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01 Ação Indenizatória de Tutela de Evidência

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FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO – PR.
 PRÁTICA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
Atividade n° 01/2019
Nome da atividade: Ação de Rescisão Contratual C/C Reparação de Dano Material 
PROFESSORA: JOANA C.G. DE VICENTE 
ACADÊMICO: ALDECIR DE OLIVEIRA
R.A.: 07.1547-4
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PEÇA
	ITENS AVALIADOS
	PERCENTUAL ATRIBUÍDO
	CRÉDITO ATRIBUÍDO
AO ALUNO
	Conteúdo Jurídico
	30%
	
	Correção Gramatical
	20%
	
	Técnica/Estilo Forense/Clareza das idéias
	
30%
	
	Participação em sala/aula
	20%
	
	Total dos créditos
	100%
	
______________________
Visto da professora
Campo Mourão, 05 de Agosto de 2019
FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO – PR.
 PRÁTICA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
Atividade n° 01/2019
Nome da atividade: Ação de Rescisão Contratual C/C Reparação de Dano Material 
PROFESSORA: JOANA C.G. DE VICENTE 
ACADÊMICO: ALDECIR DE OLIVEIRA
R.A.: 07.1547-4
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PEÇA
	ITENS AVALIADOS
	PERCENTUAL ATRIBUÍDO
	CRÉDITO ATRIBUÍDO
AO ALUNO
	Conteúdo Jurídico
	30%
	
	Correção Gramatical
	20%
	
	Técnica/Estilo Forense/Clareza das idéias
	
30%
	
	Participação em sala/aula
	20%
	
	Total dos créditos
	100%
	
______________________
Visto da professora
Campo Mourão, 05 de Agosto de 2019
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
 
  
 				Eu, JONAS COSTA, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG. nº 4.685.423-4 SSP/SP, e do CPF/MF nº  920.250.320-68, residente e domiciliado na Rua Antônio Figueira, nº 15, Vila da Prata, na cidade de Campo Mourão/PR, CEP 87.300-000, DECLARO, para todos os fins de direito e sob as penas da lei, que não tenho condições de arcar com as despesas inerentes ao presente processo, sem prejuízo do meu sustento e de minha família, necessitando, portanto, da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (Código de Processo Civil). Requeiro, ainda, que o benefício abranja a todos os atos do processo. 
  
Campo Mourão, 05 de agosto de 2019 
 
 
____________________________________________ 
JONAS COSTA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA __ º VARA CÍVEL DE CURITIBA -  ESTADO DO PARANÁ.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
JONAS COSTA, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG. nº 4.685.423-4 SSP/SP, e do CPF/MF nº  920.250.320-68, residente e domiciliado na Rua Antônio Figueira, nº 15, Vila da Prata, na cidade de Campo Mourão/PR, CEP 87.300-000, endereço eletrônico pc@gsa.com.br, por seu procurador subscrito, com escritório profissional sito a Rua do Juízo Final, 2020, Bairro Jaúra, Campo Mourão – PR CEP 87300-000, endereço eletrônico adv@adv.com.br, onde recebe intimações, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência, nos termos  do artigo, 319 e  seguintes, e demais legislações aplicadas à espécie,  propor:
 
AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM REPARAÇÃO DE DANO MATERIAL
 
em face de 
 
RICARDO ROCHA, brasileiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG. nº 1.330.691-2 SSP/SP, e do CPF/MF nº  920.250.320-68, residente e domiciliado na Rua Antônio Figueira, nº 30, Vila da Prata, na cidade de Curitiba/PR, CEP 81.300-000, endereço eletrônico rr@obrasdearte.com.br, pelos seguintes fatos e fundamentos de direito. 
 
I - DOS FATOS
				O AUTOR, firmou junto ao RÉU, um contrato de 02 (Duas) pinturas em tela, das quais deveriam ser especificamente feitas pelo mesmo, acordado entre as partes, para entrega no prazo de 01 (Um) ano, diante do combinado, logo que fora lhe adiantado o valor de R$ 50.000,00 ( Cinquenta Mil Reais ), porém ocorrera que passado o prazo, no momento da entrega, tais obras não foram pintadas pelo RÈU, mas por seu discípulo.
				Mediante a situação o AUTOR, negou-se a receber as obras, por não estarem de acordo com o compromisso firmado, de imediato entrou em contato diversas vezes na tentativa de acordo amigável para solução da lide, sem retorno.
				Portanto, não obtendo êxito na solução junto ao RÉU, extrajudicialmente, chegara aos motivos suficientes para pleitear a presente ação, sendo a rescisão do contrato, devolução dos valores pagos cumulativamente com os danos morais sofridos pelo AUTOR. 
 
 
II. DO DIREITO.
 
a)  Da Justiça Gratuíta
 O Autor não possui condições financeiras para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de seus familiares, em razão de ser pessoa pobre, na acepção jurídica do termo, conforme declaração inclusa a estes autos.
 Assim, requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal c/os Arts. 98, § 3º e Art. 99, ambos do Código de Processo Civil.
b)  Quanto á audiência de Conciliação
 Opta-se pela realização da audiência conciliatória NCPC, artigo 319, inciso VII. Por isso, requer a citação do Requerido, por carta, conforme NCPC artigo 247, caput, para comparecer à audiência designada para essa finalidade NCPC, artigo 334 caput c/c §5º.
c) Do Nexo Causal
 Para que surja a obrigação de reparar, mister faz-se a prova da existência de uma relação de causalidade entre a ação ou omissão do agente e o dano experimentado pela vítima, segundo os precisos ensinamentos do mestre Silvio Rodrigues .
 Por sua vez, a relação de causalidade compreende (...) "a ligação ou dependência do agente à causa, mostrando, assim, que foi quem a produziu ."
 Com efeito, ante a uma breve análise das razões no feito em tela, resta por inquestionável que os danos experimentados pelo requerente foram imputados pela conduta dolosa do requerido, sobretudo.
 O mestre, Aguiar Dias, in Da Responsabilidade Civil, ed. Forense, Rio 6 ed., Vol.II, pág. 37 nos ensina que a distinção entre dano patrimonial e dano moral só diz respeito aos efeitos, não a origem do dano, o dano é uno e indivisível.
Citando Caio Mario da Silva Pereira:
"....Reparação e sujeito passivo compõem o binômio da responsabilidade civil, que então se anuncia como o princípio que subordina a reparação à sua incidência na pessoa causadora do dano.Não importa se o fundamento é a culpa, ou se independe desta. Em qualquer circunstância, onde houver subordinação de um sujeito passivo `a determinação de um dever de ressarcimento, aí estará a responsabilidade civil." (Responsabilidade Civil 8 ed. Forense: Rio de Janeiro.1998.p.11).."
DA GARANTIA CONTRATUAL  PELO VÍCIO OCULTO – APLICAÇÃO DO CDC 
 
Dizer que a relação entabulada pelas partes é de consumo, devendo o contrato em questão ser analisado sob a ótica do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Segundo DOUTRINA, entende-se por relação de consumo: 
 
Trazer doutrina 
 
A respeito do direito que se busca realizar dizer que este se volta à proteção garantida ao consumidor frente às regras do CDC. 
 
Dizer que a medida visa alcançar a substituição do produto devido a impossibilidade de conserto no prazo de 30 dias. 
 
Ressaltar que a medida possui cobertura legal no artigo 18 § 1º inciso II do CDC, sendo pacífico na jurisprudência. 
  
 
Dizer que a negativa de troca do produto fere o princípio da boa-fé, equidade e razoabilidade, desrespeitando, assim, os comandos normativos do artigo 51, IV, e § 1º, II, do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Trazer jurisprudência 
 
DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER DE EVIDÊNCIA 
 
Destacar a hipótese autorizadora do artigo 311, inciso IV do CPC........ 
 
Ressaltar a presença dos requisitos para a medida antecipada fumus boni iuris (cobertura contratual, notas ficais de serviço,) e a dispensabilidade do periculum in mora (risco de dano irreparável). 
Concluir dizendo que, comprovado os requisitos da medida resulta demonstrado o direito à proteção imediata com alcance da tutela antecipada.DO PEDIDO 
 
Diante do exposto, aliado à documentação em anexo, postula-se: 
I – a citação e intimação do RÉU para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334, e, não havendo autocomposição, para contestar, contando-se o prazo na forma do art. 335, todos do CPC/15.  
II - A concessão da tutela antecipada de evidência...COMPLETAR 
 
A procedência da ação para ao final obter a confirmação da medida antecipada,  
 
Protesto por provas 
 
Dá-se à causa o valor de R$ (...) 
Termos em que 
Pede e aguarda deferimento. 
Cianorte, data de hoje. 
 
