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A Dramaticidade Luminosa na Pintura - do século XVI ao XIX

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A DRAMATICIDADE LUMINOSA NA PINTURA - DO SÉCULO XVI AO XIX 
 
Maria Clara dos Santos Costa1 
 
 
Resumo 
O atual artigo - método de avaliação da disciplina de História das Artes II - tem por objetivo 
verificar as implicações dramáticas do chiaroscuro em três obras de épocas diferentes 
(Renascimento, Barroco e Romantismo), apresentando previamente um pouco sobre a técnica 
em si, sobre os três artistas autores e sobre cada obra individualizada. Após esta breve 
contextualização, segue identificando tais implicações partindo da relação entre as três obras 
discutidas anteriormente, analisando expressões, posições, figuras, números, cores, dentre 
outros elementos, criando algo que, a partir da observação de apenas uma destas obras não se é 
possível enxergar e, trazendo, após tudo, um objeto criado a partir deste "algo". Ao final traz 
uma breve síntese sobre as interferências e consequências da disciplina na percepção e no olhar 
artístico da autora. 
 
Palavras-Chave: Chiaroscuro. Drama. Arte. Pintura. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A técnica de utilização do claro e do escuro nas telas, denominada chiaroscuro – palavra 
italiana para “luz e sombra” –, nasceu no século XV, com o pintor Leonardo da Vinci (1452-
1519), junto a outras três técnicas (cangiante, sfumato e unione), consideradas as quatro 
“regras” da pintura Renascentista. Este método consistia na utilização do claro e do escuro para 
conseguir criar volumes e perspectiva nas figuras, além de defini-las sem exatamente utilizar-
se de contornos. 
Desde que foi criado, diversos pintores de diversas épocas – como Correggio (1489 - 
1534), Caravaggio (1571 - 1610), Rembrandt (1606 - 1669), e tantos outros –, se utilizaram do 
chiaroscuro, não apenas pela bela estética do efeito, mas para dar vida e representar com maior 
efeito teatral as figuras e seus sentimentos, sensações e expressões em suas obras – e, quem 
sabe, dar destaque – usando do dramático realismo destas telas – a assuntos que nos passam 
despercebidos. 
Este artigo visa falar sobre a dramaticidade causada por esta técnica italiana em três 
obras de três artistas de épocas diferentes (Correggio - Renascença, Gerard van Honthorst - 
Barroco e Joseph Wright - Romantismo) – que usufruíram dos resultados consequentes do uso 
deste método –, além de analisar a possível relação entre estas telas em múltiplos aspectos, 
apresentando, ao final, um objeto nascido destas relações. 
 
1 Graduanda em Bacharel em Design pela URFN. mariacs317@gmail.com 
2 
O texto encontra-se dividido em: Técnica – Ao longo do tempo (pequeno trecho falando 
um pouco sobre a utilização do chiaroscuro ao passar dos anos); Artistas (breve resumo da vida 
dos três artistas, autores das obras abordadas); Obras (passagem tratando das três obras, 
individualmente); Relações (passagem tratando das três obras, relacionadas); Oratório (um 
pouco sobre o objeto criado através desta relação anterior) e; Considerações Finais. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Técnica - Ao longo do tempo 
 
A técnica exige um conhecimento de perspectiva, do efeito físico da luz em 
superfícies, e das sombras, da tinta e de sua matização. O chiaroscuro define os objetos 
representados sem usar linhas de contorno, mas apenas pelo contraste entre as cores 
do objeto e do fundo. (BUCHAN, 2014). 
 
