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Petições para AV1 PS1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA – BAHIA 
JOANA MARTINS LEITÃO, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora da Cédula de Identidade de nº 20078245174 SSP/BA, inscrita no CPF sob o nº 607.458.658-89, endereço eletrônico joanaml@gmail.com, residente e domiciliada na Rua da Assunção, 155, Amadeu Furtado, CEP 60157-490,Itabuna, Bahia, neste ato representada por seu advogado, endereço eletrônico drfgp@gmail.com, com endereço profissional na Rua José Villar, 377, José de Alencar, CEP 60452-879, Itabuna, Bahia, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor: 
AÇÃO DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO 
em face de JOAQUIM SAMPAIO DE SOUSA, brasileiro, divorciado, vendedor, portador da Cédula de Identidade de nº 20078445697 SSP/BA, inscrito no CPF sob o nº 704.235.587-78, endereço eletrônico jss@yahoo.com.br, residente e domiciliado na Rua Pereira Nogueira, 741, Rodolfo Becker, CEP 60478-132, Itabuna, Bahia, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe. 
1. DA JUSTIÇA GRATUITA 
Requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita a Autora, uma vez que não possui meios para arcar com as custas deste processo, sem prejuízo de seu sustento e de sua família. Fundamenta seu pedido nos arts. 4º e seguintes da Lei nº 1.060/50, com redação dada pela Lei 7.510/86, e art. 5º, LXXIV da CF/88.
2. DOS FATOS
3. DO DIREITO 
O direito da Autora encontra amparo inicialmente no artigo 157, do Código Civil, vejamos: 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
Resta claro, que a Autora encontrava-se em premente necessidade, quando celebrou o negócio jurídico com o Réu. 
O mencionado artigo, encaixa-se perfeitamente no caso em tela, uma vez que a Autora só aceitou celebrar o negócio jurídico para libertar o seu filho que estava preso, fato este, conhecido pelo Réu, que evidentemente se aproveitou da situação para obter uma vantagem patrimonial. 
À luz do que prevê a legislação pátria, fica constatado o vício existente na celebração do negócio jurídico, qual seja, a lesão, e, em conformidade com a decisão jurisprudencial proferida, deve ser imposta a anulação do negócio jurídico. 
Oportuno enfatizar, que existe entendimento jurisprudencial acerca do caso em tela e está absolutamente em conformidade com o que prevê o nosso ordenamento jurídico.
4. DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência: 
a) O deferimento dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC/2015; 
b) A designação de audiência de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015; 
c) A citação do Réu por meio postal, nos termos do art. 246, I, CPC/2015; 
d) Que seja julgado procedente o pedido para anular o negócio jurídico celebrado entre as partes; 
e) Seja o Réu condenado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios; 
5. DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC/2015, em especial documental e depoimento pessoal do Réu. 
6. DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). 
Nestes termos, Pede deferimento. 
Fortaleza, 09 de Setembro de 2018. 
GILBERTO CHAVES CUSTODIO
OAB/CE XXX 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACAÉ – RJ 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
Promovente: GERSON DE SOUSA FREITAS 
Promovidos: BERNARDO CAVALCANTE DIAS e JANAÍNA SOARES DIAS, representada por sua genitora ANA DA SILVA FEITOSA 
GERSON DE SOUSA FREITAS, brasileiro, solteiro, médico, portador da Cédula de Identidade de nº 20078242174 SSP/ES, inscrito no CPF sob o nº 504.854.323-86, endereço eletrônico drgersonsouza@gmail.com, residente e domiciliado na Avenida Dom Aloísio Taveira, 843, Centro, CEP 62770-000,Vitória, Espírito Santo, neste ato representado por seu advogado XXXX, endereço eletrônico drfgp@gmail.com, com endereço profissional na Avenida João Jorge, 777, Centro, CEP 62771-002, Vitória, Espírito Santo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ANULAÇÃO DE DOAÇÃO DE IMÓVEIS em face de BERNARDO CAVALCANTE DIAS, brasileiro, viúvo, autônomo, portador da Cédula de Identidade de nº 37058894488 SSP/ES, inscrito no CPF sob o nº 902.437.867-91, endereço eletrônico bernard@bol.com.br, residente e domiciliado na Rua Pereira Filgueiras, 957, Getúlio Vargas, CEP 60745-658, Vitória, Espírito Santo e JANAÍNA SOARES DIAS, menor impúbere, representada por sua genitora ANA DA SILVA FEITOSA, brasileira, divorciada, Portadora do RG n° 876325489524 e CPF n° 545.582.654-98, endereço eletrônico ana.silva@hotmail.com, residente e domiciliada na Rua Vitória, n° 46, Alto Santo, Macaé/RJ, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
Nos termos do art. 334, § 5º, do Código de Processo Civil, o autor desde já manifesta, pela natureza do litígio, desinteresse em autocomposição.
