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Estudos de caso

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Estudos de caso - Internacional 
 Biblioteca de Santo Domingo – Medellín, Colômbia.
Localização.
“O projeto está localizado em uma das colinas que foram afetadas pela violência desde os anos 80 por causa da rede de tráfico de drogas que atua na cidade de Medellín. Ele faz parte do programa o plano do governo social- mestre para dar igualdade de oportunidades económicas e sociais para a população”. (Vitruvius-El arte en la arquitectura de hoy hacia mañana, 2008).
Biblioteca de Santo Domingo
Biblioteca de Santo Domingo
Fonte:Google 
maps
- adaptadaFIGURA 1 E 2- localização macro e micro.
Fonte: retirada de wikiarquitetura- adaptada
O programa pediu um prédio com biblioteca, sala de treinamento, sala de administração e auditório em um volume único. A proposta era a fragmentação do programa em três grupos: a biblioteca, os quartos, e o auditório; em seguida, juntar- lhes em uma plataforma inferior que permite flexibilidade e autonomia, melhorando a participação das pessoas, considerando cada volume opera de forma independente. Medellín é geograficamente montanhosa. (Vitruvius-El arte en la arquitectura de hoy hacia mañana, 2008).
A cidade está situada no norte dos Andes, um dos locais topograficamente quebrados da Colômbia. Sua principal característica é dada por suas montanhas, esta é a geografia que define a identidade é a imagem da cidade, que os seus habitantes tomam como uma identificação.
A cidade é composta por uma emaranhada rede de trilhas, um fruto do deslocamento na topografia em declive. O projeto está organizado em duas estruturas: O primeiro dos edifícios, a paisagem (rochas) e o segundo para uma plataforma que integra e transforma o seu baralho em um gazebo quadrado com vista para o vale, assim, com a construção reforça o conceito de lugar de encontro, multiplicando conexões para a reunião, e permitindo-lhe desenvolver-se como um ponto de referência (figura 3).
FIGURA 3-contexto da edificação e entorno.
Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn
 IMPLANTAÇÃO
 Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblioteca-espanha
 
 PAVIMENTO INFERIOR
 Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblioteca-espanha 
 
 
 
 1º PAVIMENTO 
 
 2º PAVIMENTO 
 Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblioteca-espanha
 3º PAVIMENTO
 Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblioteca-espanha
COBERTURA
 Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblioteca-espanha
 