Quebrando os padrões retos e matemáticos da pintura Renascentista, o chiaroscuro, 
criado por Leonardo da Vinci, no século XV, tornou-se uma das bases da pintura entre o fim 
do século XVI e meados do século XVIII, período conhecido como Barroco. Nesta transição, 
temos, por exemplo, um dos últimos pintores do Renascimento, o italiano Antonio Allegri, mais 
conhecido como Correggio, o qual desenvolveu seu estilo de utilização de luz e sombra a partir 
da influência de seu contemporâneo Da Vinci. (CAPELLUTO; ARANHA, 2011). “Correggio 
inclinou-se para a expressão do sentimento, do sensual e do movimento, numa linguagem que 
anuncia o Barroco.” (idem, 2011). 
 Na pintura barroca, tinha-se agora um estilo longe daquele que vigorou no 
Renascimento. O Barroco introduz demasiada dramatização e encenação nas obras, além de um 
equilíbrio assimétrico que substitui a unidade geométrica renascentista. O método chiaroscuro, 
neste momento, é levado ao extremo com o pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio, 
dando origem ao Tenebrismo, no qual a luz era usada com o intuito de dar enfoque em uma 
certa composição na obra, enquanto todo o resto se encontrava mergulhado em sombras negras. 
Era exatamente este enorme contraste entre o fundo totalmente preto e as partes muito claras 
das figuras que proporcionava às obras deste pintor a representação tão fiel dos sentimentos e 
expressões. 
 Um pintor influenciado pelo estilo barroco italiano e pela arte de Caravaggio foi o pintor 
holandês Gerrit van Honthorst – também conhecido como Gherardo delle Notti –, que se tornou 
famoso por suas cenas “noturnas”, nas quais a luz vinha apenas de uma vela, mas também pelas 
suas imitações das telas de Caravaggio. 
3 
 Como oposição ao Barroco, no século XVIII, tínhamos o Neoclassicismo, movimento 
resgatador das artes clássicas e explorador da simplicidade da natureza, por sua vez, 
contemporâneo ao Iluminismo, que surgia na França (SIQUEIRA, 2015, p. 2). Na pintura desta 
época, ao utilizar-se do chiaroscuro para maior encenação teatral na tela, o pintor deveria evitar 
o fundo muito escuro, característico do Tenebrismo. Mas este estilo não durou muito sozinho, 
tendo, ao final do século XVIII, um contra movimento, o Romantismo. 
 Neste último, o intuito dos artistas era buscar “inspirar, com a sua obra, emoções fortes, 
baseadas em visões subjetivas de mundo” (idem, 2015, p. 4). Os pintores desta época queriam, 
com suas obras, causar toda uma gama de sensações, e alguns destes, como Joseph Wright, 
utilizou-se do método chiaroscuro na tentativa de agregar essas sensações e sentimentos em 
suas pinturas. 
 
 
2.2 Artistas 
 
2.2.1 Antonio Allegri (Correggio) 
 
 
Figura 1 - Antonio 
Allegre 
Fonte: 
http://twixar.me/2xHn 
 
Correggio (1489? – 1534), como era chamado Antonio Allegri, “[...] pintor que seria 
considerado por gerações subsequentes como o mais "progressista" e o mais audacioso inovador 
de todo o período, levou uma vida solitária na pequena cidade de Parma, no Norte da Itália.” 
(GOMBRICH, 1950, p. 237), porém nasceu na cidade italiana de Correggio. 
Pouco se sabe da vida e do início da sua carreira, deste artista prestigiado dentro do 
período da Alta Renascença, apenas que estudou em Modena – sendo aprendiz de Francesco 
Bianchi de Ferrari – e, depois, em Mântua – com aquele que foi uma de suas maiores 
influências, Andrea Mantegna. 
 
4 
Sua primeira série de afrescos foi pintada por volta de 1518. Essas obras refletem a 
influência de Leonardo da Vinci, de quem Correggio utiliza os efeitos de luz e sombra. 
Correggio teria visitado Roma [...] mantendo contato com Rafael e Miguel Ângelo, dos 
quais também sofreria influência. (UOL BIOGRAFIAS, 2009). 
 
 Além de temáticas religiosas, o italiano pintou também telas eróticas e extremamente 
sensuais. Este foi o artista que aprimorou as técnicas na utilização de luz e sombra em suas 
pinturas, criando, com isso, efeitos novos magníficos na representação dos sentimentos e 
movimentos, sendo assim, como afirma Vasari (1550, p. 448), ”não é possível expressar a 
elegantíssima vivacidade que Antonio da Correggio pôs em suas obras”. Suas obras iniciam o 
desligamento com a arte renascentista anunciando o Barroco. Segundo Mann (2015, p. 6),suas 
pinturas foram redescobertas por grandes nomes do Barroco, os quais fizeram uso do estilo 
extremamente expressivo deste italiano. 
 
