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SIMULADO – PORTUGUÊS - VUNESP @DedicacaoDelta Siga no Instagram! @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 QUANTIDADE DE QUESTÕES POR MATÉRIA DISCIPLINA QUESTÕES PORTUGUÊS 75 FOLHA DE GABARITO 1 11 21 31 41 51 61 71 2 12 22 32 42 52 62 72 3 13 23 33 43 53 63 73 4 14 24 34 44 54 64 74 5 15 25 35 45 55 65 75 6 16 26 36 46 56 66 7 17 27 37 47 57 67 8 18 28 38 48 58 68 9 19 29 39 49 59 69 10 20 30 40 50 60 70 @DedicacaoDelta @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 01 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia Leia o texto para responder as questões 01 a 05. Vamos partir de uma situação que grande parte de nós já vivenciou. Estamos saindo do cinema, depois de termos visto uma adaptação de um livro do qual gostamos muito. Na verdade, até que gostamos do filme também: o sentido foi mantido, a escolha do elenco foi adequada, e a trilha sonora reforçou a camada afetiva da narrativa. Por que então sentimos que algo está fora do lugar? Que está faltando alguma coisa? O que sempre falta em um filme sou eu. Parto dessa ideia simples e poderosa, sugerida pelo teórico Wolfgang Iser em um de seus livros, para afirmar que nunca precisamos tanto ler ficção e poesia quanto hoje, porque nunca precisamos tanto de faíscas que ponham em movimento o mecanismo livre da nossa imaginação. Nenhuma forma de arte ou objeto cultural guarda a potência escondida por aquele monte de palavras impressas na página. Essa potência vem, entre outros aspectos, do tanto que a literatura exige de nós, leitores. Não falo do esforço de compreender um texto, nem da atenção que as histórias e os poemas exigem de nós – embora sejam incontornáveis também. Penso no tanto que precisamos investir de nós, como sujeitos afetivos e como corpos sensíveis, para que as palavras se tornem um mundo no qual penetramos. Somos bombardeados todo dia, o dia inteiro, por informações. Estamos saturados de dados e de interpretações. A literatura – para além do prazer intelectual, inegável – oferece algo diferente. Trata-se de uma energia que o teórico Hans Ulrich Gumbrecht chama de “presença” e que remete a um contato com o mundo que afeta o corpo do indivíduo para além e para aquém do pensamento racional. Muitos eventos produzem presença, é claro: jogos e exercícios esportivos, shows de música, encontros com amigos, cerimônias religiosas e relações amorosas e sexuais são exemplos óbvios. Por que, então, defender uma prática eminentemente intelectual, como a experiência literária, com o objetivo de “produzir presença”, isto é, de despertar sensações corpóreas e afetos? A resposta está, como já evoquei mais acima, na potência guardada pela ficção e pela poesia para disparar a imaginação. Mas o que é, afinal, a imaginação, essa noção tão corriqueira e sobre a qual refletimos tão pouco? Proponho pensar a imaginação como um espaço de liberdade ilimitada, no qual, a partir de estímulos do mundo exterior, somos confrontados (mas também despertados) a responder com memórias, sentimentos, crenças e conhecimentos para forjar, em última instância, aquilo que faz de cada um de nós diferente dos demais. A leitura de textos literários é uma forma privilegiada de disparar esse mecanismo imenso, porque demanda de nós todas essas reações de modo ininterrupto, exige que nosso corpo esteja ele próprio presente no espaço ficcional com que nos deparamos, sob pena de não existir espaço ficcional algum. (Ligia G. Diniz. https://brasil.elpais.com. 22.02.2018. Adaptado) @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 Uma frase em consonância com o que se argumenta no texto é: a) Essencialmente racional, a literatura diferencia-se das demais manifestações artísticas por ser ela incapaz de despertar reações corpóreas. b) Um texto literário exige mais concentração e esforço intelectual para ser compreendido, em comparação com outros tipos de texto. c) A literatura é imprescindível para que o pensamento racional seja cultivado em detrimento de percepções motivadas pelo instinto. d) Somos incapazes de ver aspectos positivos na adaptação de um filme do qual gostamos muito, pois nosso julgamento é puramente emocional. e) Inseridos em um contexto impregnado de informação, precisamos da literatura mais do que nunca para aguçar nossa imaginação. 02 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia O primeiro parágrafo permanecerá redigido conforme a norma-padrão e com o sentido preservado, caso o sinal de dois-pontos seja substituído pela vírgula seguida da seguinte expressão: a) porquanto b) ainda que c) em contrapartida d) por conseguinte e) a fim de que 03 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia Considerando as regras de pontuação de acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa em que um trecho do texto está corretamente reescrito. a) Essa potência vem – entre outros aspectos – do tanto que a literatura exige, de nós leitores. b) Não falo do esforço de compreender um texto nem da atenção, que as histórias e os poemas, exigem de nós. Embora sejam incontornáveis, também. c) A literatura para além do prazer intelectual (inegável); oferece algo diferente. d) A resposta está (como já evoquei mais acima) na potência guardada pela ficção, e pela poesia, para disparar a imaginação. e) Mas afinal o que é, a imaginação? Essa noção tão corriqueira, e sobre a qual refletimos, tão pouco? 04 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia Há emprego correto das formas verbais e correlação adequada entre tempos e modos, conforme a norma-padrão, em: a) Talvez seja válido considerar que o que nos desagradasse na adaptação de determinado livro seja a ausência de nossa própria leitura, pois sempre esperarmos ver nossas expectativas correspondidas na tela. b) Por mais que uma adaptação se proposse a ser fiel à obra em que se baseou, sempre haveria aspectos de divergência, uma vez que o filme tivera uma linguagem própria e traduzira uma leitura particular. c) Considerando que os leitores tenham modos peculiares de pensar e sentir, a apreensão de um texto literário não será a mesma para todos, ainda que determinadas interpretações possam ser partilhadas. d) Se as pessoas manterem o hábito de ler textos literários, teriam muito a @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 ganhar, pois a literatura não apenas é fundamental para que desenvolvêssemos nosso intelecto mas também é importante para expandirmos a imaginação. e) Quando as pessoas passassem a dedicar mais tempo à leitura e à introspecção, será possível ampliar suas potencialidades intelectuais e emocionais, de modo que isso alterará a maneira como elas executariam todas as suas atividades cotidianas. 05 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia A concordância está em conformidade com a norma-padrão na seguinte frase: a) São comuns que a adaptação de livros para o cinema suscitemreações negativas nos fãs do texto escrito. b) Cabem aos leitores completar, com a imaginação, as lacunas que fazem parte da estrutura significativa do texto literário. c) Aos esforços envolvidos na leitura soma-se a imaginação, a que a linguagem literária apela constantemente. d) Algumas pessoas mantém o hábito de só assistirem à adaptação de uma obra depois de as terem lido, para não ser influenciadas. e) Há livros que dispõe de uma infinidade de adaptações para o cinema, as quais tende a compor seu repertório de leituras. 