve F (CAO – CA)/ρF = S (qA – qAo), sendo F e S as massas de fluido e sólido em contato no adsorvedor, e ρF a massa específica da solução. De outro mo- do tem-se, F (YAo – YA) = S (XA – XAo). Operação em estágio único: n m Y YYL S 1 1 10 )( (13). Operação em dois estágios com correntes cruzadas: n m Y YYL S 1 1 10 1 )( , n m Y YYL S 1 2 21 2 )( , nn m Y YY m Y YY LSS 1 2 21 1 1 10 21 (14) Condição de otimização: 0 )( 1 21 dy SSd , permite o calculo de Y1, conduzindo aos valores de S1 e S2. EXPERIMENTAL Utilizando os conceitos de adsorção e promovendo suas aplicações em processos adsortivos, são planejadas experiências de equilíbrio, cinética e dinâmica de adsorção. Sistemas líquido-sólido e gás-sólido são avaliados experimentalmente. Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 5 1. Equilíbrio de adsorção Avalia-se o equilíbrio de adsorção líquido-sólido procedendo-se contato entre diferentes soluções aquosas de ácido acético (10) e carvão ativado (ms) em sistema fechado com agitação à temperatura constante (Figura 1). As concentrações residuais do ácido acético (Cif, i = 1,...,10) são medidas na fase líquida após se atingir os equilíbrios de adsorção, obtidos a partir de diferentes concentrações iniciais (Cio, i = 1,.....,10) C1o↓ C2o↓ C3o↓ C4o↓ C5o↓ C6o↓ C7o↓ C8o↓ C9o↓ C10o↓ ↓C1f ↓C2f ↓C3f ↓C4f ↓C5f ↓C6f ↓C7f ↓C8f ↓C9f ↓C10f Figura 1 – Esquema da experiência de equilíbrio de adsorção. 1.1. MATERIAL Os materiais utilizados nesta etapa do presente desenvolvimento experimental estão listados na Tabela 1. Tabela 1 – Materiais e equipamentos Material Quantidade Reagentes líquidos Ácido acético 1L Hidróxido de sódio 0,05M 1L Fenolftaleína 1% 50mL Reagentes sólidos Carvão ativado 20g Vidraria Erlenmeyer 125mL/250mL 10/20 Balões volumétricos 10 Pipeta volumétrica 10mL 10 Pipeta graduada 10mL 01 Bureta 01 Outros materiais Papel de filtro 10 Cronômetro 01 Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 6 1.2. PROCEDIMENTO a. Preparar 10 soluções de ácido acético com concentrações de 0,01M; 0,02M; 0,03M 0,04M; 0,05M; 0,06M; 0,07M; 0,08M; 0,09M e 0,1M. b. Em 10 erlenmeyers, colocar 1g de carvão ativado granulado em cada um e adicionar as correspondentes soluções preparadas. Marcar a hora de início da operação. c. A cada 5 min agitar os erlenmeyers até completar 1,5 h de tempo. Deixar em repouso ½ h e filtrar as soluções. d. Tomar uma alíquota de 10 mL de cada filtrado e titular com uma solução de hidróxido de sódio 0,05M, em presença de fenolftaleína, e anotar o volume gasto.e 2. Cinética de adsorção Evoluções cinéticas são monitoradas mantendo-se a interação do adsorvente sílica-gel (seco) com a atmosfera úmida. A massa inicial de sílica-gel é acrescida de água adsorvida, transferida do ar para o sólido mantido em uma balança analítica digital. A massa acumulada sílica + água é medida em função do tempo de contato. 2.1. MATERIAL Os materiais utilizados nesta etapa do presente desenvolvimento experimental estão listados na Tabela 2. Tabela 2 – Materiais e equipamentos Material Quantidade Reagentes sólidos Sílica-gel 0,5g Vidraria Vidro de relógio 01 Equipamentos Balança analítica digital 10 Cronômetro 01 2.2. PROCEDIMENTO a. Usar uma balança analítica e pesar uma quantidade pequena ( 0,5g) de sílica gel previamente seca em estufa a 100°C para retirada da umidade. A sílica quando seca tem coloração azul intenso. b. No início da pesagem acionar um cronômetro. Manter a balança ligada e aberta para que a sílica adsorva a umidade do ar. Repetir a pesagem a cada 5 min até que não mais ocorra variação significativa da massa. 