 
 Conceito.
Mais de um edifício, o que é proposto é a construção de uma geografia operatório que é parte do vale como um mecanismo para a organização do programa e a área, destacando assim escondida parcialmente resolve os contornos irregulares de montanha, e não como metáfora mas como uma maneira organização do espaço no lugar, dobrado e cortado edifício como as colinas(figura 5).
O Diagrama Trata-se da evolução do partido. Como está situada em uma região montanhosa, o partido adotado foi a forma de uma rocha, que começa com uma forma simples na coluna 2B e acaba na grande e final forma 2R que é a grande rocha propriamente dita.
FIGURA 4 Diagrama de pensamento ideológico / conceito em andamento.
Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn
Um edifício paisagem que redefine e tridimensionaliza a estrutura dobrada da montanha como forma e espaço, daí surge a sua estrutura fim, negando a idéia de paisagem como pano de fundo e aumentar a ambigüidade edifício - paisagem.
Este terreno montanhoso é característico de Medellín, e é essa imagem de cidade que aponta a proposta, como parte da paisagem que inspirou a construção.
Figura 5 e 6- Cortes para demonstrar formas, alturas, níveis e topografia.
Figura 5
4
3
2
1Fonte:https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn-Adaptada
10	30	40
Legenda:
1- Salas polivalentes e entrada para o auditório. 2- Salas de informática.
3- Sallas destinadas a atividades culturais. 4- Academia.
Figura 6
10	30	40Legenda:
Auditório
Primeiro nível
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível 
O programa de necessidades aponta para um edifício, biblioteca, salas de formação,sala de exposições, administração e auditório, em um único volume.
A organização proposta era fragmento apresentou o programa em três grupos e integrá-los através de uma plataforma mais baixa, permitindo uma maior
flexibilidade e autonomia na sua utilização, de modo a que haja uma maior participação da comunidade como cada volume pode operar independentemente.
O primeiro nível Este andar está ocupado por uma sala polivalente que é acessada através de um hall de entrada e também é inteiramente dedicado à Biblioteca, incorporando nele um parque infantil para as crianças mais jovens aprenderem brincando. Este nível, e perto da entrada da biblioteca é da recepção., onde você pode ver as escadas que levam para os próximos níveis. Segundo nível Aqui foi localizado uma sala chamada "Meu bairro”, onde as pessoas locais podem se unir para expor diferentes experiências e pontos de vista, ou tentar encontrar 
soluções em uma área onde a pobreza e a violência assombra a maioria dos vizinhos. A este nível, três lojas foram adicionadas e também ficam as salas de informática, Terceiro nível foi dividido em duas salas de aula, onde há classes de treinamento, e quarto nível repita em ambos os pisos de grandes salas dedicadas a conferências, palestras, exposições e todos os tipos de reuniões relacionadas com a cultura e a erradicação da exclusão social. Voltando ao primeiro nível à esquerda do centro se encontra o café e auditório com capacidade para 179 pessoas. Segundo nível este nível estava na sala e colocou uma loja onde as dependências são tratadas com luzes e som quando um evento ocorre. Este volume ocupará o auditório para o terceiro nível, que termina com o telhado embalado para uma otimização do uso. O quarto nível é ocupado por uma academia. O parque tem também um anfiteatro ao ar livre ambiente e atmosfera. Além de construir um edifício icónico que era reconhecível a partir do vale, a outra premissa era desenvolver um edifício descontextualizado para o usuário e levá-lo para fora de sua relação com o seu ambiente imediato da pobreza, a construção de uma lembrança quente e, a partir de entrada de luz em cima, que por sua vez permitiu um ambiente adequado para estudar e ler. É por isso que o edifício parece timidamente para a cidade através das pequenas janelas que sugerem que a relação com o vale, deixando a luz penetrar no topo.
Estas aberturas são organizadas sem plano aparente, e do lado de fora eles parecem uma espécie de metal brilhante incrustado na pedra. A disposição das
janelas não relacionado com a hierarquização, o que é possível graças à separação entre a "pele”, e os "ossos" de cada edifício (figura 7).
FIGURA 7- Esquema de separação de “pele” e “ossos” da edificação
Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn
Estrutura.
O projeto está organizado em duas estruturas: A primeira é composta de rochas artificiais, edifícios verticais como objetos que organizam o programa em três seções cujas estruturas são independentes para cada volume, para isso o projeto propõe uma estrutura de apoio duplo, o primeiro formadas por uma membrana metálica que é o braço articulado auto apoia a pele exterior e com a placa de painéis de luz chapeado e uma segunda estrutura de concreto moldado compreende volume
internoestá a pele se dilatam para permitir que a luz do dia a segunda é composta da plataforma onde as rochas são amarradas edifícios, compostos por uma estrutura mista de colunas de aço preenchidos com concreto e gabião retenção de parede de pedra e concreto nas costas. (Archidaily- biblioteca parque espana Giancarlo Mazzanti, 2008)
Como afirma o arquiteto; "O sistema de construção é um mecanismo que nos permite construir e definir os objetivos ou ações que buscam, neste sentido, o sistema de construção serve e não se destina a ser um elemento estrutural da verdade: você sair do modelo de profundidade em que a estrutura deve responder à imagem do edifício, bem como a estrutura é liberado a partir desta carga de verdade e se desenvolve como um mecanismo de usar o que realmente nos interessa é a forma como a comunidade utiliza e vê seu prédio. O projeto deve ser socialmente útil e não simplesmente um objeto que afirma noções de autenticidade como a única maneira correta de fazer e experimentar a arquitetura." (Archidaily- biblioteca parque espana Giancarlo Mazzanti, 2008)