DOS FATOS
DO DIREITO
O Código Civil de 2002, preceitua no caput de seu artigo 158, a seguinte redação, in verbis: 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. 
A legislação pátria é bastante clara no que diz respeito as negociações que lesionam os direitos dos credores, ela possibilita a imediata anulação do negócio jurídico. 
No caso em tela, o Demandado já possuía uma obrigação para com o Demandante, qual seja, a do adimplemento da dívida que possui referente a compra da moto. 
Em vez de pagá-la, o Demandado fugiu dela a todo momento, doou todo o seu patrimônio para a sua filha, deixando transparente que não tinha a intenção de honrar com sua obrigação. 
Além do mais, é notório que com a inserção das cláusulas contratuais contidas no contrato de doação, o Demandado comprovou de maneira clara que agia conscientemente de má-fé. 
Pertinente aduzir, que o Demandante possui legitimidade para compor o pólo ativo da presente ação, uma vez sendo ele o maior interessado em obter do Poder Judiciário o reconhecimento do seu direito. 
Vale destacar, que a nossa legislação pátria em seu Código de Processo Civil, especificamente no artigo 114, traz consigo a seguinte redação, in verbis: 
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. 
É nítido e cristalino, que no caso em tela, o referido artigo se encaixa de maneira consistente, uma vez que é absolutamente necessária a citação de Bernardo e Juliana, em decorrência de serem litisconsortes, possuindo eles legitimidade para compor o pólo passivo da presente demanda. 
Oportuno enfatizar, que existe entendimento jurisprudencial acerca do caso em tela e está absolutamente em conformidade com o que prevê o nosso ordenamento jurídico.
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer de Vossa Excelência: 
a) A citação dos Demandados por meio postal, nos termos do art. 246, I, CPC/2015; 
b) Que seja intimado o Ministério Público para intervir como fiscal da lei, nos termos do art. 178, II, CPC/2015; 
c) Que seja julgado procedente o pedido para anular o negócio jurídico celebrado entre as partes; 
d) Que seja o Réu condenado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios no patamar de 20% sobre o valor da causa; 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC/2015, em especial documental e depoimento pessoal do Demandado. 
Dá-se a causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). 
Nestes termos, Pede
deferimento. 
Macaé (RJ), 09 de Setembro de 2018. 
GILBERTO CHAVES CUSTODIO
OAB/CE XXX 
EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE–PE 
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS 
Promoventes: JULIEN JACKSON E LADY JACKSON 
Promovidos: Companhia aérea VIAJE BEM 
Julien Jackson, brasileiro, casado, gerente, portador da Cédula de Identidade de nº XXX SSP/PE, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico jjackson@gmail.com, e sua esposa Lady Jackson, brasileira, casada, engenheira, portadora da Cédula de Identidade de nº XXX SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico ladyjackson@gmail.com, ambos residentes e domiciliados na Rua XXX, nº XX, bairro XXX, CEP XXX,Recife-PE, neste ato representados por sua advogadaCibelle Ferreira Dutra, OAB/CE nº XXX, endereço eletrônico cibellefdutra@hotmail.com, infra-assinada, (anexo I), com endereço profissional na Av. Sen. Fernandes Távora, nº 137, bairro Jóquei Clube, CEP: 60.510-111, Fortaleza-CE, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS em face da companhia aérea VIAJE BEM,CNPJ nº XXX,com sede na Rua XXX, nº XXX, bairro XXX, CEP XXX, São Paulo-SP, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
Nos termos do art. 334, § 5º, do Código de Processo Civil, os promovidos desde já manifestam, pela natureza do litígio, desinteresse em autocomposição. 
