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TRAB DIRETO APLICADO À GESTÃO

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Universidade Veiga de Almeida 
MARCELO PAIVA PEREIRA JUNIOR
MATRICULA: 20183300493
DIRETO APLICADO A GESTÃO
Avaliação 2 - Trabalho da Disciplina 2 (AVA2)
TEMA: O FIM DA RELAÇÃO DE EMPREGO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Rio de Janeiro, 09/06/2019
Despedida Com Justa Causa
Em decorrência do poder de comando, estaria à disposição do patrão, ainda, o direito de punir o trabalhador quando entendesse verificada a violação de qualquer obrigação deste, sendo a mais grave das sanções a despedida por justa causa.
Quando praticada a despedida por justa causa são imediatamente produzidos todos os efeitos do ato, como obrigações de não fazer exigir ou prestar serviços e de dar coisa certa, pagar as verbas legalmente estabelecidas. Já na hipótese de entender o empregado configurada a culpa patronal, além de poder continuar atuando, deve acionar o Estado-Juiz para intervir na relação a fim de obter comandos declaratório e condenatório, passíveis de posterior efetivação pela via executória, sob risco de seguir sofrendo violação de seus direitos, nada recebendo.
A despedida por justa causa é a penalização máxima a ser aplicada ao empregado. Portanto, deve estar suficientemente comprovada e ser imediata e proporcional ao ato praticado a fim de não se cometer injustiça contra o trabalhador. Contudo, o Direito do Trabalho procura acima de tudo preservar os interesses e direitos, tanto do empregado quanto do empregador.
Vale ressalta que a "justa causa" só pode ser aplicada quando o empregado comete falta muito grave, como por exemplo, agredir física ou verbalmente o empregador, superior hierárquico ou colega de trabalho, furtar, abandonar o emprego. A desídia caracteriza-se pela falta de diligência do empregado no desempenho de suas funções, como, por exemplo, a negligência e a falta de zelo. Como, no caso, a falta do empregado foi fundamentada em desídia por reiteradas ausências ao serviço, há de ser comprovada a gradação na aplicação das penalidades, o que não se verificou, Porém, nada impede que ocorra uma conduta desidiosa em um só ato, grave. Apesar de não ser a regra geral, nesse caso não há que se falar em gradação de penalidades.
O trabalhador, por sua vez, tem sempre o direito de defesa, e caso a empresa não aceite seus argumentos, deve pleitear judicialmente a anulação da penalidade imposta.
Conclui-se também que a justa causa parte do empregador quando o empregado viola alguma obrigação legal ou contratual, explicita ou implícita. Entretanto, para que prospere, é necessário atestar alguns requisitos respectivamente, como tipicidade, imediatidade, gravidade da conduta e causalidade.
Caracterizada a demissão do empregado por justa causa, este não terá direito ao recebimento das parcelas indenizatórias. Somente terão direito de receber o saldo do salário e as férias vencidas, se houver. Desta forma, o empregado demitido por justa causa perde o direito de receber o aviso prévio, o 13º salário, as férias proporcionais, o saque do FGTS e a indenização dos 40%. Também não fará jus ao seguro desemprego.
Por fim, além de todas as cautelas assinaladas, é indispensável o assessoramento de um advogado especializado no ramo do direito do trabalho, que de forma técnica poderá concluir se o caso em concreto é ou não uma hipótese de demissão por justa causa.
REFERÊNCIAS
CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2.000, 25ª Edição, pg. 357.
CASTRO, Rubens Ferreira de. Algumas Considerações sobre os Princípios Gerais e o Ônus da Prova no Direito do Trabalho. Publicada na Revista da Faculdade de Direito da UNG Vol. 1 1999.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2002.
ESTUDOS TEMÁTICOS JURISWAY. O trabalhador e a demissão por justa causa. Disponível em http://www.jurisway.org.br. Acessado em : 06 de out.2012.
GIGLIO, Wagner D. Direito processual do trabalho. 14 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. GONÇALVES, Odonel Urbano. Direito processual do trabalho. São Paulo: LTr,1999.
MARTINS, Sergio Pinto: Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2001.
REVISTA CONSULTOR JURÍDICO. São Paulo: Conjur Editorial, junho de 2012.

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