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AVULSA-PORTUGUES-CAD_-_APOSTILA_TECNICO_TRT_24_REGIAO_-Modulo_Unico

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1 
PORTUGUÊS 
1. FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO 
 
 Frase: é todo enunciado de sentido completo. 
 
Bom-dia! 
Hoje não é feriado. 
Quanto mais estudo, mais percebo quanto ainda preciso estudar. 
 
 Oração: é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou locução verbal. 
(Obs.: Locução verbal é o conjunto de dois ou mais verbos empregados para expressar 
uma única ação, estado ou fenômeno.) 
 
 Período: frase com uma ou mais orações. O período pode ser: 
a) simples: possui uma única oração, denominada absoluta. 
b) composto: possui duas ou mais orações. 
 
O povo brasileiro gosta de futebol. 
(um verbo  uma oração  período simples) 
 
Aquele deve ser o irmão do padre. 
(uma locução verbal  uma oração  período simples) 
 
Cheguei tarde porque dormi demais. 
(dois verbos  duas orações  período composto) 
 
Vim, vi, venci. 
(três verbos  três orações  período composto) 
2. TERMOS DA ORAÇÃO 
 
a) Termos essenciais: sujeito e predicado. 
b) Termos integrantes: complemento verbal (objeto direto e objeto indireto), 
complemento nominal e agente da passiva. 
c) Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto 
Além desses termos, estudaremos também o vocativo, que, como veremos adiante, 
não pertence à estrutura da oração. 
 
2.1. SUJEITO E PREDICADO 
 
Por que é tão importante identificar o sujeito da oração? Essencialmente, para se fazer 
a correta concordância verbal, pois é com o sujeito que o verbo deve concordar. 
 
 Sujeito: termo da oração do qual se diz alguma coisa. Para encontrar o sujeito, pode-
se elaborar uma pergunta, colocando o que ou quem antes do verbo. 
 
As pessoas deviam ir mais ao teatro. 
Vedada a transmissão e reprodução deste material (art. 184 CP).
Aluno Priscila Morais Moreira 
CPF - 040.843.101-66
 
 
 
 2 
PORTUGUÊS 
(Quem devia ir mais ao teatro? Resp.: as pessoas.) 
Nosso plano não deu certo. 
(O que não deu certo? Resp.: nosso plano.) 
 
 Núcleo do sujeito: palavra que é a essência do sujeito. Nos exemplos acima, os 
núcleos do sujeito são: pessoas e plano. 
 
 Predicado: aquilo que se diz a respeito do sujeito. Possui pelo menos um verbo ou 
locução verbal. Nos dois exemplos acima, os predicados são: deviam ir mais ao teatro e não 
deu certo. 
 
 Os verbos podem ser: intransitivos, transitivos ou de ligação. 
 
 Verbo intransitivo (V.Int.): apresenta sentido completo, isto é, a ação verbal não 
transita para nenhum complemento. 
 
Meu filho nasceu. 
Os bandidos fugiram. 
 
Verbo transitivo: para sua perfeita compreensão, exige um complemento, para o qual 
transita a ação verbal. 
Compramos um carro. 
Todos gostam de você. 
 
a) Verbo transitivo direto (VTD): não exige preposição para ligar-se a seu 
complemento – o objeto direto (OD). 
 
Acertei o alvo. (Acertei o quê? Resp.: o alvo.) 
 VTD OD 
 
b) Verbo transitivo indireto (VTI): exige preposição para ligar-se a seu complemento – 
o objeto indireto (OI). 
 
Ninguém acredita em você. 
 VTI OI 
 
(Ninguém acredita em quem? Resp.: em você.) 
 
Obs.: As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, 
entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 
c) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI): possui dois complementos: um objeto 
direto e um objeto indireto. 
 
O presidente concedeu uma entrevista coletiva aos jornalistas. 
 VTDI OD OI 
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 3 
PORTUGUÊS 
(Concedeu o quê? Resp.: uma entrevista coletiva.) 
(Concedeu a quem? Resp.: aos jornalistas.) 
Obs.: aos = a + os (preposição a + artigo os) 
 
 Verbo de ligação (VL): é quase vazio de sentido; serve essencialmente para ligar ao 
sujeito um termo (predicativo do sujeito) que lhe atribua uma qualidade, estado ou 
classificação. 
 
Ela era bonita. 
Eles pareciam felizes. 
O mar está azul. 
 
Nesses exemplos, bonita, felizes e azul são predicativos do sujeito. Observe que, se 
eliminarmos o verbo de ligação e falarmos como os índios, ainda assim é possível entender a 
mensagem: Ela bonita. Eles felizes. Mar azul. 
 
 TIPOS DE SUJEITO 
 
a) Sujeito determinado: pode ser identificado com precisão. Pode ser simples (um só 
núcleo) ou composto (dois ou mais núcleos). 
 
O forte nevoeiro causou muitos acidentes. 
(um só núcleo: nevoeiro  sujeito simples) 
 
Meu pai e meus dois tios estão na França. 
(dois núcleos: pai e tios  sujeito composto) 
 
O sujeito determinado pode estar expresso na oração, como nos exemplos acima, ou 
ser identificado apenas pela desinência verbal. Neste último caso costuma ser denominado 
sujeito elíptico ou oculto. 
 
Fizemos todos os exercícios. (sujeito elíptico: nós) 
Cantaste muito bem. (sujeito elíptico: tu) 
 
b) Sujeito indeterminado: pode ser identificado apenas de modo vago, impreciso. 
Ocorre em duas situações: 
 
1a) com verbo na 3a pessoa do plural, sem se referir a nenhum termo anteriormente 
expresso. 
 
Telefonaram a você hoje cedo. 
Estão falando muito alto na sala ao lado. 
 
Atenção: na frase Alguém telefonou a você hoje cedo, o sujeito é determinado  
alguém , devendo o verbo com ele concordar. 
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 4 
PORTUGUÊS 
 
2a) com verbos não transitivos diretos ligados à partícula se (denominada índice de 
indeterminação do sujeito). 
 
Come-se bem em Buenos Aires. (V. Int. + se) 
Trata-se de um problema de difícil solução. (VTI + se) 
Era-se feliz naqueles tempos. (VL + se) 
 
Atenção: os verbos transitivos diretos, quando empregados com o pronome se, 
formam a voz passiva sintética (conforme estudaremos adiante, no capítulo que trata dos 
verbos). Neste caso, o verbo possui sujeito e deve com ele concordar. Assim, em Alugam-se 
casas, o sujeito é casas, razão pela qual o verbo fica no plural (essa oração equivale a Casas 
são alugadas). 
 
ORAÇÕES SEM SUJEITO 
 
Há situações em que o processo verbal não é atribuído a nenhum ser, de modo que a 
oração assim constituída não possui sujeito. Os principais casos ocorrem com: 
 
a) verbos que expressam fenômenos da natureza. 
 
Choveu todos os dias no mês passado. 
Nevou três dias seguidos em Porto Alegre. 
Era uma noite fria. 
Está calor aqui. 
Faz calor em salvador. 
 
b) o verbo FAZER na indicação de tempo. 
 
Faz três anos que não o vejo. 
 
c) o verbo HAVER no sentido de existir, ocorrer ou na indicação de tempo decorrido. 
 
Havia muitas pessoas na sala. (haver = existir) 
Houve debates inesquecíveis no Senado. (haver = ocorrer) 
Há meses que não vou ao cinema. (tempo decorrido) 
Eles não se viam havia quatro anos. (tempo decorrido) 
 
Atenção: na indicação de tempo decorrido, o verbo haver é sinônimo de fazer; assim, 
para não errar o tempo verbal, pode-se substituir mentalmente haver por fazer: se 
empregarmos a forma fazia, é porque devemos também empregar havia (como no último 
exemplo acima). 
 
d) o verbo SER, quando indica horas, datas e distâncias. 
 
É uma hora. É 1h45min. É meia-noite. É meio-dia e meia. 
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PORTUGUÊS 
São duas horas. 
Hoje é 1° de janeiro. 
Hoje são 25 de janeiro. (Mas: Hoje é dia 25 de janeiro.) 
Daqui até lá é um quilômetro. 
Daqui até lásão dois quilômetros. 
 
Observações: 
 
1) Os verbos que não possuem sujeito denominam-se impessoais; os que possuem 
sujeito denominam-se pessoais. 
2) Com exceção do verbo ser, que concorda com o numeral, os verbos impessoais 
devem ser sempre empregados na 3a pessoa do singular. Essa regra aplica-se também às 
locuções verbais, em que a impessoalidade do verbo principal se transmite ao verbo auxiliar. 
Vai fazer cinco meses que moro aqui. 
Deve haver muitas pessoas interessadas no concurso. 
 
3) Os verbos que expressam fenômenos meteorológicos podem ser usados em 
linguagem figurada, tornando-se pessoais. 
 
Choveram convites para o jogador. (sujeito: convites) 
 
4) Compare o emprego dos verbos haver e existir em orações semelhantes: 
 
Havia razões de sobra para desconfiarmos dele. 
(Oração sem sujeito; razões de sobra é objeto direto.) 
 
Existiam razões de sobra para desconfiarmos dele. 
(Sujeito: razões de sobra.) 
 
Deve haver soluções mais simples. 
(Oração sem sujeito; soluções mais simples é objeto direto.) 
 
Devem existir soluções mais simples. 
(Sujeito: soluções mais simples.) 
 