 
2.2.2 Gerard van Honthorst 
 
 
Figura 2 - Gerard van 
Honthorst 
Fonte: 
http://twixar.me/kxHn 
 
Gerard van Honthorst foi um pintor holandês, também conhecido como Gerrit van 
Honthorst ou, ainda, Gherardo delle Notti. Este artista – nascido em 1592, em Utrecht (Holanda) 
–, aprendiz do mestre Abraham Bloemaert (BLUMBERG, 2019), foi um dos grandes pintores 
do século XVII, a Era de Ouro da Holanda, influenciando diversos artistas com seu estilo, dentre 
eles Rembrandt, um dos maiores pintores holandeses. 
“A Itália, em especial o maneirismo (em suas últimas manifestações) e a arte de 
Caravaggio, exerceram grande influência sobre alguns pintores holandeses do período” 
(LITERATURA E LEITURA, 2019), e um deles foi delle Notti. Em 1616, atraído pela 
revolução caravaggista, que se nascia e crescia na Itália, Van Honthorst sai de Utretch e viaja à 
Roma. 
5 
Segundo Wheelock (2015, p. 1), esta viagem teve grande impacto na sua forma de 
pintar, pois, é nela onde conhece e imerge totalmente no estilo naturalista e extremo de 
Caravaggio, fazendo parte de um movimento, criado na capital italiana, intitulado 
Caravaggismo de Utretch – que reunia, além deste artista, tantos outros vindos de sua cidade 
natal – e chegando a ser considerado um dos mais importantes caravaggistas do século XVII. 
Devido aos seus novos gostos e inspirações, este pintor tornou-se famoso por suas cenas 
noturnas – o que lhe rendeu, em Roma, o sobrenome “delle Notti” (apelido que só passou a ser 
utilizado no século XVIII) – iluminadas por uma luz artificial/divina – a qual a fonte sempre 
aparece nas cenas, diferentemente de seu influenciador, que, em suas telas, não apresenta a 
fonte da iluminação. É interessante ver como, mesmo “imitando” divinamente as técnicas de 
Caravaggio, delle Notti conseguiu criar e manipular o seu próprio estilo de pintura; suas obras 
mais famosas, porém, são aquelas nas quais ele reproduz as cenas cotidianas dos quadros do 
pintor barroco italiano. 
 
 
2.2.3 Joseph Wright 
 
 
Figura 3 - Joseph Wright 
Fonte: 
http://twixar.me/rxHn 
 
Joseph Wright (1734 - 1797) foi um artista inglês, nascido na cidade de Derby (um dos 
berços da industrialização), que desde muito cedo, de acordo com Jorge e Peduzzi (2017, p. 4), 
demonstrou interesse para a arte, em especial para os retratos, sendo treinado nesta área artística 
por Thomas Hudson. 
“Wright estava embebido em relações de curiosidade, fascinação e questionamentos 
sobre os avanços científicos da época” (idem, 2017, p. 4). Ele era fascinado por temas que 
envolviam arte, filosofia e ciência, e suas obras - parcialmente inspiradas pelo estilo tenebrista 
dos caravaggistas holandeses - carregam muito disto. Este inglês foi um dos primeiros a retratar 
6 
assuntos de cunho tecnológicos e industriais, além de ser considerado o melhor pintor europeu 
de luzes artificiais de seu tempo. (BLUMBERG, 2019). 
 
 
2.3 Obras 
 
2.3.1 L’Adorazione dei Pastori, por Correggio 
 
 
Figura 4 - L'Adorazione dei Pastori, por 
Correggio 
Fonte: http://twixar.me/QxHn 
 
