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Resolução AD2 IDPP
1)- Poder Constituinte Originário e o Poder Constituinte Derivado
Poder Originário ( também denominado genuíno primário ou de primeiro grau ) é o poder de elaborar uma Constituição. No que conserve á sua natureza jurídica, a doutrina majoritária pátria sustenta que esse poder não encontra limites do direito positivo anterior (no ordenamento jurídico precedente) e não deve obediência a nenhuma regra jurídica preexistente. Por isso, é caracterizado como inicial (nenhum poder esta acima dele) incondicionado (não se subordina a regras anteriores) e autônomo (decide a ideia de direito que prevalece no momento). Em outras palavras o poder constituinte originário é capaz de construir uma nova ordem sem nenhum tipo de limitação jurídica já estabelecida.
Em tese, esse poder só será legitimo se sustentado por amplo processo democrático dealogico que ultrapasse os limites da representação parlamentar e seja capaz de responder pelos diversos entendimento acerca da complexa sociedade nacional, visando a promover debates nos quais é levada em conta a vontade do povo(seus interesses, sua cultura, sua tradição histórico-social e seus valores). Na pratica, seu representante (Deputado, Senador) é quem ira responder por esse poder.
O caráter inicial (Original) remete a criação do Estado por intermédio de elaboração de uma Constituição promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte (ANC) em alguns Estados, no entanto, o seu surgimento não decorre de uma ANC, mas de Revolução, Rebelião ou Golpe de Estado, como foi o caso da Revolução Francesa. Nesses casos, a Constituição é denominada outorgada (como foi visto na aula 7).
Poder Derivado (também denominado instituído, reformador, secundário, constituído, ou de segundo grau) é o estabelecido na constituição pelo poder Constituinte Originário.
Está inserido na própria constituição, pois decorre de uma regra jurídica Constitucional, e esta sujeito a limitações expressas e implícitas; logo, passível de CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE. 
Esse poder não pode criar uma nova constituição, apenas modificar dispositivos legais no texto Constitucional (Competência Reformadora). É, subordinado (está abaixo do poder Originário) e condicionado (deve seguir regras já estabelecidas). 
O poder Constituinte derivado pode ainda ser dividido em: Reformador; objetiva criar condições permanentes para modificação do texto Constitucional, adaptando-o ás novas necessidades sociais, Politicas e Culturais (Conforme) consta na subseção II, da emenda á Constituição, art. 60 da CF/88 e art. 3° do ato das disposições constitucionais. 
Por outro lado, o Poder Constituinte Derivado Revisor é uma reforma geral dos dispositivos que precisam ser modificados. No Brasil, por força do disposto no art. 3° do ADCT, já tivemos uma revisão entre os anos de 1993 e 1994.
E para completar as explicações sobre as três espécies de poder Constituinte Derivado, o Decorrente é o responsável pela criação das novas Constituiçoes dos Estados-Membros. A titulo de curiosidade vale dizer que grande parte da doutrina entende que os Municípios não tem Poder Constituinte Decorrente.
2- O Princípio da Moralidade diz respeito tanto a moral administrativa imposta ao agente público para sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve quanto a moral comum, imposta ao homem para sua conduta externa, que acaba por ser refletir na Administração Pública. No que diz respeito a conduta pública do Administrador, o Princípio da Moralidade transmuta-se no Princípio da Probidade Administrativa, portanto, o Princípio da Moralidade Administrativa é infringido por aquele administrador que, para atuar, tenha sido levado por objetivos imorais ou desonestos (a já citada moral comum). Nesse sentido, podemos levantar a hipótese de um Deputado que nomeie, independentemente de comprovação de capacitação técnica, seis familiares para exercer uma função publica (o famoso Nepotismo). A luz desse principio, seria válido o ato de nomeação? É claro que não. Dessa forma, ao exercer o controle jurisdicional, o poder judiciário não deve ser restringir ao exame estrito da Legalidade do ato administrativo, mas sim entender por Legalidade não só a conformação do ato com a Lei, como também com a moral administrativa e com interesse coletivo (in Revista de Direito Administrativo, 89-134).
Probidade Administrativa: é a norma que rege a conduta do administrador público como elemento subjetivo do serviço público. Sua violação caracteriza Improbidade Administrativa.
Nos termos do art. 37,s4° da atual Constituição Federal, a Improbidade Administrativa tem, como formas de sansão, suspenção dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário (nota: aos cofres públicos), na forma e na gradação previstas em Lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Ou seja: o administrador público cujo o atos caracterizem Improbidade pode, além de sofrer as sanções relativas a seu cargo, responder perante a justiça como um cidadão comum. 
3- Congresso Nacional: é um órgão independente, porque está previsto constitucionalmente; composto, porque possui outros órgãos em sua estrutura; e colegiados porque possui vários titulares que decidem por igualdade de condições, mediante manifestação majoritária e conjunta. 
Ministério da Educação; é Órgão autônomo, porque se localiza na cúpula da administração pública, imediatamente abaixo do órgão independente.
Presidência da Republica; composto porque possui outros órgãos em sua estrutura; e singular, porque atua e decide através de um único titular que é seu chefe e representante.
Serviço de Portaria da Universidade Rural; é o órgão subalterne porque tem atribuições de execução e se encontra subordinada a outros mais elevados na posição estatal; simples, porque não possui outros órgãos em sua estrutura; e singular porque atua e decide através de um único titular, que é seu chefe e representante.
4- são elas; a Imprescritibilidade; a Inalienabilidade e a Universalidade.
A Imprescritibilidade desses direitos significa dizer que eles não se perdem pelo decurso do tempo, ou seja, não prescrevem ( não tem prazo de validade).
A Inalienabilidade significa a impossibilidade de transferência dos direitos a outra pessoa, seja a titulo gratuito, seja a titulo oneroso. Isso significa que uma pessoa não pode doar ou vender seus direitos a outra pessoa.
Por Irrenuciabilidade entende-se que não se pode renunciar a nenhum desses direitos. Há uma grande discussão a respeito dessa característica, quando pensamos em temas como Eutanásia, Aborto e Suicídio. Assim, o direito a vida e o direito a liberdade ambos fundamentais, muitas vezes colidem entre si.
Finalmente, a Universidade reflete, a abrangência desses direitos, englobando todos indivíduos, independentemente de seu Sexo, Cor, Credo ou Nacionalidade.

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