06 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Leia o texto para responder as questões 06 a 14. A morte do narrador Recentemente recebi um e-mail de uma leitora perguntando a razão de eu ter, segundo ela, uma visão tão dura para com os idosos. O motivo da sua pergunta era eu ter dito, em uma de minhas colunas, que hoje em dia não existiam mais vovôs e vovós, porque estavam todos na academia querendo parecer com seus netos. Claro, minha leitora me entendeu mal. Mas o fato de ela ter me entendido mal, o que acontece com frequência quando se discute o tema da velhice, é comum, principalmente porque o próprio termo “velhice" já pede sinônimos politicamente corretos, como “terceira idade", “melhor idade", “maturidade", entre outros. Uma característica do politicamente correto é que, quando ele se manifesta num uso linguístico específico, é porque esse uso se refere a um conceito já considerado como algo ruim. A marca essencial do politicamente correto é a hipocrisia articulada como gesto falso, ideias bem comportadas. Voltando à velhice. Minha leitora entendeu que eu dizia que idosos devem se afundar na doença, na solidão e no abandono, e não procurar ser felizes. Mas, quando eu dizia que eles estão fugindo da condição de avós, usava isso como metáfora da mentira (politicamente correta) quanto ao medo que temos de afundar na doença, antes de tudo psicológica, devido ao abandono e à solidão, típicos do mundo contemporâneo. Minha crítica era à @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 nossa cultura, e não às vítimas dela. Ela cultua a juventude como padrão de vida e está intimamente associada ao medo do envelhecimento, da dor e da morte. Sua opção é pela “negação", traço de um dos sintomas neuróticos descritos por Freud. Walter Benjamim, filósofo alemão do século XX, dizia que na modernidade o narrador da vida desapareceu. Isso quer dizer que as pessoas encarregadas, antigamente, de narrar a vida e propor sentido para ela perderam esse lugar. Hoje os mais velhos querem “aprender" com os mais jovens (aprender a amar, se relacionar, comprar, vestir, viajar, estar nas redes sociais). Esse fenômeno, além de cruel com o envelhecimento, é também desorganizador da própria juventude. Ouço cotidianamente, na sala de aula, os alunos demonstrarem seu desprezo por pais e mães que querem aprender a viver com eles. Alguns elementos do mundo moderno não ajudam a combater essa desvalorização dos mais velhos. As ferramentas de informação, normalmente mais acessíveis aos jovens, aumentam a percepção negativa dos mais velhos diante do acúmulo de conhecimento posto a serviço dos consumidores, que questionam as “verdades constituídas do passado". A própria estrutura sobre a qual se funda a experiência moderna – ciência, técnica, superação de tradição – agrava a invisibilidade dos mais velhos. Em termos humanos, o passado (que “nada" serve ao mundo do progresso) tem um nome: idoso. Enfim, resta aos vovôs e vovós ir para a academia ou para as redes sociais. (Luiz Felipe Pondé, Somma, agosto 2014, p. 31. Adaptado) Segundo o autor, sua leitora o interpretou mal ao supor que as críticas feitas em uma de suas colunas estavam direcionadas aos idosos, quando, na verdade, ele contestava a) a noção de que o idoso pode estar sujeito ao surgimento de doenças. b) o fato de a ciência moderna ainda se inspirar nos valores do passado. c) o uso do termo “negação” para designar um dos sintomas neuróticos. d) a sociedade que supervaloriza a juventude e nega o envelhecimento. e) os valores do passado, os quais não se ajustam à ideia de progresso. 07 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Ao explicar por que os idosos “estão fugindo da condição de avós”, o autor defende a tese de que o homem moderno tem a) desejo de libertar-se por meio da morte. b) medo de ser abandonado e ficar só. c) pretensão de elevar-se pelo sofrimento. d) nostalgia dos tempos da infância. e) receio de perder os bens materiais. 08 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia De acordo com o texto, o que contribui para a desvalorização dos mais velhos na sociedade atual são a) o culto à beleza e a falta de tratamento para doenças típicas da velhice. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 b) o desprestígio da ciência e a dificuldade dos jovens em aprender com os adultos. c) a estagnação do progresso e a popularização de termos politicamente corretos. d) as ferramentas de informação e o questionamento do saber tradicional. e) o consumismo exagerado e o número reduzido de idosos na sociedade. 09 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia A partir da leitura do quinto parágrafo, conclui-se corretamente que a) o envelhecimento das gerações está cada vez mais precoce, o que se percebe ao se observarem os alunos em sala de aula. b) a nova geração tem se vangloriado do fato de os mais velhos demonstrarem interesse em aprender com ela. c) o fato de os mais velhos buscarem se parecer com os mais jovens acarreta um maior afastamento entre as gerações. d) os jovens estão se transformando em indivíduos fúteis e alienados em virtude da falta de diálogo com os mais velhos. e) a interação entre diferentes faixas etárias tem se mostrado profícua para a valorização do saber dos idosos. 10 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Conforme o autor, hoje em dia “resta aos vovôs e vovós ir para a academia ou para as redes sociais”, porque a) resolveram contribuir mais ativamente para a sociedade. b) tendem a ignorar as regras da sociedade de consumo. c) estão isentos dos sintomas neuróticos da sociedade atual. d) optaram por negligenciar a convivência em família. e) perderam seu papel de narrar e de interpretar a vida. 11 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Considere o trecho do último parágrafo: Em termos humanos, o passado (que “nada” serve ao mundo do progresso) tem um nome: idoso. Apresentando entre aspas a palavra “nada”, o autor a) destaca a opinião de que o idoso já não tem utilidade, para negá-la. b) mostra sua adesão a uma tese progressista, que não acolhe o idoso. c) refuta a ideia de que o idoso ainda pode conviver com o progresso. d) reafirma a opinião de que o idoso não traz novas contribuições. e) põe em dúvida a ideia de que idosos possam se adaptar à modernidade. 12 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia O termo empregado com sentido figurado está em destaque na seguinte passagem do texto: a) Mas o fato de ela ter me entendido mal, o que acontece com frequência quando se discute o tema da velhice… (segundo parágrafo). b) O motivo dasua pergunta era eu ter dito, em uma de minhas colunas, que hoje em dia não existiam mais vovôs e vovós… (primeiro parágrafo). c) Walter Benjamim, filósofo alemão do século XX, dizia que na modernidade o narrador da vida desapareceu. (penúltimo parágrafo). @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 d) A própria estrutura sobre a qual se funda a experiência moderna – ciência, técnica, superação de tradição – agrava a invisibilidade dos mais velhos. (último parágrafo). e) Minha leitora entendeu que eu dizia que idosos devem se afundar na doença, na solidão e no abandono… (quarto parágrafo). 13 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Luiz Felipe Pondé afirma não_____________mais vovôs e vovós como antigamente, já que___________cada vez mais_____________em copiar seus netos. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) haver ... encontra-se … empenhados b) haver … se encontram … empenhados c) haverem … se encontra … empenhado d) haverem … encontram-se … empenhados e) haver … encontra-se … empenhado 14 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Assinale a alternativa em que o emprego das formas verbais está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Se esta geração se dispor a ensinar os mais velhos, é possível que eles atualizem suas informações rapidamente. b) As entidades que propuserem medidas para valorizar os idosos deverão beneficiar o convívio entre as gerações. c) Precisamos de governantes comprometidos com as reformas que se fazerem necessárias para integrar o idoso à sociedade. d) Quanto mais se manterem atentos aos ensinamentos dos idosos, mais os jovens perceberão o valor da experiência vivida. e) A geração atual certamente teria muito a ganhar se reavisse o conhecimento acumulado pelos mais velhos. 