Buscar

IU - DISCUSSÃO DE CASO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IU 
Incontinência Urinária
Discussão de Caso – 16.05.19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA
DISCIPLINA ESTÁGIO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO
PROFa. NILCIANE FIGUEIREDO
Acadêmica: Denilsi Gonçalves
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Definição pela ICS – Sociedade Internacional de Continência2
DEFINIDA COMO UM SINTOMA:
Queixa de 
qualquer perda involuntária de urina que trás consequências 
negativas à qualidade de vida da mulher.
COMO UM SINAL:
Perda de urina observada durante o exame físico, podendo 
ser uretral ou extra -uretral. 
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
3
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Definição pela ICS – Sociedade Internacional de Continência
A incontinência urinária pode ocorrer em ambos os sexos e em qualquer
faixa etária;
- Maior incidência é entre mulheres acima de 45 anos - 30 a 70% das 
mulheres na pós-menopausa;
O impacto psicológico da IU é expressivo em ambos os sexos. Traz
consequências avassaladoras na qualidade de vida das pessoas:
- Pode estar associada a quadros de depressão, isolamento e
constrangimento social, alterações psicológicas e perda da autoconfiança.
BARACHO, 2018
4
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Fatores de Risco
OBSTÉTRICOS
Paridade Modo de parto (vaginal + 
episiotomia?)
Tamanho do bebê (+ 3 Kg)NÃO OBSTÉTRICOS
Idade Obesidade Tabagismo Antecedentes 
familiares
Comorbidades
(HAS, DM, DPOC)
Etnia/raça
(+ Ñ hispânicas)
Esforço
MARINHO, 2006
5
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Etiologia – Causas
Debilidade ou trauma da musculatura, fáscias 
ou dos ligamentos do assoalho pélvico
Debilidade das estruturas vesicais
• Causas vesicais,
• Causas uretrais
• Causas neurogênicas
CAUSAS
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
ESTRUTURAS VESICAIS
6
▹ A bexiga é composta por três camadas de
musculatura lisa, que formam o musculo
detrusor.
▹ É responsável pelo armazenamento e
eliminação da urina
PAREDE VESICAL
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
Fisiologia Vesical
7 ▹ O Armazenamento e esvaziamento da bexiga envolve atividade
conjunta do sistema nervoso somático –(Núcleo de Onuf S2-S4),
simpático (T10 –L2) e parassimpático(S2-S4).
▹ Nervos envolvidos: n. hipogástrico, n. pudendo e n. pélvico
Enchimento:
n.Pélvico (via aferente)  córtex inibe atividade do detrusor 
(relaxamento)
Ativa n.n. Hipogástrico e pudendo(via eferente/reflexa) aumenta
tônus do esfíncter uretral e colo vesical.
Esvaziamento:
n.Pélvico (via aferente sensível aumento de pressão parede
vesical) córtex  ativa contração detrusor  inibe n.
Hipogástrico e pudendo  relaxa esfíncter uretral e colo
vesical GOMES, 2008) (MARINHO, 2006, 
8
Nervo pudendo
ASSOALHO PÉLVICO
▹ As deficiências estruturais e funcionais no assoalho pélvico estão
intimamente associadas a deficiências nas funções urinárias, sexuais e de
defecação.
▹ O assoalho pélvico é composto por músculos, fáscias e ligamentos que
fecham a pelve inferiormente. Essas estruturas têm função de suporte para
bexiga, vagina, útero e reto, além de contribuírem para o fechamento
uretral, vaginal e anal;
9
DIAFRAGMA UROGENITAL - SUPERFICIAL
DIAFRAGMA PÉLVICO - PROFUNDO
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
10
Esfincter do ânus
DIAFRAGMA UROGENITAL
DIAFRAGMA PÉLVICO
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
ASSOALHO PÉLVICO – teoria integral
11
Músculos:
A musculatura do assoalho pélvico pode ser classificada em três componentes básicos:
▹ Camada superior: com contração em direção horizontal, participa no mecanismo de
continência. É composta pelo m. pubococcígeo (contração em direção anterior) e pelo platô do
músculo elevador do ânus (contração em direção posterior);
▹ Camada intermediária: com contração no sentido caudal, responsável pelas angulações do
reto, vagina e corpo vesical. O principal componente dessa camada é o músculo longitudinal do
ânus
▹ Camada inferior: com contração horizontal e função apenas de sustentação dos
componentes mais externos do sistema genital feminino, representado pelo diafragma
urogenital.
BARACHO, 2018
12
Ligamentos
Os ligamentos têm um importante papel na fixação das vísceras e na estabilização da pelve,
podendo ser classificados como:
▹ Ligamentos pubouretrais: origem na borda inferior do púbis, Inserem-se bilateralmente no arco
tendíneo da fáscia pélvica, no nível do terço uretral médio;
▹ Ligamento uretropélvico: principal estrutura de suporte suburetral. Origina-se bilateralmente
nos ligamentos pubouretrais, em seu ponto de inserção na fáscia pubocervical, e se fundem na
região central. Atuam em conjunto com os ligamentos pubouretrais
▹ Ligamento uterossacro: origina-se bilateralmente na face anterior do sacro e insere-se na fáscia
pubocervical no ápice vaginal, integrando o anel pericervical.