Um artifício para não errar a concordância das locuções verbais consiste em reescrever 
mentalmente a frase, empregando-se apenas o verbo principal: se este ficar no singular, a 
locução verbal também fica no singular; se, por outro lado, o verbo principal, empregado 
sozinho, for para o plural, a locução também fica no plural. 
Pode haver feridos. (Cf.: Há feridos) 
Podem existir feridos. (Cf.: Existem feridos) 
Há de haver políticos sérios. (Cf.: Há políticos sérios.) 
Hão de existir políticos sérios. (Cf.: Existem políticos sérios.) 
Poderá haver imprevistos. (Cf.: Haverá imprevistos.) 
Poderão ocorrer imprevistos. (Cf.: Ocorrerão imprevistos.) 
Devem ser 8 horas. (Cf.: São 8 horas.) 
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PORTUGUÊS 
 
5) Na linguagem coloquial brasileira, é muito comum o emprego do verbo ter no 
sentido de existir. Na norma culta, esse emprego ainda não é aceito. Observe: 
 
Norma coloquial Norma culta 
Tinha vinte pessoas na festa. Havia vinte pessoas na festa. 
Tem uma pedra em meu sapato. Há uma pedra em meu sapato. 
Deve ter alguém aqui. Deve haver alguém aqui. 
 
Obs.: nesse emprego coloquial, o verbo ter é impessoal (sem sujeito). 
 
TIPOS DE PREDICADO 
 
 Núcleo do predicado: palavra que encerra a informação essencial da declaração que se faz 
sobre o sujeito. 
O predicado pode ser de três espécies: verbal, nominal e verbo-nominal. 
Predicado Verbal: o núcleo é um verbo. Ocorre necessariamente com verbo transitivo 
ou intransitivo. 
 
Ninguém viu o acidente. (VTD) 
Milhares de pessoas assistiram ao filme. (VTI) 
Meu sobrinho nasceu em Campinas. (V.Int.) 
 
 Predicado Nominal: o núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo), com função de 
predicativo do sujeito. Ocorre sempre com verbo de ligação. 
 
Eles estão felizes. 
Luana é linda. 
Todos pareciam confusos. 
 
 Predicado Verbo-Nominal: apresenta dois núcleos: um verbo (transitivo ou 
intransitivo) e um nome, com função de predicativo do sujeito ou de predicativo do objeto, 
conforme se refira ao sujeito ou ao complemento verbal, respectivamente. 
 
 Os homens ouviam o discurso calados. 
 Os núcleos são: ouviam (VTD) e calados (predicativo do sujeito). 
 
 A assembleia elegeu José síndico. 
 Os núcleos são: elegeu (VTD) e síndico (predicativo do objeto). 
 
2.2. COMPLEMENTOS VERBAIS 
 
 Objeto Direto: não vem precedido de preposição exigida pelo verbo. Para encontrar 
o objeto direto, pode-se elaborar uma pergunta, colocando o que ou quem após o verbo. 
 
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PORTUGUÊS 
Meu filho ganhou um presente. 
(Ganhou o quê? Resp.: um presente.) 
 
O policial seguiu o suspeito. 
(Seguiu quem? Resp.: o suspeito.) 
 
 Objeto Indireto: vem precedido de preposição exigida pelo verbo. Para encontrar o 
objeto indireto, procede-se da mesma forma vista acima, mas antes do que ou quem utiliza-se a 
preposição exigida pelo verbo. 
 
As mulheres geralmente não gostam de futebol. 
(Não gostam de quê? Resp.: de futebol.) 
 
Não acredito em fantasmas. 
(Não acredito em quê? Resp.: em fantasmas.) 
 
Observe que a preposição exigida pelo verbo aparece tanto na pergunta quanto na 
resposta. 
 
 Há situações em que, apesar de o verbo ser transitivo direto, seu complemento vem 
precedido de preposição: é o objeto direto preposicionado. 
Devemos amar a Deus. 
(O verbo amar é transitivo direto: amo meus filhos, amo meus pais. 
Na frase acima, a preposição não é exigida pelo verbo, mas pela palavra Deus.) 
 
Ao cão o gato mordeu. 
(A preposição não é exigida pelo verbo morder, que é transitivo direto, sendo empregada 
apenas para evitar ambiguidade. Se a frase fosse O cão o gato mordeu, não saberíamos quem 
mordeu quem.) 
 
 O objeto (direto ou indireto) pode aparecer repetido, ocorrendo o chamado objeto 
pleonástico. 
 
Aos pobres, dedica-lhes a vida. 
(Aos pobres é objeto indireto; lhes é objeto indireto pleonástico.) 
Meu carro, vendi-o ontem. 
(Meu carro é objeto direto; o é objeto direto pleonástico.) 
 
 Pronomes oblíquos átonos como complementos verbais 
 
 Quando complementos verbais, os pronomes lhe, lhes só podem ser usados com 
função de objeto indireto. Os pronomes o, a, os, as e suas variações (lo, la, los, las, no, na, 
nos, nas) só podem ser usados com função de objeto direto. Observe: 
 
Nós o vimos hoje cedo. 
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PORTUGUÊS 
(Ver é VTD: vi o filme, vi o prefeito.) 
 
As crianças não lhe obedecem. 
(Obedecer é VTI: obedecer aos pais.) 
 
 Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ser usados como objetos diretos ou indiretos. Sua 
função será determinada pela transitividade do verbo. 
 
Esperaram-me o dia todo. 
(me é objeto direto: espera-se algo ou alguém) 
 
Entregaram-me os documentos. 
(me é objeto indireto: entrega-se algo a alguém) 
 
2.3. COMPLEMENTO NOMINAL 
 
É o termo que complementa o significado transitivo de um nome (substantivo, adjetivo ou 
advérbio). É sempre precedido de preposição. 
O complemento nominal não se confunde com o objeto indireto, pois este último 
sempre complementa um verbo. Observe: 
 
As crianças necessitam de atenção. 
(necessitam é verbo  de atenção é objeto indireto) 
 
As crianças têm necessidade de atenção. 
(necessidade é substantivo  de atenção é complemento nominal) 
 
Confiamos em Deus. 
(confiamos é verbo  em Deus é objeto indireto) 
 
Temos confiança em Deus. 
(confiança é substantivo  em Deus é complemento nominal) 
 
Outros exemplos de complementos nominais: 
 
Ele é fiel ao patrão. 
(complemento nominal do adjetivo fiel) 
 
Todo cigarro é prejudicial à saúde. 
(complemento nominal do adjetivo prejudicial) 
 
O juiz decidiu favoravelmente ao acusado. 
(complemento nominal do advérbio favoravelmente) 
 
Moramos perto do aeroporto. 
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PORTUGUÊS 
(complemento nominal do advérbio perto) 
 
2.4. AGENTE DA PASSIVA 
 
Os verbos podem ser empregados na voz ativa, passiva e reflexiva. 
 
 Voz ativa: o sujeito é agente (pratica a ação verbal).Os lenhadores derrubaram as árvores. 
(O sujeito – os lenhadores – praticou a ação de derrubar.) 
 
 Voz passiva: o sujeito é paciente (recebe a ação verbal). Ocorre com VTD ou VTDI. 
 
Os estudantes foram enganados pelo vigarista. 
(O sujeito – os estudantes – não praticou a ação de enganar; ao contrário, foi o alvo da 
ação.) 
 
Na voz ativa teríamos: O vigarista enganou os estudantes, e o sujeito passaria a ser o 
vigarista. 
 
 Voz reflexiva: o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente. 
 
O rapaz cortou-se ao fazer a barba. 
(O rapaz cortou a si mesmo; ele age sobre si mesmo.) 
 
 Agente da Passiva: é o termo que, na voz passiva, pratica a ação verbal. Vem 
sempre precedido de preposição (normalmente por, pelo). 
 
A denúncia foi feita por nós. 
Não seremos abandonados por nossos amigos. 
Os colonos foram expulsos pelos invasores. 
Na voz ativa, teríamos, respectivamente: Nós fizemos a denúncia, Nossos amigos não nos 
abandonarão e Os invasores expulsaram os colonos. 
 
2.5. ADJUNTO ADNOMINAL 
 
É o termo que modifica um substantivo. 
 
As crianças corriam apressadas. 
Meus filhos são médicos. 
Ele lhe deu quatro rosas amarelas. 
Ninguém deveria votar em políticos de má reputação. 
Adjunto adnominal x complemento nominal 
 
Não se deve confundir o adjunto nominal com o complemento nominal. A esse 
respeito, observe que: 
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 10 
PORTUGUÊS 
a) o adjunto adnominal se refere sempre a um substantivo (concreto ou abstrato), 
enquanto o complemento nominal pode referir-se a um substantivo (sempre abstrato), 
adjetivo ou advérbio; e 
b) o adjunto adnominal pode ou não vir antecedido de preposição, ao passo que o 
complemento nominal é sempre preposicionado. 
Na verdade, há apenas uma situação em que pode haver dúvida quanto à distinção 
entre esses dois termos: quando eles se ligam por preposição a um substantivo abstrato. 
Neste caso, muitos autores consideram que o termo será complemento nominal se tiver 
valor passivo, ou seja, se receber a ação implícita no substantivo a que se refere. Já se o 
termo tiver valor ativo, isto é, se praticar a ação, então se tratará de adjunto adnominal. 
Observe: 
 
O amor ao filho lhe deu forças. 
(O filho é amado, recebe a ação implícita no substantivo amor. Neste caso, ao filho é 
complemento nominal.) 
 
O amor do filho lhe deu forças. 
(O filho ama, pratica a ação implícita no substantivo amor. Neste caso, do filho é 
adjunto adnominal.) 
 
A declaração de guerra causou surpresa. 
(A guerra é declarada, recebe a ação: de guerra é complemento nominal.) 
 
A declaração do presidente causou surpresa. 
(O presidente declara, pratica a ação: do presidente é adjunto adnominal.) 
 