15 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Leia os quadrinhos. Assinale a alternativa em que fala do palestrante está corretamente reescrita, com o sentido preservado, em linhas gerais, e em conformidade com as normas de regência e de ocorrência da crase. a) Vovôs idealistas, as pessoas com menos de trinta anos não se deve dar confiança. b) Vovôs idealistas, desconfiem a qualquer um com menos de trinta anos. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 c) Vovôs idealistas, recusem-se à confiar em quem tiver menos de trinta anos. d) Vovôs idealistas, à indivíduos com menos de trinta anos não se deve confiar. e) Vovôs idealistas, não deem confiança àqueles com menos de trinta anos. 16 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil A partir da leitura do texto abaixo, responda as questões 16 a 19. Ficção universitária Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos desfazer o mito, que consta da Constituição, de que pesquisa e ensino são indissociáveis. É claro que universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas, produzir mais inovação e atrair os alunos mais qualificados, tornando-se assim instituições que se destacam também no ensino. O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma cristalina: das 20 universidades mais bem avaliadas em termos de ensino, 15 lideram no quesito pesquisa (e as demais estão relativamente bem posicionadas). Das 20 que saem à frente em inovação, 15 encabeçam também a pesquisa. Daí não decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara, seja capaz de ensinar. O gasto médio anual por aluno numa das três universidades estaduais paulistas, aí embutidas todas as despesas que contribuem direta e indiretamente para a boa pesquisa, incluindo inativos e aportes de Fapesp, CNPq e Capes, é de R$ 46 mil (dados de 2008). Ora, um aluno do ProUni custa ao governo algo em torno de R$ 1.000 por ano em renúncias fiscais. Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber que o país não dispõe de recursos para colocar os quase sete milhões de universitários em instituições com o padrão de investimento das estaduais paulistas. E o Brasil precisa aumentar rapidamente sua população universitária. Nossa taxa bruta de escolarização no nível superior beira os 30%, contra 59% do Chile e 63% do Uruguai. Isso para não mencionar países desenvolvidos como EUA (89%) e Finlândia (92%). Em vez de insistir na ficção constitucional de que todas as universidades do país precisam dedicar- se à pesquisa, faria mais sentido aceitar o mundo como ele é e distinguir entre instituições de elite voltadas para a produção de conhecimento e as que se destinam a difundi-lo. O Brasil tem necessidade de ambas. (Hélio Schwartsman. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br, 10.09.2013. Adaptado) Segundo a opinião do autor do texto, a) as universidades que fazem pesquisa perderam a capacidade de produzir inovação, e deixaram de atrair os alunos mais qualificados @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 b) os novos rumos do ensino demonstram a necessidade de se desfazer o mito de que pesquisa e ensino podem ser separados um do outro. c) o Brasil precisa deixar de investir na formação de pesquisadores, pois os custos para manter a excelência dos cursos são muito elevados. d) no Brasil, instituições voltadas para a produção de conhecimento devem ser distinguidas das destinadas a difundi-lo, e ambas são necessárias e) apesar do alto custo, apenas as universidades em que os alunos são também pesquisadores formam profissionais qualificados para ensinar. 17 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que a expressão destacada é empregada em sentido figurado. a) ... universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas... b) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013... c) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber que o país não dispõe de recursos... d) ... das 20 universidades mais bem avaliadas em termos de ensino... e) ... todas as despesas que contribuem direta e indiretamente para a boa pesquisa... 18 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Considere o seguinte trecho do texto. Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos desfazer o mito... Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões em destaque estão corretamente empregados, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-lhes para que tentemos desfazer-lhe.. b) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-lhes para que tentemos desfazê- lo... c) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-nos para que tentemos desfazê- lo.. d) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-nos para que tentemos desfazer-lhe.. e) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-os para que tentemos desfazer- no.. 19 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de PolíciaCivil Releia os seguintes trechos do primeiro e do último parágrafos do texto. • Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos desfazer o mito, que consta da Constituição, de que pesquisa e ensino são indissociáveis. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 • Em vez de insistir na ficção constitucional de que todas as universidades do país precisam dedicar- se à pesquisa, faria mais sentido aceitar o mundo como ele é... Os termos mito e ficção, em destaque nos trechos, foram utilizados pelo autor para enfatizar sua opinião, conforme argumentos apresentados no texto, de que o princípio constitucional que determina que todas as universidades brasileiras devem se dedicar à pesquisa a) atende plenamente a realidade das necessidades do Brasil. b) é razoável, no tocante à realidade das necessidades do Brasil. c) é pertinente, tendo em vista a realidade das necessidades do Brasil. d) não desconsidera a realidade das necessidades do Brasil. e) não reflete a realidade das necessidades do Brasil. 20 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Leia o texto. Mesmo estando apta_________ desenvolver atividades na área de ensino, a maioria dos profissionais que conclui o ensino superior sente-se impelida __________ buscar outras áreas _______ que possa trabalhar, geralmente atraída _____ salários mais expressivos e melhores condições de trabalho. Considerando-se as regras de regência, verbal e nominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: a) a … de … de … por b) a … a … em … por c) em … por … a … de d) a … com … por … com e) por … a … em … com 21 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Leia o texto para responder as questões 21 e 22. Os amigos haviam nos alertado: “A gravidez dura nove meses mais um século” – só esqueceram de nos avisar que esse século demorava tanto. A espera é angustiante, mas compreensível: produzir um ser humano inteirinho, do zero, com braços, pernas, neurônios, vesícula, cílios, um coração e, muito em breve, infinitas opiniões sobre o mundo, é um troço tão complexo que não seria despropositado se toda a existência do universo fosse consumida na formação de um único bebê. (Antonio Prata. Sobe o pano. Disponível em: folha.uol.com.br. 07.07.2013. Adaptado) Ao se substituir o termo em destaque na frase – A espera é angustiante, mas compreensível... –, sua reescrita estará correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, e conservando o sentido inalterado, em: a) A espera é angustiante, entretanto compreensível... b) A espera é angustiante, logo compreensível... @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 c) A espera é angustiante, por isso compreensível... d) A espera é angustiante, desde que compreensível... e) A espera é angustiante, por conseguinte compreensível... 