 Esta pintura (Figura 4) trata-se de um óleo sobre madeira (256,5x188 cm) produzida 
pelo pintor italiano Antonio Allegri, mais conhecido como Correggio. Esta obra – também 
conhecida como “A Santa Noite”, “The Holy Night”, “Nativity”, entre outros nomes –, feita em 
celebração ao nascimento de Cristo, foi encomendada à Correggio, segundo a Fundação Il 
Correggio (2019), por Alberto Pratonieri, em 1525, com o intuito de ser posicionada no interior 
da igreja de San Prospero, localizada em Reggio Emilia, Itália. 
7 
Iniciada em 1525, apenas foi finalizada em meados de 1530, ano de inauguração da 
igreja. Permaneceu em seu local de origem durante pouco mais de dois séculos, até ser removida 
e levada à Pinacoteca dos Mestres Antigos (Gemäldegalerie Alte Meister), em 1746, onde se 
encontra até hoje. Tal obra era reconhecida como a pintura mais famosa que já adentrara esta 
galeria, sendo sobrepujada, apenas, após a chegada da “Madona Sistina”, obra do pintor Rafael 
Sanzio. 
A pintura representa uma cena clássica, com as típica personagens das representações 
do nascimento de Jesus Cristo (o estábulo, a manjedoura, Maria e seu filho recém-nascido, José, 
os animais, os pastores, os anjos). Podemos observar: em primeiro plano, um pastor que chega 
apressado com seu cachorro e posiciona-se ao lado de outro pastor mais jovem; também em 
primeiro plano, folhas de Azevinho saindo de dentro de pedras e, logo atrás destas, temos a 
Virgem Santíssima com o seu filho, fonte de uma forte luz, nos braços, prestes a colocá-lo sobre 
o berço improvisado; uma mulher ao fundo olhando a cena admirada e uma coluna erguendo-
se imponente atrás dela; acima da coluna uma horda de anjos sendo trazida em uma nuvem; 
mais atrás, José acalmando um burro e, ao seu lado, crianças acariciando um boi; ao fundo uma 
paisagem montanhesca, da qual surge a alvorada. 
Este é um dos quadros de Allegri que demonstra a sua habilidade na utilização do 
chiaroscuro. Nesta obra, a única fonte de luz não é artificial, mas sim emana do menino Jesus, 
nos braços da mãe, e ilumina mais fortemente as mãos e as feições/expressões das personagens, 
aumentando, assim, o caráter dramático. Todo o resto se encontra imerso nas sombras, e como 
este quadro foi datado antes do barroco, sua representação de escuro não chega a ser tão extrema 
como a escuridão tenebrista. 
 
 
2.3.2 L’Adorazione dei Pastori, por Gerard van Honthorst 
 
8 
 
Figura 5: L'Adorazione dei Pastori, 
por Gerard van Honthorst 
Fonte: http://twixar.me/MxHn 
 
 A tendência caravaggista de telas com fundo negro, que encantara Van Honthorst, em 
sua viagem à Roma, é predominante em todos os temas que pintou, dentre estes, o nascimento 
de Cristo, temática na qual, provavelmente, obteve inspirações e influências do magnífico 
quadro “L’Adorazione dei Pastori” (A Noite), de Correggio (BARATTA, 2017). 
Esta natividade (Figura 5), inspirada no Evangelho de Lucas, tem o mesmo nome que a 
obra citada anteriormente e foi “[...] [encomendada] pelo embaixador dos Médici Piero 
Guicciardini para a própria capela em Florença na Igreja Santa Felicità [...]” (ACIBRAMG, 
2015) sendo finalizada em 1620. 
No entanto, posteriormente a obra foi removida e levada à Galleria degli Uffizi, em 
Florença, onde, infelizmente, em maio de 1993, foi extremamente danificada em um atentado 
mafioso que atingiu parte desta galeria. Este foi o último quadro que o pintor holandês fabricou 
em Roma antes de voltar à Utretch. 
Nesta cena, podemos observar, todos ao redor do iluminado Jesus, que se encontra em 
uma manjedoura. À direita temos Maria a levantar um lençol branco e José em pé, atrás desta, 
9 
ambos olhando serenamente para o garoto. Já à esquerda estão cinco pastores, cada qual 
demonstrando uma reação diferente ao que está ocorrendo. Acima destes pastores se encontram 
anjos vindos, para louvar a Jesus, do céu, numa espécie de portal. Novamente o chiaroscuro é 
aplicado, assim como na obra anterior, fazendo do menino a fonte de luz que ilumina os gestos, 
as expressões/feições das personagens, deixando todos os outros elementos na completa 
escuridão negra idealizada por Caravaggio. 
Porém, além desta tela, delle Notti produziu outras três telas de mesma temática – uma 
anterior e outras duas posteriores à produção da obra em questão – todas extremamente 
semelhantes – a divisão das personagens entre esquerda e direita é a mesma; as reações e 
posiçõesdas figuras coadjuvantes (pastores/anjos) são quase as mesmas; e Maria sempre está a 
levantar o pano no qual está o menino. Além disso, o uso do jogo entre luz e sombra é feito de 
maneira que, nas quatro obras, basicamente os mesmos elementos são iluminados. 
 
