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TJPE-RP-Necessidade-de-pagar-deve-usar-DEA

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
3" CÂMARA DE DIREITO PUBLICO - REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO
CÍVEL N° 0379469-2.
APELANTE: MUNICÍPIO DE CAMUTANGA - PE.
APELADA: MARIA ARIJNDA DE OLIVEIRA PIRES.
RELATOR: DESEMBARGADOR ALFREDO SÉRGIO MAGALHÃES JAMBO.
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
COBRANÇA. INADIMPLEMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMUTANGA. VERBA
DE CARÁTER ALIMENTAR. DÉCIMO TERCEIRO. MATÉRIA DE ORDEM
PÚBLICA. RETIFICAÇÃO DOS ÍNDICES E TERMOS INICIAIS DOS JUROS DE
MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. ENUNCIADOS N." 11 E 20 DO GCDP.
MODIFICAÇÃO PARCIAL DA SENTENÇA. CORREÇÃO EX OFFÍCIO DOS
ÍNCICES LEGAIS. RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. DECISÃO
UNÂNIME.
1 - Trata-se de apelação cível contra sentença que, em sede de audiência de instrução e
julgamento, julgou procedente o pedido para condenar o Município de Camutanga ao
pagamento do 13" (décimo terceiro) salário do ano de 2012, com correção monetária pela
tabela ENCOGE e com juros de mora de 0,5% ao mês, a partir do vencimento de tal verba,
condenando, ainda, aos honorários advocatícios no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), nos
termos do art. 20, parágrafo 4° do CPC/1973. Nas razões recursais, o Município defende que
resta impossibilitado de realizar o pagamento, uma vez que o pagamento do débito contraído
pela Administração antecessora afrontaria o disposto no art, 42, da Lei de Responsabilidade
Fiscal, razão pela qual o valor não poderia ser pago. Ao final, requereu o conhecimento e
provimento do presente recurso.
2- De início, ressalto que se trata de sentença ilíquida proferida contra a Fazenda Pública,
razão pela qual é de ser efetuado o Reexame Necessário, nos termos do art. 475, inc. 1 do
CPC/1973, vigente à época da sentença. É isso que se abstrai da Súmula n." 490 do STJ: "a
dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito controvertido
for inferior a .sessenta salários minimos, não se aplica a sentenças ilíquidas\
3- De plano, é possível verificar que o autor detém ví^ulo com a edilidade, demonstrando o
direito à percepção das verbas salariais. No que diz respéko ao 13" salário de 2012, verifica-se
que a municipalidade não realizou o pagamento, comoN:çsta evident^pela análise do
contracheque juntado às fls. 11, o qual consta somente o vfcqcimei^ correspondente a
Novembro/2012.
4- Em contrapartida, o apelante não se dignou a realizar a jm»(ada do comprovante de
pagamento daquela rubrica e, sendo fato extintivo, modificaíiw ou suspensivo do direito
postulado, é ônus do apelante comprovar, nos termos do^jin. 333, inciso II do CPC/1973
(vigente na data da sentença) que corresponde ao art. 373<^iso II do CPC/2015.
5- O apelante argumenta que está impossibilitado cu^lizar o referido pagamento para não
incorrer nas vedações do art. 42 da LRF. Perceraí^e que o citado diploma legal não pode
eximir a responsabilidade do Município, em ^ ^prir com seu dever de pagar a verba de
caráter alimentar aos seus funcionários, sob pena de enriquecimento sem causa do Poder
Público. O art. 37 da Lei n.° 4340/64 estabelece que as despesas de exercício financeiro
AC0Í79469-2 (Voloi 88 - Municipit) de Camutanga - Verbas Trabalhista
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
encerrados e os restos a pagar serão pagos pela dotação específica consignada no orçamento.
Dessa maneira, a conduta do administrador publico de não efetuar o pagamento dos
servidores viola os Princípios da Legalidade e da Moralidade na Administração Pública.