Advogado 
OAB/PR 000000 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO MOURÃO – ESTADO DO PARANÁ
 
GUMERCINDO CARDOSO, brasileiro, estado civil, corretor de imóveis, portador do CI/RG nº 0.000.000.0, inscrito no CPF/MF sob nº 000.000.000.00, residente e domiciliado na Rua XXX, nº XX, Bairro XX, Cidade - Estado, CEP XX.XXX-XX, endereço eletrônico: gumercindo@email.com, neste ato representado por seu advogado legalmente constituído que esta subscreve, (procuração anexa), inscrito na OAB/PR nº XXX.XXX, com endereço profissional sito a Rua Rua XXX, nº XX, Bairro XX, Cidade - Estado, CEP XX.XXX-XX, endereço eletrônico: advogado@email.com, onde recebe intimações, vem ante a respeitável presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 319 CPC, C/C artigo 186 CC propor; 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS, MORAIS E COM PEDIDO DE TUTELA DE EVIDÊNCIA 
Em face de LUANDERSON DA SILVEIRA, brasileiro, estado civil, profissão, portador do CI/RG nº 0.000.000-O e inscrito no CPF/MF sob nº 000.000.000-00, residente à Rua XXX, Nº X, bairro XXX, Cidade - Estado, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.
I - DOS FATOS
			A parte AUTORA, relata que ao retornar do trabalho, por volta das 18h20min, dirigindo defensivamente seu veículo de acordo com as normas vigentes de transito e segurança compatíveis com a velocidade da Avenida Irmãos Pereira, altura do nº 1050, com seu veículo BMW – XI Ano/modelo 2018, Placa: BBQ – 4432, Campo Mourão/PR, ao parar no semáforo, sofrera uma forte colisão na parte traseira de seu veículo, sofrida essa pelo veículo JEEP/COMPASS, Ano/modelo 2018, Placa: BBO – 7070, Campo Mourão/PR, conduzido pelo Senhor LUANDERSON SILVEIRA, que vinha em alta velocidade, causando prejuízos de grande monta, ocorre que no local do acidente, o condutor acima citado, se comprometeu em arcar com todos os prejuízos ali existentes, desde que a parte AUTORA, apresentasse o orçamento do conserto do veículo, mesmo porque ambos possuíam seguro.
 		Logo após o acidente, a parte autora considerando a importância do veículo tanto a ele para trabalho, quanto a necessidade do mesmo junto sua família, providenciou o orçamento de acordo com o combinado no local, ao apresentar o orçamento, o Senhor LUANDERSON, disse que devido aos custos elevados, não iria arcar com os prejuízos por ele causados, durante diversas tentativas amigáveis, em resolver a lide sem a necessidade de pleitear ação na justiça.
 Contudo após todas as tentativas e tratativas necessárias não conseguindo nenhum êxito, não restando outro meio ao autor, se não por essa necessária alternativa, visando buscar o recebimento do prejuízo, razão pela qual fora necessário a propositura da presente ação.
III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS E DIREITO
			De acordo com a Legislação Processual conforme disposto no artigo 700 NCPC, e Súmula 269 do STJ, cabe Ação Monitória ao credor possuidor de cheque prescrito, e na presente ação exigindo do Requerido o recebimento daquela quantia devida;
			Ainda cabe-nos destacar que quando for Ação Monitória, o Autor é obrigado a apresentar a prova de seu direito, no caso em questão a do cheque prescrito, da qual comprove sua origem, estando o Requerido a apresentar sua defesa no prazo tempestivo; 
			Nesse sentido, ainda o entendimento da decisão do STJ:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DECONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. AÇAO MONITÓRIA APARELHADA EM CHEQUE PRESCRITO. DISPENSA DA MENÇAO À ORIGEM DA DÍVIDA.
1. Para fins do art. 543-C do CPC: Em ação monitória fundada em cheque prescrito, ajuizada em face do emitente, é dispensável menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula. (RESP 1.094.571/SP, Min. Luis Felipe Salomão, segunda seção, julgado em 04/02/2013, DJE 14/02/2013) (grifei)
II DOS PEDIDOS
			Ante o exposto requer o AUTOR a presença de Vossa Excelência solicitar;
a) Que seja o requerido citado, conforme artigo 702 do NCPC, dando-lhe a oportunidade de efetuar o pagamento ou que dentro do prazo tempestivo se manifeste;
b) Que seja deferida a presente ação, considerando o direito real da parte autora, pedindo o deferimento no mandado de pagamento no valor de R$ 22.382,13 ( Vinte e Dois Mil Trezentos e Oitenta e Dois Reais e Treze Centavos ), conforme planilha apresentada nos autos; no prazo de 15 dias, de acordo com artigo 701, cáput do NCPC;
c) Que seja constituído o total direito a esse título executivo judicial, se não ocorrer a quitação do pagamento, ou o Requerido não apresente embargos conforme disposto no artigo 702 do NCPC;
Requer provar o alegado por todos os meios em direito admitidos.
Atribui-se o valor da causa de  R$ 22.382,13 ( Vinte e Dois Mil Trezentos e Oitenta e Dois Reais e Treze Centavos )
Neste Termo
Pede deferimento.
Campo Mourão, 31 de Agosto de 2018
MODELO AÇÃO DE DESPEJO COM COBRANÇA E TUTELA ANTECIPADA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (Situação do Imóvel)
TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
Fulana, brasileira, casada, portadora da cédula de identidade RG nº _______-_ e inscrita no CPF/MF sob o nº ___.___.___-__, residente e domiciliada na Rua ___, nº ___, na cidade de ___, CEP _____-___, por seus procuradores que esta subscrevem (conforme procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor
AÇÃO DE DESPEJO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, CUMULADA COM COBRANÇA
em face de Beltrana, brasileira, divorciada, advogada, portadora da cédula de identidade RG nº ________-_ e inscrita no CPF/MF sob o nº ___.___.___-__, residente e domiciliada à Rua ___ nº ___, Apartamento ___, nesta cidade de ___, com fundamento nos artigos 5º, 9º, 59 e seguintes da Lei 8.245/91 e artigo 62, inciso I, da redação dada pela Lei 12.112/2009, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.
I DOS FATOS
A Autora é proprietária do imóvel residencial situado à Rua ___, nº ___, Apartamento ___, nesta cidade de ___, inscrito na Prefeitura local sob o nº _____.
No dia __/__/_____, as partes firmaram Contrato de Locação (anexo), o qual tem por objeto o imóvel acima descrito.
Contudo, o contrato entabulado entre as partes vem sendo descumprido pela Ré ante o não pagamento dos alugueres e das taxas de condomínio.
Fora avençado que os alugueres deveriam ser pagos até o dia __ (valor por extenso) do mês subsequente ao vencido, mediante depósito em conta poupança em nome da Locadora, no Banco _____, agência ____, conta poupança ___ (operação), número ____-_, no valor de R$ ____, __ (valor por extenso), reajustados anualmente, conforme cláusula terceira do referido instrumento.
Ficou estipulado como caução um depósito no valor de R$ ____, __ (valor por extenso), equivalente a 03 (três) aluguéis, que foram depositados na conta poupança do Banco _____, agência ____, operação __, número ____-_, em nome da Autora. O valor foi depositado no dia __/__/____, conforme extrato bancário anexo.
Contudo, conforme extratos de movimentação da conta poupança acima identificada definida para o depósito do valor dos alugueres, o aluguel referente ao mês de _____ foi pago com atraso, tendo sido realizado no dia __/__/____.
Já nos meses de _____ e _____, o aluguel não foi adimplido, conforme extratos da conta corrente acostadas a esta exordial.
Como se não bastasse, a taxa condominial não foi paga pela Ré em nenhum momento.Conforme documentação anexa, a Locadora precisou efetuar o pagamento do condomínio com acréscimo de multa e juros, devido à inadimplência da Locatária.
A Demandante se viu na necessidade de efetuar o pagamento de um boleto no valor de R$ ___, __ (valor por extenso) e outo no valor de R$ ___, __ (valor por extenso), a título de taxa condominial do imóvel objeto da presente demanda, a fim de evitar maiores problemas junto ao Condomínio. Saliente-se que o valor da taxa condominial sem os encargos moratórios é de R$ ___, __ (valor por extenso).
Consigne-se que fora estipulado, no instrumento particular firmado entre as partes, uma multa no valor de 3 (três) aluguéis vigentes à época da infração na qual incorre a parte que infringir qualquer uma das cláusulas do contrato, ressalvada à parte inocente o direito de poder considerar simultaneamente rescindida a locação, independente de qualquer outra formalidade judicial ou extrajudicial, conforme item 10 da cláusula quarta.
No dia __/__/____, a Autora entrou em contato com a Ré por meio de seu procurador _____, informando que até aquela data não havia visualizado o pagamento do aluguel referente ao mês de _____.
No dia __/__/____, a Ré retornou o contato, confessando o inadimplemento e informando que depositaria os aluguéis referentes aos próximos meses até _____, o que não ocorreu até o presente momento.
Diante do inadimplemento e tendo em vista a tentativa infrutífera de composição extrajudicial, não resta à Autora alternativa para ver dirimida a questão, senão trazer tal querela à apreciação do Poder Judiciário.
II DO DIREITO
II.1 DA PRIORIDADE NO ACESSO À JUSTIÇA
A Autora é nascida em __/__/____, somando a idade de __ (idade por extenso) anos, encontrando-se, portanto, na situação de pessoa idosa, nos termos do art. 1º da Lei 10.741/2003.
É, portanto, possuidora do direito à prioridade no acesso à justiça, conforme estabelece o art. 71 do Estatuto do Idoso, bem como a Constituição Federal, em seu art. 230.
Assim, requer seja concedida a tramitação prioritária da presente demanda.
II.2 DA TUTELA ANTECIPADA
Inicialmente, faz-se necessária a aplicação do artigo 273 do Código de Processo Civil ao caso em comento, uma vez que, em virtude do descumprimento contratual, a Locadora vem enfrentando prejuízos econômicos, o que torna inviável a manutenção da relação obrigacional objeto da presente.
Muito embora parte da doutrina entenda pela taxatividade do art. 59, § 1º da Lei 8.245/91, entendendo não ser cabível a tutela antecipada prevista no CPC, mesmo diante da comprovação do fumus boni iuris e do periculum in mora, há que se considerar que o valor caucionado já é inferior ao valor devido pela Locatária, motivo pelo qual aplica-se o disposto no artigo 59, § 1º, inciso IX da Lei de Locações, que autoriza a concessão de liminar para desocupação do imóvel no prazo de 15 (quinze) dias, no caso de falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias do artigo 37, seja por não ter sido contratada ou por ter sido extinta.
