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CASO CONCRETO 1

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CURSO: DIREITO - 8º PERÍODO - TURNO: NOITE-TURMA: 8AA 
DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA III PENAL 
PROFESSOR: INGRID MEDEIROS LUSTOSA DINIZ 
ALUNO: LEANDRO MOTA SARAIVA 
MATRÍCULA: 201603034102 
Caso Concreto 1 
Descrição 
MODELO DE PROCURAÇÃO PARA QUEIXA- CRIME 
ART. 44 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
MODELO 
PROCURAÇÃO 
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), 
portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do 
Ministério da Fazenda sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço 
(ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu procurador o advogado (NOME DO 
ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), 
(QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no (ENDEREÇO 
PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, 
PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME 
contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no 
dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na 
presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos 
com palavras injuriosas e de baixo calão, chamando-a de vagabunda?, dizendo que ela 
não valia nada e que ela não passa de uma prostituta, que a outorgante e seu esposo são 
uma família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos e que seu cônjuge 
é o corno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele só servia 
para isso. Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse 
o dinheiro que devia a ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 
2 (dois) tapas em sua face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA 
REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, 
motivando a presente Ação Penal Privada. 
 
 
LOCAL E DATA 
 
 _____________________________ 
FULANA DE TAL 
 
OBS: A procuração para queixa-crime exige a descrição dos fatos, é exigência 
INDISPENSÁVEL. Se o advogado juntar uma procuração comum, e existindo a 
demora de 6 (seis) meses ocorrerá a decadência. 
 
RESPOSTA: 
 
 
EXCELENTÍSSIM O SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO 
ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____________. 
 
 
 
 
 
 
Outorgante: FULANA DE TAL. 
Outorgado: TÍCIO (sobrenome). 
 
 
 FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), 
(ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no CPF sob nº, 
residente e domiciliada (ENDEREÇO), nº (XXX) (BAIRRO), (CEP), (CIDADE), 
através de seu procurador (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos 
Advogados do Brasil sob nº(OAB), com escritório profissional situado na Rua 
(ENDEREÇO), nº (XXX), Bairro(XXX), CEP(XXX), com telefone(XXX),instrumento 
de mandato em anexo, vem respeitosamente à presença de V.Exª., com fundamento 
nos arts 140,§2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, além do art. 44 do 
Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO 
COM: 
 
QUEIXA-CRIME 
Contra o Sr. TÍCIO (SO BRENOME), (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), 
(ESTADO CIVIL) residente e domiciliada sito á Rua (ENDEREÇO), nº (XXX), Bairro 
(XXXXX), CEP (xxxxx), (CIDADE), pela prática dos seguintes fatos: 
 
I – DOS FATOS 
 
O outorgado Sr. TÍCIO (SOBRENOME), há menos de seis meses, precisamente no dia 
(DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na 
presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante Sra. FULANA DE TAL, e de 
seu cônjuge, e na presença dos filhos do casal, com palavras injuriosas e de baixo calão, 
proferindo as seguintes palavras: 
 
Primeiramente “chamando a de vagabunda”. 
 
Ainda não satisfeito, continuou nos seguintes termos dizendo: 
 
“Que ela não valia nada e que ela não passa de uma prostituta, que a outorgante e seu 
esposo são uma família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos e que 
seu cônjuge é o corno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele 
só servia para isso.” 
 
Ainda no mesmo evento, ameaçou a outorgante quanto a sua integridade física caso ela 
não pagasse o dinheiro que devia a ele ameaçando quebrar toda a casa. 
Além do mais, chegou a desferir 2 (dois) tapas na face da outorgante. 
Visto ao exposto, juntamente com o relato tanto da outorgante como de seu esposo e das 
testemunhas, configura-se os crimes assim praticado contra a mesma de INJÚRIA 
REAL, previsto no art. 140,§2º, c/c art. 141, inciso III, todos do Código Penal 
Brasileiro. 
 
II – DO DIREITO 
 
Da injuria: 
Art.140 - Injuriar alguém, ofendendo - lhe a dignidade ou o decoro § 1º 
......... 
......... 
 
§2º- Se a injúria consiste em violência de fato, que, por sua natureza ou pelo meio em 
pregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, 
além da pena correspondente à violência. 
 
 
Como se observa o outorgado em seu infeliz ato cometeu ilícito penal contra a dignidade 
da outorgada, uma vez que lhe ofendeu a dignidade e decoro praticando INJURIA REAL, 
previsto no§ 2.º do artigo 140 do Código Penal onde se prevê sanção mais severa 
porque as consequências do delito são mais graves neste caso, com implicações em 
violência ou vias de fato, se consideradas a natureza do ato ou o meio empregado 
configurados nos relatos acima expostos. 
 
Além de o ato praticado ter sido cometido na presença de testemunhas; 
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam -se de um terço, se qualquer 
dos crimes é cometido: 
......... 
......... 
........ 
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da 
difamação ou da injúria. 
Portanto configurada as infrações capituladas 140 crime de INJURIA e em seu parágrafo 
§ 2º do Código Penal, AGRAVANTE DE VIAS DE FATO, cominado com o art. 141, 
inciso III, do mesmo diploma legal, razão pela qual se requer a V.Exª., á instauração da 
competente ação penal privada, a qual prosseguirá até final condenação. 
 
III – ROL DE TESTEMUNHAS 
 
TESTEMUNHA 1(sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo). 
TESTEMUNHA 2(sobrenome), (nacionalidade), (profissão),(endereço completo). 
TESTEMUNHA 3(sobrenome), (nacionalidade), (profissão), (endereço completo). 
 
IV – DO PEDIDO 
 
Ante o exposto, requer: 
A) Seja a presente queixa - crime recebida e o outorgado citado no endereço declinado 
no preâmbulo para que responda na forma do artigo 396 e seguintes do Código de 
Processo Penal; 
B) Requer a oitiva das testemunhas descritas no rol de testemunhas; 
C) Requer, outrossim, seja ao final julgado procedente o pedido e o outorgado 
condenado na prática dos crimes narrados na inicial, consoante ao art.140, § 2º Injuria 
Real, cumulado com a causa de aumento de pena prevista no art.141, inciso III, todos do 
Código Penal Brasileiro; 
D) Requer ainda, nos termos do art.387 IV do Código de Processo Penal, indenização 
de valores as serem arbitrados por V.Ex.ª, pelos danos morais causados a outorgante; 
E) Seja o outorgado condenado nas custas e demais despesas do processo; 
 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, 
especialmente pelo depoimento das testemunhas abaixo arroladas, e tudo mais que se 
fizeremnecessário. 
 
Nestes termos 
 
Pede Deferimento. 
 
 
(LOCAL, DATA, ANO) 
__________________________ 
(assinatura do Advogado) 
(OAB Nº)

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