ASSOALHO PÉLVICO
BARACHO, 2018
13
IUE - esforço
• “perda involuntária de urina ao 
esforço, tosse ou espirro”
• ↑ Pressão abdominal;
• P. Vesical > P. uretral (falha no 
mecanismo de resistência 
uretral);
• Causas: hipermobilidade do 
colo uretral e deficiência 
esfincteriana intrínseca;
• + em jovens e idade média 
(49%)
IUU - urgência
• “perda involuntária de urina 
acompanhada ou 
imediatamente precedida 
por urgência miccional”.
• Ocorre por contração 
involuntária do detrusor 
vesical;
• Causa: hiperatividade do 
detrusor (neurogênico ou 
idiopático); ↓ complacência 
vesical,
IUM - mista
• quando há, 
simultaneamente, IUE e por 
urgência
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TIPOS DE IU
BARACHO, 2018) (MARINHO, 2006, 
TIPOS DE IU14
INCONSCIENTE
• Sem desejo miccional, e 
independente do 
aumento da pressão 
abdominal.
• Grande volume de urina
• Prevalente em pacientes 
geriátricos;
ENURESE NOTURNA
• Ocorre durante o sono.
OUTRAS
• Durante o coito;
• Riso
• Gotejamento pós-
miccional;
• Ocasional
BARACHO, 2018
15 IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TIPOS DE TRATAMENTOS
▹ O tratamento da incontinência urinária 
pode ser dividido em clínico ou cirúrgico.
▹ Dentre os tratamentos conservadores da 
IUE, podemos citar: fisioterapia do assoalho 
pélvico, dispositivos de suporte intravaginal
(pessários), terapia comportamental, 
produtos absortivos(estrógenos via-vaginal) 
e terapias alternativas.
Pessário para incontinência urinária de esforço.
BARACHO, 2018
16 IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TIPOS DE TRATAMENTOS 
▹ TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
▹ IUE – são usados fármacos inibidores da recaptação de serotonina e 
norepinefrina – (duloxetina é o mais usado) – Objetivo – aumentar 
contração esfincteriana e contração uretral;
▹ IUU e MISTA - são utilizados os anticolinérgicos, os antiespasmódicos, os 
antidepressivos tricíclicos e os agonistas adrenérgicos.(Oxibutinina) 
Objetivo - relaxar musculatura detrusora;
BARACHO, 2018
17 IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TRATAMENTO CIRURGICOS
▹ O tratamento cirúrgico da incontinência urinária de
esforço é eficaz a longo prazo, com 60 a 90% de
continência em 5 anos.
▹ As técnicas consideradas de primeira linha hoje são a
colpossuspensão retropúbica, os slings autólogos de
fáscia de reto e os slings sintéticos retropúbicos e
TOT.
▹ Os slings sintéticos foram um grande avanço no
tratamento da IUE, com importante diminuição de
morbidade per e pós operatória.
▹ Atualmente, esses procedimentos são amplamente
utilizados no tratamento da IUE Sling sintético transobturatório com faixa de 
polipropileno
BARACHO, 2018
18 IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
▹ O tratamento fisioterapêutico da IU feminina teve seu início na década 
de 1940-1950 com os estudos de Arnold Kegel. 
▹ OBJETIVA Promover a melhora
dos sintomas da IU e da função
do assoalho Pélvico,
contribuindo para melhoria de
qualidade de vida dapaciente;
Reestruturação da região 
abdominopélvica
Reequilíbrio postural e da dinâmica 
respiratória
Conscientização e Treino da musculatura do 
assoalho pélvico (MAP) 
▹ Pressupõe uma avaliação detalhada e criteriosa das condições gerais e 
da MAP da paciente para definição de diagnóstico e conduta;
BARACHO, 2018
19
▹ O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP)
é realizado por meio de cinesioterapia e pode ser
associado ou não às técnicas de biofeedback, cones
vaginais e eletroestimulação, de acordo com a prescrição
adequada à cada paciente
IU – INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
BARACHO, 2018
REFERÊNCIAS
▹ Baracho, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher / Elza Baracho. - 6. ed. - Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018.
▹ Marinho, AR et al. Incontinência urinária feminina e fatores de risco. Fisioterapia Brasil - Volume 7 -
Número 4 - julho/agosto de 2006.
▹ Gomes, CM e Hisano, M. Urologia Fundamental. 3 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
▹ Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico / 
organizador: Paulo César Rodrigues Palma. -- Campinas, SP : Personal Link Comunicações, 2009.
20

Outros materiais