22 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa. a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar, que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado. b) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado. c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez era algo demorado. d) Os amigos apesar de terem esquecido de nos avisar que, demoraria tanto, informaram-nos, de que a gravidez era algo demorado. e) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a gravidez, era algo demorado. 23 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Leia a tira para responder às questões de números 23 a 25. Considerando-se o sentido do termo egocêntricas, em destaque no primeiro quadrinho, é correto concluir, a partir da leitura da tira, que a indignação demonstrada pelo garoto a) justifica-se, já que, ao defender que as pessoas deveriam pensar mais nele, dá um exemplo de postura que se opõe à das pessoas egocêntricas b) justifica-se, pois de fato ele acerta ao caracterizar como egocêntricas as pessoas que se esquecem de si próprias para pensar essencialmente nos outros. c) não se justifica, pois ele erra generalizando as pessoas como @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 egocêntricas, enquanto ele próprio, ao pretender que pensem mais nele, adota uma postura diferente. d) não se justifica, pois, ao defender que as pessoas deveriam ser mais centradas nele, ele adota precisamente a postura egocêntrica que critica. e) não se justifica, pois é equivocado qualificar as pessoas como egocêntricas apenas pelo fato de elas pensarem essencialmente em si próprias. 24 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Considere as frases do texto. • As pessoas são tão egocêntricas. • O mundo seria bem melhor se elas parassem de pensar nelas mesmas... É correto afirmar que os advérbios destacados nas frases expressam circunstância de a) dúvida. b) negação c) intensidade. d) modo. e) afirmação. 25 - 2015 - VUNESP - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil No trecho – O mundo seria bem melhor se elas parassem de pensar nelas mesmas ... –, a forma verbal destacada indica um fato incerto, em que há apenas a possibilidade de que se realize, como ocorre com a expressão verbal destacada em: a) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber que o país não dispõe de recursos... b) Daí não decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara, seja capaz de ensinar c) ... tornando-se assim instituições que se destacam também no ensino. d) O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma cristalina... e) É claro que universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas... 26 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Leia o texto para responder às questões de números 26 a 33. Nova lei seca põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais Rosanne D’Agostino As novas regras que endurecem a Lei Seca devem acabar com a brecha usada por muitos motoristas para fugir de punição. Segundo especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal, mas há críticas à “subjetividade” do texto. Para advogados, a lei aumenta o poder da autoridade policial de dizer quem está embriagado, e, para defensores da tolerância zero ao volante, a norma transfere aos tribunais a tarefa de interpretar cada caso, dando margem para que motoristas alcoolizados escapem da Justiça. A mudança no Código Brasileiro de Trânsito possibilita que vídeos, relatos, testemunhas e outras provas sejam considerados válidos contra os motoristas embriagados. Além disso, aumenta a punição administrativa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Esse valor é @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 dobrado caso o motorista seja reincidente em um ano. A Lei Seca havia sido esvaziada depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o bafômetro e o exame desangue eram obrigatórios para comprovar o crime. Motoristas começaram a recusar os exames valendo-se de um direito constitucional: ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. O condutor era multado, perdia a carteira e tinha o veículo apreendido, mas não respondia a processo. Agora, passa a ser crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”. Com isso, o limite de álcool passou a ser uma das formas de se comprovar a embriaguez, e não mais um requisito de punição. O advogado constitucionalista Pedro Serrano avalia que as novas regras possuem conceitos subjetivos que podem abrir espaço para contestações no Supremo Tribunal Federal (STF). “No direito penal, o crime tem que ser previsto usando palavras precisas, e não palavras abertas. É muito vago falar em ‘afetar a capacidade psicomotora’. Isso acaba jogando na autoridade policial o poder de definir, e não na lei. Cabe à lei definir qual é a conduta proibida, e não à autoridade policial”, afirma. Já para o juiz criminal de São Paulo, Fábio Munhoz Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas embriagadas ao volante, a mudança “é um avanço”. “Agora basta qualquer tipo de prova que demonstre que você está embriagado. Não adianta recusar o bafômetro. A lei acabou com aquela situação do sujeito que sai cambaleando e não tem como comprovar que estava bêbado. Ele é encaminhado para a delegacia para o perito fazer o exame clínico”, diz. (http://g1.globo.com/politica/noticia/2 012/12/ 21.12.2012. Adaptado) De acordo com o texto, a) a Lei Seca passou a considerar que “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa” não é crime. b) com a mudança no Código Brasileiro de Trânsito, vídeos, relatos e testemunhas deixam de ser considerados válidos como prova contra os motoristas que estiverem embriagados. c) para advogados, as novas normas diminuem o poder e a responsabilidade da autoridade policial, o que acabará dando margem para que motoristas alcoolizados escapem da Justiça. d) para escaparem de processo criminal, muitos motoristas recusavam-se a fazer o teste do bafômetro, valendo-se do direito de não serem obrigados a produzir provas contra si mesmos. e) as novas regras tornam mais rigorosa a Lei Seca, embora não sejam suficientes para coibir os motoristas, que poderão continuar recusando o bafômetro, o que evita a punição. 27 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia De acordo com o texto, a crítica feita por advogados com relação à subjetividade @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 da Lei Seca se deve ao fato de que, segundo eles, as novas regras a) não são claras o suficiente, de modo que recusar o teste do bafômetro continuará a impedir o processo criminal contra motoristas embriagados. b) continuarão sendo ineficazes para punir aqueles casos em que o motorista, mesmo cambaleando, consegue escapar sem que se possa comprovar que ele estava bêbado. c) possuem conceitos muito vagos, transferindo às autoridades policiais a tarefa de interpretar cada caso, quando caberia à lei definir qual é a conduta proibida. d) são muito imprecisas, o que torna a lei inadequada, pois diminui o poder da autoridade policial e a responsabilidade em avaliar qual é a conduta proibida. e) apesar de muito vagas, tornaram a Lei Seca demasiadamente severa, o que deve contribuir para que muitos motoristas sejam punidos injustamente. 