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INTUBAÇÃO GASTROINTESTINAL - SONDA VESICAL Cateterismo Vesical: -Pacientes com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica; - Demora e alivio; - Controle Hídrico – quando preciso saber o volume de liquido que entra e que sai; - Procedimento invasivo; - Introdução de cateter na uretra; - Diferente manejo em Homens e Mulheres; - Objetivo de drenar urina; Alivio de retenção; - Avaliação de débito; - Medição de volume residual (urinário); - Paciente que não pode se deslocar até banheiro, principalmente no pós-operatório; - Instalação de medicamentos; - Irrigação de bexiga ( USA SONDA DE 3 VIAS) - Operação urológica. Outra situação, são em pacientes com Diabetes Insípidos, cujo volume urinário é grande, também necessitam do auxílio da sondagem vesical. Paciente com HIPERPLASIA PROSTÁTICA – aumento da próstata com o decorrer da vida adulta, onde esse crescimento pressiona a uretra e a bexiga cujo resultado é a dificuldade de desprezar a diurese. Isso quando em condição benigna. Já sua forma maligna, é o denominado câncer de próstata. - Nessas condições, é um paciente que não pode ficar SEM SONDA. - Atentar-se também, que por essa dependência ele precisa ir pra casa e fazer todo o manejo lá. Logo, destaca-se a importância da orientação correta do autocuidado. (Sonda de demora e alívio); SONDA FOLLEY – é grande fonte de infecção. Fica ligado em paciente que a utilizam e que começam a apresentar sinais de sepse: sonolência – hipotensão – taquicardia, p.ex, colhe-se a urocultura e tira o quanto antes a sonda. - HOMENS: geralmente 18 cm - Mulheres: geralmente 16 cm *Quem apresenta resistência na passagem uretral, podemos trocar pela de número 14. NÃO há regra pois cabe a minha avaliação e/ou urologista; A sonda não é pra ficar muito tempo no paciente. É pra ser retirada LOGO. Há resistência quanto a isso com equipes de enfermagem, visto que por comodidade (ter que limpar os dejetos no leito) é motivo. Além disse pela própria cicatrização da ferida e etc. Tem sido uma fonte de infecção recorrente entre pacientes que fazem esse uso. Geralmente os materiais vêm da farmácia num kit: sonda, xilocaina, gaze, água destilada e etc. Obs: NÃO se deve insuflar o balão com soro fisiológico, porque pode formar cristais, logo este balão não desinflava. Tenso que chamar o Urologista para cortar esse balonete. Na prática, geralmente, coloca-se de 15 a 20 ml de agua destilada pra encher o calão, porém cada sonda vem dizendo quanto suporta. Durante o procedimento podemos achar que é muito e muitas vezes nem é colocada quantidade limite. - Por exemplo: uma sonda que suporta 30ml, eu posso colocar um valor mediano se eu achar que 30 é muito, mas nunca devemos colocar um volume tão a baixo como 10ml, p. ex. O ideal é colocar a partir de 20ml. - São várias marcas e materiais disponibilizados nos hospitais. - Sondas de material rígido, são utilizadas em pacientes que possuem trajeto dificultoso, pois nesse caso, ao utilizarmos a de Folley que tem estrutura mais maleável, ela pode dobrar ou frisar no percurso. Já essa rígida, passa mais facilmente. CONTRA- INDICAÇÕES: - Obstrução mecânica do canal uretral; - Infecções no trato urinário baixo; Quando o paciente tem indicação no prontuário com prescrição de sonda, devo ver de imediato: Quando é um paciente acordado: temos que explicar pra ele o porquê que será realizado o procedimento e também sua finalidade, que prioriza a melhoria no cuidado. “A senhora/senhor precisará passar uma sonda. É um procedimento que incomoda um pouco mas que é suportável, tanto pra tirar quanto colocar.” - FALAR SEMPRE A VERDADE. - Atentar-se ao pudor, principalmente quando for um paciente idoso. As mulheres dessa idade, nesse caso, apresentam maior resistência para a realização do procedimento. Preparação do material: - Lavar mãos; - Pacote de cateterismo vesical que contém: 1 cuba-redonda; Luva de procedimento (mais de 1 par) 1 cuba-rim; 1 pinça cheron; (jacaré) Xilocaína Gazes; 1 campo fenestrado 1 ampola de água destilada; 2 Seringas de 10 ml; Pulvodine tópico (não sei o que é e nem se é utilizado hoje) Lubrificante estéril; CLOREXIDINA AQUOSA * Se for sistema de drenagem fechado (Caso seja cateterismo vesical de demora) : Micropore ou esparadrapo; 1+ par de luvas estéril; Sonda Folley ou uretrovesical simples; 1 pacote de compressas; Biombo. Preparar o paciente: Antes disso, verificar se há dejeções/ fraldas sujas e etc, chama equipe pra fazer troca. Isso porque se a sonda for passada em meio a contaminação, pode ser meio de transporte para microrganismos. ATENÇÃO! - Sempre me perguntar se este é o momento adequado pra passar a sonda, ou se devo chamar a