Materiais
Sua estrutura tem sido utilizada principalmente de ferro e concreto. Exterior- Cobrindo as lajes de ardósia exteriores foram utilizados, com 30 % de óxido de folhas pretas que cobrem Super -Board. No deck de madeira e pisos de pedra. Acrílico grande amarelo, verde e vermelho, indicar e destacar o papel que se desenrola dentro de cada um dos módulos. Interior-Parte dos pisos interiores são de pedra também combinado com diferentes vinis colorido. (Archidaily- biblioteca parque espana Giancarlo Mazzanti, 2008)
Para delimitar as diferentes áreas de ensino têm sido utilizados vidros laminados com resinas coloridas dentro e diferentes facetas de madeira, tais como cobre parte da biblioteca. (Archidaily- biblioteca parque espana Giancarlo Mazzanti, 2008)
FIGURA 8- Representa o contexto da edificação, o bairro pobre e violento onde foi implantada de um lado, e a biblioteca de outro, uma edificação nobre com um grande intuito social e educativo para reduzir ou amenizar a criminalidade na região.
Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn
 FIGURA 9- Fachadas e volumes da biblioteca de santo domingo.
Fonte:https://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Biblioteca_Espanha_em_Medell%C3%ADn
Estudos de caso - NACIONAL Biblioteca Paulo Freire – Paraná - Brasil.
Biblioteca Paulo Freire FIGURA 1- Localização.
Fonte: Figura 1 - Google maps adaptada
A construção da nova biblioteca do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), junto às ruínas do Bloco 1(figura 1) dos antigos alojamentos dos construtores de Itaipu teve o objetivo de registrar a história da hidrelétrica ao preservar física e metaforicamente a situação na qual o PTI iniciou a sua ocupação na área (figura 2) , explicitando a espetacular revitalização que os antigos barracões dos barrageiros sofreram após a criação do Parque.
Materiais conhecidos, soluções diferentes.
Entre as diretrizes que pautaram a construção da biblioteca está a adoção de sistemas construtivos industrializados, especialmente para a execução da estrutura. A preocupação era racionalizar os recursos e garantir a execução precisa das características principais do projeto. Para a estrutura principal da biblioteca optou-se pelo uso de peças de concreto pré-moldado. As lajes pré-fabricadas adotaram componentes de isopor. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
FIGURA 1- Bloco 1, dos antigos alojamentos
 FIGURA 2
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
Na montagem da laje, as vigotas são dispostas espaçadamente, e nesses espaços são colocados elementos leves de enchimento no caso, as peças de isopor. Além de serem mais leves que o concreto, o material também tem baixa condutibilidade térmica, e por isso o sistema contribui para o conforto térmico do prédio. Sobre as vigotas, foi feito capeamento de concreto e posteriormente impermeabilização com manta asfáltica. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
Para atender aos trechos da estrutura que precisavam vencer pequenos vãos, os pilares e vigas chegaram prontos ao canteiro. Já as vigas necessárias para vencer os vãos maiores, que chegam a 12,3 m, utilizaram protensão e foram pré- moldadas no próprio canteiro, para facilitar o transporte e a montagem. O pé-direito no edifício varia entre 3,1m (na área administrativa) e 5,9m (no salão principal, abaixo da estrutura de madeira). (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
A maior parte dos elementos estruturais de concreto foi mantida aparente, recebendo apenas tratamento para recuperar partes danificadas durante a instalação ou nos locais onde foram chumbados os ganchos para içamento das peças a construção transcorreu no período de pouco mais de um ano a partir da contratação da Tarobá, empresa que concluiu a obra. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
FIGURA 3 – Contexto e implantação da Biblioteca Paulo Freire
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
COBERTURA
Prevista no Plano Diretor do PTI, a construção de uma nova edificação para a biblioteca traz significativa ampliação da área de acervo, pesquisa e consulta, além de dar suporte às atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no Parque. Nas abordagens de todas as etapas do Plano o prédio da biblioteca sempre teve posição destacada. Além da importância que o próprio programa representa para uma instituição que lida essencialmente com desenvolvimento de conhecimento, o sítio escolhido para sua implantação tem simbolismo ímpar com a presença de um dos mais preservados registros da épica construção de Itaipu, na forma dos alojamentos dos barrageiros. Mesmo se encontrando em ruínas, o prédio ainda preservava várias das suas características originais e representava singularmente a história daquele local desde os anos 1970 (figura 4). (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
FIGURA 4- Características originais da edificação (1970)
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
Com a intenção de preservar esse registro e através dele deixar claro para as novas gerações o impacto que a instalação do PTI teve para o local, decidiu-se pela manutenção de parte das ruínas e a preservação das marcas do tempo sobre as estruturas. Assim formou-se o ponto de partida do projeto e seu conceito através do diálogo intertemporal do passado preservado ao futuro prometido através do conhecimento. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
A área das ruínas, após passar por um processo de limpeza e estabilização, vem a se configurar como a entrada principal da edificação, estabelecendo de forma didática o diálogo do visitante com o passado e futuro através das ações do Parque Tecnológico. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