28 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Em – Com isso, o limite de álcool passou a ser uma das formas de se comprovar a embriaguez, e não mais um requisito de punição. –, sem que seja alterado o sentido do trecho, a expressão em destaque pode ser substituída por: a) uma condição para punição. b) incerteza de punição. c) um direito de punição. d) uma possibilidade de punição. e) dispensa de punição. 29 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia A palavra em destaque no trecho – Já para o juiz criminal de São Paulo, Fábio Munhoz Soares, (...) a mudança “é um avanço”. – tem seu sentido contrário expresso em: a) retrocesso. b) devaneio. c) vantagem. d) esperança. e) progresso. 30 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Assinale a alternativa cuja preposição em destaque expressa ideia de finalidade. a) Já para o juiz criminal de São Paulo, Fábio Munhoz Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas embriagadas ao volante, a mudança “é um avanço”. b) Além disso, aumenta a punição administrativa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. c) “... Ele é encaminhado para a delegacia para o perito fazer o exame clínico”... d) Para advogados, a lei aumenta o poder da autoridade policial de dizer quem está embriagado... e) ... o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue eram obrigatórios para comprovar o crime. 31 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 Considerando que o termo em destaque em – Esse valor é dobrado caso o motorista seja reincidente em um ano. – estabelece relação de condição entre as orações, assinale a alternativa que apresenta o trecho corretamente reescrito, e com seu sentido inalterado. a) Como o motorista é reincidente em um ano, esse valor é dobrado. b) Se o motorista for reincidente em um ano, esse valor é dobrado. c) Porque o motorista é reincidente em um ano, esse valor é dobrado. d) À medida que o motorista é reincidente em um ano, esse valor é dobrado. e) Conforme o motorista for reincidente em um ano, esse valor é dobrado. 32 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Em – Agora, passa a ser crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool...” –, o termo em destaque introduz a ideia de a) afirmação. b) tempo. c) lugar. d) intensidade. e) modo. 33 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considerando que o termo em destaque em – Segundo especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... – introduz ideia de conformidade, assinale a alternativa que apresenta a frase corretamente reescrita, e com seu sentido inalterado. a) Apesar de que para especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... b) Desde que para especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... c) A fim de que para especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... d) A menos que para especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... e) De acordo com especialistas, recusar o bafômetro não vai mais impedir o processo criminal... 34 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal. a) Muito frequente, o desrespeito às leis e o consumo de álcool antes de dirigir tem provocado cada vez mais acidentes de trânsito. b) Com a nova lei seca e o aumento da fiscalização, espera-se que diminua os acidentes provocados por motoristas embriagados. c) Com a nova lei seca,tem sido intensificado a apreensão de carteiras de motorista e a condenação de condutores embriagados que se envolvem em acidentes. d) Insatisfeitos, alguns juristas têm reclamado do fato de, segundo eles, a nova lei possuir alguns conceitos pouco precisos. e) A fiscalização passa a ser considerado de fundamental importância para que a nova lei seca possa cumprir o seu papel. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 35 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento indicativo de crase está corretamente empregado em: a) A população, de um modo geral, está à espera de que, com o novo texto, a lei seca possa coibir os acidentes. b) A nova lei chega para obrigar os motoristas à repensarem a sua postura. c) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à punições muito mais severas. d) À ninguém é dado o direito de colocar em risco a vida dos demais motoristas e de pedestres. e) Cabe à todos na sociedade zelar pelo cumprimento da nova lei para que ela possa funcionar. 36 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Leia o texto a seguir para responder às questões de números 36 a 44. De acordo com o narrador do texto, a) em razão do hábito de se deixarem envolver pela leitura, as mulheres @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 frequentemente esquecem objetos nos ônibus. b) o passageiro que havia sido informado do encontro da bolsa aconselhara-o a não a abrir e nem a levar para casa. c) grande foi a emoção por ele experimentada ao encontrar no assento do ônibus uma bolsa esquecida por uma mulher. d) ele próprio já encontrara os mais variados objetos; entre eles, botões, joias, notas promissórias e até animais de luxo. e) por causa da sensação de estar entrando na vida particular de alguém, ele resolveu abrir a bolsa longe de qualquer testemunha. 37 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Segundo o texto, o homem que encontrou a bolsa no assento do ônibus a) por não estar preparado para encontrar uma bolsa de mulher, limitou- se a deixá-la no local em que estava. b) entregou-a imediatamente ao motorista, conforme orientação do passageiro que se encontrava próximo. c) não deu importância ao acontecimento, por já ter várias histórias para contar sobre objetos que encontrara. d) ficou receoso, pois a ideia de abrir a bolsa de alguém a quem não conhecia deixava-o embaraçado. e) escondeu-a do passageiro que se encontrava próximo, com receio de que ele quisesse ficar com a bolsa. 38 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considere o trecho a seguir: A bolsa pertencia certamente à moça morena que viajara ao meu lado, e de quem eu vira apenas o perfil. Sentara- se, abrira o livro e mergulhara na leitura. Absorta na leitura, ao sair esquecera o objeto... As expressões em destaque no trecho são utilizadas pelo autor para enfatizar a ideia de que a mulher estava a) fingindo ler. b) concentrada na leitura do livro. c) folheando ao acaso as páginas do livro. d) olhando desinteressadamente o livro. e) entediada com a leitura do livro. 39 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Em – Procurei a esmo entre as coisinhas, não achei elemento esclarecedor. –, a expressão em destaque pode ser corretamente substituída, sem que seja alterado o sentido da frase, por: a) com cuidado. b) sem demora. c) minuciosamente. d) ao acaso. e) sorrateiramente. 40 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Em – Jamais em minha vida achei na rua ou em qualquer parte do globo um objeto qualquer. –, o termo em destaque introduz ideia de a) posse. b) modo. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 c) tempo. d) direção. e) lugar. 41 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Em – O destino me prestava esse pequeno favor: completava minha identificação com o resto da humanidade, que tem sempre para contar uma história de objeto achado; – o pronome em destaque retoma a seguinte palavra/expressão: a) o resto da humanidade. b) esse pequeno favor. c) minha identificação. d) O destino. e) completava. 42 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Assinale a alternativa em que o termo em destaque expressa circunstância de posse. a) Era razoável, e diante da testemunha abri a bolsa, não sem experimentar a sensação de violar uma intimidade. b) Hesitei: constrangia-me abrir a bolsa de uma desconhecida ausente; nada haveria nela que me dissesse respeito. c) Por isso, grande foi a minha emoção ao deparar, no assento do ônibus, com uma bolsa preta de senhora. d) Mas eu não estava preparado para achar uma bolsa, e comuniquei a descoberta ao passageiro mais próximo. e) ... e sei de um polonês que achou um piano na praia do Leblon. 