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TEORIAS DE ENFERMAGEM

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TEORIAS DE ENFERMAGEM 
• INTRODUÇÃO 
A palavra “teoria” se origina do grego “theoria”, o que significa visão. As teorias sugerem uma direção de como ver os 
fatos e os eventos. Consiste no conjunto de conceitos inter-relacionados, definições e hipóteses que projetam a visão 
sistêmica do fenômeno. 
A seleção de uma Teoria de Enfermagem funciona como um alicerce estrutural para a implantação do Processo de 
Enfermagem. 
❖ NÍVEL DAS TEORIAS: 
1. Isolamento de fatores: “Enfermeiro descreve aparecimento de hiperemia na região sacral do paciente.” 
2. Relacionamento dos fatores: “Enfermeiro associa a hiperemia aos fatos de o paciente estar acamado, ser 
obeso e estar fazendo uso de fármacos vasoativos.” 
3. Relacionamento de situações (preditivas): “Enfermeiro vê que é necessária uma intervenção rápida para que 
haja a regressão dessa hiperemia; caso contrário, a evolução será prejudicial ao paciente.” 
4. Produtora de situações (prescritivas): “O enfermeiro atua prescrevendo ações para minimizar a evolução 
dessa lesão, entre elas, mudança de decúbito, uso de colchão especial, hidratação da pele...” 
 
❖ QUAIS CRITÉRIOS DEVEM SER OBSERVADOS NA DEFINIÇÃO DA TEORIA DE ENFERMAGEM QUE IRÁ 
FUNDAMENTAR A PRÁTICA ASSISTENCIAL DE CADA SERVIÇO? 
1. A missão, visão e valor da instituição e do serviço de enfermagem: O metaparadigma da enfermagem é o 
conjunto dos quatro conceitos principais usados na enfermagem que fundamentam sua prática; são eles: 
pessoa, ambiente, saúde e enfermagem. A pessoa é aquela que recebe o cuidado. A saúde é a finalidade 
do cuidado de enfermagem. O ambiente é o entorno imediato em que se encontra a pessoa que recebe o 
cuidado. A Enfermagem é a ciência do cuidado por meio de uma metodologia assistencial. 
2. Nível de atenção à saúde X Características da clientela a ser atendida (pessoa, família ou coletividade) 
 
 
3. A “Razão de ser da Enfermagem” na concepção da teoria a ser selecionada: A teoria, como já mencionado, 
funciona como um alicerce estrutural para a implantação do processo de enfermagem e da SAE. Segundo 
Ferreira (1975), sistematizar é tornar coerente com determinada linha de pensamento, e entre as linhas 
de pensamento que podem ser utilizadas na enfermagem propõe o uso das Teorias de Enfermagem, uma 
vez que foram escritas a partir de vivências da prática profissional, retratando ações realizadas pelos 
enfermeiros e determinando como esses profissionais devem agir. 
 
ANO TEORISTA ÊNFASE PRINCIPAL 
1952 Hildergard Peplau O processo interpessoal (maturação para a personalidade) 
1960 Faye Abdellah Os problemas do pacientes determinam o cuidado 
1967 Myra E. Levine O holismo (conservação da integridade) 
NÍVEIS DE 
ATENÇÃO À 
SAÚDE
PRIMÁRIO 
PREVENÇÃO
IMOGENE 
KING
ROSEMARIE 
PARSE
SECUNDÁRIO 
TRATAMENTO
WANDA 
HORTA
DOROTHEA 
OREM 
HILDEGARD 
PEPLAU
TERCIÁRIO 
REABILITAÇÃO
CALLISTA ROY
1970 Martha Rogers Pessoas 
1970 Wanda Horta Necessidades humanas básicas 
1971 Dorothea Orem O autocuidado mantém a integridade 
1971 Imogene King Alcance dos objetivos 
1974 Callista Roy Estímulos rompem um sistema adaptativo 
1978 Madeleine Leininger Cuidado Transcultural 
1989 P. Benner e J. Wrubel Cuidado essencial (ajuda mútua) 
 
• TEORIAS DE ENFERMAGEM 
❖ NIGHTINGALE 
1. Investigação: O enfoque é sobre o ambiente do paciente 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com o ambiente ou com o que está faltando nele como condição 
para recuperar a saúde, isto é, lotação ou ambiente restrito que inibe o movimento dirigido à independência 
e à saúde. 
3. Planejamento: Enfoca a identificação das áreas do ambientes que necessitam de modificações ou trocas para 
proporcionar as melhores condições para que a natureza restaure ou melhore a sua saúde. 
4. Implementação: Realiza as ações necessárias para trocas ou manipular o ambiente, proporcionando condições 
ideais para recuperação ou melhorias na saúde. 
5. Avaliação: Relaciona-se com o quanto as modificações e a manipulação do ambiente funcionaram, 
efetivamente, para as condições ideais de recuperação ou melhoria da saúde. 
 
❖ PEPLAU 
1. Investigação: Ênfase na fase de orientação do paciente e seus familiares. 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com a identificação do problema de saúde ou do déficit pela 
enfermeira e pelo paciente. 
3. Planejamento: O enfoque está no estabelecimento de metas mútuas pela enfermeira para que o paciente se 
torne mais independente através do relacionamento interpessoal. 
4. Implementação: Realização de planos mutuamente acordados pela enfermeira e pelo paciente. 
5. Avaliação: Relaciona-se com o quanto o paciente progrediu através das fases de orientação, identificação e 
exploração. Quando a resposta for positiva, tem início o término do relacionamento (fase de resolução). 
 