 
2.3.3 The Orrery, por Joseph Wright 
 
 
Figura 6 - The Orrery, por Joseph Wright 
Fonte: http://twixar.me/6xHn 
 
 Esta obra (Figura 6) trata-se de um óleo sobre tela feito por Joseph Wright, em 1766, e 
comprada, posteriormente, segundo a revista History West Midland (2019), por um astrônomo 
amador intitulado Conde Ferrer. A tela foi nomeada “A Philosopher giving a Lecture on the 
Orrery in which a lamp is put in place of the Sun” (Um filósofo dando uma palestra sobre o 
Orrery onde uma lâmpada é colocada no lugar do sol), mas popularmente é conhecida como 
10 
“The Orrery” - experiência científica que demonstra os movimentos dos planetas no sistema 
solar. 
 Na cena representada podemos observar: um homem de cabelos brancos ao centro, que 
seria o filósofo mencionado no título; outro homem, à esquerda, que anota coisas em um 
pequeno caderno; uma mulher, abaixo deste último, dois homens à direita e mais duas crianças 
próximas ao filósofo, que assistem ao experimento e; uma figura de costas, que, pelo tamanho 
em relação ao homem à sua direita, podemos julgar como outra criança. 
 Existem duas teorias com relação à origem desta tela. A primeira fixa-se no argumento 
de que Wright teria assistido - usando ingressos fornecidos por seu vizinho, o cientista John 
Whitehurst - à alguma palestra dada pelo filósofo e cientista escocês James Ferguson em Derby, 
em julho de 1762, e se inspirado para produzir sua tela representando algo que presenciou no 
evento. 
A segunda diz que ele poderia apenas ter se aprofundado nos conhecimentos de 
Whitehurst sobre o experimento e colocado esse conhecimento em sua obra. (idem, 2019). A 
segunda teoria poderia ser descartada, se não fosse o fato de que as figuras de sua obra não são 
exatamente retratos, apenas o homem que escreve foi identificado como sendo um de seus 
amigos. O filósofo, principalmente, não retrata nenhuma pessoa real, mas apresenta traços do 
cientista Sir Isaac Newton. (ibidem, 2019). 
Independentemente de sua origem, este quadro é um belo exemplo do domínio de 
técnica do pintor que aprendeu a desenhar copiando outros desenhos. As figuras - suas feições, 
suas roupas, suas posturas - são tão bem retratadas que se não nos atentarmos, podemos 
confundir a tela com uma fotografia. O uso do chiaroscuro, em seu extremo, é muito bem 
aplicado e - como em quase todos os quadros que se usam desta técnica - as partes mais 
iluminadas das personagens são aquelas que expressam maior dramaticidade: o rosto e as mãos. 
 
 
2.4 Relações 
 
 Temos aqui três pinturas de momentos distintos da história e de temáticas, também, 
distintas. Mas, nunca, um quadro vai se tratar apenas daquele tema retratado. Neste caso, ao 
relacionar certas obras, sempre há de nascer detalhes escondidos que, para um mero observador 
nunca irão se mostrar, mas para aqueles atentos – que criam dezenas de possibilidades para 
cada elemento destas telas –, estes podem ter significados totalmente novos e subjetivos. 
A última tela, não é de cunho religioso bíblico, como as duas primeiras – que foram 
criadas em épocas (Renascimento e Barroco) nas quais esta temática religiosa era grandiosa –, 
11 
pelo contrário, o tema representado por Wright é uma forma de "honrar a razão humana - sendo 
esta um tema central do grande movimento cultural para o qual o filósofo Immanuel Kant 
cunhou o nome "Iluminismo"" (BELL, 2008, p. 291), além de ter como “[...] moral [...] a busca 
do conhecimento científico” (FOX, 2019). Porém, as três utilizam do contraste que há entre a 
luz e a sombra para chegar aos seus propósitos de fato. 
“A pintura de Wright imita a estrutura composicional de uma peça de conversação [...], 
mas com a iluminação dramática e escala esperada de uma grande cena religiosa” (idem, 2019). 
De certo, em todas as cenas temos um grupo de pessoas em volta de um acontecimento 
impactante - seja o nascimento de cristo, ou o da ciência –, que se torna mais impactante ainda 
por este acontecimento ser extremamente iluminado. No entanto, a cena da Figura 3 é, de certa 
forma, uma epifania religiosa, mas diferentemente das telas as quais está sendo comparada, as 
personagens não apresentam uma compreensão em relação à religião, ou a Deus, mas sim à 
ciência. 
A plateia, nas três obras, observa o acontecimento - que mexeria com a ordem universal 
- com fascínio, admiração e curiosidade. Não apenas seus corpos estão sendo iluminados, mas 
suas almas e mentes. O que eles presenciam, seria para nós, como aquele momento em que não 
sabemos o que fazer, sem esperança, perdidos no escuro, mas quando menos esperamos, vemos 
uma luz no fim do túnel que só cresce mais e mais, vencendo a escuridão e nos dando a certeza 
que tudo dali pra frente dará certo. A diferença é que nas duas primeiras obras a iluminação é 
uma benção divina, e na última a luz da ciência, campos bastante opostos. A encenação da 
plateia na tela de Correggio e da tela de van Honthorst é claramente mais expressiva do que na 
obra de Wright, entretanto, o chiaroscuro ajuda a criar o essa expressividade que sobra nas duas 
primeiras telas e de certa forma falta à terceira. 
 