43 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considere o trecho: – Leve para casa – ponderou meu conselheiro, como quem diz: – É sua. Mas acrescentou: – procure direito e o endereço aparece. Sem que seja alterado o sentido do texto e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o termo em destaque pode ser corretamente substituído por: a) Porém. b) Portanto. c) Porquanto. d) Por isso. e) Pois. 44 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considere o trecho apresentado a seguir: O destino me prestava esse pequeno favor: completava minha identificação com o resto da humanidade... Alterando apenas o tempo dos verbos destacados para o tempo presente, sem qualquer outro ajuste, tem-se, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa: a) O destino me prestará esse pequeno favor: completará minha identificação com o resto da humanidade... b) O destino me prestou esse pequeno favor: completou minha identificação com o resto da humanidade... c) O destino me prestaria esse pequeno favor: completaria minha identificação com o resto da humanidade... @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 d) O destino me prestasse esse pequeno favor: completasse minha identificação com o resto da humanidade... e) O destino me presta esse pequeno favor: completa minha identificação com o resto da humanidade... 45 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) O passageiro ao lado jamais imaginou-se na situação de ter de procurar a dona de uma bolsa perdida. b) O homem se indignou quando propuseram-lhe que abrisse a bolsa que encontrara. c) Nos sentimos impotentes quando não conseguimos restituir um objeto à pessoa que o perdeu. d) Para que se evite perder objetos, recomenda-se que eles sejam sempre trazidos junto ao corpo. e) Em tratando-se de objetos encontrados, há uma tendência natural das pessoas em devolvê-los a seus donos. 46 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considere o trecho a seguir. É comum que objetos __________ esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evitados se as pessoas __________ a atenção voltada para seus pertences, conservando-os junto ao corpo. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto. a) sejam … mantesse b) sejam … mantémc) sejam … mantivessem d) seja … mantivessem e) seja … mantêm 47 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Assinale a alternativa em que a pontuação está corretamente empregada, de acordo com a norma- padrão da língua portuguesa. a) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. b) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. c) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. d) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. e) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 48 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Leia a tirinha para responder às questões de números 48 e 49. Em – ... “Responder com simplicidade e clareza às perguntas dos filhos”.... – a palavra em destaque expressa, no contexto em que é empregada, ideia de a) finalidade. b) causa. c) meio. d) posse. e) modo. 49 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia Considerando as regras de concordância nominal e verbal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta. a) A comunicação e a confiança dos filhos serão aumentadas se os pais responderem às perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade. b) A comunicação e a confiança dos filhos será aumentadas se os pais responderem às perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade. c) A comunicação e a confiança dos filhos será aumentada se os pais responderem às perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade. d) A comunicação e a confiança dos filhos serão aumentada se os pais responderem às perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade. e) A comunicação e a confiança dos filhos serão aumentadas se os pais responderem às perguntas feita por eles com clareza e simplicidade. 50 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia o texto abaixo e responda as questões 50 a 53. “Educação de Futuros Milionários” descarta necessidade de curso superior Dustin Moskovitz, cofundador do Facebook, Sean Parker, presidente fundador do Facebook, e Matt Mullenweg, criador do WordPress, são algumas das pessoas que não concluíram o ensino superior e se tornaram profissionais bem-sucedidos. Buscando compreender o que considerou ser uma tendência para o século 21, Michael Ellsberg realizou seu @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 estudo, que resultou no livro Educação de Futuros Milionários, agora publicado no Brasil. Descartar a necessidade de cursar uma faculdade não quer dizer que o estudo se tornou obsoleto ou algo que pode ser negligenciado. Para Ellsberg, ser autodidata e continuar estudando são as chaves para o sucesso profissional. (http://www1.folha.uol.com.br,08.11.2 012. Adaptado) O termo tendência, em destaque no segundo parágrafo, refere-se ao fato de a) o estudo formal ter se tornado uma condição premente para a conquista de altos salários no universo corporativo. b) existir a possibilidade de aumentar o número de profissionais bem-sucedidos que não cursaram o ensino superior. c) a seleção de profissionais para o trabalho em grandes multinacionais ignorar a formação escolar do candidato. d) o enriquecimento precoce entre jovens graduados ter se tornado certo. e) o sucesso profissional ser mais garantido àqueles jovens que não chegaram a ingressar na universidade. 51 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil De acordo com a leitura do texto, para quem deseja alcançar o sucesso profissional, permanecer estudando é a) improfícuo. b) supérfluo. c) excessivo. d) imprescindível. e) antiquado. 52 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Observe a passagem do primeiro parágrafo: são algumas das pessoas que não concluíram o ensino superior e se tornaram profissionais bem-sucedidos. Assinale a alternativa em que o acréscimo de uma conjunção explicita a ideia de oposição entre as orações dessa passagem. a) e, assim, se tornaram profissionais bem-sucedidos. b) e, pois, se tornaram profissionais bem-sucedidos. c) e, contudo, se tornaram profissionais bem-sucedidos. d) e, portanto, se tornaram profissionais bem-sucedidos. e) e, porque, se tornaram profissionais bem-sucedidos. 53 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil No que se refere às regras de regência nominal, assinale a alternativa que substitui corretamente a expressão destacada em – Buscando compreender o que considerou ser uma tendência para o século 21, Michael Ellsberg realizou seu estudo [...]. a) Determinado a b) Empenhado sob c) Resolvido de d) Propenso em e) Disposto com 54 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa que completa respectivamente as lacunas, em @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 conformidade com a norma-padrão de conjugação verbal. Há quem acredite que alcançará o sucesso profissional quando_______um diploma de mestrado, mas há aqueles que______ de opinião e procuram investir em cursos profissionalizantes. a) obtiver … divirgem b) obter … divergem c) obtesse … devirgem d) obter … divirgem e) obtiver … divergem 55 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia o cartum. A expressão desde que estabelece, entre as orações, relação de a) condição. b) comparação. c) conformidade. d) causa. e) consequência. 