Diante do valor do débito, o contrato em questão encontra-se desprovido da garantia prevista no artigo 37 do referido diploma legal, uma vez que ela foi exaurida ante do valor que o débito alcançou.
Neste diapasão, faz-se necessária a concessão da liminar, a qual encontra-se devidamente fundamentada e é de extrema urgência, para evitar que a Locadora venha a sofrer prejuízos ainda maiores que os já suportados.
O entendimento dos Tribunais pátrios coaduna-se com o que fora apresentado, senão vejamos:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO – LOCAÇÃO DE IMÓVEL – DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO – REQUERIMENTO DE CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA PARA DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL – POSSIBILIDADE – APLICABILIDADE DO ARTIGO 59, § 1º, INCISO IX, DA LEI Nº 8.245/91. (...)
1) A garantia da locação é feita através de caução em dinheiro, equivalente a 3 (três) meses de alugueres, correspondente nesta data à quantia de R$ 600,00 (seiscentos reais), que será depositada em caderneta de poupança pelos locadores, devolvendo-se ao final da locação à locatária com todos os benefícios (juros e correção monetária) que o depósito produzir, até a efetiva devolução de imóvel, livre e desocupado de bens e coisas e nas mesmas condições de habitabilidade em que foi recebido pela locatária (fls. 32 destes autos). A alegação dos autores, aqui agravantes, na inicial da ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança, é a de que a ré deixou de pagar os alugueis e contas de condomínio referentes aos meses de maio a setembro de 2009. 2) Posteriormente, em março de 2010, informaram os autores que o débito era ainda maior, uma vez que do início, até aquela data, permanecia a inadimplência. 3) Pelo que se vê, a garantia do contrato era uma caução em dinheiro, equivalente a três meses de aluguel, sendo que tal contrato foi celebrado em 05.03.2010. 4) Assim, a caução, que garantia três meses de aluguel, foi extinta em agosto de 2009, uma vez que não foram pagos os aluguéis de maio, junho e julho. 5) É o caso, então, de ser aplicado o disposto no artigo 59, § 1º, inciso IX da Lei nº 8.245/91, uma vez que o contrato ficou desprovido da garantia então existente. 6) Em sendo assim, defiro o presente pedido de antecipação da tutela, para o fim de que o imóvel seja desocupado no prazo de 15 dias, devendo ser expedido o mandado tão logo prestem os ora agravantes caução no valor equivalente a três meses de aluguel. ”1
(TJPA – Agravo de Instrumento nº 990.10.126553-2 – Relator Jayme Queiroz Lopes – Data do Julgamento 06/05/2010).
Em decisão recente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul entendeu pela concessão de tutela antecipada em ação de despejo por falta de pagamento, sob o entendimento de que o inadimplemento era motivo suficiente para definir a medida ante a demonstração do risco do dano irreparável, não sendo óbice da irreversibilidade suficiente para o não deferimento da pretensão antecipatória, em face do disposto na parte final do artigo 64, § 2º da Lei 8.245/1991. (15ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Agravo de Instrumento em Ação de Despejo por Falta de Pagamento nº 45159-39.2012.8.21.7000. Relator Vicente Barroco de Vasconcellos. Decisao em 7.2.2012).
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo compartilha do mesmo entendimento:
“[...] Agravo de instrumento contra a decisão que nos autos da ação de despejo cumulada com cobrança, deferiu a antecipação da tutela e determinou a desocupação voluntária do imóvel em 15 dias a contar da ciência do locatário. Falta de pagamento dos aluguéis. Possibilidade de antecipação da tutela em ação de despejo. Lei nova de natureza processual alcança o processo em curso. Presentes os requisitos para concessão de antecipação de tutela. Falta de pagamento dos aluguéis e desinteresse pela purgação da mora. Irregularidade do imóvel constatada pela Prefeitura que não prejudicou a posse do locatário. Decisão mantida. Recurso não provido. [...]” 2
(TJ/SP. 26ª Câmara de Direito Privado. Agravo de Instrumento nº 0504050-66.2010.8.26.0000. Rel. Des. Carlos Alberto Garbi. Publicação 26.1.2011)
Preleciona o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, acerca da possibilidade de concessão da tutela antecipada nas ações de despejo quando o direito estiver em estado de periclitação:
“Observada a ressalva anterior de que fora desses casos a evidência, em princípio, não autoriza a tutela antecipada, mister assentar que há casos de direito em estado de periclitação que reclamam a tutela antecipada de segurança e que escapam à letra do artigo 59 da Lei.” (in Tutela Antecipada e Locações”, 2ª Edição, pág. 134, E. Destaque, Rio de Janeiro, RJ, 1996).
Assim também entende o Superior Tribunal de Justiça:
“A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em consonância com abalizada doutrina, tem se posicionado no sentido de que, presentes os pressupostos legais do art. 273 do CPC, é possível a concessão de tutela antecipada mesmo nas ações de despejocuja causa de pedir não estejam elencadas no art. 59, § 1º da Lei 8.245/91.” 3
(STJ. Quinta Turma. Resp. Nº 702205, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Publicação 9.10.2006).
Verifica-se, portanto, que os Tribunais têm se posicionado no sentido de acolher pedido de tutela antecipada de caráter subjetivo, diante da ausência de dispositivo legal mais severo que admita a retomada da posse de forma mais rápida nos casos de inadimplemento em contratos de locação com garantia.
Cabível, portanto, o pedido de antecipação da tutela em ação de despejo por falta de pagamento. Assim, restam à Autora as vias judiciais para obter a desocupação liminar do imóvel, nos termos do art. 59, da Lei 8.245/1991, in verbis:
“Art. 59. (omissis...)
§ 1º. Conceder-se-á liminar para desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo:
(...)
IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no artigo 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente do motivo. ”
Tendo em vista que o inadimplemento da Ré ocorre de maneira sistemática e causa prejuízo ao patrimônio da Demandante, sem indicação de que deixará de fazê-lo, bem como os documentos comprobatórios aqui acostados, estão presentes os elementos necessários à concessão da antecipação da tutela, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
Dessa forma, possível o deferimento da concessão liminar do despejo, pelo que se requer seja deferido o pedido de antecipação da tutela, para o fim de que o imóvel seja desocupado no prazo de 15 (quinze) dias, ficando condicionado o deferimento da liminar ao depósito, por parte da Autora, de caução idônea sobre o valor de 3 (três) meses de aluguel, devendo a Demandante ser intimada para tanto.
Prestada a caução, requer seja expedido o mandado de despejo para desocupação voluntária no prazo de 15 (quinze) dias, com a advertência de que, findo o prazo, será efetuado despejo, se necessário, com emprego de força e possível arrombamento, nos termos do art. 65 da Lei nº 8.245/91.
II.3 DO DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DA LOCATÁRIA
O contrato firmado entre as partes vem sendo descumprido pela Ré ante o não pagamento dos alugueres avençados e das taxas condominiais, fato este que enseja a propositura da presente demanda.
A Lei 8.245, de 18/10/1991, que regula as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela atinentes, prevê, entre outras normas, o seguinte:
“Art. 5º. Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo.
Art. 9º. A locação também poderá ser desfeita:
(...)
III – em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos;
Art. 23. O locatário é obrigado a:
I – pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado o, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao mês vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato;
(...)
XII – pagar as despesas ordinárias de condomínio. ”
A Requerida pratica ato ilícito ao exercer o domínio de determinado bem quando, por inadimplemento contratual, incorre em cláusula resolutiva. Assim, sem prejuízo do recebimento dos débitos, a autora tem o inequívoco direito de ser imitida na posse direta do imóvel que lhe pertence.
Em decorrência da cláusula resolutiva e em observância ao conteúdo normativo da Lei de Locações, a completa falta de pagamento por parte da Ré enseja a imediata rescisão do vínculo pactual, extinguindo-se seu direito à posse do imóvel.
Por conseguinte, uma vez desfeito o contrato de locação pactuado entre as partes, e tendo em vista estarem em aberto os valores dos alugueres vencidos em __/__/____ e __/__/____, bem como o condomínio dos meses de _____, _____ e _____, faz jus a Requerente o recebimento desses valores, devidamente atualizados, conforme prevê o art. 62 da Lei 8.245/1991:
“Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferença de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação, observar-se-á o seguinte:
I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado com a inicial, cálculo discriminando o valor do débito.
(...)
VI – havendo cumulação dos pedidos de rescisão da locação e cobrança dos aluguéis e acessórios da locação, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminando o valor do débito; ”
Destarte, uma vez desfeita a locação por falta de pagamento, é legítima a cumulação com a cobrança dos alugueres e da taxa condominial.
Em cumprimento ao preceituado no artigo 62, I, da Lei de Locações, acima transcrito, anexa à presente a respectiva planilha de débitos.
Ademais, o Código Civil, em seu art. 408, determina a aplicação da cláusula penal livremente pactuada na hipótese em comento, conforme colacionado a seguir:
“Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir obrigação ou se constitua em mora. ”
Outrossim, a Autora detém o direito de recebimento dos valores atrasados dos aluguéis, uma vez que é inequívoca a obrigação contratual pela qual corresponde a Ré, encontrando-se a Requerida legalmente constituída em mora, nos termos definidos pelo Código Civil:
“Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários de advogado.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. ”
