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Olho- Anatomia e Fisiologia/ inicio exame físico
O olho é o órgão sensorial que transmite estlmulos visuais ao cérebro para interpretação (Fig. 11-1). Ocupa a cavidade orbitária, tendo apenas sua porção anterior exposta. Os quatro músculos retos e os dois obllquos anexados ao olho são inervados pelo m (oculomotor), rv (lroclcar) e Vl (abduccnte) pares cranianos (Fig. 11-2). O olho propriamente dito é uma extensão embriológica direta do cérebro e está conectado ao cérebro pelo Il par craniano, o nervo óptico.
O olho externo é formado pela pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, músculos oculares c órbita óssea do crânio. A órbita também contém gordura, vasos sangtl!neos, nervos e tecido conjuntivo, que dá suporte ao olho
A pálpebra é composta de pele, músculo estriado, tarso c conjuntiva. O tarso fornece um esqueleto para a pálpebra c contém glândulas de Meibomius, que produzem óleo para a lágrima. A pálpebra distribui as lágrimas sobre a superficie do olho, ümita a quantidade de luz que o penetra e protege o olho de corpos estranhos. Os cllios se estendem da borda anterior de cada pálpebra
A conjuntiva é uma membrana mucosa fina que cobre e protege a superficie anterior do olho, com exceção da córnea, e a superficie da pálpebra em contato com o globo ocular.
A glândula lacrimal está localizada na região temporal da pálpebra superior e produz lágrimas que umedecem o olho (Fig. ll-3).As lágrimas fluem sobre a córnea e são drenadas por meio dos canalículos até o saco e dueto lacrimais e, posteriormente, para dentro do meato nasal.
Músculos Oculares Cada olho é movimentado por seis músculos - os músculos retos superior, inferior, mediai e lateral e os músculos oblfquos superior e inferior
A esclera é a estrütüra densa, avascular, que aparece anteriormente como o branco do olho. Ela apóia fisicamente a estrutura interna do olho. 
A córnea constitui a sexta parte anterior do globo ocular e é contínua com a esclera. É opticamente transparente, tem uma inervação sensorial rica e é avascular. Representa a parte principal do poder refrativo do olho. 
!ris, corpo ciliar e coróide formam o trato uveal. A íris é um disco muscular circular contrátil que contém células pigmentares que definem a cor do olho. A abertura central da íris é a pupila, através da qual a luz alcança a retina. Ao se dilatar ou contrair, a íris controla a quantidade de luz que chega à retina. O corpo ciliar produz o humor aquoso e contém os músculos que controlam a acomodação. A coróide é uma camada pigmentada, ricamente vascular que fornece oxigênio à camada externa da retina. 
O cristalino é uma estrutura transparente biconvexa, localizada imediatamente atrás da íris. É apoiado na sua circunferência por fibras que saem do corpo ciliar. O cristalino é altamente elástico, e a contração ou o relaxamento do corpo ciliar altera sua espessura, permitindo, dessa forma, que imagens a distâncias variadas sejam focalizadas sobre a retina.
A retina é a rede sensorial do olho. Ela transforma impulsos luminosos em impulsos elétricos que são transmitidos através do nervo óptico, do trato óptico e da radiação óptica até o córtex visual e, posteriormente, até a consciência no córtex cerebral. O nervo óptico se comunica com o cérebro, passando através do forame óptico juntamente com a artéria e a veia oftálmicas, e com a inervação do sistema nervoso autônomo do olho. A visão nítida é obtida pela focalização de uma imagem sobre a retina pela córnea e pelo cristalino. Um objeto pode ser percebido em cada córtex visual, mesmo quando um olho estiver coberto, caso o impulso luminoso seja modelado tanto na retina temporal quanto na nasal. As fibras localizadas na retina nasal sofrem decussação no quiasma óptico (Fig. 11-4). A visão binocular precisa também necessita de um funcionamento sincrônico dos músculos extra-oculares.
EXAME FÍSICO DO OLHO
A medida da acuidade visual- a discriminação de pequenos detalhes- testa o 11 par craniano (nervo óptico) e é essencialmente uma medida da visão central. É o teste mais importante realizado pelo examiHador que não é oftalmologista, e, também, um dos que mais freqüentemente é negligenciado. Se possível, posicione o paciente a 6 m da tabela de Snellen (Fig. 3-16), certificando-se de que ela esteja bem iluminada. Alternativamente, estão disponíveis tabelas especiais para uso a 3 m do paciente. Teste cada olho individualmente, cobrindo um dos olhos com um cartão opaco ou com uma gaze, tendo cuidado para evitar pressionar o olho. Caso teste o paciente com e sem lentes corretivas, registre as leituras separadamente. Sempre teste primeiro a visão sem óculos. Peça ao paciente que identifique todas as letras, começando em qualquer linha. Determine a menor linha na qual o paciente pode identificar todas as letras e registre a acuidade visual designada por esta linha. (Caso seja necessária uma determinação mais precisa, p. 72). Quando testar o segundo olho, é recomendável solicitar que o paciente leia a linha da direita para a esquerda, para reduzir a probabilidade de que a memória influencie a resposta. O teste deve ser feito suficientemente rápido para evitar que o paciente memorize a tabela. No entanto, um dos problemas que os pacientes enfrentam durante o exame da visão é que, algumas vezes, o examinador o realiza muito rápido, pedindo que sejam lidas linhas na tabela ou que sejam feitas outras avaliações mais rapidamente do que seria adequado para o paciente. A avaliação rápida do paciente pode ser útil, mas é indicado dar um ritmo um pouco mais lento ao exame para deixar que o paciente se sinta à vontade e tenha tempo para elaborar suas respostas. O paciente não deve deixar a sala de exame achando que algo foi respondido muito rapidamente ou que não foi compreendido totalmente. A acuidade visual é registrada como uma fração na qual o numerador indica a distância do paciente da tabela (p. ex., 6 m) e o denominador indica a distância na qual o olho, em média, pode ler a linha. Dessa forma, 6/60 (ou 20/200) significa que o paciente pode ler a 6 mo que a média das pessoas pode ler a 60 m. Quanto menor a fração, pior a visão. A visão não corrigível para melhor que 6/60 (ou 20/200) é considerada cegueira legal. Caso a acuidade visual seja registrada em uma fração de menos de 6/6 (ou 20/20), pode-se realizar o teste do orifício estenopéico para verificar se a diminuição observada da acuidade é causada por um erro refrativo. Peça ao paciente que segure um oclusor com um orifício estenopéico (ou um pedaço de papel com um pequeno orifício) sobre o olho descoberto. Essa manobra permite que a luz penetre apenas na porção central do cristalino. Isso deve melhorar a acuidade visual em pelo menos uma linha na tabela, caso a diminuição da acuidade visual seja causada por erro refrativo. A medida da visão para perto também deve ser feita em cada olho separadamente com um cartão portátil, como o Cartão de Bolso de Teste de Visão de Rosenbaum (Fig. 3-20). Faça com que o paciente mantenha o cartão a uma distância confortável dos olhos (cerca de 35 em) e leia a menor linha possível.

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