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Questão:
I – Desenvolva a questão abaixo de acordo com o que é sugerido.
Em nossa 18a aula, abordando o tema da “Origem da formação docente”, lidamos
com, entre outras questões, a vida e as ideias de Sócrates, (Σωκράτης), que viveu em
Atenas entre c.469 a.C. a 399 a.C. Como você viu na aula (e em um video que foi pedido para que você assistisse), ele foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Considerado como um dos fundadores da filosofia ocidental. Tendo por base a nossa aula, escreva a respeito da importância de suas ideias para a Educação.
“o homem é a medida de todas as coisas” x “só sei que nada sei” 
A educação não é uma passagem de conhecimento, a idéia fundamental de educação socrática é o diálogo, partindo do pressuposto de que você precisa do outro para entender o mundo e as questões que o rodeiam.
quanto mais sabe o homem que nada sabe mais sábio se torna ( professor não deve se intitular o sábio, detentor da verdade)
Górgias, por sua vez, expôs três teses céticas, concluindo que
“se pudéssemos conhecer alguma coisa, não poderíamos transmiti-la”. 
O ceticismo, como nos mostra Górgias, assinala que não há
possibilidade de obter conhecimento, que todas as teses formuladas
pelo Homem podem ser consideradas infundadas ou improváveis. X maiêutica socrática
00:50 Essência do homem: alma=razão=eu consciente= consciência intelectual e moral, que difere o homem de outros seres da natureza: ele ajudou as pessoas a descobirem nelas mesmas o conhecimento.
Todos nascem com o conhecimento, basta ao mestre realizar o parto
O conhecimento da alma é capaz de obter o discernimento do que é justo, bom e certo
Maiêutica: o filósofo traz à luz a verdade, basta que use a razão 2:42
No inicio da conversa não demonstrava saber nada do assunto tratado, dando oportunidade do individuo desnudar seu conceito a partir do que pensa sobre ele. então o filosofo grego contra-argumentava
 
A filosofia de Sócrates, responsável por dar origem ao método socrático, tinha como princípio a construção do conhecimento ao invés da mera transmissão de ideias.
Vocação: um chamado
Filosofia socrática e sofista: Homem no centro da questão e não mais a natureza; [homem agente transformador da sociedade]: conhece-te a ti mesmo
Sócrates tinha convicção de que eram os diálogos que favoreciam uma verdadeira troca de conhecimento, pois através deles os discípulos conseguiriam refletir sobre suas próprias afirmações e conclusões
Através da elaboração de seu método, 
. 1:42
Dialética socratica: contraposição de argumentos contrários
 Como sistema de ensinamento usava o dialogo em sintonia com a razão para levar o interlocutor ao encontro da sua alma, fundamentalmente de natureza ética e educativa. 
Pode-se dizer que o método de Sócrates é dividido em duas partes; na primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e mostra que estas são sempre preconceitos recebidos, opiniões subjetivas e não a definição buscada. A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta de que não sabe aquilo que julgava saber e para melhor entender a si mesmo, era posta como finalidade de quebrar a solidez existente na própria pessoa. 
Então na segunda parte, ele vai sugerir caminhos para que o interlocutor seja capaz de encontrar a resposta procurada a em si mesmo. O que recebe o nome de Maiêutica, pela arte de ajudar o interlocutor a se despojar de tudo aquilo que se diz saber e o que Sócrates fazia para conseguir desmascarar a pessoa e pôr a frente de sua vaidade, era uma das finalidades de seu método, a ironia, sendo uma espécie de reconhecer a sua própria ignorância. 
Assim compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e maiêutica tem uma determinada finalidade em estar sempre colocando o homem diante de vários questionamentos, no qual leva a um processo de purificação da alma pelo conhecimento já adquirido. E põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha intrínseco a tal conhecimento. Portanto é importante ressaltar as duas passagens dos diálogos de Sócrates pelo seu método. No qual não se encara como um mestre; porém entende que ele limita-se apenas a interrogar, sem ensinar coisa alguma. Mas não pode ver este ilustre homem de Atenas somente como um educador em que sua atividade não era outra coisa senão ensinar através de um “método” de ensino, cuja marca foi deixada por afirmar que “não ensina aquilo que se ensina”. E diante de tudo isso se pode dizer que Sócrates realmente foi um grande mestre, pelas atividades que exercia mesmo que ele não se deixa considerar, mas sim, pelo método que usou para ensinar de forma diferente e tendo como finalidade fazer que o homem faça suas interrogações e descubra a purificação do seu conhecimento.
Para Sócrates aprender é difícil, muitos diálogos terminam sem uma definição da verdade, da beleza e da justiça. Para ele, é somente lento e progressivamente que se chega a verdade, esclarecendo o que se pensa que sabe e definindo as questões com mais exatidão.
Quanto à estrutura do método socrático, pode-se dizer que está no seu dialogar. O “dia-logos” consta de dois momentos fundamentais: a refutação e a maiêutica. Ao criá-lo, Sócrates valia-se do “não saber e da ironia.” O não saber socrático consiste em colocar-se diante dos interlocutores na atitude de quem nada sabe, mas tendo tudo para aprender.
Através da elaboração de seu método, Sócrates deixou como legado para a humanidade sua preocupação em tornar as pessoas mais críticas e responsáveis pelo seu próprio conhecimento. Desta maneira a autonomia, construída a partir da auto-reflexão, também é um assunto presente em suas obras.
A importância da utilização da dialética socrática especialmente no ensino e na ciência de uma maneira geral deve-se ao fato de que não se deve preocupar apenas com a reprodução e transmissão de seus resultados e conceitos mais proeminentes; uma vez que a própria natureza da ciência requer a convicção de que discutir sua história e sua natureza é tão importante quanto expor seus princípios e equações.

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