Além disso, faz jus a Autora à indenização do valor gasto para a contratação de advogados para patrocínio da presente demanda, qual seja, R$ _____, __ (valor por extenso), visto que houve tentativa de resolução do caso de maneira amigável, ocorrendo resistência por parte da Ré, dando causa ao ajuizamento do presente feito.
Não há dúvidas de que o ordenamento civil atual permite que aquele que foi obrigado a contratar serviços advocatícios requeira o ressarcimento das quantias contra quem resistiu à solução do problema de maneira amigável. É o que dispõe os artigos 389, 395 e 404 do Código Civil.
Sobre o tema, preleciona o Professor Haid Charaf Bdine Jr.:
“Ao acrescentar a verba honorária entre os valores devidos em decorrência das perdas e danos, parece que o legislador quis permitir que a parte prejudicada pelo inadimplemento possa cobrar o que despendeu com honorários, seja antes de ajuizada a ação, seja levando em conta a diferença entre aquilo que contratou com seu cliente e aquilo que foi arbitrado a título de sucumbência. Não se pode supor que tenha feito menção a essa verba apenas para os casos de ajuizaento da ação, quando houver a sucumbência, pois, nessa hipótese, a solução já existiria no art. 20 do Código de Processo Civil e não é adequada a interpretação que conclui pela inutilidade do dispositivo” (Hamid Charaf Bdine Jr., In “Código Civil Comentado: doutrina e jurisprudência”, 6ª ed. Manole, p. 411).
O Código Civil de 2002 prevê que os gastos com honorários fazem parte do conceito de perdas e danos a serem ressarcidos, atendendo-se, assim, ao princípio da justa indenização.
Saliente-se que não trata de bis in idem com os honorários previstos pelo art. 20 do CPC, pois os honorários contratuais não se confundem com os processuais: aqueles representam os gastos que diminuíram o patrimônio da própria parte, de modo que a indenização tem como escopo reparar um dano, ao passo que estes são direito autônomo do advogado, devidosem razão da sucumbência em uma demanda judicial.
Em outras palavras, os honorários contratuais têm origem no acordo de vontades das partes quanto à prestação de serviços, sendo devidos a partir do momento em que os serviços são efetivados, independentemente de serem exercidos perante a via judicial ou a extrajudicial.
O ônus de arcar com os honorários contratuais passa a ser da parte contrária quando resistir de maneira injustificada à pretensão perante o juízo.
Neste sentido, destacam-se os seguintes julgados do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“PLANO DE SAÚDE – Decisão que impôs à ré o custeio do tratamento necessario ao portador de câncer de próstata – Moléstia de cosbertura obrigatória nos termos da Lei n. 9.656/98 – Ausência de comprovação do caráter experimental do tratamento – Incidência das regras do Código de Defesa do Consumidor – Existência de danos materiais – Diferenciação dos honorários advocatícios processais e contratuais – Possibilidade de condenação da ré inadimplente ao pagamento dos honorários contratuais pactuados entre o autor e seu patrono – Inexistência de danos morais indenizáveis – Autor que se viu desamparado diante da recusa da ré em custear o tratamento necessário à moléstia com cobertura contratual – Autorização para os procedimentos obtida apenas um dia antes da cirurgia, por força de determinação judicial – Ação procedente – Recurso provido.” 4
(TJSP Apelação n. 990.10.199880-7 4ª Câmara de Direito Privado. Des. Francisco Loureiro. Deram provimento. Julgamento: 24.07.2010)
“RESPONSABILIDADE CIVIL DANO MATERIAL – Reparação dos danos que deve ser feita de forma ampla, a permitir a restauração do ‘status quo’ anterior ao ato ilícito (art. 402 do atual Código Civil)– Autora que faz jus ao ressarcimento da quantia despendida com os honorários advocatícios contratuais, como forma de recomposição dos danos materiais – Valor pleiteado a esse título que, no caso vertente, não se mostrou abusivo – Sentença mantida. RECURSO DESPROVIDO.” 5
(TJSP Apelação n. 9155603-69.2007.8.26.0000. 23ª Câmara de Direito Privado. Des. Rel. Sérgio Shimura deram parcial provimento. Julgamento: 23.11.2011)
“CAMBIAL – Duplicata – Declaração de inexigibilidade – Admissibilidade – Emissão como se de prestação de serviço se tratass, embora se referisse à responsabilização contratual por despesas com conserto de equipamentos. RESPONSABILIDADE CIVIL – Dano material – Despesas com advogado – Admissibilidade – Finalidade da indenização que é restituir à situação anteior – Honorários sucumbenciais, ademais, que pertencem ao advogado – Inteligência do art. 389 do Cód. Civil e art. 23 da Lei 8.906/94. HONORÁRIOS DE ADVOGADO – Fixação em R$ 1.500,00 – Redução para R$ 1.000,00, dadas as características do caso – Valor que remunera adequadamento o trabalho do patrono vencedor – Apelação provida.” 6
(TJSP Apelação n. 7.245.734-4. 14ª Câmara de Direito Privado. Des. Rel. José Tarciso Beraldo. Deram provimento. Julgamento: 02.07.2008)
No mesmo sentido se pronuncia o E. Superior Tribunal de Justiça:
“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. VALORES DESPENDIDOS A TÍTULO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS. PERDAS E DANOS. PRINCÍPIO DA RESTITUIÇÃO INTEGRAL. 1. Aquele que deu causa ao processo deve restituir os valores despendidos pela outra parte com os honorários contratuais, que integram o valor devido a título de perdas e danos, nos termos dos arts. 389, 395e404do CC/02. 2. Recurso especial a que se nega provimento.” 7
(REsp 1134725/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/06/2011, DJe 24/06/2011)
“DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA. VIOLAÇÃO DA COISA JULGADA. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. HONORÁRIOS CONVENCIONAIS. PERDAS E DANOS. PRINCÍPIO DA RESTITUIÇÃO INTEGRAL. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DOCÓDIGO CIVIL. 1. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados, não obstante a interposição de embargos de declaração, impede o conhecimento do recurso especial. 2. O dissídio jurisprudencial deve ser comprovado mediante o cotejo analítico entre acórdãos que versem sobre situações fáticas idênticas. 3. A quitação em instrumentos de transação tem de ser interpretada restritivamente. 4. Os honorários convencionais integram o valor devido a título de perdas e danos, nos termos dos arts. 389, 395 e 404 do CC/02. 5. O pagamento dos honorários extrajudiciais como parcela integrante das perdas e danos também é devido pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas, diante da incidência dos princípios do acesso à justiça e da restituição integral dos danos e dos arts. 389, 395 e 404 do CC/02, que podem ser aplicados subsidiariamente no âmbito dos contratos trabalhistas, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da CLT. 6. Recurso especial ao qual se nega provido.” 8
(REsp 1027797/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/02/2011, DJe 23/02/2011).
Desta feita, resta devidamente fundamentado na legislação, doutrina e jurisprudência, o direito da Autora à imediata rescisão do contrato, com a consequente extinção da posse da Ré, ao recebimento dos valores devidos a título de aluguel e demais encargos relativos ao imóvel descrito, à aplicação em desfavor da Postulada da cláusula penal descrita no contrato locatício, bem como ao ressarcimento dos honorários advocatícios contratuais.
IV DO PEDIDO
Diante de tudo o que fora acima ventilado, requer:
a) Seja concedida a tramitação prioritária da demanda, nos termos do art. 71da Lei 10.741/2003;
b) Seja concedida a medida liminar de despejo, para o fim de que o imóvel seja desocupado no prazo de 15 (quinze) dias, ficando condicionado o deferimento da liminar ao depósito por parte da Autora de caução idônea sobre o valor de três meses de alugueres, devendo a Demandante ser intimada para tanto;
c) Seja citada a Ré através de carta registrada e com Aviso de Recebimento, nos termos do art. 222, do CPC, para que, querendo, apresente sua resposta;
d) Seja julgado totalmente procedente o pedido, com a rescisão do contrato, a decretação do despejo e a retomada do imóvel em 15 (quinze) dias;
e) Seja a Ré condenada ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatícios;
f) Seja a Demandada condenada ao pagamento dos alugueres vencidos no valor de R$ R$ ____, __ (valor por extenso), bem como das taxas de condomínio, que somam, atualmente, o valor de R$ ___, __ (valor por extenso) – somando-se o valor pago pela Locatária referente aos meses de _____, _____ e _____ -, acrescidos dos juros legais, multa contratual de 10 % (dez por cento) e correção monetária, conforme memória de cálculo anexa, bem como dos alugueres vincendos, até a efetiva desocupação do imóvel;
g) Seja a Ré condenada ao pagamento da multa contratual disposta no item 10 da cláusula quarta do contrato firmado entre as partes, no valor de R$ ____, __ (valor por extenso), equivalentes a 3 (três) meses de aluguel;
h) Seja a Requerida condenada à indenização dos honorários advocatícios contratuais, no valor de R$ ____, __ (valor por extenso), nos termos do art. 404 do Código Civil;
i) Nos moldes do artigo 62, inciso V da Lei de Locações seja solicitado o depósito dos valores dos aluguéis que forem vencendo até a sentença;
j) Seja a Requerida condenada ao pagamento das custas e despesas processuais bem como dos honorários advocatícios no montante de 20% do valor da da causa, nos termos do art. 20, do Código de Processo Civil atual.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pelo depoimento pessoal do Réu, oitiva de testemunhas, juntada de novos documentos, expedição de ofícios e demais, que ficam desde já requeridos, ainda que não especificados.
Informa que as intimações deverão ser encaminhadas ao escritório dos subscritores da presente, os quais possuem endereço profissional à Rua _____, nº ___, sala __, _____, _________.
Dá à causa o valor de R$ R$ _____, __ (valor por extenso- 12 aluguéis), nos termos do art. 58, inciso III, da Lei 8.245/1991.
Nestes termos, pede deferimento.
___________, __ de ________ de ____.
Advogado
OAB
MODELO 02
Modelo de Ação de Despejo – NCPC
Por
 Juliana Ferreira
 -
15/03/2018
0
1732
MODELO DE PETIÇÃO DE AÇÃO DE DESPEJO – NCPC
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE (NOME DA CIDADE) – (UF)
 