Adjunto nominal x predicativo do objeto 
 
Também é preciso cuidado para não confundir adjunto adnominal e predicativo do 
objeto. O adjunto adnominal se liga diretamente ao substantivo, sem intermediação de 
verbo. Já a ligação entre o predicativo do objeto e o substantivo é sempre intermediada por 
um verbo. Observe: 
 
 O juiz julgou o réu alemão. (alemão é adjunto adnominal) 
 O juiz julgou o réu culpado. (culpado é predicativo do objeto) 
 
 Observe que, na segunda frase, o adjetivo culpado se liga ao substantivo réu, por 
meio do verbo. Tanto é assim que podemos até inverter a ordem dos termos: O juiz julgou 
culpado o réu. 
 Vamos analisar a frase O juiz julgou o réu alemão. Neste caso, o objeto direto é o réu 
alemão, ou seja, o adjunto adnominal (alemão) faz parte do objeto direto. 
 Já na segunda frase – O juiz julgou o réu culpado. –, o objeto direto é apenas o réu, 
ou seja, o predicativo do objeto (culpado) não faz parte do objeto direto, mas se refere a ele. 
 Um artifício para eliminar qualquer dúvida consiste em substituir o objeto direto por 
um pronome pessoal. Observe: 
 
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PORTUGUÊS 
 O juiz julgou o réu alemão.  O juiz julgou-o. 
 O juiz julgou o réu culpado.  O juiz julgou-o culpado. 
 
 Veja que, no primeiro caso, o pronome “o” substitui a expressão “réu alemão”, o que 
nos mostra que essa expressão toda é o objeto direto. O termo “alemão” faz parte desse 
objeto direto e é adjunto adnominal. 
 Já no segundo caso, o pronome “o” substitui apenas o termo “réu”, o que demonstra 
que “culpado” não faz parte do objeto direto, mas a ele se liga por meio do verbo, sendo, 
por isso, predicativo do objeto. 
 
 Veja outros exemplos: 
 
O policial tolerou nossos atos ultrajantes. 
O policial tolerou-os. 
Portanto, ultrajantes é adjunto adnominal. 
 
O policial considerou nossos atos ultrajantes. 
O policial considerou-os ultrajantes. 
Portanto, ultrajantes é predicativo do objeto. 
 
2.6. ADJUNTO ADVERBIAL 
 
É o termo que modifica o verbo. Em alguns casos pode também modificar o adjetivo 
ou o advérbio. Exprime uma circunstância (de lugar, tempo, modo, intensidade, etc.) e é 
representado por um advérbio ou locução adverbial. 
 
Vivemos em São Paulo. (adj. adv. de lugar) 
Encontramo-nos ontem. (adj. adv. de tempo) 
Os estudantes conversavam alegremente. (adj. adv. de modo) 
Eles estavam muito tristes. (adj. adv. de intensidade) 
De fato, conheço o ministro. (adj. adv. de afirmação) 
Não me diga o que fazer. (adj. adv. de negação) 
Há pessoas morrendo de fome no mundo. (adj. adv. de causa) 
 
2.7. APOSTO 
 
É o termo que explica, resume ou desenvolve outro termo da oração. 
 
Napoleão Bonaparte, o grande imperador, morreu no exílio. 
O Brasil, eterno país do futuro, é um poço de desigualdades. 
O rio mais volumoso do mundo, isto é, o Amazonas, fica no Brasil. 
O pai, a mãe, os filhos, todos foram à festa. (aposto recapitulativo) 
Ele só quer três coisas: fama, dinheiro e poder. (aposto enumerativo) 
O compositor Noel Rosa morreu jovem. (aposto especificativo) 
A cidade de São Paulo é gigantesca. (aposto especificativo) 
 
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PORTUGUÊS 
A palavra ou expressão a que o aposto se refere costuma ser denominada de termo 
fundamental. Observe que ambos representam o mesmo ser, de tal forma que o aposto 
pode sempre substituir o termo fundamental, passando a exercer a mesma função sintática 
que este exercia (ou seja, sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.). Assim, nos exemplos 
acima, teríamos: 
 
O grande imperador morreu no exílio. 
O eterno país do futuro é um poço de desigualdades. 
O Amazonas fica no Brasil. 
Todos foram à festa. 
Ele só quer fama, dinheiro e poder. 
Noel Rosa morreu jovem. 
São Paulo é gigantesca. 
 
2.8. VOCATIVO 
 
É o termo exclamativo usado para chamar ou evocar uma pessoa ou coisa 
personificada. 
 
Senhor prefeito, ouça o que o povo tem a dizer. 
Você, minha amada, é a luz da minha vida. 
Ó meu amigo, que triste destino o teu! 
 
O vocativo não pertence à estrutura da oração. Não integra nem o sujeito nem o 
predicado. É um termo à parte, ao qual é sempre possível antepor a partícula interjetiva ó, como 
no terceiro exemplo acima. 
O vocativo deve ser sempre isolado por vírgulas. Observe a diferença: 
 
Você conhece o professor, Mário? (Mário é vocativo.) 
Você conhece o professor Mário? (Mário é aposto.) 
 
EXERCÍCIOS 
 
1- (TCE-RJ) Os termos em destaque têm a mesma função sintática em todas as opções, 
exceto em uma. Assinale-a. 
a) Nomearam meu primo chefe de delegação. 
b) Isso mudamuito. 
c) Dirigir se tornou mais agradável e perigoso. 
d) Fiquei protegido contra as agressões que me reserva o meio ambiente. 
e) O calor, o trânsito e o aumento do IPI precipitaram uma decisão ousada. 
 
2- (TJ-SP) Marque a alternativa cujo termo em destaque não é objeto indireto: 
a) O filho dera muitas alegrias à sua velhice. 
b) Senhor, rogai por nós. 
c) A mãe não lhe negaria o perdão. 
d) Desta água não beberei. 
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e) Nunca te pedi dinheiro. 
 
3- (TRF-RJ) “É evidente que V.Sa., ao prestar-nos as informações que lhe solicitamos, 
estará emitindo simples opinião pessoal, de modo algum ficando responsabilizado pelo que 
nos adiantar.” 
Os verbos das orações “ao prestar-nos as informações que lhe solicitamos” são, 
respectivamente: 
a) transitivo direto e indireto  transitivo indireto. 
b) transitivo indireto  transitivo direto e indireto. 
c) ambos transitivos indiretos. 
d) ambos transitivos diretos. 
e) ambos transitivos diretos e indiretos. 
 
4- (BB) “Amarás a Deus sobre todas as coisas”. Função sintática da palavra destacada: 
a) objeto direto preposicionado 
b) predicativo do sujeito 
c) complemento nominal 
d) sujeito 
e) objeto direto 
 
5- (TJ-SP) Em: 
 “A rosa é um jardim 
concentrado num clarim 
de cor, anunciando 
a alvorada fogosa 
e o tempo iluminado.” 
 (Carlos Drummond de Andrade) 
O termo destacado é: 
a) objeto direto 
b) adjunto adverbial 
c) predicativo do sujeito 
d) adjunto adnominal 
e) aposto 
 
6- (TJ-SP) Analise, sintaticamente, o termo num clarim de cor no texto da questão 
anterior: 
a) sujeito 
b) vocativo 
c) adjunto adnominal 
d) adjunto adverbial 
e) predicativo do sujeito 
 
7- (STN) Verifique a função sintática dos termos em destaque nas frases abaixo. 
Classifique-os de acordo com a primeira coluna: 
1) sujeito ( ) Pedro e João viajaram. 
2) objeto direto ( ) Não vi Maria. 
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PORTUGUÊS 
3) objeto indireto ( ) Fui picado por uma cobra. 
4) agente da passiva 
 
Assinale, agora, a sequência correta: 
a) 1, 2, 4 
b) 1, 2, 3 
c) 1, 3, 4 
d) 2, 3, 4 
e) 3, 2, 1 
8- (BB) “Beijou-lhe as mãos com respeito”. Função sintática do pronome lhe: 
a) objeto direto 
b) objeto indireto 
c) adjunto adnominal 
d) complemento nominal 
e) adjunto adverbial 
 
9- (FGV-SP) Assinale a alternativa em que estrelas tem a mesma função sintática que 
em: 
“Brilham no alto as estrelas”. 
a) Querem erguer-se às estrelas. 
b) Gostavam de contemplar as estrelas. 
c) Seus olhos tinham o brilho das estrelas. 
d) Fui passear com as estrelas do tênis. 
e) As estrelas começavam a surgir. 
 
10- (PUC-SP) Indique a alternativa que apresenta, respectivamente, as funções 
sintáticas das expressões destacadas no versos: 
“Amo-te, ó rude e doloroso idioma. 
És, a um tempo, esplendor e sepultura.” (Olavo Bilac) 
a) objeto direto, objeto direto. 
b) sujeito, vocativo. 
c) aposto, sujeito. 
d) vocativo, predicativo do sujeito. 
e) predicativo do objeto, predicativo do sujeito. 
 
11- (UEL-SP) Até ontem, já .......... duas mil pessoas desabrigadas em todo o estado, e 
muitas mais .......... se .......... as chuvas torrenciais. 
a) existiam, haverá, continuar 
b) existiam, haverão, continuarem 
c) existia, haverá, continuar 
d) existia, haverão, continuarem 
e) existiam, haverá, continuarem 
 
12- (Acafe-SC) Identifique no conjunto de orações a que não tem sujeito. 
a) Hei de vencer todas as dificuldades. 
b) Os operários fizeram um bom trabalho. 
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PORTUGUÊS 
c) Bateram à porta. 
d) As ondas são preguiçosas. 
e) Há muitas pessoas honestas. 
 