A partir do acesso principal, a biblioteca distribui suas atividades entre salas de estudo, áreas administrativas, de apoio, convívio e acervo, criando sucessivas interfaces entre o antigo barracão e o novo prédio. A proposta busca ainda oferecer a maior flexibilidade possível para as atividades da biblioteca e para a organização do seu acervo, áreas de consulta e pesquisa. A adoção de um partido com planta livre na área de acervo permite a organização do espaço interno de maneiras diversas atendendo a demandas especiais, alterações de uso, aumento ou redução de áreas. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
Um gesto de generosidade se estabelece com o intuito de configurar a Biblioteca em um espaço permeável e o projeto prevê a utilização da cobertura como percurso para os usuários do Parque. De modoanálogo ao conhecimento, a extensão da biblioteca ultrapassa o seu espaço físico e se integra com o exterior, mesmo em sua cobertura ou na disseminação das atividades da Biblioteca enquanto instituição nas demais áreas do PTI. (Archdaily Biblioteca Paulo Freire, 2014)
FIGURA 5 e 6- Representam fachadas da edificação demonstrando as novas e as antigas
Fonte http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/759196/biblioteca-paulo-freire-3c-arquitetura-e-urbanismo
ESTUDO DE CASO - LOCAL 
Biblioteca Central Unb – Distrito Federal, Brasil.
FIGURA 1 - Localização
Fonte: Figura 1 Google maps adaptada
A BCE (Biblioteca Central) é o órgão da Universidade de Brasília responsável pelo provimento de informações às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade. Mantém um rico acervo, atendendo às demandas dos discentes, docentes e comunidade. Sua equipe é composta por bibliotecários, auxiliares administrativos, auxiliares operacionais e estagiários preparados para atender aos usuários, orientando-os em suas necessidades informacionais a Biblioteca Central da Universidade de Brasília foi criada, em 1962, opondo-se à tradição da época de múltiplas bibliotecas dispersas nas várias unidades de ensino
das universidades – um sistema oneroso que gerava duplicações desnecessárias de acervo e de processos técnicos e administrativos. (bce unb teses e dissertações)
Em julho de 1962, a Biblioteca Central foi transferida para a Sala dos Papiros, localizada em um dos primeiros edifícios construídos no campus da UnB, atualmente ocupado pela Faculdade de Educação. Nesse período, a Biblioteca contava com um incipiente serviço de referência, aquisição, catalogação e registro de periódicos. Foi solicitado à Fundação Ford auxílio ao desenvolvimento do acervo, o que resultou na vinda de dois de seus consultores ao Brasil. Firmou-se então um convênio para um programa quinquenal, iniciado no primeiro semestre de 1963 e concluído em outubro de 1968, que previa, entre outros benefícios, o pagamento de assessoria especializada para a elaboração de um programa de especificações destinadas a orientar o planejamento do prédio definitivo da Biblioteca. Considerado um centro de subversão, em 9 de abril de 1964, o campus da UnB foi invadido pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Todo material passível de investigação foi coletado e armazenado na Biblioteca Central, a qual foi interditada e permaneceu fechada mesmo após a liberação do restante do campus. (bce unb teses e dissertações)
Cinco anteprojetos foram elaborados pelo Centro de Planejamento da Universidade de Brasília (CEPLAN), entretanto não lograram aprovação do BID por não atenderem as regras requeridas em 1968 uma nova equipe de arquitetos do CEPLAN elaborou novo projeto que foi aprovado. Participaram deste trabalho os arquitetos José Galbinski, Miguel Alves Pereira, Jodete Rios Sócrates, Walmir Santos Aguiar e os bibliotecários Rubens Borba de Moraes, Edson Nery da Fonseca, Antônio Agenor Briquet de Lemos e Elton Eugenio Volpini construção e Ocupação do Prédio Definitivo (figura 19) (bce unb teses e dissertações)
O edifício de 16.000 m², com capacidade para um milhão de volumes e dois mil usuários, localiza-se na Praça Maior da UnB, lugar destinado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A mudança definitiva da BCE para o seu prédio ocorreu em março de 1973.
Nesses 50 anos, a Biblioteca Central da Universidade de Brasília tem atuado como um centro de integração do conhecimento e tem caminhado com o propósito de contribuir para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Vem trabalhando para manter seu acervo diversificado e para a modernização de seus serviços, a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, pois a busca pela excelência no atendimento às necessidades de informação dos usuários é a razão primeira de sua existência.
FIGURA 19- Prédio definitivo da bce em construção.
Fonte: http://www.bce.unb.br/sobre-a-bce/
A Biblioteca Central da UnB foi organizada em três pavimentos: subsolo (figura 20), térreo (figura 21) e pavimento superior (figura 22). Já nos blocos localizados nas extremidades do edifício principal, o arquiteto distribuiu o programa em apenas dois pavimentos. Os pavimentos são interligados por circulações verticais através de escadas, não possuindo elevadores.
O pavimento superior do edifício central, com uma área menor que o térreo, destina-se ao acervo de coleções e obras raras além de áreas amplas de leitura, que também são utilizadas para exposições. Conta ainda com setor administrativo com salas para chefia e pessoal.
10
30
40FIGURA 20- Planta setorizada subsolo
Fonte: www.cultura.df.gov.br
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40Figura 21- Planta setorizada térrea
Fonte: www.cultura.df.gov.br
FIGURA 22- Planta setorizada primeiro pavimento
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Fonte: www.cultura.df.gov.br

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