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OBESIDADE Profa. Elisabeth Wazlawik Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Centro de Ciências da Saúde – CCS Departamento de Nutrição SÍNDROME METABÓLICA OBESIDADE Dietoterapia II - 2016 SÍNDROME METABÓLICA Doenças relacionadas à obesidade Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Dislipidemias Apneia obstrutiva do sono Doenças cardiovasculares (DCV) Diabetes (Tipo 2) Resistência a insulina Síndrome metabólica Bray, 2004 Epidemiologia da obesidade - Brasil Epidemiologia da obesidade - Brasil MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014 Epidemiologia da obesidade - Brasil Epidemiologia da obesidade - Brasil MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014 Epidemiologia da obesidade - Brasil Epidemiologia da obesidade - Brasil MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014 Obesidade Adipócitos Células imunes Células cerebrais Produção de citocinas Glicose Obesidade e inflamação crônica Byung-Cheol Lee e Lee, 2013;Han e Levings , 2013 Inovações Polifenóis Fitoquímicos Omega-3 Prebióticos Probióticos Simbióticos Inflamação no tecido adiposo Adiposidade Resistência à insulina Diabetes Vias de sinalização pró-inflamatórias Glicemia de jejum Hiperinsulinemia Colesterol e triglicerídeos Hormônios orexígenos Inovações Sears, Ricordi, 2011, Siriwardhana et al., 2013; Leiherer, Mundlein, Drexel, 2013 • Frutas vermelhas • Frutas cítricas • Pimenta vermelha • Fenacho • Gengibre • Ervas • Tempero verde • Tomate • Óleo de peixe Fontes alimentares: • Banana • Alho • Cebola • Chicória • Leite fermentado • Iogurte • Queijo • Uva • Vinho Inovações Sears, Ricordi, 2011, Siriwardhana et al., 2013;Leiherer, Mundlein, Drexel, 2013 Inovações • Chá verde: ↓ IMC, ↓Circunferência da cintura, melhora no perfil lipídico • Suplementação de Cacau: ↓pressão arterial, ↓glicose sanguínea • Flavonóides da soja, cítricos, hesperidina e quercitina: melhora no metabolismo lipídico • Canela: ↓glicemia AMIOT; RIVA; VINET, 2016 • Suplementação com cacau, frutas ricos em antocianinas, hesperidina ou resveratrol: ↑função endotelial • Dietas ricas em polifenóis dieta mediterrânea estratégia efetiva para melhorar a saúde de pacientes com Síndrome Metabólica AMIOT; RIVA; VINET, 2016 Inovações AVALIAÇÃO CLÍNICO NUTRICIONAL MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS: Dobras cutâneas IMC Circunferência da cintura, quadril Relação cintura/quadril MASSA GORDUROSA E DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA: Ressonância magnética Tomografia computadorizada Absorciometria com raios-X de dupla energia (DEXA) Pletismografia por deslocamento de ar Ultrassonografia Impedância bioelétrica Espectroscopia por raios infravermelhos Tirapegui, 2009; Medeiros e Zanella, 2010 RESPOSTA TERMOGÊNICA RESERVAS ENERGÉTICAS METABOLISMO DOS SUBSTRATOS FOME VOLUME DA REFEIÇÃO DURAÇÃO DA REFEIÇÃO Depósito de Energia Tecido Adiposo Neurotransmissão Modulação endócrina HORMÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES:NO CONTROLE DOS ESTOQUES DE ENERGIA ABESO, 2013; Boguszewski, Paz-Filho e Velloso, 2010. Excesso de massa gorda em relação à massa magra. OBESIDADE Não justificam, por si só, o da obesidade. Estudos com gêmeos Genéticos Camundongos de mesma idade, o da esquerda com deficiência de leptina por mutação no gene desse hormônio (FREDERICH et al., 1995). OBESIDADE – Fatores envolvidos Abeso, 2013 Ambientais, étnicos, socioeconômicos Fatores Envolvidos Hábitos pessoais, medicamentos ↓ Atividade Física e ↑ Sedentarismo Transtornos emocionais Culturais Fatores Envolvidos Fast-Food “Satisfação” e praticidade ↑ teor de carboidratos simples, proteínas e GORDURAS Arroz, feijão, carne, alface, tomate Alteração do padrão da alimentação Dâmaso, 