6- Frisa-se que a verba discutida será paga através da sistemática do precatório e da RPV -
Requisição de Pequeno Valor, nos termos do art. 100, parágrafo 3° da CF. Ainda, constitui
obrigação legal de toda e qualquer entidade de Direito Público garantir a inclusão no
orçamento dos débitos relativos aos precatórios e à RPV, nos termos do art. 100, parágrafo 5°
da Constituição Federal.
7- Em sede de reexame necessário, verifica-se que os juros de mora devem ser aplicados de
acordo com o percentual estabelecido na caderneta de poupança, nos termos do art. P-F da lei
n." 9.494/97 (com redação dada pela Lei n." 11.960/2009), incidindo a partir da citação. É isso
que se abstrai do Enunciado n.° 11 do GCDP,
8- No que se refere à correção monetária, entendo que deve ser aplicado o índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos do art. 1"-F da Lei n"
9.494/97 (com a redação dada pela Lei n" 11.960/2009) que deve incidir desde a data do
inadimplemento da verba remuneratória, de acordo com o Enunciado n.° 20 do GCDP.
9- Reexame necessário não provido. Modificação da sentença ex officio na correção
monetária e nos juros de mora. Apelo prejudicado.
ACÓRDÃO
Vistos, discutidos e votados estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Desembargadores integrantes da 3» Câmara de Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia ^ Sló5rl^%, à unanimidade de votos,
NEGAR PROVIMENTO ao reexame necessário e, de ofício, determinar a aplicação
Enunciados n." 11 e n.° 20 do Grupo de Câmaras de Direito Público, prejudicado o apelo
voluntário, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas em anexo, que passam a fazer
parte deste aresto.
Recife,2J de 2017.
Des. Al£r£aa±iei:gHHVIagalhàes jamDo
Relator
AC0379469-2 (t olo) 88 - Município de Camiitanga - Verbas Trabalhista
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
5;
3° CAMARA DE DIREITO PUBLICO - REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO
cível N° 0379469-1
APELANTE: MUNICÍPIO DE CAMUTANGA - PE.
APELADA: MARIA ARLINDA DE OLIVEIRA PIRES.
RELATOR: DESEMBARGADOR ALFREDO SÉRGIO MAGALHÃES JAMBO.
RELATÓRIO
Trata-se de apelação cível contra sentença que, em sede de audiência de instrução
e julgamento, julgou procedente o pedido para condenar o Município de Camutanga ao
pagamento do 13 (décimo terceiro) salário do ano de 2012, com correção monetária pela
tabela ENCOGE e com juros de mora de 0,5% ao mês, a partir do vencimento de tal verba,
condenando, ainda, aos honorários advocatícios no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), nos
termos do art. 20, parágrafo 4" do CPC/1973.
Nas razões recursais de fls. 34/38, o Município defende que resta impossibilitado
de realizar o pagamento, uma vez que o pagamento do débito contraído pela Administração
antecessora afrontaria o disposto no art. 42, da Lei de Responsabilidade Fiscal, razão pela
qual o valor não poderia ser pago. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do
presente recurso.
Devidamente intimado, apresentou contrarrazões às fls. 44/46.
A DJUCI deve corrigir a autuação do presente feito para fazer constar que se
trata também de reexame necessário.
É o relatório. A Pauta.
Recife,jPde PM / 2017.
Des. Aitredo âiérgio Magalhães Jambo
Relator
AC0379469-2 (Voto) H8 - Município cie Camutanga - l^erbcts Trabalhista
s»
h -j-
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
13' CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO - REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO 1
f
j cível N° 0379469-2.
APELANTE: MUNICÍPIO DE CAMUTANGA - PE.
APELADA: MARIA ARLINDA DE OLIVEIFUi PIRES.
RELATOR: DESEMBARGADOR ALFREDO SÉRGIO MAGALHAES JAMBO.
VOTO
De início, ressalto que se trata de sentença ilíquida proferida contra a Fazenda
Pública, razão pela qual é de ser efetuado o Reexame Necessário, nos termos do art. 475, inc.