 
 
 
 
 
FULANO DE TAL, (DADOS/QUALIFICAÇÃO), portador da Carteira de Identidade/RG de nº 0000-000 inscrito no CPF/MF de nº 000.000.000-00, residente na (ENDEREÇO), por seu advogado devidamente constituído pelo instrumento de mandato anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a seguinte:
 
AÇÃO DE DESPEJO
 
Contra FULANA DE TAL, (DADOS/QUALIFICAÇÃO), portadora da Carteira de Identidade/RG de nº 0000-000 inscrito no CPF/MF de nº 000.000.000-00, residente na (ENDEREÇO), pelos motivos que passa a expor:
 
I. DOS FATOS
 
O Requerente é proprietário do imóvel (DESCRIÇÃO DO IMÓVEL) por força de compra e venda, conforme consta da escritura pública e registro imobiliário, como faz prova os documentos em anexo.
O imóvel, objeto da presente retomada, está localizado na (ENDEREÇO COMPLETO DO IMÓVEL), foi alugado a Requerida pelo valor de R$ 000,00 (VALOR POR EXTENSO)mensais, a ser realizado mensalmente via transferência bancária na conta (DADOS DA CONTA).
O Requerente alega que há X meses o aluguel não está sendo pago pela Requerida, e que tentou por diversas vezes acordos e prazos para a quitação do débito.
Contudo, sendo todas as alternativas infrutíferas, não resta ao Requerente outra medida a não ser a propositura da presente ação.
E com isso, o requerente pretende a retomada do imóvel com fundamento na legislação vigente, vez que sua pretensão atende os requisitos legais.
 
II. DO DIREITO
 
O Requerente, no prazo que a Lei prescreve, via notificação pelo cartório (IDENTIFICAÇÃO DO CARTÓRIO), denunciou a locação, oferecendo a Requerida o prazo de XX (NÚMERO POR EXTENSO) dias para a desocupação do imóvel, conforme consta no art. 8º da Lei 8.245/91.
Assim como dispõe o Art. 318 do NCPC, que diz:
Art. 318. aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste código ou de lei.
Parágrafo único. o procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.
 
III. DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS
 
Por fim, mediante aos fatos aqui expostos, requer-se:
 
a) determinar a citação da Ré para, no prazo de XX (NÚMERO POR EXTENSO) dias, querendo, vir contestar a presente Ação;
b) acolha a procedência do pedido para que seja e decretado o despejo;
c) seja a Ré condenada no pagamento de todas as custas e honorários advocatícios, e demais custos da causa.
 
Assim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, ainda que não especificadas neste documento.
 
 
Atribui-se à causa o valor R$ XXX.XXX,XX (VALOR), para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do NCPC/2015.
 
 
Nestes Termos. Pede e espera Deferimento.
 
 
(CIDADE), (DATA) de (MÊS) de (ANO).
 