2009 FATOR GENÉTICO Dâmaso, 2009 Atividade hormonal fisiológica Alguns hormônios interferem diretamente na taxa metabólica basal (TMB), ou o gasto energético. Relacionados ao da TMB e controle da adipogênese: - tiroxina - adrenalina - hormônio do crescimento - hormônios sexuais - leptina - POMC (Pró-opiomelanocortina) - CART (cocaine-anphetamin-regulated transcript) Relacionados à da TMB e ao da adipogênese: - grelina - NPY (neuropeptídeo Y) - AGRP (agouti-related protein, agouti-related peptide) Dâmaso, 2009; Gee, Mahan e Escott-Stumpf, 2010 Envolvidos com a ingestão alimentar Estimuladores endógenos do comportamento alimentar: - Peptídeo YY (PYY) - NPY consumo alimentar: - Colecistocinina (CCK) Noradrenalina: paradoxo Para muitas pessoas, a ansiedade leva ao na ingestão alimentar com o consumo de alimentos com elevada quantidade de açúcar e gordura. Dâmaso, 2009; Gee, Mahan e Escott-Stumpf, 2010 Sistema de recompensa e satisfações Excesso Lipídios ? (Gorduras) tipo??? Açúcar, farinhas refinadas Fibras alimentares reduzidas PREVENÇÃO DA OBESIDADE Evitar o sedentarismo. Prática de atividade física. Ingerir água (ou chás fracos) nos intervalos das refeições. Evitar o consumo exclusivo de alimentos hipercalóricos. Consumir as saladas antes/no início das principais refeições. Mastigar devagar (tempo das refeições de pelo menos 20-25 min). Qualidade de vida: HORAS de SONO apropriadas. Refeições em ambientes tranquilos, sem atividades paralelas (ler, assistir televisão). Efeito térmico do alimento A ingestão de alimentos o metabolismo Reações químicas: digestão, absorção e armazenamento Proteínas: metabolismo em relação a carboidratos e lipídios Importância do fracionamento da dieta: maior número de refeições maior gasto energético para manter o trato digestivo em funcionamento Dâmaso, 2009; Gee, Mahan e Escott-Stumpf, 2010 REVISANDO... SAUDÁVEL GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA DIARIAMENTE: Frutas: 3 porções Legumes e verduras: 3 porções Leguminosas: 1 porção Leite/derivados: 3 porções Carne/ peixes/ ovo: 1 porção Pequena quantidade de gorduras saturada poliinsaturada monoinsaturada Eliminar Trans Açúcar: Limitar ao máximo Sal: no máximo 5 g sal/dia Ministério da Saúde, 2008 Mínimo 400g/dia REVISANDO... SAUDÁVEL GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014) 1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias 3. Limitar o consumo de alimentos processados 4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014 REVISANDO... SAUDÁVEL GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014) 6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandascomerciais MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014 Nishida, Uauy, Kumanyika e Shetty, 2004. OBESIDADE INFANTIL Estadão, abril - 2013 COMO PREVENIR? Limitar o tempo frente a telas de: computador televisão jogos eletrônicos TERAPIA DA OBESIDADE Multidisciplinar Grupos de apoio TERAPIA DA OBESIDADE Mudanças no estilo de vida Farmacoterapia - Prática de atividade física regular e frequente - Terapia o comportamental - Dieta para supressão de peso Cirurgia bariátrica Busnello e Santos, 2009; Dâmaso 2009 Psicologia comportamental Modificação de comportamento Programas Psicoterapia Grupos de auto ajuda Estratégias utilizadas na mudança de comportamento alimentar (alguns exemplos) História clínica nutricional. Explicação do significado de fome, apetite, vontade de comer. Orientação sobre noções básicas de nutrição, dieta saudável, valor calórico, alimentos e equivalentes. Registro alimentar. Local, horário e tempo adequado para as refeições. Estipular metas: por exemplo, a perda de 1 ou 2 kg (gradativamente). Viabilizar motivação com recompensas ao atingir metas: roupa nova, presente, etc, que gerem satisfações. Guardar peça