3. Operações de adsorção em batelada. Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 7 Com base no equilíbrio de adsorção ácido acético-carvão ativado (Y = mX n ) propõe-se processar a remoção do ácido em presnça do carvão através de dois modos operacionais em batelada: em um adsorvedor unico em batelada e em dois adsorvedores em batelada com alimentações de caragas diferentes de carvão ativado (Figura 2). 3.1. Adsorção em estágio simples (ms, VL) L,S (kg) L,Y1o↓ ↓S, X1o →L, Y1 ↓S, X1 3.2. Adsorção em sois estágios em correntes cruzadas (ms, VL), L, S1, S2 (kg) L,Y1o↓ ↓S1, X1o →L,Y1↓ ↓S2, X1o →L, Y1 ↑ →L, Y2 ↓S1, X1 ↓S2, X2 Figura 2 - Operações unitárias de remoção de ácido acético por adsorção. 3.1 MATERIAL Tabela 3 – Materiais e equipamentos Material Quantidade Reagentes líquidos Ácido acético 1L Hidróxido de sódio 0,05M 1L Fenolftaleína 1% 50mL Reagentes sólidos Carvão ativado 20g Vidraria Erlenmeyer 500 mL 01 3.2 PROCEDIMENTO 3.2.1. Adsorção em estágio simples (S, VL), L,S (kg) Alimentar L = 0,5 L de uma solução de ácido acético com L, Y1o. Calcular previamente a massa S de carvão para se obter uma concentração de equilíbrio final Y1. Operar e determinar a concentração Y1 por titulação da solução final. Comparar com aquela prevista. 3.2.2 Adsorção em sois estágios em correntes cruzadas (S1, S2, VL), L, S1, S2 (kg) Alimentar L = 0,5 L de uma solução de ácido acético com L, Y1o. A solução final de equilíbrio no primeiro adsorvedor alimentará o segundo adsorvedor. Calcular previamente as massas S1 e S2 de carvão, a serem carregadas nos dois adsorvedoeres, para se obter uma Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 8 concentração de equilíbrio final Y2 no adsorvedor 2. Operar e determinar a concentração Y2 por titulação da solução final. Comparar com aquela prevista. 4. Processo contínuo de adsorção Escalonando-se a adsorção H2O/sílica-gel para o desenvolvimento de um processo contínuo utiliza-se uma coluna com leito fixo de sílica-gel seca. O ar umidificado através de um sistema lavador de gases é alimentado na base da coluna, a qual passa a adsorver água desta fase gasosa. No decorrer da operação uma frente de propagação de saturação do leito é observada através da mudança de cor que ascende a coluna. A velocidade desta frente de mudança de cor é medida visualmente. Na Figura 3, o sistema de leito fixo contínuo está representado. 5 1 – Coluna de Adsorção 6 – Bomba 2 – Coluna de Adsorção 7 – Medidor de Vazão 3 – Coluna de Adsorção 8 – Transdutores de Pressão 4 – Tanque de Alimentação 9 – Válvulas de Amostragem 5 – Tanque de Descarga 10 – Válvulas 11 – Termopares 12 – Controlador de Nível 4 Figura 3 – Sistema de leito fixo de adsorção contínua gás-sólido 4.1. MATERIAL Os materiais utilizados nestaetapa do presente desenvolvimento experimental estão listados na Tabela 3. Tabela 3 – Materiais e equipamentos Material Quantidade Reagentes sólidos Sílica-gel (105m-145m) 50g Reagentes gasosos Cilindro de ar pressurizado 01 Equipamentos Colunas para adsorção contínua 03 Válvulas 06 Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 9 Rotâmetro 01 Frasco lavador de gás 01 Fluxímetro 01 Cronômetro 02 