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AVA2 - Direito Aplicado À Gestão

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Universidade Veiga de Almeida
AVA2
Trabalho de Direito Aplicado à Gestão
Rio de Janeiro
A demissão por justa causa é demitir alguém com uma justificativa, é a maior das penalidades que o empregador pode aplicar ao seu empregado, pela qual o trabalhador é dispensado sem ter direito de receber praticamente nenhuma verba rescisória, tendo inclusive retido seu fundo de garantia e seu seguro-desemprego.
Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: Ato de improbidade; Incontinência de conduta ou mau procedimento; Negociação habitual; Condenação criminal; Desídia; Embriaguez habitual ou em serviço; Violação de segredo da empresa; Ato de indisciplina ou insubordinação; Abandono de emprego; Ofensas físicas; Lesões à honra e à boa fama; Jogos de azar; Atos atentatórios à segurança nacional.
Os arts. 482 e 483 da CLT não trazem conceitos de “falta grave”. Apenas enumeram faltas que podem ser praticadas pelos empregados e pelos patrões, e que, por suas características, podem ensejar a rescisão motivada do contrato de trabalho. Esse rol de faltas não é taxativo. Há outras faltas graves previstas ao longo da CLT e da legislação extravagante, que podem, da mesma forma, quebrar a confiança entre os sujeitos do contrato de trabalho e tornar inviável a continuação da relação de emprego.
Toda rescisão de contrato por justa causa pressupõe, necessariamente, a ocorrência de uma falta grave, praticada pelo patrão ou pelo empregado, mas nem toda falta grave é suficiente para permitir uma rescisão de contrato de trabalho, por justa causa. 
Portanto, acredito eu que justa causa e falta grave estejam entrelaçadas, pois as faltas graves serão aquelas que podem vir a caracterizar a demissão por justa causa.
A desídia decorre da ação ou omissão culposa do empregado como a negligência, imprudência, má vontade, desleixo, indiferença, desinteresse, preguiça, entre outras. Excepcionalmente poderá restar caracterizada em um só ato culposo muito grave. Porém, se o ato for doloso, não se tratará de desídia, devendo ser enquadrada nas outras hipóteses de justa casa. 
Segundo Maurício Godinho Delgado, a desídia “remete à ideia de trabalhador negligente, relapso, culposamente improdutivo. A desídia é a desatenção reiterada, o desinteresse contínuo, o desleixo contumaz com as obrigações contratuais”. 
A desídia é um comportamento que dependendo do caso pode levar sim a demissão por justa causa, todavia muito difícil de provar, o empregador, ou a empresa, vai precisar de muitas provas concretas e robustas. 
Quando há um caso na empresa de rescisão de contrato, o representante da empresa deve ser extremamente profissional e cauteloso. Pois vai encerrar o vínculo entre empresa e trabalhador, gerando obrigações e direitos, se não for por justa causa.
Caso a rescisão seja com justa causa, o funcionário recebe apenas o salário do mês e as férias vencidas. Ele perde a garantia do 13º, o aviso prévio, o acesso ao FGTS, a multa rescisória e o seguro-desemprego. 
O representante deve contar com a ajuda das políticas da empresa para justificar o afastamento do funcionário, para que o processo ocorra de maneira facilitada, por meio desse tipo de informação, é possível apresentar os reais fatores que chegaram no desligamento. Outro ponto importante para o processo de demissão seja menos doloroso é que o funcionário não seja pego de surpresa pela notícia. 
“O instituto jurídico da dispensa por justa causa é a pena máxima aplicada no Direito do Trabalho. É ocasionada por um ato do empregado que, nos termos da lei, seja considerado como uma falta grave. Na Consolidação das Leis do Trabalho as justas causas são enumeradas no artigo 482, de forma taxativa, ou seja, em regra geral, isso implica em afirmar que, fora dos casos enumerados, não há que se falar em justa causa. No entanto existe uma gama enorme de condutas possíveis do empregado que podem importar em prejuízo ao vínculo de confiança entre preponente e preposto e que facilmente seria enquadrado como justa causa. Tais demissões precisam ser bem fundamentadas pelo empregador, haja visto que, tratasse de uma rescisão unilateral de contrato, na qual se exime a parte rescindente do pagamento de qualquer indenização à outra” – Tiago da Silva Figueiredo, graduando do 4º semestre de curso de Bacharelado em Direito.
“Justa Causa é o motivo relevante, previsto legalmente, que autoriza a resolução do contrato de trabalho por culpa do sujeito comitente da infração – no caso, o empregado”. – Maurício Godinho Delgado.
Referências: 
(Jusbrasil, s.d.)
(Fonseca, 2012)
(Galia, 2015)
(Giangiulio, 2016)
(Figueiredo, s.d.)

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