de roupa que utilizava no início do tratamento. Explicar que pequenos ajustes na ingestão, podem produzir grandes recompensas (por exemplo, a redução de 1 colher de manteiga e exclusão de refrigerante diário, acarreta por si só, uma diminuição calórica que em determinado prazo pode propiciar o emagrecimento). Estratégias utilizadas na mudança de comportamento alimentar (alguns exemplos) Aumentar a atividade física (pode ser inclusive com pequenas atividades diárias: descer antes do ponto final, inclusão de atividades diárias e/ou caseiras que o gasto energético Ordem de ingestão dos alimentos (a iniciar pelos menos calóricos: vegetais folhosos, legumes, carne ou equivalentes, arroz + feijão ou equivalentes) Verificação de registro alimentar (profissional e paciente), com sugestões Observar o número de mastigações e o tempo (mínimo 20 a 30min) para as refeições Recordar alimentos com maior densidade calórica. Analisar horários de maior ingestão e o porque. Sugerir modificações necessárias, incluindo a adequada ingestão de fibras. “Trabalhar” autoestima (foto de autoimagem, vantagens em emagrecer, etc). Estratégias utilizadas na mudança de comportamento alimentar (alguns exemplos) Nos casos em que o paciente não está demostrando interesse pelo tratamento, levar à reflexão sobre as vantagens e desvantagens de ser magro e gordo. Recordar orientações anteriores em relação às noções básicas de nutrição e outros itens que foram discutidos anteriormente. Recordar alimentos com maior e menor densidade calórica. Verificar os horários e maior ingestão e os motivos par tal. Disponibilizar e ensinar o paciente a utilizar lista de equivalência de alimentos OBJETIVOS DIETOTERÁPICOS Promover a redução de peso Satisfazer os requerimentos nutricionais Adaptar a dieta aos hábitos do indivíduo Evitar a sensação de fome Promover o ajuste metabólico Gee, Mahan e Escott-Stumpf, 2010; Medeiros e Zanella, 2010 OBESIDADE NA GESTAÇÃO A gestação está incluída na lista dos fatores clássicos desencadeantes da obesidade. E o início ou manutenção da obesidade nesta fase está associado a inúmeros riscos maternos e fetais. Numa gestação normal o ganho de peso ocorre devido a aumento de tecidos maternos e dos produtos da concepção. Abeso, 2010 OBESIDADE NA GESTAÇÃO Abeso, 2010 Fase Nutricional Fator de risco Pré- Natal (0-280 dias) • Alto IMC materno pré-gestacional • Excesso de ganho de peso materno • Diabetes Mellitus materna (gestacional ou Tipo 1) • Predisposição genética Amamentação/ Alimentação por fórmulas (280 dias- 6 meses) Alimentação por fórmula: • Aceleração na curva de crescimento • Elevado consumo de energia • Alto teor de proteína • Baixa concentração de ácidos graxos poli-insaturados Alimentação complementar e precoce (6 meses- 2 anos de idade) • Rápido ganho de peso • Introdução precoce de alimentos sólidos • Alto consumo de proteína • Microbiota intestinal MAMELI, MAZZANTINI; ZUCOTTI, 2016 Programa de prevenção e tratamento da obesidade infantil nas instituições de ensino públicas e privadas do estado de Santa Catarina: Objetivo: promover hábitos de vida saudável entre os alunos. Enfoque: alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física. Critérios: Detecção de sobrepeso ou obesidade; Orientação e acompanhamento da instituição e dos pais, quanto ao crescimento saudável dos alunos; Avaliação do condicionamento físico dos alunos; Avaliação da merenda escolar; Auxílio na escolha de atividades físicas; Ações educativas destinadas às crianças, sobre as causas e consequências da obesidade. LEI Nº 15.265, de 18 de agosto de 2010 OBESIDADE INFANTIL Orientações às crianças e adolescentes com excesso de peso Não proibir alimentos Horários de refeições e lanches Refeição num tempo adequado Refeições em local tranquilo No máximo, 