13- (PUCC-SP) Se mais oportunidades .........., mais pessoas .......... quanto ao novo 
regulamento. 
a) houvessem  haveriam de se pronunciar 
b) houvesse  haveria de se pronunciar 
c) houvessem  haveria de se pronunciarem 
d) houvessem  haveriam de se pronunciarem 
e) houvesse  haveriam de se pronunciar 
 
14- (PUC-SP) Indique a alternativa em que não há erro de concordância. 
a) Devem haver poetas que pensam no desastre aéreo como sendo o arrebol. 
b) Deve existir poetas que pensam no desastre aéreo como sendo o arrebol. 
c) Pode existir poetas que pensam no desastre aéreo como sendo o arrebol. 
d) Pode haver poetas que pensam no desastre aéreo como sendo o arrebol. 
e) Podem haver poetas que pensam no desastre aéreo como sendo o arrebol. 
 
15- (PUC-SP) Indique a alternativa em que não há erro de concordância. 
a) Fazia dois anos que não aconteciam desastres desse tipo. 
b) Faz alguns anos que não acontece desastres desse tipo. 
c) Deve fazer um ano que aconteceu vários desastres aéreos. 
d) Fazia algum tempo que não acontecia desastres desse tipo. 
e) Devem fazer dois anos que aconteceu um desastre desse tipo. 
 
16- (FMU-SP) 
 “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
 De um povo heroico o brado retumbante ...” 
O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é: 
a) indeterminado 
b) “um povo heroico” 
c) “as margens plácidas” 
d) “do Ipiranga” 
e) “o brado retumbante” 
 
17- (FOC-SP) Duas das orações abaixo têm sujeito indeterminado. Assinale-as. 
I. Projetavam-se avenidas largas. 
II. Há alguém esperando você. 
III. No meio das exclamações ouviu-se um risinho de mofa. 
IV. Falava-se muito sobre a possibilidade de escalar a montanha. 
V. Até isso chegaram a dizer. 
a) I e II 
b) III e IV 
c) IV e V 
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d) V e VI 
 
18- (Fesp) Em “Retira-te, criatura ávida de vingança.”, o sujeito é: 
a) te 
b) inexistente 
c) oculto determinado 
d) criatura 
e) nenhuma das alternativas 
 
19- (Febasp) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: 
Já .......... muitos meses que não .......... encontro e só daqui .......... três anos é que irei 
reencontrá-.......... neste mesmo lugar. 
a) faz, lhe, a, lhe 
b) fazem, o, a, o 
c) faz, o, a, lo 
d) fazem, lhe, há, lo 
 
20- (UCDB-MT) Assinale a alternativa em que o pronome nos tem a função de objeto 
direto. 
a) Os diretores escutaram-nos atentamente. 
b) Custou-nos aceitar a proposta. 
c) Escreveram-nos uma longa carta. 
d) O estagiário obedeceu-nos sem reclamar. 
e) Deram-nos uma boa notícia. 
 
21- (UFV-MG) Substituindo a expressão destacada, em cada uma das frases abaixo, 
pelo pronome oblíquo átono devidamente empregado, assinale a alternativa cuja 
substituição esteja incorreta: 
a) Enviaram o relatório ao diretor. / Enviaram-no o relatório. 
b) Dirão ao juiz o que souberam. / Dir-lhe-ão o que souberam. 
c) Eis a história que narraram a meu avô. / Eis a história que lhe narraram. 
d) Teremos iniciado os debates amanhã. / Tê-los-emos iniciado amanhã. 
e) Quem houver concluído a prova poderá sair. / Quem a houver concluído poderá 
sair. 
 
22- (TJ-SP) Dê a função sintática do termo destacado: 
"Ao pobre não lhe devo." 
a) objeto indireto 
b) objeto indireto pleonástico 
c) núcleo do objeto direto preposicionado 
d) adjunto adverbial 
e) adjunto adnominal 
23- (TJ-SP) Marque a alternativa verdadeira: 
a) o objeto direto e o indireto são considerados termos acessórios da oração; 
b) o objeto direto, quantoao aspecto sintático, é complemento verbal não regido de 
preposição; 
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c) o vocativo mantém ligação com um ou vários termos da oração, atuando 
dependentemente desses termos ou dessa oração; 
d) o objeto indireto deve completar substantivos, adjetivos e advérbios; 
e) os termos integrantes da oração são aqueles que vão acompanhar substantivos, 
pronomes ou verbos, informando alguma característica ou circunstância. 
 
24- (TJ-SP) O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e predicado 
que formam um período simples, se aplica, adequadamente, apenas a: 
a) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. 
b) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. 
c) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. 
d) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. 
e) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames. 
 
25- (TJ-SP) O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraquecidos 
galhos da velha árvore. 
Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre o adjunto 
adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. 
a) Quem podou? e Quando podou? 
b) Qual jardineiro? e Galhos de quê? 
c) Que jardineiro? e Podou o quê? 
d) Que vizinho? e Que galhos? 
e) Quando podou? e Podou o quê? 
 
26- (SSP-MT) Em qual das orações abaixo o predicado é verbo-nominal? 
a) Seu tio deve ser cauteloso. 
b) A menina brincava com a boneca de pano. 
c) A chuva caía fortemente. 
d) Os empregados consideraram a proposta razoável. 
e) O viajante caminhava pela estrada. 
 
27- (SSP-MT) Na frase "A loja ficou repleta de clientes", o termo destacado é: 
a) objeto direto 
b) agente da passiva 
c) complemento nominal 
d) objeto indireto 
e) complemento verbal 
 
28- (TJ-SP) O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto direto 
e indireto em: 
a) Apresentou-se agora uma boa ocasião. 
b) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. 
c) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. 
d) A conta, deixamo-la para ser revisada. 
e) Essa história, contar-lha-ei assim que puder. 
 
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RESPOSTAS COMENTADAS 
 
1- a 
a) Meu primo é objeto direto. (Nomearam quem? R: meu primo.) 
b) Isso é sujeito. (O que muda muito? R: isso.) 
c) Dirigir é sujeito. (O que se tornou mais agradável e perigoso? R: dirigir.) 
d) O meio ambiente é sujeito de reserva: O meio ambiente me reserva as agressões. 
e) O calor, o trânsito e o aumento do IPI é sujeito. 
 
2- d 
a) O filho dera o quê? R: muitas alegrias (OD). Dera a quê ou a quem? R: à sua velhice 
(OI). 
b) Rogai por quem? R: por nós (OI) 
c) A mãe não negaria o quê? R: o perdão (OD). Não negaria a quem? R: a ele (= lhe: OI) 
d) O verbo beber é transitivo direto: beber a água, beber o vinho. Não beberei desta 
água = Não beberei esta água. A preposição de (desta = de + esta), no caso, tem função 
meramente enfática. Portanto, desta água é objeto direto preposicionado. 
e) Nunca pedi o quê? R: dinheiro (OD). Nunca pedi a quem? R: a ti (= te: OI) 
 
3- e 
Análise dos verbos das orações: 
Ao prestar o quê? R: as informações (OD). Ao prestar a quem? R: a nós (= nos: OI) 
Solicitamos o quê? R: as informações (OD). Solicitamos a quem? R: (a V.Sa. = lhe: OI) 
Ambos os verbos, portanto, possuem OD e OI, ou seja, são verbos transitivos diretos e 
indiretos. 
 
4- a 
O verbo amar é transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa: amo meus 
filhos. 
A preposição a não é exigida pelo verbo amar, mas pela palavra Deus. Portanto, a Deus 
é objeto direto preposicionado. 
 
5- c 
A rosa é um jardim concentrado ... 
A forma verbal é apenas liga o sujeito (a rosa) a uma qualidade que lhe é atribuída (um 
jardim concentrado). O termo grifado é, portanto, predicativo do sujeito. 
 
6- d 
A rosa é um jardim concentrado num clarim de cor, ... 
O termo grifado modifica o adjetivo concentrado. É, portanto, adjunto adverbial. 
 
7- a 
Pedro e João é sujeito. (Quem viajou? R: Pedro e João.) 
Maria é objeto direto. (Não vi quem? R: Maria.) 
Por uma cobra é agente da passiva. A oração Fui picado por uma cobra está na voz 
passiva. Passando para a voz ativa, temos: Uma cobra me picou. 
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PORTUGUÊS 
 
8- c 
Beijou-lhe as mãos corresponde a Beijou as mãos dele (ou dela) 
Ou seja, neste caso, lhe = dele. O termo dele modifica o substantivo mãos. Logo, é 
adjunto adnominal. O mesmo ocorre, portanto, com o termo lhe. 
Obs.: essa interpretação não é unânime entre os gramáticos; há os que entendem que, 
mesmo neste caso, o pronome lhe deve ser interpretado como objeto indireto. 
9- e 
Escrevendo a frase dada na ordem direta, tem-se: As estrelas brilham no alto. Verifica-se 
facilmente que as estrelas é sujeito. Analisemos, em cada alternativa, a função sintática da palavra 
estrelas. 
a) Às estrelas é adjunto adverbial de lugar, e o sujeito da oração é indeterminado. 
b) As estrelas é objeto direto, e o sujeito da oração é indeterminado. 
c) Das estrelas é adjunto adnominal, e o sujeito da oração é seus olhos. 
d) As estrelas do tênis é adjunto adverbial de companhia, e o sujeito da oração é eu. 
e) As estrelas é sujeito. (O que começava a surgir? R: as estrelas.) 
 
10- d 
Ó rude e doloroso idioma é vocativo, pois expressa um chamamento, uma evocação. 
Esplendor e sepultura é predicativo do sujeito. (Tu és esplendor e sepultura) 
 
11- e 
1a lacuna: analisando as alternativas, verificamos que devemos preencher essa lacuna 
com o verbo existir. Esse verbo é pessoal, devendo, assim, concordar com o sujeito (duas mil 
pessoas). Portanto: 
 ... já existiam duas mil pessoas. 
2a lacuna: a análise das alternativas nos mostra que devemos preenchê-la com o verbo 
haver. Na frase em análise, o verbo haver é sinônimo de existir. Nessa acepção, haver é 
impessoal e deve ficar sempre na 3a pessoa do singular. Portanto: 
... e muitas mais haverá. 
3a lacuna: deve ser preenchida com o verbo continuar. Esse verbo é pessoal e faz a 
concordância normal com o sujeito (as chuvas torrenciais). Logo: 
... se continuarem as chuvas torrenciais. 
 
