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FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO ENGENHARIA QUÍMICA MARINA ANDRADE DE OLIVEIRA RAQUEL PAIVA DE CONCEIÇÃO HALOGÊNIOS Relatório apresentado ao curso de Engenharia Química da Faculdade de São Bernardo do Campo, como requisito parcial para aprovação na unidade curricular. Orientador: Prof.a Dr.a Márcia Guekezian. São Bernardo do Campo 2022 SUMÁRIO 1. OBJETIVO………………………………………………………………………………...3 2. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………4 3. PARTE EXPERIMENTAL……………………………………………………………….5 3.1 MATERIAIS……………………………………………………………………………5 3.2 REAGENTES…………………………………………………………………………..5 3.3 PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DO BROMO…………………………………...6 3.4 PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DO IODO……………………………………...6 3.5 SOLUBILIDADE DO IODO…………………………………………………………..6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES………………………………………………………...7 4.1. ÁGUA DE CLORO……………………………………………………………………7 4.2. OBTENÇÃO DO BROMO……………………………………………………………7 4.3. OBTENÇÃO DO IODO……………………………………………………………….8 4.4. SOLUBILIDADE DO IODO………………………………………………………….9 5. CONCLUSÃO……………………………………………………………………………11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………....12 3 1. OBJETIVO O presente relatório tem como objetivo discorrer sobre os resultados das atividades laboratoriais e observar as reações dos halogênios. 4 2. INTRODUÇÃO Os halogênios, são os elementos encontrados na família 7A, ou grupo 17, respectivamente. Seu nome é derivado do grego e significa “formadores de sais”. Os elementos que compõem o grupo dos halogênios, são: Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I), Astato (At). Devido a sua reatividade, os halogênios não são encontrados na natureza em sua forma primária. O Astato (At) é o elemento químico mais raro da crosta terrestre e o Flúor (F) é o elemento mais eletronegativo da Tabela Periódica. Os halogênios possuem altas energias de ionização. Os ânions resultantes dos halogênios, são chamados de haletos e são isoeletrônicos com os gases nobres à sua direita na tabela periódica. Todos os halogênios, inclusive o astato, conseguem formar compostos com o hidrogênio e, quando dissolvidos em água, formam hidrácidos, os quais são dispostos em ordem crescente de força a seguir: HF, HCl, HBr, HI e HAt. Formam oxiácidos também, mas apenas cloro, bromo e iodo, em que os halogênios adquirem NOx +1, como o caso do ácido hipocloroso (HClO), +3, do ácido bromoso (HBrO2), +5, do ácido iódico (HIO3), +7, e do ácido perclórico (HClO4). 5 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1 MATERIAIS - 1 Balão de fundo redondo 100 mL com rolha de borracha com 2 furos - 1 Funil de separação 50 Ml - 1 Tubo de ensaio 20 mL - 1 Tubo de vidro em U - 2 Suportes tipo Universal com garra - 4 Tubos de ensaio com estante - 1 Proveta 50 mL - 2 Pipetas graduadas 5 mL - 1 Bagueta - 1 Espátula - 1 Bico de Bunsen - 1 Suporte para placa Ceram - 1 Placa Ceram 3.2 REAGENTES Tabela 1: Reagentes utilizados no experimento Reagentes Fórmula Fabricante Ácido Clorídrico HCl Neon Comercial Brometo de Potássio KBr Neon Comercial Dioxido de Manganes MnO2 Êxodo Científica Etanol C2H5OH Neon Comercial Iodo I Neon Comercial Iodeto de Potássio KI Neon Comercial Fonte: Própria autora. 6 3.3 PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DO BROMO Colocou-se, em um balão volumétrico, 2 pontas de espátula de Dióxido de Manganês (MnO2). E, adicionou-se 15 mL de Ácido Clorídrico concentrado (HCl) no funil de separação. Em tubo de ensaio, cerca de 2/3 de água destilada. O Ácido Clorídrico (HCl) foi gotejado sobre o Dióxido de Manganês (MnO2), vagarosamente. Aqueceu-se o bico de Bunsen, pois a velocidade da reação foi lenta. Reservou-se a solução de água de cloro adquirida, para a obtenção do Bromo (Br) e do Iodo (I). Em um tubo de ensaio, acrescentou-se 2 mL de solução de Brometo de Potássio (KBr), 1mL de Clorofórmio (CHCl3) e, posteriormente, agitou-se a mistura. Logo após, adicionou-se 2mL de água de cloro, que fora obtida anteriormente, e agitou-se para observar o ocorrido. 