1 copo de suco nas refeições Sanduíches somente com baixo teor de gordura e sódio Reduzir alimentos gordurosos, com alto teor de açúcar e frituras Incentivar o consumo de frutas e legumes Evitar o sedentarismo Manual de Obesidade Infantil, 2008 Orientações às crianças e adolescentes com excesso de peso Departamento Científico de Nutrologia , Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008 • ADOÇANTES: Crianças e adolescentes obesos e sem diabetes mellitus É preferível modificar o hábito alimentar permitindo o consumo moderado de alimentos ricos em açúcar e de doces e limitar a ingestão lipídica. Crianças e adolescentes portadores de diabetes mellitus Exclusão do açúcar, preconizando-se a substituição por adoçantes, se necessário. REFRIGERANTES DIET: • Erosão do esmalte dentário • Elevação do risco de doenças ósseas CRIANÇAS E ADOLESCENTES Manual de Obesidade Infantil, 2008 - ↓ consumo de leite - P ↑ excreção de cálcio 30% do VET * 10% gordura poliisaturada- prevenção das dislipidemias * 7% gordura saturada - tratamento das dislipidemias * 1% gordura trans Restringir o consumo de sódio a 2.400 mg/dia (ou 5 g/dia de sal) – TAMBÉM PARA ADULTOS Recomendações específicas, segundo Sociedade Brasileira de Pediatria Manual de Obesidade Infantil, 2008 Lipídios Sódio RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1 kg de tecido adiposo 7700 kcal NECESSIDADES ENERGÉTICAS Como planejar a ingestão energética • Qual o peso a utilizar nos cálculos? • * Quantas kcal restringir para promover o emagrecimento? • Cálculo de acordo com as DRIs IMC de 25 a 29 Kg/m2 e 2 ou mais fatores de risco ou IMC de 30 a 34 Kg/m2 redução calórica de 500 Kcal/dia IMC acima de 34Kg/m2 redução 1000 Kcal/dia com relação ao valor obtido segundo anamnese alimentar * Reduzir progressivamente a ingestão entre 500 e 1000 kcal com relação ao valor obtido segundo a anamnese alimentar (não 1200 kcal) *15 a 20 kcal/kg de peso atual/dia (não inferior à estimativa do gasto energético basal) *10 a 19 kcal/kg de peso desejável (baixo valor energético, dificuldade de peso) Carvalho, 2005 Dieta planejada individualmentepara um déficit de 500 a 1000 kcal (0,5 a 1,0 kg/semana) Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2009/2010 INGESTÃO ENERGÉTICA Medeiros e Zanella, 2010 Hospitalização na obesidade extrema, por enfermidade aguda IMC ≥ 30: *11 a 14 kcal/kg de peso atual/dia * 22-25 kcal/kg de peso ideal/dia minimizar o catabolismo Peso ideal ajustado = Peso ideal + (peso real – peso ideal) x 0,25 Terapia nutricional no obeso: 20 kcal/kg de peso ajustado/dia Projeto Diretrizes, 2011 INGESTÃO ENERGÉTICA Até 65% (limitar o açúcar) > 25g por dia Carboidratos Proteínas ingestão excessiva de proteínas pode acompanhar um excesso de gordura saturada DRIs 2005, WHO/FAO, 2010 Fibras ≥ 400g de frutas e verduras por dia gramas de proteína/kg de peso RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 20-25% 7% gordura saturada CARVALHO, 2002 10% gorduras polinsaturadas 13% de gorduras monoinsaturadas 15-30% 10% ácidos graxos saturados 6 a 10% ácidos graxos poliinsaturados - 5 a 8% ômega-6 - 1 a 2% ômega-3 ácidos graxos monoinsaturados pela diferença WHO/FAO, 2004 Colesterol: < 300 mg/dia WHO/FAO, 2010 Lipídios Ômega-3: 1,6 g/dia; 1,1 g/dia Institute of Medicine (2005) Nutrientes Ingestão recomendada Gordura total 25 a 35% das calorias totais Ácidos graxos saturados ≤7% das calorias totais Ácidos graxos poliinsaturados ≤10% das calorias totais Ácidos graxos monoinsaturados ≤20% das calorias totais Carboidratos 50 a 60% das calorias totais Proteínas cerca de 15% das calorias totais Colesterol <200 mg/dia Fibras 20 a 30 g/dia Calorias Ajustado ao peso desejável Sociedade Brasileira de Cardiologia 2007 IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e