12- e 
a) sujeito: eu 
b) sujeito: os operários 
c) sujeito indeterminado 
d) sujeito: as ondas 
e) oração sem sujeito (verbo haver no sentido de existir) 
 
13- e 
As alternativas nos mostram que, nas duas lacunas, devemos utilizar o verbo haver, 
embora com sentidos diferentes. 
1a lacuna: o verbo haver tem sentido de existir e, neste caso, é impessoal, devendo 
ficar na 3a pessoa do singular. Assim: 
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PORTUGUÊS 
Se mais oportunidades houvesse, ... 
2a lacuna: o verbo haver é usado como auxiliar de um verbo pessoal (pronunciar). 
Neste caso, haver é empregado pessoalmente, isto é, concorda normalmente com o sujeito. 
Assim: 
... mais pessoas haveriam de se pronunciar ... 
Observe ainda que se tem aqui uma locução verbal. Neste caso, só o primeiro verbo se 
flexiona, razão pela qual não poderíamos escrever haveriam de se pronunciarem. 
 
14- d 
Quando sinônimo de existir, o verbo haver é impessoal, devendo ser usado sempre na 
3a pessoa do singular. E, se for o verbo principalde uma locução verbal, transmite sua 
impessoalidade ao verbo auxiliar, ou seja, o verbo auxiliar deve ser usado na 3a pessoa do 
singular. Portanto, o correto é: 
Deve haver poetas que pensam ... 
Pode haver poetas que pensam ... (orações sem sujeito) 
O verbo existir, por sua vez, é pessoal, devendo concordar com o sujeito. Quando o 
verbo principal de uma locução verbal é pessoal, a concordância com o sujeito é feita com o 
verbo auxiliar. Portanto: 
Devem existir poetas que pensam ... 
Podem existir poetas que pensam ... 
(O sujeito de ambas as orações é poetas) 
 
15- a 
Quando indica tempo decorrido, o verbo fazer é impessoal, devendo ficar na 3a pessoa 
do singular. Essa regra aplica-se também às locuções verbais. Já o verbo acontecer é pessoal, 
devendo concordar normalmente com o sujeito. A alternativa a está correta. As demais 
opções devem ser corrigidas, como segue: 
b) Faz alguns anos que não acontecem desastres desse tipo. 
c) Deve fazer um ano que aconteceram vários desastres aéreos. 
d) Fazia algum tempo que não aconteciam desastres desse tipo. 
e) Deve fazer dois anos que aconteceu um desastre desse tipo. 
 
16- c 
Na ordem direta, o início do Hino Nacional seria: 
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico ... 
Quem ouviu o brado retumbante? R: as margens plácidas do Ipiranga (sujeito). 
 
17- c 
Analisemos cada uma das orações: 
I. Tem-se VTD + se. Portanto, a oração está na voz passiva sintética e corresponde, na 
voz passiva analítica, a : Avenidas largas eram projetadas. Logo, o sujeito é avenidas largas. 
II. Verbo haver no sentido de existir  oração sem sujeito. 
III. VTD + se  voz passiva sintética. Na voz passiva analítica teríamos: Um risinho de 
mofa foi ouvido no meio das exclamações  sujeito: um risinho de mofa. 
IV. VTI + se  sujeito indeterminado. 
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 21 
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V. Verbo na 3a pessoa do plural, sem se referir a nenhum termo anteriormente 
expresso  sujeito indeterminado. 
 
18- c 
A expressão criatura ávida de vingança representa um chamamento, uma evocação. É, 
portanto, vocativo. 
O pronome te é objeto direto, pois o verbo retirar é transitivo direto. Ex: retirei o 
projeto. 
A forma verbal retira está no imperativo afirmativo: retira tu, retire você, retiremos 
nós, retirai vós, retirem vocês. 
Podemos, então, perguntar: quem retira? Resposta: tu. 
O sujeito, portanto, é tu (oculto determinado). 
 
19- c 
O verbo fazer na indicação de tempo é impessoal, devendo ficar na 3a pessoa do 
singular. Portanto: Já faz muitos meses ... 
O verbo encontrar é transitivo direto. Ex: encontrei você, encontrei meu vizinho. 
Portanto, não pode ter como complemento verbal o pronome lhe, mas o ou a: encontrei-o 
ou encontrei-a. 
O verbo haver pode expressar tempo decorrido, passado, mas não tempo futuro: o fato 
ocorreu há três anos. Na questão sob análise, estamos falando de tempo futuro. Neste caso, o 
correto é: daqui a três anos. 
O verbo reencontrar, assim como o verbo encontrar, é transitivo direto. Devemos, 
pois, dizer: reencontrá-lo ou reencontrá-la. 
 
20- a 
a) O verbo escutar é transitivo direto: escutei o discurso, escutei o vizinho, escutei-o. 
Logo, em escutaram-nos, o pronome nos é objeto direto (só não é possível saber se nos se 
refere a eles ou a nós). 
b) Na ordem direta, teríamos: Aceitar a proposta custou-nos. O sujeito é aceitar a 
proposta. O verbo custar, no caso, é transitivo indireto: custou a quem? R: a nós. Logo, o 
pronome nos é objeto indireto. 
c) Escreveram o quê? R: uma longa carta (objeto direto). Escreveram a quem? R: a nós 
(objeto indireto). Na oração dada, o pronome nos corresponde a a nós: é objeto indireto. 
d) O verbo obedecer é transitivo indireto: obedece-se a alguém. Assim, nos é objeto 
indireto. 
e) Deram o quê? R: uma boa notícia (objeto direto). Deram a quem? R: a nós (objeto 
indireto). Assim: nos = a nós  nos é objeto indireto. 
 
21- a 
Ao diretor é objeto indireto. Deve, portanto, ser substituído pelo pronome oblíquo lhe. 
Assim, o correto é: Enviaram-lhe o relatório. 
 
22- b 
Ao pobre é objeto indireto. Esse termo é repetido por meio do pronome lhe. Tal 
pronome, portanto, é objeto indireto pleonástico. 
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 22 
PORTUGUÊS 
 
23- b 
Análise das opções: 
a) Errada. Os complementos verbais (objeto direto e objeto indireto) são considerados 
termos integrantes da oração. 
b) Correta. 
c) Errada. O vocativo não pertence à estrutura da oração e tem por finalidade apenas 
chamar ou evocar uma pessoa ou coisa personificada. 
d) Errada. O objeto indireto (assim como o objeto direto) é complemento verbal, ou 
seja, prende-se sempre a um verbo. 
e) Errada. O termo que informa alguma característica dos substantivos denomina-se 
adjunto adnominal. O termo que expressa circunstância denomina-se adjunto adverbial. 
Ambos os adjuntos são considerados termos acessórios da oração. 
 
24- e 
Lembremos que o período simples possui uma única oração, e o período composto 
possui duas ou mais orações. Por sua vez, oração é o enunciado que se organiza em torno de 
um verbo ou locução verbal. Analisemos, pois, as opções: 
A frase da opção a não possui verbo. Tal frase, portanto, não é considerada uma 
oração. 
A frase da opção b possui duas orações: uma em torno do verbo abandonou (O vigia 
abandonou a guarita), outra em torno do verbo cumpriu (assim que cumpriu seu período). 
Trata-se, assim, de um período composto. 
Na opção c, o período também é composto. Nela, há duas orações: 1a) O passeio foi 
adiado para julho e 2a) por não ser época de chuvas. 
Na opção d, não há verbo. Consequentemente, não há oração. Não é demais lembrar 
que, na frase em comento, apropriado não é verbo, mas adjetivo, com o significado de 
próprio, oportuno. 
A frase da opção e possui um único verbo: submeteram. Há, portanto, uma única 
oração, ou seja, tem-se um período simples. O sujeito da oração é os concorrentes à vaga de 
carteiro e o predicado é submeteram-se a exames. 
 
25- c 
O adjunto adnominal é o termo que especifica ou delimita o sentido do substantivo. A 
frase do enunciado não se refere a um jardineiro qualquer, mas ao jardineiro daquele 
vizinho cuidadoso. A expressão sublinhada bem como o artigo o são os adjuntos adnominais 
de jardineiro. O adjunto adnominal serve, portanto, para nos mostrar de que jardineiro se 
trata. 
O objeto direto de podou é o termo que lhe complementa o sentido. Para encontrá-lo 
basta fazer a pergunta: podou o quê? A resposta nos revela o objeto direto: os 
enfraquecidos galhos da velha árvore. 
 
26- d 
O predicado denomina-se: 1) verbal, quando seu núcleo é um verbo; 2) nominal, 
quando seu núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo); e 3) verbo-nominal, quando 
apresenta dois núcleos: um verbo e um nome. 
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 23 
PORTUGUÊS 
Analisemos as opções: 
a) Predicado nominal: o núcleo é cauteloso. 
b) Predicado verbal: o núcleo é brincava. 
c) Predicado verbal: o núcleo é caía. 
d) Predicado verbo-nominal: os núcleos são consideraram e razoável. O adjetivo 
razoável é predicativo do objeto direto (proposta). 
e) Predicado verbal: o núcleo é caminhava. 
 
