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Motivação nas aulas de Educação Física

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A MOTIVAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
CEDRAN (2016) Na atualidade da educação física escolar o professor deve representar a intermediação entre o conhecimento e o processo ensino-aprendizagem. A importância da atuação do professor tem por finalidade trabalhar a motivação dos alunos a participarem das aulas de Educação Física, construindo nos alunos um conceito que desperte o interesse e consequentemente o hábito de praticá-la.
	A Educação Física tem a finalidade de colaborar junto com as demais disciplinas para o desenvolvimento pessoal através de métodos de aprimoramento das capacidade de pensar, agir, e lidar com as influências externas, obtendo uma relação entre o aprender e a complexidade atual. 
Sendo assim, a contribuição para a construção de alguns valores como a liberdade, a construção da identidade e a autonomia são essenciais para o desenvolvimento do exercício da cidadania.
Com base em pesquisas na motivação extrínseca e intrínseca nas aulas de Educação Física, pesquisadores da área obtiveram resultados significativos, que em algum momento poderia demonstrar uma motivação baixa, porém, em outro momento mostrou motivação elevada para a prática de atividade física na escola.
KOBAL (1996) analisou, e descobriu que nos meninos foi encontrada uma maior expectativa para o sucesso, enquanto as meninas demonstram um maior medo de fracasso. Porém, de modo geral os alunos demonstraram que gostam das aulas de Educação Física. Mas nota-se que há uma dificuldade entre estabelecer a motivação intrínseca e extrínseca, pois há momentos em que o aluno mostra-se motivado intrinsicamente, e em outros momentos extrinsecamente.
SCHWARTZ (1998) observou que haviam alterações quanto a motivação para a prática, o aumento da motivação foi evidente, tendo em vista que havia uma ligação do estado emocional com que se ia para a aula, ou o conteúdo que seria desenvolvido na aula. Tendo em relação a disposição para a prática, foi observado que a presença de pessoa observando a aula, plateia, o que pode parecer algo que se torne uma inibição para alguns, para outros causa uma expressividade maior. Observa-se também que todos os alunos realizam as atividade utilizando seu estilo próprio, elevando os níveis sociais, tendo somente a timidez no início da execução.
WINTERSTEIN (1992) demonstra que é importante não especializar o aluno, podendo utilizar o próprio tema da motivação com situações de competição e rendimento, pois é muito importante que os alunos reconheçam a necessidade e viabilidade das mudanças.
Ele também defende que os alunos tenham a oportunidade de escolher os níveis de atividades, portanto, o professor deve utilizar vários níveis e deixar a escolha do alunos para que eles também possam trabalhar a tomada de decisão, mas, os professores em geral estão optando por maior quantidade de exercícios, assim sendo, diminuindo o tempo de execução, e isso torna inviável pro aluno a oportunidade de experimentar os graus de dificuldade de cada atividade.
CHICATI (2000) observou que os alunos não demonstram tanto interesse na aulas de Educação Física no ensino médio, porque eles já vem tendo os mesmo conteúdos desde o ensino fundamental. Os alunos podem até possuir um interesse grande pelas aulas, porem os que não se interessam alegam que um fator de desinteresse é a própria aula, além da falta de material e locais inadequados. Concluindo que não é muito evidente a motivação dos alunos nas aulas de Educação Física no ensino médio.
REFERÊNCIAS
WINTERSTEIN, P.J. Motivação, educação física e esporte. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, 6(1):53-61, jan/jun.1992.
SCHWARTZ, G. M. As atividades expressivas no contexto da educação física: Parâmetros motivacionais e de aderência. Revista mineira de educação física, Viçosa, n.6 (1):35-41,
1998.
KOBAL, M.C. Motivação intrínseca e extrínseca nas aulas de educação física. Dissertação (Mestrado em Educação Física), Campinas, UNICAMP, 1996.
CEDRAN, P.C; MARTINS, C.M.C; LIGEIRO, D.C. Motivação na educação física escolar: relatos da prática
docente junto aos alunos da 3ª série do ensino médio da
rede estadual paulista.
CHICATI, K.C. Motivação nas aulas de educação física no ensino médio. Revista da Educação
Física/UEM. Maringá, v.11, n.1, p.97-105, 2000.

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