I do CPC/1973, vigente à época da sentença. É isso que se abstrai da Súmula n.° 490 do STJ:
"a dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito
controvertido for inferior a .sessenta salários mínimos, não ,se aplica a sentenças iiíquidas".
De plano, c po.ssível verificar que oautor detém vínculo com a edilidade,
demonstrando o direito à percepção das verbas salariais. No que diz respeito ao 13® salário de
2012, verifica-se que a municipalidade não realizou o pagamento, como resta evidente pela
análise do contracheque juntado às fls. 11, o qual consta somente o vencimento
correspondente a Novembro/2012.
Em contrapartida, o apelante não se dignou a realizar a juntada do comprovante de
pagamento daquela rubrica e, sendo fato extintivo, modificativo ou suspensivo do direito
postulado, é ônus do apelante comprovar, nos termos do art. 333, inciso II do CPC/1973
(vigente na data da sentença) que corresponde ao art. 373, inciso II do CPC/2015.
O apelante argumenta que está impos.sibilitado a realizar o referido pagamento
para não incorrer nas vedações do art. 42 da LRF. Percebe-.se que o citado diploma legal não
pode eximir a responsabilidade do Município, em cumprir com seu dever de pagar a verba de
caráter alimentar aos seus funcionários, sob pena de enriquecimento sem causa do Poder
Público.
O art. 37 da Lei n.® 4340/64 estabelece que asiv^espesas de exercício financeiro
encerrados e os restos a pagar serão pagos pela dotação específí^ consignada ny orçamento.
Dessa maneira, a conduta do administrador público de não efetuar o nágamento dos
servidores viola os Princípios da Legalidade e da Moralidade na Admhüstratíáo Pública.
Frisa-se que a verba discutida será paga através da sistemática do precatório e da
RPV - Requisição de Pequeno Valor, nos termos do art. lOOj^áragrafo 3® da CF. Ainda,
constitui obrigação legal de toda e qualquer entidade de Direjk^'ublico garantir a inclusão no
orçamento dos débitos relativos aos precatórios e à RPV,^,H^^ermos do art. 100, parágrafo 5®
da Constituição Federal.
Sobre o tema, esta egrégia Corte tem decidido nesse sentido, confira-se:
AC0Í79469-2 (Voto) 88 - Município cie Camulanga - ferhas Trabalbisla
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA DO
SALARIO DE DEZEMBRO DE 2008. ALEGAÇÃO DO MUNICÍPIO DE QUE NÃO
PAGOU ESSA VERBA PORQUE A DESPESA NÃO FOI INSCRITA EM RESTOS A
PAGAR, VIOUNDO, POIS, A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VERBA DE
CARATER ALIMENTAR QUE SE SOBREPÕE À REFERIDA LEI. FIXAÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM QUANTUM RAZOÁVEL. RECURSO DE
AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I. Trata-se de demanda envolvendo
servidores públicos, telefonistas, do Município de Camutanga que visa ao recebimento
de salário atrasado relativo ao mês de dezembro de 2008. 2. Creio que é descabida a
arguição do Município de que a responsabilidade pelo pagamento das verbas inexiste.