27- c 
A expressão de clientes complementa o significado do adjetivo repleta: trata-se, pois, 
de complemento nominal.28- e 
Em a, tem-se o verbo pronominal apresentar-se, que significa surgir, manifestar-se. O 
pronome se, portanto, é partícula integrante do verbo. 
Em b, o pronome a (em sua variante la) substitui o termo lição e tem função de objeto 
direto: vou fazê-la = vou fazer a lição. 
Em c, o pronome lhes é objeto indireto. 
Em d, o pronome a (em sua variante la) substitui a palavra conta. Desempenha, desta 
forma, função de objeto direto: deixamo-la = deixamos a conta. 
Em e, o pronome lha corresponde a lhe + a. Observe que o pronome a é objeto direto 
(substitui história), e o pronome lhe é objeto indireto. Portanto, no pronome lha combinam-
se as funções de objeto direto e objeto indireto. 
 
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PORTUGUÊS 
3. O PERÍODO COMPOSTO 
 
O período composto pode ser formado por dois processos sintáticos: a subordinação e 
a coordenação. 
 
 Coordenação: as orações são sintaticamente independentes entre si, isto é, uma 
oração não é termo (sujeito, objeto direto, etc.) da outra. 
 
O ladrão entrou e sentou-se confortavelmente no sofá. 
 
Os dois se encontraram, trocaram algumas palavras e se despediram. 
 
 Subordinação: uma oração, denominada subordinada, desempenha a função de 
termo de outra oração, denominada principal (essa função pode ser de sujeito, objeto 
direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo, aposto, adjunto adnominal ou 
adjunto adverbial). 
 
Desejo que sejas feliz. 
Oração Principal: Desejo 
Oração Subordinada: que sejas feliz (função de objeto direto) 
 
Compare com o período simples: 
Desejo tua felicidade. (tua felicidade é objeto direto) 
 
As orações subordinadas classificam-se em: substantivas, adjetivas e adverbiais. 
 
3.1. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
São as que desempenham função própria de substantivo. Podem ser: 
1) Subjetivas: função de sujeito. 
 
Convém que você não aborreça seu chefe. 
Seria melhor estudarmos mais. 
 
Podemos substituir as orações em destaque pelo pronome substantivo isso. Assim: 
Isso convém. 
Isso seria melhor. 
 
Observe que “isso” é sujeito; logo, as orações em destaque também têm função de 
sujeito (trata-se do chamado sujeito oracional). 
 
2) Objetivas diretas: função de objeto direto. 
 
O pobre cão sentiu que o fim estava próximo. 
(Compare: o pobre cão sentiu isso.) 
 
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Espero que você me perdoe. 
(Compare: Espero isso.) 
3) Objetivas indiretas: função de objeto indireto. 
 
Não se esqueça de que conheço seus truques. 
(Compare: Não se esqueça disso.) 
 
Todos insistiam em que o prefeito renunciasse. 
(Compare: Todos insistiam nisso.) 
 
4) Completivas nominais: função de complemento nominal. 
 
Tenho esperança de que dias melhores virão. 
(Compare: Tenho esperança disso.) 
 
Estamos convencidos de que ele salvou nossas vidas. 
(Compare: Estamos convencidos disso.) 
 
5) Predicativas: função de predicativo do sujeito. 
 
Meu erro foi acreditar em suas promessas. 
(Compare: Meu erro foi isso.) 
 
A verdade é que ninguém entendeu as explicações. 
(Compare: A verdade é isso.) 
 
6) Apositivas: função de aposto. 
 
Quero apenas isto: que me deixem em paz. 
 
Seu maior desejo, tornar-se rico e famoso, finalmente se concretizou. 
 
3.2. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
 
São as que exercem função própria de adjetivo, atuando como adjunto adnominal. 
Compare: 
 
Período simples: Todos admiram as pessoas esforçadas. 
Período Composto: Todos admiram as pessoas que se esforçam. 
 
Observe que a oração que se esforçam tem a mesma função sintática do adjetivo 
esforçadas, qual seja: adjunto adnominal. 
As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos (que, o 
qual, a qual, cujo, cuja, onde, etc.) e podem ser explicativas ou restritivas. 
 
 Explicativas: apresentam uma explicação ou esclarecimento acerca do termo 
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antecedente, o qual já se encontra suficientemente definido. São sempre isoladas por 
vírgulas. 
 
O homem, que se diz um ser racional, está destruindo o planeta. 
 
O Brasil, que tem uma natureza exuberante, explora pouco o turismo. 
 Restritivas: restringem a significação do termo antecedente, definindo-o mais 
claramente. 
 
A cidade em que moro tem sérios problemas de segurança. 
Os alunos que estudam nesta escola são muito bem preparados. 
 
Compare: 
 
Meu irmão que mora na França é oftalmologista. 
(Tenho mais de um irmão. A oração que mora na França é essencial para identificar o 
irmão de que se fala.) 
 
Meu irmão, que mora na França, é oftalmologista. 
(Tenho um único irmão. A oração que mora na França não é necessária para identificar 
o irmão de que se fala.) 
 
Os jovens que são impulsivos precisam ouvir mais os pais. 
(Nem todos os jovens são impulsivos. Somente os jovens impulsivos é que precisam 
ouvir mais os pais.) 
 
Os jovens, que são impulsivos, precisam ouvir mais os pais. 
(Todos os jovens são impulsivos. Todos os jovens precisam ouvir mais os pais.) 
 
Atenção: quando a regência do verbo o exigir, as orações adjetivas devem ser iniciadas 
pela preposição reclamada. 
 
Este é o processo de que lhe falei. 
A cidade em que moro é muito calma. 
A mulher com quem Eustáquio pretende se casar é muito rica. 
O ladrão, em cuja casa as joias foram encontradas, foi preso ontem. 
O país de onde venho não respeita os direitos humanos. 
 
 Função Sintática do pronome relativo 
 
O pronome relativo, em geral, representa na oração seguinte o termo que o antecede 
(antecedente), evitando sua repetição. Por isso, esse pronome desempenha sempre uma 
função sintática na oração por ele introduzida. Tal função é facilmente analisada quando 
desdobramos o período composto em dois períodos simples, como nos exemplos a seguir. 
 
1) Assisti a um filme que me deixou emocionado. 
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PORTUGUÊS 
 
Assisti a um filme. O filme me deixou emocionado. 
(que = o filme  que é sujeito de deixou) 
 
2) Finalmente descobri o gênio que sou. 
 
Finalmente descobri o gênio. Sou o gênio. 
(que = o gênio  que é predicativo do sujeito) 
 
3) O carro que Mário comprou não tinha motor. 
 
O carro não tinha motor. Mário comprou o carro. 
(que = o carro  que é objeto direto de comprou) 
 
4) O ladrão de quem todos falavam foi preso. 
 
O ladrão foi preso. Todos falavam do ladrão. 
(de quem = do ladrão  quem é objeto indireto de falavam) 
 
5) Não abro mão dos princípios morais a que sou fiel. 
 
Não abro mão dos princípios morais. Sou fiel aos princípios morais. 
(a que = aos princípios morais  que é complemento nominal) 
 
6) Cher, cuja voz todos admiram, gosta de polêmicas. 
 
Cher gosta de polêmicas. Todos admiram a voz de Cher. 
(cuja = de Cher  cuja é adjunto adnominal) 
 
7) A gruta onde encontraram a vítima não tinha ventilação. 
 
A gruta não tinha ventilação. Encontraram a vítima na gruta. 
(onde = na gruta  onde é adjunto adverbial de lugar) 
 
8) A mulher por quem foste traído fugiu para Paris. 
 
A mulher fugiu para Paris. Foste traído pela mulher. 
(por quem = pela mulher  quem é agente da passiva) 
 
3.3. ORAÇÕES SUBORDINADASADVERBIAIS 
 
São as que exercem função de adjunto adverbial. De acordo com as circunstâncias que 
exprimem, as orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 
 
1) Causais: exprimem a causa do fato enunciado na oração principal. 
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Você foi aprovado no concurso porque estudou com seriedade. 
Como estudou com seriedade, você foi aprovado no concurso. 
 
2) Comparativas: estabelecem uma comparação com um termo da oração principal. 
 
Ela é tão bonita quanto você a descreveu. 
Comi como um padre (come). 
 
3) Concessivas: enunciam um obstáculo ao fato expresso na oração principal, sem, 
contudo, anulá-lo. 
 
Embora seja muito feio, as mulheres o adoram. 
Apesar de ter jogado mal, a equipe foi campeã. 
 
4) Condicionais: exprimem a condição para a realização ou não do fato expresso na 
oração principal. 
 
Se for a vontade de Deus, vou passar no concurso. 
Não irei à praia amanhã, a menos que faça sol. 
 
5) Conformativas: exprimem uma relação de conformidade com o fato enunciado na 
oração principal. 
 
Tudo foi feito conforme havíamos planejado. 
Como diz o ditado, saco vazio não para em pé. 
 
6) Consecutivas: exprimem a consequência do que foi enunciado na oração principal. 
 
A mulher falou tanto que fiquei atordoado. 
Há pessoas tão pobres que não têm o que comer. 
 
7) Finais: exprimem a finalidade do fato expresso na oração principal. 
 
Estudo muito a fim de passar no concurso. 
Trabalhava dia e noite para que pudesse sustentar a família. 
 
8) Proporcionais: exprimem processos que mantêm uma relação de proporcionalidade 
com o processo expresso na oração principal. 
 
À medida que fala, cospe na cara das pessoas. 
Quanto mais cospe, mais lhe resseca a boca. 
 
9) Temporais: enunciam fatos que mantêm uma relação temporal com o fato expresso 
na oração principal. 
 
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Enquanto assistia à novela, estudava para a prova. 
Terminada a prova, chorou de desgosto. 
 