4.2. PROCEDIMENTO a. Preencher as três colunas da montagem (Figura 1) com a sílica-gel. Utilizar a primeira coluna para observar a frente de adsorção pela mudança de coloração de sílica (de azul a rosa) devido à passagem de um gás contendo um certo teor de umidade que será removida. b. . Para iniciar a operação, abrir a válvula do cilindro, ajustar para uma pressão baixa em torno de 1,5atm e controlar a vazão pelo rotâmetro. Evitar vazão elevada, do contrário, ocorrerá fluidização do leito. A vazão do gás deve ser medida com auxílio de um fluxômetro e de um cronômetro na saída da coluna. c. Acionar um outro cronômetro assim que se iniciar a operação. A cada ½ cm de deslocamento da frente de adsorção deve-se marcar o tempo de tal forma que se possa calcular uma velocidade média de deslocamento da frente de adsorção. d. Medir o diâmetro interno da coluna, a altura do leito, sua densidade aparente, e estimar sua porosidade. RESULTADOS Os resultados brutos das experiências de equilíbrio, cinética e dinâmica de adsorção são tratados e ajustados às equações respectivas da isoterma de equilíbrio, da cinética de adsorção e segundo o cálculo da velocidade de propagação em leito fixo. Operações são avaliadas em adsorvedores em batelada. 1. Equilíbrio de adsorção Calcular a concentração final de cada solução de ácido acético a partir da Equação 15: MVVM (15) Estimar pela Equação 15 a massa de ácido acético adsorvida pelo carvão. Construir as isotermas de Langmuir-Freundlich identificando o ajuste na forma linear, calculando os valores da constante de equilíbrio e a capacidade de adsorção (Eq. 7). 2. Cinética de adsorção Considerando a sílica isenta de umidade no início da pesagem, efetuar o seguinte cálculo (Equação 16): S GAA A m VCC q 0 (16) Processos Adsortivos. Cinética e Equilíbrio de Adsorção Laboratório de Engenharia Química, Vol 9, pp 1-8 10 sendo qA (g H2O/g sílica) a massa de umidade adsorvida, CAo a umidade do ar, medida pelo higrômetro, VG o volume de gás estimado, contida na atmosfera da balança e mS a massa da sílica. CA é a umidade do ar após a remoção a cada instante. Os valores finais de CA e qA são considerados em equilíbrio de adsorção. 3. Operações de adsorção em batelada Segundo os balanços de massa nos adsorvedores em estágio único e em dois estágios em correntes cruzadas são calculadas as massa de carvão ativado (S1, Eq. 13; S2, Eq. 14) a serem carregadas nas operações que atingem os correspondentes equilíbrios (Y = mX n ). 4. Processo contínuo de adsorção Estimar a velocidade média de propagação da frente de adsorção de umidade no leito de sílica-gel. Comparar com as previsões de cálculo da equação da velocidade de propagação, que utiliza a velocidade linear, a porosidade, a constante de equilíbrio e a capacidade de adsorção (Equação 12). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIRD, R. B., STEWART, W. E. e LIGHTFOOT, E. N., Transport Phenomena, Wiley, New York, (1960) COULSON, J. M. e RICHARDSON, J. F., Chemical Engineering, 3ª ed., Pergamon Ed., 1994. LEVENSPIEL, O., Engenharia das reações químicas, Editora Edgard Blücher LTDA, São Paulo, 1974. RUTHVEN, D. M., Adsorption, Encyclopedia of Chemical Technology, Kirk-Othmer, 4ª Ed.,Wiley, New York, 1991. RUTHVEN, D. M., Principles of Adsorption and Adsorption Processes, Ed. John Wiley & Sons, 1984.
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