 
Figura 7 - Detalhe da Figura 4 
Fonte: http://twixar.me/QxHn 
12 
 
Figura 8 - Detalhe da Figura 5 
Fonte: http://twixar.me/MxHn 
 
Figura 9 - Detalhe da Figura 3 
Fonte: http://twixar.me/6xHn 
 
Observando, agora, personagens específicos, temos a serenidade no olhar das duas 
virgens (Figuras 7 e 8), que é a mesma encontrada na expressão das duas crianças que observam 
o experimento (Figura 9), e coincidentemente, ou não, estas personagens, em seus respectivos 
quadros, são as que recebem mais luz. A razão para isto, é de fato, a proximidade destas 
personagens da fonte luminosas, mas será apenas isto? O olhar das Marias exala ternura por 
aquele filho que acabara de nascer, e a expressão das crianças – que também se assemelha a 
feição de alguns dos pastores - poderia significar o mesmo, sendo, a diferença, que o 
experimento seria a metáfora de um recém-nascido: a apreciação à razão humana e a ciência. 
O acontecimento das três telas é o nascimento de algo bom, independente do contexto. 
As figuras se reúnem surpresas e felizes admirando aquilo que acaba de chegar ao mundo, 
assemelhando-se a um grupo de amigos ou familiares que se reúnem, de fato, em torno de um 
bebê que acabou de nascer. É uma cena quase que cotidiana na vida de muitas famílias, observar 
o novo, com admiração e felicidade, sem saber das possibilidades que aquele novo ser guarda 
para o mundo. 
13 
Porém, o drama das telas não se encontra apenas nas faces das figuras, seus corpos 
também o exalam. Diferentemente das duas primeiras, nas quais as figuras encontram-se em 
meio a movimentos inacabados, a última apresenta personagens que admiram o experimento 
quase que estáticos. Isto não quer dizer que a obra não aborda o movimento cênico dramático 
que suas antecessoras expõem descaradamente. O movimento desta terceira obra está implícito, 
não nos gestos das pessoas, mas no conceito de que aquilo que está sendo “a estrela” do quadro, 
a ciência, moverá o mundo para frente e além. 
Como dito, estes acontecimentos se tornam ainda mais impactantes pela forma como a 
luz se porta em meio às personagens. Esta luz (a qual a fonte, diferentemente das duas primeiras 
– nas quais a iluminação vem do menino Jesus –, não aparece no terceiro quadro, porém, 
sabendo do que se tratao experimento retratado ou nome completo da obra, sabemos a origem 
da luz) nas telas apresentadas, sempre aparece de forma a dramatizar ainda mais a cena, focando 
nas expressões e gestos – tendo estes como os elementos mais expressivos do corpo –, deixando 
tudo que poderia vir a atrapalhar a encenação, às escuras, acentuando a expressividade e o 
sentimentalismo das obras. 
A luz em contraposição à sombra contorna as figuras delimitando suas formas sem se 
utilizar de linhas de limite. O seu contraste com o fundo escuro faz com que as representações 
de figuras humanas e objetos saltem da tela. A realidade causada por este tipo de técnica quase 
faz da ideia – de que uma imagem de algo não é a coisa em si –, criada pelo quadro “Traição 
das Imagens” do pintor surrealista René Magritte, uma mentira. 
Mas será que a utilização desta técnica renascentista que dá vida a imagens planas, 
nestes quadros, foi ocasionada meramente por seus efeitos belos? Ou será ela trivial para a 
compreensão das obras como um todo? Talvez a consequência – da sensação de que as figuras 
da tela tenham vida – causada pelo chiaroscuro, seja de fato, importante, pois, ao observamos 
as cenas, estaríamos diante de um episódio importante – sendo o nascimento de cristo ou o da 