3.4. ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS 
 
As orações subordinadas iniciadas por conjunção subordinativa ou pronome relativo, 
com o verbo numa das formas do indicativo ou do subjuntivo, são denominadas 
desenvolvidas. 
Já as orações subordinadas que não se iniciam por conjunção subordinativa ou 
pronome relativo, e que apresentam o verbo na forma nominal (infinitivo, particípio ou 
gerúndio), são denominadas reduzidas (de infinitivo, de particípio ou de gerúndio, conforme 
a forma do verbo). 
Observe: 
 
É necessário que confiemos em nossos amigos. 
É necessário confiarmos em nossos amigos. 
 
As duas orações em destaque têm função de sujeito (Isso é necessário). São ambas, 
portanto, orações subordinadas substantivas subjetivas. A primeira é desenvolvida, pois se 
inicia com a conjunção subordinativa integrante que (observe ainda que o verbo está no 
modo subjuntivo). A segunda é reduzida de infinitivo, pois não se inicia com conjunção e 
apresenta o verbo no infinitivo. Outros exemplos: 
Ele acreditava ser um gênio. 
Função de objeto direto: oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de 
infinitivo (ser um gênio = que era um gênio). 
 
A Polônia foi o primeiro país a ser invadido. 
Função de adjunto adnominal: oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de 
infinitivo (a ser invadido = que foi invadido). 
 
Terminado o jogo, os torcedores foram comemorar. 
Função de adjunto adverbial de tempo: oração subordinada adverbial temporal 
reduzida de particípio (terminado o jogo = depois que o jogo terminou). 
 
Conversando desse jeito, jamais terminaremos o trabalho. 
Função de adjunto adverbial de condição: oração subordinada adverbial condicional 
reduzida de gerúndio (conversando desse jeito = se conversarmos desse jeito). 
 
3.5. ORAÇÕES COORDENADAS 
 
Duas orações se dizem coordenadas quando uma não funciona como termo da outra, ou seja, são 
sintaticamente independentes. Tais orações se dizem: 
 sindéticas: quando apresentam conjunção. 
 assindéticas: quando vêm apenas justapostas, sem conjunção. 
 
Ela chegou, observou a paisagem e foi embora. 
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 assindética assindética sindética 
As orações coordenadas sindéticas podem ser: 
 
1) Aditivas: expressam uma relação de soma, adição. 
 
Ele gosta de flores e coleciona borboletas. 
Não sei cantar nem dançar. 
 
2) Adversativas: exprimem contraste, oposição de ideias. 
 
Ele tem boa vontade, mas só atrapalha. 
Havia muita gente descontente, contudo ninguém reclamou. 
 
3) Alternativas: exprimem a ideia de exclusão ou de alternância. 
 
Estude bastante, ou não será aprovado. 
O cão ora latia, ora uivava. 
 
4) Conclusivas: exprimem a conclusão do fato enunciado na outra oração. 
 
Penso, logo existo. 
Você estudou bastante, por isso será aprovado. 
 
5) Explicativas: explicam ou justificam o fato expresso na outra oração. 
 
Não te iludas, que ela não quer nada contigo. 
Ele deve ter sido aprovado, pois está rindo à toa. 
 
3.6. ORAÇÕES INTERCALADAS 
 
Denominam-se intercaladas ou interferentes as orações independentes que se 
acrescentam ao período como um aparte. Tais orações devem ser isoladas por vírgulas, 
travessões ou parênteses. 
 
Ela é bonita, é verdade, mas é muito antipática. 
 
Peço-lhe  espero que não se ofenda  que aguarde lá fora. 
 
Se eu ganhar na loteria (não custa nada sonhar), vou conhecer o mundo inteiro. 
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EXERCÍCIOS 
 
1- (TRF-RJ) “É evidente que V.Sa., ao prestar-nos as informações que lhe solicitamos, 
estará emitindo simples opinião pessoal, de modo algum ficando responsabilizado pelo que 
nos adiantar.” 
A oração “que V.Sa. estará emitindo simples opinião pessoal” analisa-se como: 
a) subordinada adjetiva explicativa 
b) subordinada adjetiva restritiva 
c) subordinada substantiva objetiva direta 
d) subordinada substantiva subjetiva 
e) subordinada substantiva predicativa 
 
2- (TJ-SP) Indique o único período onde há uma oração dependente sintaticamente da 
outra: 
a) Estudou bastante, mas não foi aprovado. 
b) Não falte à reunião, pois quero falar com você. 
c) Trabalhava durante o dia e estudava à noite. 
d) Chegou, desceu do carro, entrou rapidamente na loja. 
e) Todos querem que você colabore. 
 
3- (TJ-DF) No período “Minha amiga foi atender ao telefone e, ao voltar, viu que 
sumira o relógio de pulso deixado sobre a mesinha de cabeceira”, a oração em negrito é: 
a) subordinada substantiva objetiva direta 
b) subordinada substantiva subjetiva 
c) subordinada substantiva objetiva indireta 
d) subordinada adjetiva restritiva 
e) subordinada adverbial final 
 
4- (TJ-SP) A opção em que a oração subordinada pode ser considerada adverbial 
condicional é: 
a) Desde que o vi, apaixonei-me. 
b) Desde que tenho muito trabalho hoje, não poderei sair. 
c) Permanecerei aqui, desde que você permaneça. 
d) Diga-me se a proposta lhe interessa. 
e) Falou sem que nos convencesse. 
 
5- (TJ-SP) Em “Eu faço o mesmo.” 
assinale o item em que a oração subordinada exerce função semelhante ao termo 
destacado: 
a) Não é certo que ele retorne. 
b) Fizeramum só pedido: que cuidássemos bem do jardim. 
c) Eles precisavam de que eu os ajudasse. 
d) Todos esperam que ela volte logo. 
e) Ele tinha esperanças de que brilharia como o sol. 
 
6- (BB) No seguinte período, classifique a oração reduzida, assinalando a única 
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resposta certa. 
“O soldado arrastava a perna ferida pelo inimigo.” 
a) subordinada substantiva subjetiva 
b) subordinada adjetiva 
c) subordinada adverbial 
d) subordinada substantiva predicativa 
e) subordinada substantiva apositiva 
7- (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há uma oração subordinada adverbial que 
expressa ideia de concessão? 
a) “Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, portanto, várias leituras.” 
b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos. 
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realizá-
la. 
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser 
educados, visto que possuem a faculdade da inteligência. 
e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta. 
 
8- (FEI-SP) “Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios 
para realizar semelhante medida”. A oração em destaque é substantiva: 
a) objetiva indireta 
b) completiva nominal 
c) objetiva direta 
d) subjetiva 
e) apostiva 
 
9- (ITA-SP) Assinale a opção em que ocorre oração subordinada adjetiva: 
a) Deixe que eu datilografe a carta para o ministro. 
b) Desapareça, que os policiais vêm chegando. 
c) Meu sonho sempre foi que meu filho fosse engenheiro. 
d) Não ligue às pessoas que zombam de você. 
e) Supõe-se que ele tenha fugido de madrugada. 
 
10- (FATEC-SP) A relação de sentido que há entre as orações do período abaixo: 
“Foi uma sensação tão desagradável que ele deu de andar quase fugindo” 
está igualmente presente em: 
a) “O palácio dava ideia de uma fortaleza enfeitada, entrar lá dentro eu!” 
b) Tanto quanto os outros operários fingiam participar, mas estavam andando sem 
rumo. 
c) Os sentimentos do personagem 35 são tão fortes como os do poeta de “Cidade 
prevista”. 
d) O poeta aspira tanto a contribuir para a transformação social quanto outros 
escritores. 
e) Sua solidão era tamanha que não pôde mais esconder as razões de sentir-se mal. 
 
11- (Badesc) Considere as frases abaixo: 
1. “Ao chegar à partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma 
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ninharia”. 
2. “Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano”. 
3. “Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos”. 
4. “Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada”. 
5. “O amo abrandou e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo o tijolo”. 
Pode-se a. afirmar que nesses trechos de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, temos 
orações coordenadas sindéticas aditivas em: 
a) 1, 2, 3. 
b) 1, 3, 4. 
c) 1, 3, 5. 
d) 2, 4, 5. 
12- (Badesc) No período “Penso, logo existo”, a oração em destaque é: 
a) coordenada sindética aditiva. 
b) coordenada sindética conclusiva. 
c) coordenada sindética alternativa. 
d) coordenada sindética adversativa. 
 
13- (TJ-SP) Analise sintaticamente a oração em destaque: 
"Bem-aventurados os que ficam, porque eles serão recompensados." (Machado de 
Assis) 
a) oração subordinada substantiva completiva nominal 
b) oração subordinada adverbial causal 
c) oração subordinada adverbial temporal desenvolvida 
d) oração coordenada sindética conclusiva 
e) oração coordenada sindética explicativa 
 
14- (TJ-SP) Ache a única oração subordinada: 
a) Ora a nuvem escondia a lua, ora a lua escondia a nuvem. 
b) O jogador prometeu um jogo à torcida, mas não conseguiu marcá-lo. 
c) Não saia sem o agasalho, pois há umidade no ar. 
d) Você verá que a emoção começa agora. 
e) Há neblina na estrada; logo, há umidade no ar. 
 
15- (TJ-SP) Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores, os 
locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. 
A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluírem o processo de 
seleção dos investidores por uma oração reduzida, sem alterar o sentido da frase, é: 
a) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... 
b) Concluído o processo de seleção dos investidores ... 
c) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... 
d) Se concluído do processo de seleção dos investidores ... 
e) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ... 
 
16- (TJ-SP) O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., 
indicando concessão, é: 
a) para poder trabalhar fora. 
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b) como havia programado. 
c) assim que recebeu o prêmio. 
d) porque conseguiu um desconto. 
e) apesar do preço muito elevado. 
 