 
(NOME DO ADVOGADO)
Advogado – OAB/UF: 0000
MODELO 03
MODELO DE PETIÇÃO DE AÇÃO DE DESPEJO – NCPC
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE (NOME DA CIDADE) – (UF)
 
 
 
 
 
 
FULANO DE TAL, (DADOS/QUALIFICAÇÃO), portador da Carteira de Identidade/RG de nº 0000-000 inscrito no CPF/MF de nº 000.000.000-00, residente na (ENDEREÇO), por seu advogado devidamente constituído pelo instrumento de mandato anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a seguinte:
 
AÇÃO DE DESPEJO
 
Contra FULANA DE TAL, (DADOS/QUALIFICAÇÃO), portadora da Carteira de Identidade/RG de nº 0000-000 inscrito no CPF/MF de nº 000.000.000-00, residente na (ENDEREÇO), pelos motivos que passa a expor:
 
I. DOS FATOS
 
O Requerente é proprietário do imóvel (DESCRIÇÃO DO IMÓVEL) por força de compra e venda, conforme consta da escritura pública e registro imobiliário, como faz prova os documentos em anexo.
O imóvel, objeto da presente retomada, está localizado na (ENDEREÇO COMPLETO DO IMÓVEL), foi alugado a Requerida pelo valor de R$ 000,00 (VALOR POR EXTENSO)mensais, a ser realizado mensalmente via transferência bancária na conta (DADOS DA CONTA).
O Requerente alega que há X meses o aluguel não está sendo pago pela Requerida, e que tentou por diversas vezes acordos e prazos para a quitação do débito.
Contudo, sendo todas as alternativas infrutíferas, não resta ao Requerente outra medida a não ser a propositura da presente ação.
E com isso, o requerente pretende a retomada do imóvel com fundamento na legislação vigente, vez que sua pretensão atende os requisitos legais.
 
II. DO DIREITO
 
O Requerente, no prazo que a Lei prescreve, via notificação pelo cartório (IDENTIFICAÇÃO DO CARTÓRIO), denunciou a locação, oferecendo a Requerida o prazo de XX (NÚMERO POR EXTENSO) dias para a desocupação do imóvel, conforme consta no art. 8º da Lei 8.245/91.
Assim como dispõe o Art. 318 do NCPC, que diz:
Art. 318. aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste código ou de lei.
Parágrafo único. o procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.
 
III. DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS
 
Por fim, mediante aos fatos aqui expostos, requer-se:
 
a) determinar a citação da Ré para, no prazo de XX (NÚMERO POR EXTENSO) dias, querendo, vir contestar a presente Ação;
b) acolha a procedência do pedido para que seja e decretado o despejo;
c) seja a Ré condenada no pagamento de todas as custas e honorários advocatícios, e demais custos da causa.
 
Assim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, ainda que não especificadas neste documento.
 
 
Atribui-se à causa o valor R$ XXX.XXX,XX (VALOR), para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do NCPC/2015.
 
 
Nestes Termos. Pede e espera Deferimento.
 
 
(CIDADE), (DATA) de (MÊS) de (ANO).
 
 
(NOME DO ADVOGADO)
Advogado – OAB/UF: 0000
MODELO 04
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA CIDADE
 
 
 
 
 
 
 
                            JOÃO DOS SANTOS, solteiro, dentista, residente e domiciliado na Rua X, nº 000, nesta Capital - CEP nº 77.888-45, inscrito no CPF(MF) sob o nº. 444.555.333-22, com endereço eletrônico ficto@ficticio.com.br, ora intermediado por seu mandatário ao final firmado – instrumento procuratório acostado –, esse com endereço eletrônico e profissional inserto na referida procuração, o qual, em obediência à diretriz fixada no art. 287, caput, do Código de Processo Civil, indica-o para as intimações que se fizerem necessárias, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, com suporte no art. 8º, da Lei do Inquilinato (Lei nº. 8.245/91), para ajuizar a presente 
AÇÃO DE DESPEJO,
(“com pedido de tutela antecipada”) 
 
contra PEDRO DAS QUANTAS, casado, comerciário, residente e domiciliado na na Rua Y, nº 000, nesta Capital – CEP nº 77.888-99, possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, endereço eletrônico desconhecido, pelas razões de fato e direito que a seguir passa a expor.
 
INTROITO
 
( a ) Quanto à audiência de conciliação (novo CPC, art. 319, inc. VII)
 
                                                               O Promovente opta pela realização de audiência conciliatória (novo CPC, art. 319, inc. VII), razão qual requer a citação da Promovida, por carta (novo CPC, art. 247, caput), para comparecer à audiência designada para essa finalidade (novo CPC, art. 334, caput c/c § 5º).
 
(1) – SÍNTESE DOS FATOS 
 
                                               O Autor adquiriu de Manoel Fictício, proprietário do bem ora em destaque, na data de 00/11/2222. Esse imóvel situa-se na Rua Y, nº 000, nesta Capital, igualmente objeto do Registro nº 12233, do Cartório de Registro de Imóveis da 00ª Zona. (doc. 01).Pagou pelo imóvel, em moeda corrente nacional, a importância de R$ .x.x.x ( .x.x.x. ). Isso pode ser concluído do que se observa da escritura pública de compra e venda, lavrada no Cartório Beta. (doc. 02)
 
                                               Atualmente, referido imóvel se encontra registrado em nome do Autor (doc. 03), perante o Cartório de Registro de Imóveis supra-aludido.
 
                                                           Destaque-se, outrossim, que esse fora locado, em pacto escrito, ao Réu por Manoel Fictício, para fins residenciais, no dia 22/33/444 (doc. 04). Há previsão de término para 22/33/0000. Portanto, prorrogado por tempo indeterminado.
 
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                                               De outro norte, antes mesmo de providenciar a alienação do imóvel em espécie, fora dado ao inquilino, ora Réu, o direito de preferência para aquisição do imóvel (Lei de locação, art. 27). E isso fora feito com as mesmas condições de venda ofertas ao Autor, inclusive preço e outras condições pertinentes à alienação. É dizer, exatamente em obediência aos temos da Lei do Inquilinato, sendo aquele devidamente cientificado por meio de notificação extrajudicial. (doc. 05)
 
 
                                               Observa-se do pacto locatício espécie (doc. 04) que não há cláusula expressa de vigência no caso de alienação. Igualmente antes de alienação, nem mesmo qualquer averbação do contrato, com essa cláusula, junto à matrícula do imóvel em liça, o que se observa registro imobiliário. (LRP, art. 167-16 II c/c LI, art. 8º, caput)
                                              
                                               Registrado o imóvel em destaque em nome do Autor na data de 22/33/0000, esse, após essa data, obedecendo ao prazo de noventa dias estatuído em lei (Lei de locação, art. 8º, § 2º), entendendo não lhe convir locar o imóvel denunciou ao Réu. Informou-o do prazo de noventa (90) dias, sob pena de ordem de despejo, para que desocupasse o bem (Lei de locação, art. 8º, caput), o que não foi obedecido.
 
                                               Observe-se, mais, que o Réu/inquilino, diante da ciência da alienação do imóvel locado, deixou de pagar os aluguéis e outros encargos locatícios.
 
                                               Diante desse quadro fático, superado o prazo estipulado na notificação em espécie, restou devido o ajuizamento da presente ação de despejo, visto que o Réu feriu disciplina prevista na Lei de Locação. 
(2) – MÉRITO 
 
                                              
                                           Reza a Lei 8.245/91(LI), no aspecto da alienação do imóvel na vigência de locação que:
 
LEI DO INQUILINATO
Art. 8º - Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de noventa dias, para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel.
  
 
§ 1º - Idêntico direito terá o promissário comprador e o promissário cessionário, em caráter irrevogável, como imissão na posse do imóvel e título registrado junto à matrícula do mesmo.
 
§ 2º - A denúncia deverá ser exercida no prazo de noventa dias contados do registro da venda ou do compromisso, presumindo-se, após esse prazo, a concordância na manutenção da locação.
 
Art. 27 – No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca.
 
Parágrafo único – A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente.
 
 
                                               O direito do locador em obter o despejo, e extinção do pacto locatício, advém, segundo a melhor doutrina, do princípio “venda rompe locação”.
 
                                               Com esse enfoque, adverte Nagib Salaibi Filho, ad litteram:
 
9.3. Incidência do princípio ‘venda rompo locação’ 
                                   A lei n. 8.245/91 amplia o princípio ‘venda rompo locação’ em diversos aspectos, de forma mais favorável ao locador, o que, aliás, é coerente com o espírito de desregulamentação ( ou de restrição à intervenção do Estado ) nas relações entre locador e inquilino. 
9.3.1. Requisitos para incidência 
                                   As três modalidades de locação urbana abrangidas pela Lei nº. 8.245/91 (residencial, não residencial e locação para temporada ) podem se abrangidas pela denúncia com fundamento no seu art. 8º, desde que haja os seguintes requisitos: 
       a) a locação não for por tempo determinado ( só incide a denúncia se a locação for por tempo indeterminado; em se tratando de locação não residencial, não incidirá a denúncia no período de renovação, ainda que judicial );
       b) o contrato não contiver cláusula de vigência em caso de alienação ( a cláusula, assim, deve ser expressa, que no próprio documento do contrato ou em cláusula à parte);
       c) havendo cláusula expressa de vigência, antes referida, estar a mesma devidamente averbada no registro de imóveis ( Lei nº 6.015/73 – Lei dos Registros Públicos – art. 167, I, nº 3 ). Não basta assim, a inscrição no Cartório de Registros de Títulos e Documentos (mesmo porque a Lei nº. 6.015/73, no art. 129, 1º, diz, expressamente, que estão sujeitos a registro, no Registro de Títulos e Documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros, os contratos de locação de prédios, ‘sem prejuízo no disposto no art. 167, I, nº 3). (SALAIBI FILHO, Nagib. Comentários a Lei do Inquilinato. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. Págs.  104-105) 
 
                                               Desse modo, comprovou-se que o Autor cumpriu todos os requisitos necessários à instauração da presente ação de despejo.
 