❖ OREM 
1. Investigação: O enfoque está sobre a estimativa da situação. 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com a demanda de autocuidado terapêutico e a ação de 
autocuidado, por exemplo incapacidade de andar, de alimentar-se sozinha, entre outros. 
3. Planejamento: O enfoque está sobre o desenvolvimento do sistema de enfermagem para melhorar a a 
capacidade de autocuidado do paciente. 
4. Implementação: Realização de um plano para auxiliar o paciente no desempenho de atividades de 
autocuidado. 
5. Avaliação: Relaciona-se com o monitoramento do progresso do paciente em relação às atividades de 
autocuidado. 
 
❖ ABDELLAH 
1. Investigação: O enfoque está em cada um dos 21 problemas de enfermagem para coletar dados sobre o 
paciente, baseando-se nas seguintes áreas: 
a) CONFORTO, HIGIENE E SEGURANÇA 
b) EQUILÍBRIO FISIOLÓGICOS 
c) FATORES SOCIAIS E PSICOLÓGICOS 
d) FATORES SOCIOLÓGICOS E COMUNITÁRIOS 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com o problema encontrado durante a coleta de dados. 
3. Planejamento: O enfoque está em minimizar ou facilitar a resolução dos problemas apresentados pelo 
paciente. 
4. Implementação: Realiza-se atividades de enfermagem para o manejo dos problemas encontrados. 
5. Avaliação: Análise da efetividade das ações implementadas durante o cuidado. 
 
❖ LEVINE 
1. Investigação: O enfoque está sobre o uso dos 4 princípios de conservação (de energia, da integridade 
estrutural, da integridade pessoal e da integridade social), como base para observação e entrevista do 
paciente, visando identificar as necessidades de adaptação. 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com o estresse da doença ou a alteração de saúde, refletindo um 
problema ou um problema em potencial em relação ao déficit ou à ameaça de déficit, isto é, a integridade 
pessoal ameaçada devido à dependência dos outros para cuidar-se. 
3. Planejamento: O enfoque está no planejamento de intervenções terapêuticas destinadas a promover a 
adaptação que contribui para a cura e a recuperação da saúde. 
4. Implementação: Realiza-se ações necessárias baseadas na conservação de energia e integridade estrutural, 
social e pessoal. 
5. Avaliação: Relaciona-se com a adaptação do paciente às modificações em seu estilo de vida que ameaçam a 
integridade pessoal. 
 
❖ KING 
1. Investigação: O enfoque está na percepção da enfermeira e do paciente sobre seu estado de saúde e a sua 
capacidade para adaptar-se ao estresse e usar os recursos para atingir um potencial para vida diária. 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relacionado com a compreensão da enfermeira e com a análise dos dados 
sobre o sistema social, as percepções, as relações interpessoais e a saúde do paciente. 
3. Planejamento: O enfoque está no estabelecimento mútuo de metas e na comunicação clara necessária para 
o estabelecimento de metas que visam encaminhar o paciente para a saúde. 
4. Implementação: Realiza atividades necessárias para que o paciente atinjauma maior independência. 
5. Avaliação: Relaciona-se com o quanto o processo de enfermagem interpessoal auxilia o paciente a 
preencher as atividades básicas da vida diária e a enfrentar a saúde e a doença. 
 
❖ ROGERS 
1. Investigação: O enfoque está na coleta de dados e opiniões sobre a pessoa e o ambiente relativos aos 
princípios da integralidade, helicidade e ressonância. 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com os ritmos, padrões e processos de vida e reflete os princípios 
da homeodinâmica. 
3. Planejamento: Enfoca a promoção repadronização dinâmica. 
4. Implementação: Realiza estratégias necessárias para fortalecer a integridade do indivíduo e o 
relacionamento ambiental. 
5. Avaliação: Relaciona-se com o estado de saúde ideal após a implementação das ações de enfermagem. 
 
❖ ROY 
1. Investigação: No primeiro nível, o enfoque está na coleta de dados relacionados com cada modo de 
adaptação (físico-fisiológico, identidade de autoconceito, interdependência e desempenho de papel). Já o 
segundo nível relaciona-se com os estímulos focais (o novo ambiente em que o paciente se encontra), 
contextuais (o que está ocorrendo nesse novo ambiente) e residuais (resposta do próprio paciente às 
mudanças que estão ocorrendo). 
2. Diagnóstico de enfermagem: Relaciona-se com os déficits ou os excessos de necessidades básicas, levando 
ao comportamento inefetivo. 
3. Planejamento: O enfoque está na promoção da adaptação do paciente em relação aos quatro modos. 
4. Implementação: Realiza atividades necessárias para manipular o ambiente, removendo, aumentando, 
diminuindo ou alterando os estímulos. O comportamento resultante deve ser de adaptação. 
5. Avaliação: Relaciona-se com a obtenção das metas pelo paciente. 
 
❖ PARSE 
1. Investigação e Diagnóstico de enfermagem: Não cabem nesta teoria, pois Parse afirma que interação 
enfermeira-paciente não é limitada por prescrições. 
2. Planejamento: A enfermeira é uma orientadora, não toma decisões. A interação está evoluindo. 
3. Implementação: A enfermeira serve como guia para esclarecer o significado das orientações. 
4. Avaliação: Como a interação não é limitada pela prescrição, os padrões de avaliação não podem ser criados. 
 
❖ LEININGER 
1. Investigação: Coletar dados relevantes para o modelo Sunrise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Diagnóstico de enfermagem: Baseada nas áreas de universalidade e diversidade culturais que não estão 
sendo preenchidas. 
3. Planejamento: Baseado na preservação do cuidado cultural, acomodação, repadronização ou qualquer 
combinação dos três. 
4. Avaliação: Estão sendo preenchidas a diversidade e a universalidade culturais?

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