por não fazer parte dos restos a pagar na prestação de contas da gestão anterior, indo
de encontro ao disposto na Lei de Respon.sabilidade Fiscal. 3. Sabe-se que o .salário do
servidor público tem caráter alimentar e à Administração Pública, quando apontada
como inadimplente no cumprimento desta obrigação, cabe o ônus de demonstrar e fazer
prova inequívoca do pagamento da verba perseguida. Destarte, tem-se que a
Municipalidade tem a facilidade administrativa e operacional para trazer aos autos
documentos que comprovassem suas alegações. Contudo, nenhum documento hábil a
atestar a quitação dos salários pleiteados foi colacionado ao proce.sso. 4. O Tribunal de
Justiça de Pernambuco já pacificou entendimento da matéria constante nos autos, ou
seja, a cobrança de salários atrasados e não pagos de servidores públicos, estando a
relação laborai perfeitamente comprovada. Portanto, .sendo a verba pleiteada no
processo como de natureza alimentar e não demonstrado pelo município qualquer
causa modificativa, extintiva ou suspensiva do direito do autor ela é devida, não
servindo como argumento, a simples alegação que seu pagamento viola a Lei de
Responsabilidade Fiscal. 5. Por fim, a verba honorária que foi arbitrada em
quatrocentos reais, com base no artigo 20, § 4° do CPC, não merece reparos. Observo
que, tendo sido dado à causa o valor de mil e oitocentos reais, equitativa a apreciação
do douto julgador ante a permissividade do dispositivo legal referido, considerando o
pequeno valor ofertado à ação, portanto, nada a reformar no decisum. 6. À
unanimidade de votos, negou-se provimento ao presente recurso (RA 281188-1/01,
3CDP, rei. Des. Luiz Carlos Figueiredo, julgado em 13/09/2012).
Em sede de reexame necessário, observa-se que a sentença fixou a correção
monetária de acordo com a tabela ENCOGE, aplicando os juros de mora de 0,5% ao mês, a
partir do vencimento de tal verba.
Quanto aos juros de mora, verifica-se que devem ser aplicados de acordo com o
percentual estabelecido na caderneta de poupança, nos termos do art. 1°-F da lei n.° 9.494/97
(com redação dada pela Lei n." 11.960/2009), incidindo a partir da citação. É isso que se
abstrai do Enunciado n.° 11 do GCDP:
ENUNCIADO N II: Na condenação da Fazenda Pública ao pagamento de verbas
remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, incidem juros moratórios, a partir da
citação, no (i) percentual de !% ao mês, nos termos do art. 3", do Decreto n" 2.322/87, no período
anterior a 24,08.2001, data de publicação da Medida Provisória n" 2.180-35, que acresceu o art.
I. °-F à Lei n, "9.494/97; (ü) no percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP n" 2. i80-35/2001 até o
advento da Lei n.° 11,960, de 30.06.2009, que deu nova redação ao art. I.°-F da Lei n.° 9.494/97; e
(iii) no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir de 30.6.2009 (art. }"-F da
Lei n" 9.494/97, com a redação determinada pela Lei n" í 1.960/2009.)." (Aprovado por
unanimidade)
AC0379/69-2 (Voto) 88- Município de Camutanga - l'erbiu Trabathista
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Alfredo Sérgio Magalhães Jantbo
No que se refere à correção monetária, entendo que deve ser aplicado o índice
oficiai de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos do art. 1°-F da Lei
n® 9.494/97 (com a redação dada pela Lei n° 11.960/2009) que deve incidir desde a data do
inadimplemento da verba remuneratória, de acordo com o Enunciado n." 20 do GCDP:
ENUNCIADO N" 20: "A correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda
Pública ao pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados
pítblicos, deve ser calculada, desde o inadimplemento até a vigência da Lei n°
11.960/2009 (29,06.2009), de acordo com a Tabela ENCOGE para Débitos em Geral,
enquanto .suspensa a Tabela ENCOGE para Débitos da Fazenda Pública; e, a partir de
30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança
(TR) (art. r-F, da Lei n" 9.494/97, com a redação determinada pela Lei n°
11.960/2009). " (Aprovado por unanimidade)
Diante do exposto, VOTO no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao reexame
necessário e, de ofício, determinar a aplicação dos juros de mora a partir da citação,
observando o percentual da caderneta de poupança, e a correção monetária, desde a data do
inadimplemento da verba remuneratória, de acordo com o índice oficial de remuneração
básica da caderneta de poupança (TR), nos termos dos Enunciados 11 e 20 do Grupo de
Câmaras de Direito Público, prejudicado o apelo voluntário.
Recífe,.23 de 2017.
Hpg AlfroHn R^i«y^WjVfã^Íh5eS Jãínbo
Relator
ÁC0379^69-2 (Voto) 88 - Stiinicipio ite Camiitanga - l'erha.t Tratialhisia

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