ciência – quase que pessoalmente, e isto seria verdadeiramente bem mais impressionante do 
que apenas ver uma figura chapada no papel. 
Nestas telas, também, o conjunto principal – não considerando os anjos das duas 
primeiras – totaliza sempre oito pessoas. O número oito, segundo a numerologia pitagórica 
(HORUS EXOTERISMO, 2015) está ligado ao início de uma nova vida e à renovação. Já em 
outro ponto, a luz amarela – num contraste angustiante com o fundo preto –, nas três cenas, 
foca e chama atenção para aquele acontecimento – no qual todos repousam os olhos – que 
mudará vidas, trazendo renovação. 
14 
Porém, se pararmos para observar a serenidade e calma presente no olhar das 
personagens mais iluminadas (as duas Marias das primeiras imagens e as duas crianças da 
última) a luz amarela que antes era forte e angustiante, passa a trazer um sentimento de conforto, 
acolhimento e até felicidade – essa cor possui a ambiguidade de propiciar as duas sensações 
(ALVES, 2007; GONZALEZ apud GLOBO, 2016). Sentimento este que se alinha com a ideia 
de que não devemos ter medo daquele momento grandioso que está ocorrendo, pois, ele antes 
de tudo é “a luz da salvação”. 
É uma verdadeira dualidade de sentimentos e sensações, tão dramática e subjetiva em 
relação a seus significados, que se assemelha àquela presente no ying-yan japonês, ou então, 
nas máscaras teatrais gregas. Mas e se essa dualidade dramática estiver presente não apenas nas 
expressões e gestos, mas também nas cores, no, literalmente, claro-escuro? Isto traz de volta 
uma questão posta anteriormente: será esta técnica utilizada com certa intenção? 
Além do realismo gráfico, que vimos talvez ser de crucial importância para o efeito 
dramático das obras, dada a época em que estas foram produzidas, podemos ter o chiaroscuro 
como outra representação: a iluminação seria a benção de Deus ou a dádiva da sabedoria, que 
vence e toma a frente das sombras que estariam ali representando as trevas do mal ou a 
obscuridade da ignorância e/ou o mistério daquilo que ainda não descobrimos. 
Estes dois opostos, são complementares, e juntos fazem o equilíbrio da vida. Porém, 
esta iluminação por muitas vezes pode se tornar um fardo fazendo do “escuro” um caminho de 
fuga e alívio. Sendo assim, estas telas seriam uma nova maneira de enxergar a luta interior 
dentro de nós mesmos, a luta bilateral, na qual, procuramos algo que dê sombra a nossos olhos 
em meio a uma luz tão intensa, ou, por outro lado, tentamos vencer as obscuridades da vida, 
sempre buscando a luz de um farol no meio de um mar em tormenta. 
 
 
2.5 Oratório 
 
Oratórios são objetos que surgiram na idade Média, de acordo com Guedes (apud 
GONTIJO, 2012) “[...] em uma época em que as famílias que não podiam construir capelas 
representavam-nas através destas peças”. São objetos dedicados a orações e, dentro de si, 
abrigam santos ou quaisquer objetos de devoção cotidiana. Porém o objeto criado aqui, não 
possui em seu interior os itens costumeiros de qualquer oratório. Ele abriga, em específico, algo 
nascido das relações feitas entre as obras acima discutidas . 
No entanto, este (Figuras 10 e 11) foi criado tendo como base as duas primeiras obras – 
“L’Adorazione dei Pastori”, de Correggio, e “L’Adorazione dei Pastori”, de Gerard van 
15 
Honthorst. Mas, apesar de ter sido gerado antes da escolha da terceira imagem, este se encaixa 
muito bem com todas as três obras e com certos pontos discutidos anteriormente. 
 