equipe primeiro? - É que nem a troca de curativo num paciente com lesão sacra: primeiro deve dar o banho e depois trocar o curativo, porque se não farei dois trabalhos – tendo que trocar o curativo novamente; e além disso, influencia no próprio efeito do curativo. - Se for um paciente que não se pode mexer no leito, faremos o que pudermos para melhorar o cuidado, aparência e propensão a microrganismos. Ou seja, realização de curativo acesso central – troca de fixação de algum cateter – bolsa de colostomia e etc. - Outra coisa é paciente em que o horário de banho é o oposto ao da visita familiar. Nesse caso, podemos solicitar o adiantamento do processo. TEMOS QUE NOS COLOCAR NO LUGAR DO PACIENTE E DA FAMILIA SEMPRE. - A divisão de trabalho em equipe, existe pra otimizar o trabalho. Todo paciente é de toda a equipe de enfermagem. No que eu puder ajudar meu colega se ele estiver ocupado, eu ajudo! - NÃO FAZER ARMEGUE DURANTE MANEJO/TROCA/ALTERAÇÃO DE SONDA!UROSTOP: em caso de cessar irrigação, sem coágulo, desconecta ele, faz assepsia [ n entendi essa parte] Se no outro dia houver necessidade de novo de irrigação, esse conector pode ser reutilizado pelo mesmo paciente. É ESTÉRIL! Passagem da Sonda Vesical: Toda paramentada (cabelo preso, avental, mascara, luva de procedimento p/ começar, materiais preparados no leito); Vou até o paciente para falar com ele do procedimento: falar que foi P.M; para que serve (ex: contabilizar o xixi); melhorar quadro clinico dele) e etc. Proporcionar melhor conforto ao paciente. DESCOBRIR ÁREA DE PORCEDIMENTO; ATENTAR A POSIÇÃO NO LEITO (homem c/ pernas esticadas e mulher em posição ginecológica). NÃO PRECISA SEGUIR UM PASSO A PASSO, BASTA ASSEGURAR UMA TÉCNICA ESTÉRIL E SEGURA. TÉCNICA Abrir bandeja de cateterismo vesical de forma séptica; Preparar materiais no campo estéril, com auxílio da técnica de enfermagem. Lembrar de testar o balonete antes: com agua para ver se não está furada. Após testagem, conectar ao coletor. ANTISSEPSIA DO PACIENTE: - Informar que irá começar o procedimento; - Começar falando que passará um liquido gelado; - SEGURAR PÊNIS; TRACIONAR PREPÚCIO; - REALIZAR LIMPEZA CIRCULAR DA GLANDE PRA BAIXO – 3X trocando as gazes; - Limpar bem o meato; Depois, colocar uma gaze pra não contaminar a glande. - TIRAR A PRIMEIRA LUVA E COLOCAR O CAMPO FRENESTRADO (que tem um buraco na parte do pênis; - COLOCAR XILOCAINA GELEIA; - APROXIMAR SONDA NO CAMPO; - COMEÇAR COLOCANDO O BALONETE DE FORMA DELICADA; - QUANDO INTRODUZIR TODA A SONDA, OBSERVAR REFLUXO URINÁRIO – indica que foi colocar corretamente. Esse refluxo é urina residual; - ENCHER BALONETE COM A AGUA DESTILADA – até o volume de capacidade da sonda; - FIXAÇÃO: na pele fixa o micropore -> sonda -> esparadrapo ; - Pendurar coletor na maca do paciente – DEVE ESTAR IDENTIFICADO, DATADO E COM NUMERO DA SONDA; - CHECAR PRONTUÁRIO; BASES TEÓRICASFinalidade: promove fluxo urinário contínuo para pacientes que incapazes de controlar a urina (micção). Em pacientes com distúrbios urológicos contínuos ou função renal, é preciso garantir que a drenagem urinaria esteja adequada e que a função renal seja preservada; Quando a urina não pode ser desprezada normalmente, são inseridos os cateteres como forma de auxiliar essa ejeção de todo o conteúdo ali presente; PROCEDIMENTO INVASIVO E POR ISSO ESTÉRIL; Objetivo de drenar a urina; Limite de sonda até a bexiga; Drenagem: ABERTA – INTERMITENTE/ALIVIO – fechado – DEMORA (longa e curta duração); Via: SUPRAPÚBICA É UM FATOR DE RISCO ISOLADO QUE PREDISPOE O PACIENTE À INFECÇÃO. Requer cuidados de enfermagem de maior capacidade técnica, assim como conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomada de decisão; Introdução do cateter vesical é privativo da ENFERMEIRA; ANVISA: regulamenta que o uso do cateter vesical deve ser apenas em indicações absolutas e com prescrição do médico Urologista; Prioridades de indicação: - CONTROLE URINÁRIOS; - PROBLEMAS NEUROLÓGICOS (bexiga neurogênica, p.ex.); - INCONTINÊNCIA CRÔNICA; Coletores Externos (Códons): usados em métodos alternativos para drenagem vesical. ALIVIO: uso de cateter reto e simples; permanência de 5 a 10 min – até drenar a urina ali presente; realizado várias vezes; pode causar aumento no risco de trauma; ex: CATETER DE NELATON DE DEMORA: introduz cateter de FOLEY e este fica fixo na uretra por um bom tempo, até que o quadro clinico se estabilize; A escolha do cateter é de acordo com o modelo de sondagem que faremos. Optar por cateteres de menor calibre a fim de evitar lesões durante o procedimento. Crianças: 8-12 cm; ANOTAÇÕES LIVRES: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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