DOS FATOS
DO DIREITO 
O Código de Defesa do Consumidor preceitua no caput de seu artigo 14 e inciso II do § 1º, a seguinte redação, in verbis: 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
(…) II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam.” 
A legislação pátria é bastante clara no que diz respeito às responsabilidades dos fornecedores na prestação de serviços. Ademais, já é construção jurisprudencial pacificada, que atrasos e cancelamentos de voos são considerados caso fortuito interno, que é inerente à atividade econômica desempenhada pelas companhias aéreas e não afasta a responsabilidade de indenizar. 
Tem-se ainda, consoante o Código Civil, artigos 186 e 187, que compete ao causador do dano a obrigação de repará-lo. 
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” 
No caso em tela, os promoventes tiveram prejuízos materiais de R$ 5000,00 (cinco mil reais), correspondentes a: R$ 800,00 (oitocentos reais) pelos custos de táxi e alimentação, R$ 200,00 (duzentos reais) pela diária da babá, vide recibos da diária paga em consonância com valores de diárias anteriores (anexo VI) e R$ 4000,00 (quatro mil reais) de lucros cessantes a que faria jus o promovido pela comissão de 10% que deixou de receber pela ausência na reunião programada para o dia 18/1/2018, na qual celebraria contrato. Tanto o convite da reunião como os termos para recebimento da comissão se encontram no anexo VII. 
Cabe observar que o pagamento de lucros cessantes, que compõem danos patrimoniais, encontra amparo nos arts. 402 e 403, do Código Civil: 
“Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.” 
Além disso, requerem os promoventes o pagamento de danos morais no valor de R$ 5000,00 (cinco mil reais) para cada promovido pelo intenso abalo moral que tiveram que passar em seus últimos dias de férias, ao se verem fora do país, cerceados do direito de estarem ao lado de seus familiares, tendo cumprido sua obrigação contratual no pagamento dos custos junto à VIAJE BEM, tendo ainda, o imenso desespero em procurar com quem pudesse ficar com seus filhos, uma vez que não tinham disponibilidade de babá no dia 18/1/2018, tendo a mãe da promovida de se ausentar de seu trabalho para ficar com os netos. 
É nítido e cristalino, que no caso em tela, que o direito dos promoventes encontra guarita no Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual, tem-se ainda a previsão de inversão do ônus da prova, consoante art. 6º, VIII, in verbis: 
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.” 
Oportuno enfatizar, que existe entendimento jurisprudencial acerca do caso em tela e está absolutamente em conformidade com o que prevê o nosso ordenamento jurídico.
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer que Vossa Excelência se digne de: 
a) Citar a promovida por meio postal, nos termos do art. 246, I, CPC/2015; 
b) Requerer a inversão do ônus da prova, conforme art. 6º, III, do CDC; 
c) Julgar procedente a ação e condenar a promovida ao pagamento de danos materiais no valor de R$ 5000,00 (cinco mil reais), devidamente corrigidos; 
d) Condenar a promovida ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10 (dez mil reais), sendo R$ 5000,00 (cinco mil reais) para cada promovente; 
e) Condenar a promovida ao pagamento de custas processuais e de honorários sucumbenciais; 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC/2015. 
Dá-se a causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 
Nestes termos, pede deferimento. 
Fortaleza-CE, 09 de setembro de 2018.