 
Figura 10 - Oratório (frente) 
Fonte: Produto da pesquisa, 2019 
 
Figura 11 - Oratório (em ângulo) 
Fonte1: Produto da pesquisa, 2019 
 
Em primeiro lugar sua forma é baseada num octógono. Inspirado na constante 
quantidade de oito pessoas que se encontram em torno do acontecimento “central” das obras e 
também na simbologia de renovação e nova vida, fazendo menção à salvação que chega nas 
três telas. O marrom e dourado, que colorem o objeto por fora, são, respectivamente, para dar 
à peça um aspecto de madeira – material com o qual geralmente eram fabricados – e trazer um 
16 
ar de riqueza, remetendo ao ouro. Além disso, os detalhes e arabescos presentes no exterior, 
fazem relação com o Barroco, época em que a dramaturgia era algo muito presente na arte. 
 
 
Figura 12 - Oratório (Interior) 
Fonte: Produto da pesquisa, 2019 
 
Abrindo as portas do oratório (Figura 12) temos, agora, um fundo completamente preto, 
com um objeto, também preto – para efeitos de camuflagem com o fundo – pendurado ao centro, 
nada muito chamativo. No entanto o objeto pode ser aceso (Figura 13) propiciando uma luz 
amarela que se contrapõe ao fundo escuro no estilo chiaroscuro. 
 
 
Figura 13 - Oratório (Interior aceso – máscara 
tragédia) 
Fonte: Produto da pesquisa, 2019 
 
17 
 
Figura 14 - Oratório (Interior aceso – máscara 
comédia) 
Fonte: Produto da pesquisa, 2019 
 
Sua luz amarela agora, assim como nas obras, contrasta angustiantemente com o fundo 
e ultrapassa as sombras pelos cortes, no objeto pendurado, que formam o contorno de uma 
máscara de tragédia grega. Porém, além disso, esta “caixa” central pode ser girada, trazendo à 
tona uma nova face. Os feixes de luz que antes formavam uma feição de tristeza e aflição, 
formam agora uma máscara de comédia grega (Figura 14), fazendo o amarelo agora se tornar 
algo feliz e aconchegante, para alguns... Pois, mesmo tendo uma feição feliz e iluminada saindo 
das trevas, a luz pode ainda ser forte e se tornar incômoda, como “a iluminação” mencionada 
anteriormente, que pode, por vezes, ser um estorvo, deixando o fundo escuro menos doloroso 
e mais agradável de se ter à vista. 
Temos então a dualidade de sentimentos e sensações, tão dramática, que anda junto às 
três obras, representada pela dualidade das máscaras gregas, símbolos da dramaturgia. Neste 
objeto, as máscaras, também, fazem alusão à transição de sentimentos, mencionada 
anteriormente, na qual tudo se encontra perdido na escuridão, angustiado, até o momento em 
que surge “a luz da salvação” e imediatamente passamos a experimentar melhores sentimentos. 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este artigo foi elaborado como forma de avaliação da disciplina História das Artes II - 
ministrada no curso de Design da UFRN - e teve como intuito discorrer sobre – dentre diversas 
outras temáticas surgidas das relações das três imagens tratadas – as implicações dramáticas do18 
chiaroscuro em algumas das obras trabalhadas em avaliações anteriores, juntamente com uma 
escolhida para criação deste trabalho. 
A disciplina mencionada anteriormente mudou, de certa forma, a maneira como olho 
para obras de arte – sendo elas pinturas, esculturas etc. Sei agora que aquelas imagens não são 
meramente aquilo que aparentam ser, pois observando atentamente, sempre há detalhes postos 
ali para que somente aqueles que se esforçam enxerguem. Nós, designers, por vezes ignoramos 
a história da arte, tratando-a como algo que não nos servirá, pois a arte é de fato mais 
sentimental que técnica. Mas pelo contrário, a história da arte nos beneficia em vários campos, 
que vão da estética até todo pensamento crítico e sentimento que envolverá algum produto; 
sendo assim ratifico a importância do trabalho e da disciplina. 
 
 
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