3.4 PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DO IODO Adicionou-se 10 gotas de solução de Iodeto de Potássio (KI), 10 gotas de Clorofórmio (CHCl3) e agitou-se. Em seguida, acrescentou-se 20 gotas de água de cloro, agitou-se e observou-se o ocorrido. 3.5 SOLUBILIDADE DO IODO Em um tubo de ensaio, colocou-se um cristal de Iodo e 2mL de Álcool Etílico (C2H5OH), observou-se sua solubilidade. Em um outro tubo de ensaio, colocou-se um cristal de Iodo e 2 mL de água destilada, agitou-se e observou-se sua solubilidade. Adicionou-se, no mesmo tubo de ensaio, 2 mL de solução de Iodeto de Potássio (KI). Agitou-se e observou-se o ocorrido. 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. ÁGUA DE CLORO Após ser iniciado o processo de gotejamento do ácido clorídrico concentrado no dióxido de manganês, pode-se observar que ao entrarem em contato houve a formação do gás HCl de coloração esverdeada no recipiente (Imagem 1). Este gás transitou pelo tubo de condensação e após ser condensado e passado do estado gasoso para o estado líquido, ele caiu no recipiente que continha água formando assim a água de cloro, de coloração transparente. Imagem 1: Processo de obtenção da água de cloro. Fonte: Própria autora. 4.2. OBTENÇÃO DO BROMO Ao adicionar o KBr (soluto) e o clorofórmio (solvente) no tubo de ensaio e agitar a solução começou a borbulhar e as pequenas bolhas ficaram armazenadas no fundo do recipiente. Após adicionar a água de cloro e agitar novamente, pode-se perceber a formação de uma bolha exatamente no meio da solução presente dentro do tubo de ensaio. (Imagem 2) A partir destas observações, pode-se perceber no final que a solução era transparente e insolúvel. 8 Imagem 2: Obtenção do bromo. Fonte: Própria autora. 4.3. OBTENÇÃO DO IODO Ao adicionar o iodeto de potássio (soluto) e o clorofórmio (solvente) no tubo de ensaio e agitar a solução, percebeu-se a formação de bolhas na superfície da solução. Posteriormente, ao adicionar a água de cloro e novamente agitar, pode-se perceber que as bolhas ficaram pousadas no fundo do tubo de ensaio, sendo elas a fase orgânica do iodo (Imagem 3) A partir destas observações, pode-se perceber que no final a solução era de cor levemente amarelada e insolúvel. Imagem 3: Obtenção do iodo. Fonte: Própria autora. 9 4.4. SOLUBILIDADE DO IODO a) Ao adicionar o cristal de iodo e o álcool etílico no tubo de ensaio e agitar a solução, percebeu-se que o cristal de iodo ficou pousado no fundo do tubo de ensaio (Imagem 4). Imagem 4: Solubilidade do iodo no álcool etílico. Fonte: Própria autora. b) Ao adicionar o cristal de iodo e a água e agitar a solução, percebeu-se que nada aconteceu. Entretanto, ao adicionar ao mesmo tubo 2 mL de iodeto de potássio, pode-se que a solução rapidamente começou a mudar de cor, passando de amarela (Imagem 5) para acastanhada (Imagem 6). Imagem 5 : Solução composta por água e iodeto de potássio em sua cor amarela. Fonte: Própria autora 10 Imagem 6: Solução composta por água e iodeto de potássio em sua cor acastanhada. Fonte: Própria autora. 11 5. CONCLUSÃO Os experimentos realizados, foram importantes para a aprendizagem de conceitos técnicos. A aplicação prática dos conceitos aprendidos em laboratório, a realização das atividades durante o experimento e os conhecimentos adquiridos, estimulam o autoconhecimento de forma a impulsionar o desenvolvimento da carreira profissional. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RAYMOND CHANG. Química Geral: Conceitos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 734 p. HALOGÊNIOS.[S.I.:S.n.]. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/familia-dos-halogenios.htm>. Acesso em: 03. abr. 2022. https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/familia-dos-halogenios.htm
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