GILBERTO CHAVES CUSTODIO
OAB/CE XXX 
EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE–CE 
AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
Promoventes: MARIA JOAQUINA DE AMARAL PEREIRA GÓES 
Promovidos: BANCO CALMACARD S/A e MASTERCARD BRASIL 
Maria Joaquina de Amaral Pereira Góes, brasileira, solteira, auxiliar de serviços gerais, portadora da Cédula de Identidade de nº XXX SSP/PE, inscrita no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico mjoaquina@gmail.com, residente e domiciliada na Rua XXX, nº XX, bairro XXX, CEP XXX, Juazeiro do Norte-CE (anexo I), neste ato representado por seu advogado Gilberto Chaves Custodio Pedrosa, OAB/CE nº XXX, endereço eletrônico gilbertochavescustodio@gmail.com, infra-assinada, (anexo II), com endereço profissional na Rua João Brigido, N° 1455, bairro Aldeota, CEP:60.140-150, Fortaleza-CE, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face do Banco Calmacard S/A, CNPJ nº XXX, com sede na Rua XXX, nº XXX, bairro XXX, CEP XXX, São PauloSP e de Mastercard do Brasil, CNPJ nº XXX, com sede na Rua XXX, nº XXX, bairro XXX, CEP XXX, São Paulo-SP, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, a promovente requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por ser pobre na forma da lei, não podendo, portanto, arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, (anexo III), com esteio no art. 98 c/c art. 99, §3º da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015, consoante com o art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
Nos termos do art. 334, do Código de Processo Civil, a promovente desde já manifesta interesse na autocomposição. 
DOS FATOS
DO DIREITO 
O Código de Defesa do Consumidorpreceitua em seus artigos 6º e 14, a seguinte redação, in 
verbis: 
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;” 
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
A legislação é bastante clara no que diz respeito às responsabilidades dos fornecedores pela reparação de danos. Conforme atestam os documentos apensos a esta petição, resta evidenciado que não há que se falar em existência de dívida, sendo descabida a cobrança efetuada pela Calmacard. 
Trata-se ainda de responsabilidade solidária na legitimidade passiva, consoante art.7º, parágrafo único, do CDC: 
Tem-se ainda, consoante o Código Civil, artigos 186 e 187, que compete ao causador do dano a obrigação de repará-lo. 
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” 
No caso em tela, a promovente além de ter passado pelo constrangimento de ser tida como inadimplente, sob risco de ter o nome negativado, passou por risco de vida, visto tratar-se de pessoa hipertensa e que, por pouco, não conseguiria ter adquirido seu medicamento, caso sua irmã não tivesse em casa naquele momento, podendo emprestar-lhe o cartão de crédito. 
Assim, requer a promovente o reconhecimento da inexistência de débito no valor de R$ 212,35 (duzentos e doze reais e trinta e cinco centavos) bem como o pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pelo intenso abalo moral a que foi submetida, sendo ainda um valor apenas simbólico diante do inestimável valor a que pode ser atribuído o bem da vida do ser humano, sendo necessário medida de caráter disciplinar às promovidas. 
É nítido e cristalino, que no caso em tela, que o direito da promovente encontra guarita no Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual, tem-se ainda a previsão de inversão do ônus da prova, consoante art. 6º, VIII, in verbis: 
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.” 
Tendo em vista a conexão entre o ordenamento jurídico e o caso em tela, a promovente possui amparo legal para pleitear o direito que possui, estando absolutamente resguardada pelo que dispõe o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil que embasa esta defesa. 
Oportuno enfatizar, que existe entendimento jurisprudencial acerca do caso em tela e está absolutamente em conformidade com o que prevê o nosso ordenamento jurídico.
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer que Vossa Excelência se digne de: 
a) Deferir a gratuidade da justiça; 
b) Citar a promovida por meio postal, nos termos do art. 246, I, CPC/2015, para audiência de conciliação a ser designada por esse juízo,e, não havendo acordo, apresentar contestação no prazo legal; 
c) Requerer a inversão do ônus da prova, conforme art. 6º, VIII, do CDC; 
d) Julgar procedente a ação e deferir a inexistência de débitos junto às promovidas; 
e) Condenar as promovidas ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), devidamente corrigidos; 
f) Condenar as promovidasao pagamento de custas processuais e de honorários sucumbenciais; 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC/2015. 
Dá-se a causa o valor de R$ 10.212,35 (dez mil duzentos e doze reais e trinta e cinco reais). 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Fortaleza-CE, 09 de setembro de 2018.
GILBERTO CHAVES CUSTODIO
OAB/CE XXX

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