                                                           A esse respeito:
AÇÃO DE DESPEJO. PROCEDÊNCIA CONFIRMADA. DIREITO DE PREFERÊNCIA OBSERVADO.
Apelante que foi notificado a desocupar o imóvel. Indenização por benfeitorias. Descabimento. Apelo desprovido. (TJSP; APL 1004581-49.2016.8.26.0400; Ac. 11193694; Olímpia; Vigésima Nona Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Fortes Barbosa; Julg. 22/02/2018; DJESP 28/02/2018; Pág. 2994)    
      
APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO.
Adquirente do imóvel pretende a retomada da posse. Alegações no recurso de Apelação que significam inovação recursal vedada pelo art. 1014 do CPC. Ademais, nada impede que os imóveis sejam disponibilizados à venda apenas em conjunto, e não de maneira individualizada como pretendem os locatários. Regular observância do procedimento para o exercício de direito de preferência, que foi renunciado ante a inércia dos locatários. Negado provimento. (TJSP; APL 1030144-68.2016.8.26.0554; Ac. 11129534; Santo André; Vigésima Quinta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Hugo Crepaldi; Julg. 01/02/2018; DJESP 09/02/2018; Pág. 2175)
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO DE IMÓVEL NÃO RESIDENCIAL POR FALTA DE PAGAMENTO DE ENCARGOS LOCATÍCIOS C/C COBRANÇA. LIMINAR DEFERIDA. ALEGAÇÃO DE QUE O IMÓVEL FOI ALIENADO A TERCEIRO. ILEGITIMIDADE ATIVA POSTERIORMENTE REJEITADA NA PRIMEIRA INSTÂNCIA. MANUTENÇÃO DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL PELO LOCATÁRIO. AUSÊNCIA DE NOTÍCIA DE PURGAÇÃO DA MORA. RISCO DE GRAVE LESÃO À PROPRIETÁRIA DO IMÓVEL, QUE PRESTOU CAUÇÃO PARA O CUMPRIMENTO DA ORDEM DE DESPEJO. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC PREENCHIDOS. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO.
Deve ser mantida a decisão,proferida em ação de despejo por falta de pagamento, que determina liminarmente a desocupação de imóvel locado para fins não residenciais, quando preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC, prestada caução idônea pela locadora e resolvida, pelo MM. Juiz a quo, a questão atinente à legitimidade ativa para propor a demanda. Caso em que o locatário não comprovou o adimplemento das obrigações contratuais, tampouco procedeu à purga da mora, mediante depósito das parcelas em aberto, oportunizada pela MM. Juíza a quo na decisão recorrida, restando inviável a continuidade da relação locatícia, tanto mais quando o descumprimento das obrigações acessórias ensejou, inclusive, o ajuizamento de execução fiscal em desfavor da proprietária e o arresto do bem. Probabilidade do direito da Autora decorrente do inadimplemento contratual pelo locatário e risco de lesão grave ou de difícil reparação consubstanciado no fato de que a mesma não vinha recebendo a contraprestação integral pela locação e estava impossibilitada de dispor do imóvel. Alegações de nulidade do contrato de compra e venda do imóvel celebrado entre a locatária e terceiro, por suposta violação ao direito de preferência do locatário, e de atuação em desconformidade com a boa-fé contratual que devem ser discutidas em autos próprios, no momento oportuno, sendo de somenos importância no exame da decisão liminar em sede recursal. Agravo interno prejudicado. Decisão mantida. Agravo improvido. (TJBA; AI 0017787-37.2017.8.05.0000; Salvador; Terceira Câmara Cível; Relª Desª Telma Laura Silva Britto; Julg. 12/12/2017; DJBA 23/01/2018; Pág. 245)
 
DIREITO PROCESSUAL. LEI DO INQUILINATO. AÇÃO DE DESPEJO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECONVENÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. APELAÇÃO CÍVEL. ALEGADA PROMESSA DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA. AUSÊNCIA DE HABITE-SE. REALIZADO CONTRATO DE LOCAÇÃO COM OPÇÃO DE DIREITO DE PREFERÊNCIA DE COMPRA. IMPOSSIBILIDADE. APELANTE INADIMPLENTE COM O DEVER DE PAGAR OS ALUGUÉIS. CORRETO DESPEJO DO IMÓVEL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. Com o fim do contrato em abril de 2011 o apelante permaneceu ocupando o imóvel sem realizar o pagamento dos aluguéis, tendo sido notificado para realizar o pagamento, fato este que não restou demonstrado nos autos, atrasando as parcelas do período de maio de 2011 a dezembro de 2011.2. Precedentes do TJRN (AC nº 2014.016199-2, Rel. ª Desembargadora Judite Nunes, 2ª Câmara Civel, j. 08/08/2017; AC nº 2014.016199-2, Rel. ª Desembargadora Judite Nunes, 2ª Câmara Civel, j. 08/08/2017).3. Apelo conhecido e desprovido. (TJRN; AC 2016.001439-0; Natal; Segunda Câmara Cível; Rel. Des. Virgílio Macêdo Jr.; DJRN 15/12/2017)                                                  
 
 (3) – DA TUTELA ANTECIPADA ANTE CAUSAM
 
                                               É consabido que é pertinente, nas ações locatícias, o pedido de tutela antecipada de urgência, nos mesmos moldes do Código de Processo Civil (novo CPC, art. 303).
 
                                               Segundo o magistério de Luiz Fux, temos que:
 
A antecipação da tutela encontra campo fértil no terreno das locações. A urgência tão característica nessa forma de tutela jurisdicional afina-se com a densidade social do tema locatício, sempre desafiador não só da sensibilidade do juiz mas também de sua prontidão no atuar da lei, ora em prol do locador ora em prol do locatário.
Aliás, se pode afirmar que a lei de locações contempla casos notórios de tutela antecipada, inspirados na nossa prática judiciária e que vieram a lume muito antes de se cogitar dessa norma in procedendo insculpida no art. 283 do CPC. “ ( In, Tutela antecipada e locações: os fundamentos da antecipada da tutela e sua aplicação na relação locatícia. Rio de Janeiro: Destaque, 1995. Pág. 125) 
 
                                               Urge, na hipótese, trazer à baila julgados pertinentes à possibilidade de tutela antecipada exatamente da situação ora tratada:
 
RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS VENCIDOS. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA COM EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE DESPEJO. EFEITO SUSPENSIVO DEFERIDO. ACÓRDÃO QUE ACOLHEU A PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA E DETERMINOU O RETORNO DOS AUTOS PARA REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. ORDEM DESCUMPRIDA. PERÍCIA NECESSÁRIA PARA A APURAÇÃO DE BENFEITORIAS NO IMÓVEL. PREJUÍZO EVIDENCIADO. NULIDADE DE NOTIFICAÇÃO E DIREITO DE PREFERÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO CONHECIDO, EM PARTE, E, NESTA, PROVIDO.
Nas ações de despejo, onde o locatário pleiteia o abatimento do valor gasto nas benfeitorias necessárias realizadas, a perícia avaliatória deve ser realizada. (TJMT; AI 31010/2016; Capital; Rel. Des. Dirceu dos Santos; Julg. 08/06/2016; DJMT 22/06/2016; Pág. 124)                                              
 