prevenção da Aterosclerose *adequado à situação biológica individual (CARVALHO, 2002) *< 2g/dia (WHO/FAO, 2004) Em dietas ↓ de 1200 kcal Não atingidos os requerimentos de todos os nutrientes 1500ml para cada 1000 Kcal Atingir recomendações DRIs Vitaminas e Minerais Sódio LÍQUIDOS Consistência: normal Volume: normal ou diminuído (?) (em relação a...?) Fracionamento: aumentado (6 ou + refeições) Temperatura: adequada a situação *Ricos em fibras e com grande quantidade de água Densidade energética* CARACTERÍSTICA DA DIETA Apoio familiar e nas relações sociais. No mínimo 6 refeições diárias. Mastigar devagar. Consumir as saladas no início das refeições principais. Refeições em ambientes tranqüilos, sem atividades paralelas (ler, assistir televisão). Evitar os alimentos hipercalóricos. Ingerir água nos intervalos das refeições. Evitar bebidas alcoólicas. Atividade física. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Dietas de baixíssimas calorias, com 400 a 800 kcal por dia, produzem perda de peso maior em curto prazo, em comparação às dietas de baixas calorias. Entretanto, em longo prazo, no período de um ano, a perda de peso é similar. Medeiros e Zanella, 2010 Dificuldade obtenção de padrões específicos de tratamento. Exercício físico e dieta hipocalórica. Fármacos: pouco eficazes ou efeito sanfona, se utilizados isoladamente. Platôs durante o tratamento devido a resposta compensatória do organismo. Pesquisas em tratamentos combinados. Aspectos Relevantes no Tratamento da Obesidade Medeiros e Zanella, 2010 PARADOXO DA OBESIDADE Questionamentos e reflexões Quais as indicações para o tratamento da obesidade por meio da mudança de comportamento alimentar? Quais as suas vantagens e indicações? Em que situações deve ser fornecida a dieta, propriamente dita, para os pacientes que necessitam emagrecer? Na primeira consulta? De que forma o planejamento dietético pode contribuir para diminuir a ansiedade dos pacientes? O planejamento dietético deve ser baseado na restrição calórica e necessidade de macro e micronutrientes. Além disso, de acordo com as evidências científicas, quais os aspectos envolvidos na dieta que podem ser benéficos e dessa forma, observados nas recomendações? Explique e justifique. AMIOT, M.J, RIVA, C, VINET, A. Effects of dietary polyphenols on metabolic syndrome features in humans: a systematic review. Obesity reviews, v.17, n.7, p.573-86, 2016. ANTUNES, M.T.; FEOLI, A.M. Assistência nutricional hospitalar na síndrome metabólica: da elaboração do plano alimentar à produção de refeições. IN: GOSTTSCHALL, CBA; BUSNELLO, FM. Nutrição e síndrome metabólica. São Paulo: Atheneu, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 3 ed. São Paulo, 2009. BRASIL, 2010. Lei n° 15.265, de 18 de agosto de 2010. Autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Prevenção e Tratamento da Obesidade Infantil nas instituições de ensino públicas e privadas do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento De atenção básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 210p. BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável 2ed./ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento De atenção básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 156p. BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. 2014. BUSNELLO, FM; SANTOS, ZA. Obesidade. IN: GOSTTSCHALL, CBA; BUSNELLO, FM. Nutrição e síndrome metabólica. São Paulo: Atheneu, 2009. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS no xerox REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS no xerox BOGUSZEWSKI, CL; PAZ-FILHO, G; VELLOSO, AL. Neuroendocrine body weight regulation: integration between fat tissue, gastrointestinal tract, and the brain. 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