17- (TJ-SP) É importante que todos participem da reunião. 
O segmento que todos participem da reunião, em relação a É importante, é uma 
oração subordinada 
a) adjetiva com valor restritivo. 
b) substantiva com a função de sujeito. 
c) substantiva com a função de objeto direto. 
d) adverbial com valor condicional. 
e) substantiva com a função de predicativo. 
 
18- (TJ-SP) Encontre a oração subordinada adverbial concessiva: 
a) Peço-lhe permissão para voltar ao trabalho. 
b) É possível que o rapaz tenha oportunidades. 
c) Se tudo correr bem, levar-te-ei à Europa. 
d) Mesmo que faça calor, não poderemos nadar. 
e) Ela era tão medrosa, que não saía de casa. 
 
19- (TJ-SP) Analisando sintaticamente a frase abaixo, mostre onde a afirmativa é falsa: 
"O sertão estraga as mulheres e a pobreza as consome." 
a) o período é composto de duas orações; 
b) a primeira oração é uma coordenada inicial; 
c) a segunda oração é uma coordenada sindética aditiva; 
d) as duas orações são independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma 
dependência sintática; 
e) como o período é composto, a oração inicial também recebe o nome de oração 
absoluta. 
 
20- (TJ-SP) Indique a oração coordenada sindética explicativa: 
a) O paciente salvou-se porque não bebia. 
b) Não fui à escola porque fiquei doente. 
c) Não beba, porque você se salvará. 
d) Não posso receber mais inscrições porque não há mais vagas. 
e) Fomos bem recebidos porque trazíamos boas notícias. 
 
21- (TJ-SP) O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. 
Ao transformar os dois períodos simples num único período composto, a alternativa 
correta é: 
a) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. 
b) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. 
c) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. 
d) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. 
e) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. 
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22- (TJ-SP) O livro de registro do processo que você procurava era o que estava sobre 
o balcão. 
Analise as proposições de números I a IV com base no período acima: 
I- há, no período, duas orações; 
II- o livro de registro do processo era o, é a oração principal; 
III- os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; 
IV- de registroé um adjunto adnominal de livro. 
Está correto o contido apenas em 
a) II e IV. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e IV. 
 
RESPOSTAS COMENTADAS 
 
1- d 
Na análise desta questão, a parte que nos interessa é: 
É evidente que V.Sa. estará emitindo simples opinião pessoal. 
É possível fazer a seguinte comparação: Isso é evidente, em que o pronome isso 
substitui a oração em destaque. Como isso é sujeito, a oração em destaque também é 
sujeito, ou seja, trata-se de oração subordinada substantiva subjetiva. 
 
2- e 
A oração B depende sintaticamente da oração A quando B é termo (sujeito, objeto 
direto, etc.) de A. Neste caso, diz-se que há uma relação de subordinação entre as orações. 
Nas alternativas a a d, as duas orações são independentes, isto é, uma não é termo da 
outra. Trata-se de orações coordenadas. 
Com relação à alternativa e, podemos fazer a seguinte análise: 
Todos querem que você colabore.  Todos querem isso. 
Isso é objeto direto. Logo, que você colabore também é objeto direto, ou seja, essa 
oração é termo sintático da primeira oração (Todos querem). 
 
3- a 
Vamos transcrever apenas a parte que nos interessa: 
Minha amiga viu que sumira o relógio de pulso.  Minha amiga viu isso. 
Isso é objeto direto. Portanto, a oração em destaque também o é, ou seja, trata-se de 
oração subordinada substantiva objetiva direta. 
 
4- c 
a) Desde que o vi é oração subordinada adverbial temporal (= Logo que o vi). 
b) Desde que tenho muito trabalho hoje é oração subordinada adverbial causal (= 
Como tenho muito trabalho hoje). 
c) Desde que você permaneça é oração subordinada adverbial condicional (= Se você 
permanecer). 
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d) Se a proposta lhe interessa é oração subordinada substantiva objetiva direta 
(Compare: Diga-me isso). 
e) Sem que nos convencesse é oração coordenada adversativa (= mas não nos 
convenceu). 
 
5- d 
Na oração Eu faço o mesmo, o termo o mesmo é objeto direto. 
Destaquemos, em cada alternativa, a oração subordinada, indicando sua função 
sintática: 
a) que ele retorne: sujeito. (Isso não é certo.) 
b) que cuidássemos bem do jardim: aposto. 
c) de que eu os ajudasse: objeto indireto. (Eles precisavam disso.) 
d) que ela volte logo: objeto direto. (Todos esperam isso.) 
e) de que brilharia como o sol: complemento nominal. (Ele tinha esperanças disso.) 
 
6- b 
O soldado arrastava a perna ferida pelo inimigo. 
A oração em destaque é reduzida de particípio e equivale à oração sublinhada abaixo: 
O soldado arrastava a perna que fora ferida pelo inimigo. 
Trata-se, portanto, de oração subordinada adjetiva restritiva, em que é possível o 
seguinte desdobramento: 
O soldado arrastava a perna. A perna fora ferida pelo inimigo. 
 
7- e 
A oração subordinada expressa ideia de concessão quando enuncia uma ação contrária 
ao fato expresso na oração principal, sem contudo conseguir impedi-lo. Isso ocorre apenas 
na alternativa e: é de esperar que alguém que tenha concluído dois cursos superiores seja 
capaz de redigir uma carta; contudo, isso não ocorre. 
 
8- b 
Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios ...  
Estou seguro disso. 
Disso é complemento nominal do adjetivo seguro. Logo, a oração em destaque 
também é complemento nominal, ou seja, trata-se de oração subordinada substantiva 
completiva nominal. 
 
9- d 
Analisemos as alternativas: 
a) Deixe que eu datilografe a carta para o ministro.  oração subordinada 
substantiva objetiva direta (Deixe isso). 
b) Desapareça, que os policiais vêm chegando.  oração coordenada explicativa. 
c) Meu sonho sempre foi que meu filho fosse engenheiro.  oração subordinada 
substantiva predicativa (Meu sonho sempre foi isso). 
d) Não ligue às pessoas que zombam de você.  oração subordinada adjetiva 
restritiva. É possível o seguinte desdobramento: Não ligue às pessoas. As pessoas zombam 
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de você. 
e) Supõe-se que ele tenha fugido de madrugada.  oração subordinada substantiva 
subjetiva. (Supõe-se isso. ou Isso se supõe.) 
 
10- e 
Foi uma sensação tão desagradável que ele deu de andar quase fugindo. 
É fácil perceber, nesse período, a relação de consequência: 
Foi uma sensação tão desagradável que (em consequência) ele deu de andar quase 
fugindo. 
Essa relação de consequência está presente apenas na alternativa e: 
Sua solidão era tamanha que (em consequência) não pôde mais esconder as razões de 
sentir-se mal. 
 
11- c 
Há orações coordenadas sindéticas aditivas em 1, 3 e 5. 
Em 1: e na hora das contas davam-lhe uma ninharia. 
Em 3: e Fabiano perdeu os estribos. 
Em 5: e Fabiano saiu de costas. 
Observe que nos três casos as orações se iniciam com a conjunção aditiva e. 
 
12- b 
A oração logo existo exprime a conclusão do fato expresso na primeira oração (Penso). 
Eis a mensagem que se transmite: Penso. Conclusão: existo. 
Portanto, a oração em destaque classifica-se como coordenada sindética conclusiva. 
 
13- e 
Observe que a oração porque eles serão recompensados justifica, explica o fato 
expresso na primeira oração. Trata-se, portanto, de uma oração explicativa. 
 
14- d 
Analisemos as opções: 
a) O período é composto de duas orações coordenadas sindéticas alternativas. 
b) A primeira oração é coordenada assindética; a segunda é coordenada sindética 
adversativa. 
c) A primeira oração é coordenada assindética; a segunda é coordenada sindética 
explicativa. 
d) A primeira oração (Você verá) é a principal; a segunda oração (que a emoção 
começa agora) é subordinada substantiva objetiva direta. Compare: Você verá isso, em que 
isso é objeto direto. 
e) A primeira oração é coordenada assindética; a segunda é coordenada sindética 
conclusiva. 
Portanto, a opção d é a única em que há uma oração subordinada. 
 
15- b 
Nas opções a, c, d e e, as orações se iniciam, respectivamente, com as conjunções 
porque, depois que, se e quando. Portanto, são todas desenvolvidas. 
Vedada a transmissão e reprodução deste material (art. 184 CP).
Aluno Priscila Morais Moreira 
CPF - 040.843.101-66
 
 
 
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A oração da letra b é a única que não se inicia com conjunção, mas com o verbo no 
particípio (concluído). Trata-se, portanto, de uma oração reduzida de particípio. 
Observe que tanto a oração desenvolvida (Assim que as empresas concluírem o 
processo de seleção dos investidores) como a reduzida (Concluído o processo de seleção dos 
investidores) expressam circunstância de tempo. Ambas são, pois, orações subordinadas 
adverbiais temporais. 
 
16- e 
Tem-se a ideia de concessão quando o fato expresso na oração subordinada se opõe ao da 
oração principal, sem, no entanto, anulá-lo. É o que ocorre na letra e: Ele comprou o carro, apesar do 
preço muito elevado. 
É de esperar que, em razão do preço elevado, o consumidor não compre o carro. Não 
foi, porém, o que ocorreu: o consumidor fez uma concessão: comprou o carro, mesmo com 
preço elevado. 
 
17- b 
Note que é possível substituir a oração que todos participem da reunião por isso. Neste 
caso, obtemos a seguinte frase: É importante isso. Ou, na ordem direta: Isso é importante. 
Observe que o termo isso tem função de sujeito. Portanto, a oração que todos 
participem da reunião também tem função de sujeito. 
 
18- d 
A oração concessiva indica um fato contrário ao expresso na oração

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