56 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia o texto abaixo e responda as questões 56 a 65. Um mundo sem estantes Um amigo entra na minha casa nova, vê as estantes ainda vazias e começa o bombardeio: “Para que espaço para tanto livro? Livro está acabando”. Ele não quer saber da vista, de nenhum detalhe da obra, da arquitetura ou da decoração. O incômodo com as estantes é maior que tudo isso. Para me safar do cerco, banco o moderno. “Claro que eu sei, os livros eletrônicos são o futuro. Mas isso aqui é para armazenar o que eu já tenho, entende?” Cascata, tática diversionista. Eu sabia que, se já estava sob tiroteio pesado, tudo iria piorar quando meu amigo visse a outra face do móvel. Ali, eu dava os primeiros passos para guardar meus CDs. Mas o sentimento só dura até o próximo balaço: “E esse monte de lugar para CDs? CD não vai existir mais”. Em busca de trégua, sugiro sairmos para jantar. Encontramos a mulher dele. Como na faixa deGaza, o cessar-fogo tem curta duração. “O Álvaro está maluco, botou um monte de estantes na casa nova, parece que não sabe que livros e CDs estão condenados.” Isso faz alguns anos. Nem preciso dizer que, tanto para livros quanto para CDs, o espaço naquelas estantes, que pareciam obsoletas, está no fim. E o mais irônico: meu amigo, profeta do apocalipse do plástico e do papel, nunca chegou a comprar um leitor eletrônico de livros. Continua encomendando seus volumes de papel. Já eu, dono do imóvel ultrapassado, adotei o livro digital. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 Caminho sem volta para um mundo sem estantes? Talvez não. O futuro desse universo cada vez mais digital é cheio de riscos. Imagine: colapso na nuvem. Crashes de servidores, fibras ópticas rompidas, blecautes em série nos principais polos hi-tech da Terra. Nos primórdios da web, uma situação assim teria uma consequência grave: internet fora do ar. Grave, porém única. Músicas, filmes e demais arquivos baixados pela rede estariam a salvo, guardados nos computadores das casas das pessoas. Mas, hoje, tudo mudou. Um crash gigantesco seria muito mais devastador. Porque cada vez menos gente armazena em casa seus arquivos digitais. Está tudo em servidores poderosos, espalhados pelo mundo. Nessa nuvem, digital e amorfa. Não é fora de propósito imaginar um cenário de perda de contato com essa nuvem. Sem livros físicos, sem CDs, os arquivos digitais ficariam perdidos na nuvem isolada. A desordem digital extrema. E o mundo das ideias salvo pelas estantes. (Álvaro Pereira Júnior, Folha de S.Paulo, 08.12.2012. Adaptado) Glossário crash: quebra, colapso hi-tech: de tecnologia avançada web: rede, internet Na opinião do autor, os a) livros eletrônicos têm qualidade superior à dos livros físicos. b) CDs e os livros de papel devem ser descartados por ocuparem muito espaço. c) livros eletrônicos não deixarão lugar para os livros de papel. d) livros físicos podem continuar existindo ao lado dos eletrônicos. e) CDs, assim como os livros físicos, são antiquados e inúteis. 57 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil No segundo parágrafo, ao descrever a maneira como o amigo o abordou a respeito de suas estantes para livros e CDs, o autor remete a um cenário de a) sonho, o que se evidencia pelo uso dos termos sentimento e maluco. b) guerra, o que se evidencia pelo uso dos termos tiroteio e cessar-fogo. c) festa, o que se evidencia pelo uso dos termos tática e jantar. d) comemoração, o que se evidencia pelo uso dos termos trégua e mulher. e) dança, o que se evidencia pelo uso dos termos móvel e passos. 58 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Na expressão do terceiro parágrafo – profeta do apocalipse do plástico e do papel –, o termo apocalipse tem sentido equivalente a a) descoberta. b) êxito. c) fim. d) justiça. e) resistência. 59 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil De acordo com o autor, o futuro digital é “cheio de riscos” porque a) o armazenamento de dados em servidores potentes é muito caro e inacessível ao usuário comum. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 b) os servidores existentes são precários, com capacidade muito limitada para armazenar informações. c) as pessoas continuam guardando os arquivos em papel nas suas casas, onde há pouca segurança. d) os indivíduos perdem a liberdade de expressão ao permitirem que o governo monitore seus dados. e) os usuários comuns não têm controle sobre o local em que seus dados são armazenados. 60 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Na frase do último parágrafo – Não é fora de propósito imaginar um cenário de perda de contato com essa nuvem. – , a expressão em destaque pode ser corretamente substituída, sem alteração da mensagem, por a) É contestável. b) É pertinente. c) É premeditado. d) É compulsório. e) É descabido. 61 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil São antônimos, no texto, os termos a) moderno / ultrapassado. b) computadores / internet. c) salvo / guardados. d) primeiros / primórdios. e) amorfa / isolada. 62 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa uma hipótese. a) Já eu, dono do imóvel ultrapassado, adotei o livro digital. (terceiro parágrafo) b) Porque cada vez menos gente armazena em casa seus arquivos digitais. (quarto parágrafo) c) Como na faixa de Gaza, o cessar-fogo tem curta duração. (segundo parágrafo) d) Sem livros físicos, sem CDs, os arquivos digitais ficariam perdidos na nuvem isolada. (último parágrafo) e) Mas, hoje, tudo mudou. (quarto parágrafo) 63 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que a expressão em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão da língua. a) Imagino o futuro desse universo digital, cujo parece ser cheio de riscos e incertezas. b) Sugeri sairmos do apartamento para deixar de ouvir as críticas, o qual estavam me incomodando. c) Um colapso na nuvem trará graves consequências, as quais podem envolver todo o tipo de usuário. d) Meu amigo criticou as estantes, as quais os espaços vazios seriam ocupados por livros e CDs. e) Eu separei algumas estantes para guardar os CDs cujo havia trazido da casa de meus pais. 64 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que a concordância se dá em conformidade com a norma-padrão. a) Fazem anos que me mudei para este apartamento com minhas filhas, que havia acabado de voltar do exterior. b) Os amigos que acreditavam no desaparecimento do livro teve de rever @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 suas convicções diante das vendas de livros, que continua aumentando. c) Apesar de ter criticado as estantes, os amigos do autor concluiu que era muito cômodo dispor de uma grande variedade de livros e CDs. d) Já existe muitos jovens que tem baixado músicas pela internet e já se desfez de seus leitores de CDs tradicionais. e) Um casal de amigos questionou a utilidade das estantes que haviam sido compradas para o apartamento novo. 65 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Considerando as regras de regência verbal, assinale a alternativa correta. a) Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o amigo comentou de que o livro estava acabando. b) Enquanto seu amigo continua encomendando livros de papel, o autor aderiu o livro digital. c) Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer seria sair para jantar. d) As estantes que o autor aludiu foram projetadas para armazenar livros e CDs. e) O único detalhe do apartamento que o amigo se ateve foi o número de estantes. 