AGRAVO LEGAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MESMOS ARGUMENTOS DO AGRAVO. DESPEJO. FIADOR INSOLVENTE NÃO COMPROVAÇÃO NOS AUTOS. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DE AGRAVO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A agravante tenta desconstituir a decisão terminativa vergastada insistindo nos argumentos suscitados no recurso de agravo de instrumento, de que o fiador do contrato de locação tornou-se insolvente, ante as inadimplências registradas em seu nome pelos órgãos de proteção creditícia, além da possibilidade do deferimento da antecipação de tutela com base no art. 273 do CPC [CPC/2015, art. 303], para que seja decretado o despejo da agravada. 2. Quanto à insolvência do fiador, ficou bastante claro na decisão agravada que tal fato não restou cabalmente provado. Não obstante o fiador ter dívidas anotadas em seu nome nos órgãos de proteção ao crédito, não se pode, com fundamento somente nisso, afirmar que ele é insolvente. 3. Isso porque não se sabe se as dívidas anotadas em nome do fiador nos cadastros de devedores foram por ele mesmo contraídas, se são exigíveis ou tenham sido anotadas no valor que realmente deve ser. 4. Nesses casos, presente os requisitos do art. 40 da Lei do inquilinato, pode o locador exigir novo fiador ou a substituição da modalidade de garantia, o que não o fez. 5. Segundo, com relação à possibilidade do deferimento da antecipação de tutela com base no art. 273 do CPC [CPC/2015, art. 303], sabe-se que é possível, nas ações de despejo, ainda que não esteja presente uma das hipóteses permissivas da concessão liminar do despejo, enumeradas no § 1º do art. 59 da Lei de locações, sua concessão como antecipação de tutela, porque aplicável o art. 273 do CPC [CPC/2015, art. 303] também a essas ações, desde que presente os pressupostos legais. 6. Entretanto, no presente caso, não vislumbrou-se risco de dano irreparável ou de difícil reparação ao agravante e nem de ineficácia da tutela antecipada caso seja ela concedida após a resposta da ré. 7. A antecipação de tutela sem a oitiva da parte contrária deve ser concedida somente se houver risco de sua inutilidade se for concedida posteriormente, o que não ocorre no presente caso. 8. Decisão agravada mantida por seus próprios fundamentos. 9. Recurso improvido à unanimidade de votos. (TJPE; Rec. 0016090-16.2015.8.17.0000; Terceira Câmara Cível; Rel. Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais; Julg. 25/02/2016; DJEPE 11/03/2016)
 
AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. DENÚNCIA EXERCIDA NO PRAZO. RETOMADA DO IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DESPEJO IMEDIATO DO LOCATÁRIO. POSSIBILIDADE.
Além das hipóteses previstas na Lei de Inquilinato, para fins de concessão da medida liminar de despejo, deverão estar presentes os requisitos do artigo 273, caput, I, do CPC [ CPC/2015, art. 303], autorizadores da concessão da tutela antecipada, quais sejam, a prova inequívoca e convencimento da verossimilhança, requisitos específicos, bem como o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Hipótese dos autos em que estão presentes os requisitos legais autorizadores do despejo imediato do locatário,considerando as provas preliminares juntadas pelo autor. Inteligência do art. 8º da Lei n. 8.245/91. Agravo interno desprovido. (TJRS; AgRg 0299832-90.2015.8.21.7000; Viamão; Décima Quinta Câmara Cível; Relª Desª Adriana da Silva Ribeiro; Julg. 02/09/2015; DJERS 16/09/2015)
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. CONTRATO DE COMPRA E VENDA. DENÚNCIA EXERCIDA NO PRAZO. RETOMADA DO IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DESPEJO IMEDIATO DO LOCATÁRIO. POSSIBILIDADE.
Além das hipóteses previstas na Lei de Inquilinato, para fins de concessão da medida liminar de despejo, deverão estar presentes os requisitos do artigo 273, caput, I, do CPC [ CPC/2015, art. 303], autorizadores da concessão da tutela antecipada, quais sejam, a prova inequívoca e convencimento da verossimilhança, requisitos específicos, bem como o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Hipótese dos autos em que estão presentes os requisitos legais autorizadores do despejo imediato do locatário, considerando as provas preliminares juntadas pelo autor. Inteligência do art. 8º da Lei n. 8.245/91. Agravo de instrumento a que sega seguimento, por improcedente. (TJRS; AI 0293581-56.2015.8.21.7000; Caxias do Sul; Décima Quinta Câmara Cível; Relª Desª Adriana da Silva Ribeiro; Julg. 20/08/2015; DJERS 08/09/2015)
 
LOCAÇÃO DE IMÓVEL. AÇÃO DE DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. POSSIBILIDADE. APLICABILIDADE DO ART. 273 DO CPC [CPC/2015, art. 303]. IMÓVEL ALIENADO PELO LOCADOR. ART. 8º DA LEI Nº 8.245/91. DENÚNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO PELOS ADQUIRENTES. AUSÊNCIA DE CLÁUSULA DE VIGÊNCIA EM CASO DE ALIENAÇÃO E DE AVERBAÇÃO NA MATRÍCULA DO IMÓVEL. NOTIFICAÇÃO REGULAR. PROVA INEQUÍVOCA, VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO E RECEIO DE DANO DE DIFÍCIL REPARAÇÃO.
Tutela antecipada para determinar o despejo da locatária, assegurado prazo para desocupação voluntária. Recurso provido, com observação. (TJSP; AI 2137547-29.2015.8.26.0000; Ac. 8657416; Bragança Paulista; Trigésima Sexta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Walter Cesar Exner; Julg. 30/07/2015; DJESP 07/08/2015) 
                                              
                                               Diante disso, o Autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da parte contrária, tutela antecipada com as seguintes orientações: 
                            em face dos motivos antes expostos, por analogia antes deferindo o pleito ora formulado de depósito de caução de três (3) meses de aluguel (LI, art. 59, § 1º c/c art. 64, caput), o Autor requer tutela antecipada em caráter antecedente (novo CPC, art. 303, caput) de desocupação do imóvel locado, independente da oitiva antecipada do Réu, com a expedição do competente mandado de desocupação liminar, concedendo a este o prazo de 15(quinze) dias, a partir da intimação, para voluntariamente atender ao comando judicial em estudo, sob pena da decretação do despejo (LI, art. 59, § 1º c/c art. 65).
 
                            Requer, mais, que ordem de despejo e de desocupação seja cumprida com ordem de arrombamento de força policial (LI, art. 65)
 
(3) – PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
            Posto isso, pede e requer o Autor que Vossa Excelência tome as seguintes medidas:
 
a) Determinar a citação do Réu, por mandado, para que o mesmo, querendo, ofereça defesa no prazo legal, sob pena de revelia e confissão, bem como a ciência desta ação a eventuais ocupantes ou sublocatários (LI, art. 59, § 2º);
 
b) pede, mais, sejam JULGADOS PROCEDENTES os pedidos, declarando-se extinta a relação contratual, com a ordem de despejo do inquilino e eventuais ocupantes e/ou sublocatários, confirmando e tornando definitiva a medida liminar, condenando-os ao pagamento de custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios definidos no contrato (cláusula 22);
 
c) requer, mais, com o trânsito em julgado desta demanda, seja o Autor autorizado a levantar a caução depositada, independentemente de novo pedido nesse sentido. 
 
                    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direitos admitidos, sobretudo pela oitiva de testemunhas a serem oportunamente arroladas, se necessário for, além do depoimento pessoal do Réu, o que desde já requer.
 
                                             Dá-se à causa o valor de R$  00.000,00 ( .x.x.x.x ), o qual corresponde, segundo os ditames do art. 58, inc. III, da Lei do Inquilinato c/c art. 1.046, § 2º, do Código de Processo Civil, ao valor de doze(12) meses de aluguéis.  
 
       Respeitosamente, pede deferimento.
 
Cidade, 00 de março do ano de 0000
 
                      Alberto Bezerra
                                           Advogado - OAB/PP 12345
Alberto Bezerra é professor de Prática Forense Penal, Civil e Trabalhista. Advogado atuante desde 1990. Também leciona a disciplina de Direito Bancário. Pós-graduado em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC/SP). Articulista, palestrante e autor de diversas obras na área do direito, incluindo Prática Forense Bancária, Teses de Defesa na Prática Forense Penal e A Teoria na Prática: Responsabilidade Civil.
 
 
OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES
AVALIAÇÕES
Jurisprudência Atualizada desta Petição: 
APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO.
Adquirente do imóvel pretende a retomada da posse. Alegações no recurso de Apelação que significam inovação recursal vedada pelo art. 1014 do CPC. Ademais, nada impede que os imóveis sejam disponibilizados à venda apenas em conjunto, e não de maneira individualizada como pretendem os locatários. Regular observância do procedimento para o exercício de direito de preferência, que foi renunciado ante a inércia dos locatários. Negado provimento. (TJSP; APL 1030144-68.2016.8.26.0554; Ac. 11129534; Santo André; Vigésima Quinta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Hugo Crepaldi; Julg. 01/02/2018; DJESP 09/02/2018; Pág. 2175)

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