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Aula 2- PCR

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PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
Prof. Mestre. Enfermeira 
Naianne Machado Cavalcanti 
DEFINIÇÃO 
É a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos, assim como dos movimentos ventilatórios.
QUADRO CLÍNICO
INCONSCIÊNCIA 
AUSÊNCIA DE PULSO CENTRAL 
AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO 
 PCR
CAUSAS DA PCR
Hipovolemia
Hipóxia
Hidrogênio (acidose metabólica) 
Hipo ou hipercalemia
Hipotermia
“5Hs”
CAUSAS DA PCR
Tensão no tórax 
Tamponamento pericárdico
Tóxicos
Trombose pulmonar
Trombose coronariana 
“5Ts”
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
É o conjunto de procedimentos realizados após uma PCR com o objetivo de manter artificialmente a circulação de sangue arterial ao cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da circulação espontânea.
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR 
VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO
SINAIS E SINTOMAS PRECEDENTES DA PCR
Entre 20 a 720 minutos antes:
Dispnéia com queda da saturação (< 5 ou > 24 irpm) 
FC < 40 ou > 140 bpm.
PAS < 90 mmHg
Rebaixamento do nível de consciência 
PONTOS IMPORTANTES
Compressões torácicas eficientes e de boa qualidade compreendem: 
• Mãos entrelaçadas; 
• Deprimir o tórax em no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm e permitir o completo retorno entre as compressões; 
PONTOS IMPORTANTES
Compressões torácicas eficientes e de boa qualidade compreendem: 
• Manter frequência de compressões de 100 a 120/min; 
• Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos
• Minimizar as interrupções das compressões
PONTOS IMPORTANTES
Insuflações eficientes e de boa qualidade compreendem: 
• Insuflação de 1 segundo cada 
• Visível elevação do tórax.
PONTOS IMPORTANTES
Alteração da sequência ABC para CAB
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
CONDUTA
 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presença de respiração. 
Se não responsivo e respiração ausente ou gasping, posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
Solicitar ajuda (desfibrilador e maletas de drogas e de via aérea). 
Checar pulso central (carotídeo) em 10 segundos. 
Se pulso presente (PARADA RESPIRATÓRIA):
 Abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com bolsa valva-máscara (Duração 1 segundo com visível elevação do tórax). 
Precocemente instalar suprimento de O2 , alto fluxo (10 a 15 l/min) na bolsa valva-máscara; 
Considerar a instalação da Cânula orofaríngea 
Na persistência da PR, realizar 1 insuflação de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min); 
Verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso iniciar RCP;
 Assim que possível, instalar dispositivo de via aérea avançada, preferencialmente a intubação orotraqueal; 
Considerar uso de máscara laríngea no caso de intubação difícil; 
Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo escolhido;
 Após instalação da via aérea avançada realizar 8 a 10 insufl ações/min (uma a cada 6 a 8 segundos) e checar o ritmo a cada 2 minutos; 
Se pulso ausente: 
 Iniciar RCP 
Iniciar RCP pelas compressões torácicas, mantendo ciclos de: 
• 30 compressões eficientes (frequência de 100 a 120/min, deprimindo o tórax em 5 a 6 cm com completo retorno) 
• 2 insuflações eficientes (de 1 segundo cada e com visível elevação do tórax), inicialmente com bolsa valva-máscara com reservatório e oxigênio adicional.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Assim que o desfibrilador estiver disponível, posicionar as pás de adulto do desfibrilador no tórax desnudo e seco do paciente. 
8. Interromper as compressões torácicas para a análise do ritmo.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
SE RITMO CHOCÁVEL:
Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente; 
Desfibrilar: choque único na potência máxima do aparelho (360 J no monofásico e 200 J no bifásico);
Reiniciar RCP após o choque (ciclos de 30X02 por 2 min). 
Após 2 minutos checar novamente o ritmo. Se persistir a FV/TVSP, reinicie. 
Manter RCP até a vítima apresentar sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento). 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Fibrilação ventricular ou Taquicardia ventricular sem pulso
RITMO NÃO CHOCÁVEL 
Assistolia, atividade elétrica sem pulso: 
Reiniciar RCP após a análise do ritmo (30X2), por 2 minutos; 
Checar novamente o ritmo.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Instalar dispositivo de via aérea avançada, preferencialmente a intubação orotraqueal. Caso, intubação difícil (máscara laríngea), para não retardar a realização das compressões de boa qualidade; 
Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo escolhido
Após instalação da via aérea avançada, manter compressões torácicas contínuas, sem pausas para as insuflações, oferecer 10 insuflações/min e checar o ritmo a cada 2 minutos.
Instalar acesso venoso periférico ou intraósseo. 
Pesquisar e tratar causas reversíveis (5H e 5T).
PROCEDIMENTOS
Cuidados pós-ressuscitação 
Atentar para a ocorrência de nova parada cardiorrespiratória: manter monitorização cardíaca. 
Otimizar a ventilação e oxigenação com ênfase para: 
Manter ou considerar via aérea avançada; 
Manter a saturação de oxigênio ≥ 94%; 
Se ocorrer parada respiratória, manter com 10 a 12 insuflações/min
Avaliar sinais vitais. 
Realizar eletrocardiograma
Controlar glicemia e tratar, se necessário.
Cuidados pós-ressuscitação 
Tratar hipotensão se pressão sistólica < 90 mmHg: iniciar infusão de 1 a 2 L de ringer lactato ou solução salina 0,9% intravenosa/intraóssea. 
Manter droga antiarrítmica (lidocaína), se indicado (fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso). 
Tratar possíveis causas reversíveis de PCR. 
Atentar para a recorrência de PCR e a necessidade de reiniciar RCP.
REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual do Profi ssional. Edição em português. Guarulhos: Artes gráfi cas e Editora Sesil; 2012.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.
MANTOVANI, M. Suporte Básico e Avançado de vida no Trauma. Atheneu: São Paulo; 2005.
OLIVEIRA, B.F.M. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 3ªed. São Paulo: Atheneu; 2014.

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