66 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia a charge. O efeito cômico da charge liga-se ao fato de serem empregados com duplo sentido os termos a) governo e bom. b) mais e barata. c) luz e bom. d) governo e prometeu. e) prometeu e luz. 67 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia o texto abaixo e responda as questões 67 a 71. A visão monumental Nada superará a beleza, nem todos os ângulos retos da razão. Assim reivindicava pensar o maior arquitetoe mais invocado sonhador do Brasil. Morto em 5 de dezembro de 2012 de insuficiência respiratória, a dez dias de completar, com uma festa, 105 anos de idade, Oscar Niemeyer propusera sua própria revolução arquitetônica baseado em uma interpretação do corpo da mulher. “Único gênio” do @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 Brasil, como o queria o sociólogo Darcy Ribeiro, ele foi duro nas convicções pessoais, mas brando ao conceber os monumentos de concreto. Nos últimos tempos, o artista dizia no estilo direto habi tual que, fosse um rapaz hoje, em lugar de fazer arquitetura, percorreria a rua protestando contra este mundo em que vivemos. Acontece que ele jamais deixara de imaginar um mundo diferente, mesmo na juventude que parecia sempre acompanhá-lo. (Ele jurava não sentir qualquer diferença, por exemplo, entre seus 60 anos e o recém-completado centenário.) Niemeyer acreditava incutir o ardor em quem experimentava suas construções. “A arquitetura sempre expressará o progresso técnico e social do país em que se estabelece. E, se nós desejamos dar ao homem o que lhe falta, devemos participar da luta política”, disse uma vez. No fim da vida, contudo, parecia descrente da função social da arquitetura. “Mas, quando ela é bonita e diferente, proporciona pelo menos aos pobres e ricos um momento de surpresa e admiração.” Como se todos pudessem lavar os olhos com sua arte enquanto a revolução não vem. “Passei a vida debruçado na prancheta, mas a vida é mais importante do que a arquitetura”, gostava de dizer. “A arquitetura não muda nada, mas a vida pode mudar a arquitetura”. Foi bisavô e tataravô, casado duas vezes, a última há quatro anos. E, até as últimas internações, nunca dispensou a conversa com os amigos sobre seus projetos e um copo de vinho na hora do almoço. Niemeyer soube sintetizar a urgência das coisas: “A vida é demasiado curta, é um minuto. Um minuto que passa depressa”. (Rosane Pavan, http://www.cartacapital.com.br, 07.12.2012. Adaptado) A partir da leitura do texto, pode-se concluir que, no fim da vida, Niemeyer acreditava que a arquitetura a) limita-se a encantar as classes mais abastadas do país. b) pode emocionar pobres e ricos quando é bonita e diferente. c) deve ser praticada com o objetivo de mudar a sociedade. d) é capaz de provocar profundas revoluções políticas. e) precisa ser mais funcional do que bela para ser reconhecida. 68 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Um ensinamento deixado por Niemeyer, apontado no texto, diz respeito à valorização a) da vida. b) dos partidos políticos. c) da religião. d) do talento nato. e) da lógica. 69 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil No trecho do primeiro parágrafo – ... ele foi duro nas convicções pessoais, mas brando ao conceber os monumentos de concreto. –, ao empregar o termo brando para descrever os monumentos de concreto, a autora chama a atenção @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 para uma característica das obras de Niemeyer, que é a) grandiosidade. b) resistência. c) afetação. d) onerosidade. e) leveza. 70 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Observe a passagem do segundo parágrafo: Nos últimos tempos, o artista dizia no estilo direto habitual que, ________ fosse um rapaz hoje, em lugar de fazer arquitetura, percorreria a rua protestando contra este mundo em que vivemos. Assinale a alternativa que apresenta uma expressão que introduz a oração destacada, sem alterar o sentido do texto. a) já que b) ainda que c) embora d) se acaso e) porque 71 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que a palavra destacada pode ser corretamente substituída pelo termo entre parênteses, sem alteração do sentido da frase. a) Niemeyer acreditava incutir o ardor em quem experimentava suas construções. (ardorosamente) b) ... mas sinuoso ao conceber os monumentos de concreto. (concretamente) c) A vida é demasiado curta... (demasiadamente) d) ... ele foi duro nas convicções pessoais... (pessoalmente) e) ... parecia descrente da função social da arquitetura. (socialmente) 72 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Considerando a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal. a) Foi formada, graças a Niemeyer, uma geração de novos arquitetos dedicados a dar continuidade a seus projetos. b) Já foram realizado, em diferentes universidades, vários estudos sobre a produção do arquiteto brasileiro. c) Considerado uma das criações mais inovadoras do século XX, a arquitetura de Niemeyer é singular. d) Seria celebrado, no Rio de Janeiro, uma grande festa em comemoração aos 105 anos de Oscar Niemeyer. e) As visitas a Brasília se tornaram frequente, em especial para se apreciar a arquitetura de Niemeyer. 73 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente. a) A combinação de vidro e concreto armado é comum à praticamente toda a obra de Niemeyer. b) No ano passado, Niemeyer falou à vários estudantes de arquitetura. c) Em Belo Horizonte, fomos à uma igreja projetada por Niemeyer. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 d) Niemeyer sempre procurava integrar suas construções à paisagem local. e) Darcy Ribeiro chegou à atribuir ao arquiteto o título de “único gênio” do Brasil. 74 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Assinale a alternativa em que a colocação pronominal se dá em conformidade com a norma-padrão. a) Muito tem debatido-se acerca da relação entre arquitetura, arte e praticidade. b) Ninguém questiona-se a respeito do caráter original da obra de Niemeyer. c) Não deve-se esquecer que Niemeyer sempre teve a colaboração de excelentes engenheiros. d) Em Niterói, há um museu que ergue- se como o cálice de uma flor. e) O casal encontrou-se em São Paulo, no Memorial da América Latina. 75 - 2013 - VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil Leia o cartum. Assinale a alternativa em que a frase do cartum está reescrita corretamente, no que se refere à pontuação. – Dando continuidade à série “Culinária Saudável”, a) vamos fazer um leitão à pururuca, hoje, sem utilizar a carne de porco. b) vamos fazer, um leitão à pururuca hoje, sem utilizar a carne de porco. c) vamos fazer um leitão à pururuca, sem utilizar hoje, a carne de porco. d) vamos fazer, um leitão à pururuca, sem utilizar a carne de porco hoje. e) vamos fazer um leitão à pururuca, sem utilizar, hoje a carne de porco. @DedicacaoDelta Drive: Bit.ly/dedicacaodelta1 GABARITO: Questão 1 E Questão 51 D Questão 2 A Questão 52 C Questão 3 D Questão 53 A Questão 4 C Questão 54 E Questão 5 C Questão 55 A Questão 6 D Questão 56 D Questão 7 B Questão 57 B Questão 8 D Questão 58 C Questão 9 C Questão 59 E Questão 10 E Questão 60 B Questão 11 A Questão 61 A Questão 12 D Questão 62 D Questão 13 B Questão 63 C Questão 14 B Questão 64 E Questão 15 E Questão 65 C Questão 16 D Questão 66 B Questão 17 A Questão 67 B Questão18 C Questão 68 A Questão 19 E Questão 69 E Questão 20 B Questão 70 D Questão 21 A Questão 71 C Questão 22 B Questão 72 A Questão 23 D Questão 73 D Questão 24 C Questão 74 E Questão 25 B Questão 75 A Questão 26 D Questão 27 C Questão 28 A Questão 29 A Questão 30 E Questão 31 B Questão 32 B Questão 33 E Questão 34 D Questão 35 A Questão 36 C Questão 37 D Questão 38 B Questão 39 D Questão 40 E Questão 41 A Questão 42 B Questão 43 A Questão 44 E Questão 45 D Questão 46 C Questão 47 B Questão 48 E Questão 49 A Questão 50 B
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