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Aula 19/02/2019 - INTRODUÇÃO À ESTOMATOLOGIA Estomatologia: especialidade da Odontologia que está envolvida no diagnóstico das doenças da boca, dos ossos gnáticos e das glândulas salivares. (CFO 185/93) SEMIOLOGIA Divisão: ● Semiogênese: detalha o mecanismo de formação de sinais e sintomas com bases fisiopatológicas; ● Semiotécnica: método de obtenção dos sinais e sintomas (Manobras semiotécnicas); ● Propedêutica clínica: realiza o estudo, a análise e interpretação dos dados coletados na semiotécnica. MANOBRAS SEMIOTÉCNICAS CLÁSSICAS Sentidos naturais de forma direta: Inspeção, palpação, percussão, auscultação e olfação. INDIRETAS Sentidos naturais de forma indireta, por meio de instrumentos e aparelhos: punção, diascopia (vitropressão), exploração, raspagem, fotografia, etc. CONCEITOS BÁSICOS ● Sinal: manifestação objetiva; aquilo que pode ser percebido pelo clínico sem o relato ou comunicação do paciente. Ex: Mancha, edema, exsudato, tumefação. febre, paralisia, cicatriz, etc. ● Sintoma: Manifestação subjetiva; queixa relatada pelo paciente que só ele consegue perceber. ● Sintomatologia: Quadro clínico -> Sinais + Sintomas. OBS: Quando caracteriza doenças específicas, a sintomatologia passa a ser chamada de Síndrome. Ex: Síndrome de Sjogren (xerostomia, artrite reumatóide, ceratoconjuntivite seca). ● Patognomônico: Sinal ou sintoma que por si só define uma doença. Ex: Vesículas em ramalhete = Herpes labial recorrente; Sinal de Bell = Paralisia do nervo facial; Dentes de Hutchinson = Sífilis congênita. ● Prodrômico ou preditivo: Sinal ou sintoma que precede o aparecimento de uma doença. Ex: prurido, ardência e formigamento em casos de Herpes labial recorrente. DIAGNÓSTICO Consiste em identificar uma doença através de seus sinais e sintomas. ● Necessita de: Paciência, conhecimento, humildade, curiosidade e lembrar que as doenças podem ser semelhantes, mas os pacientes nunca são exatamente iguais. ● Evitar: Negligência; Imperícia; Imprudência. Janaína Araújo, UEPB. 2019 ● Princípios de Hutchinson ● Tipos de diagnóstico ○ Diferencial: Hipótese de diagnóstico - tendo como base a sintomatologia apresentada pelo paciente durante o exame clínico ( consiste em possibilidades que, dadas as suas semelhanças com o quadro clínico em questão, não podem deixar de ser elencadas como provável ); ○ Clínico ou provável: análise de todas as informações clínicas (exame clínico e complementares ambulatoriais); ○ Definitivo: exame clínico + complementares específicos (ambulatoriais e laboratoriais). ● Exames Complementares: Recursos auxiliares ao diagnóstico, prognóstico, planejamento terapêutico e proservação do paciente. ○ Tipos ■ Exames inespecíficos: fornecem apenas um indício diagnóstico; aponta um desvio do normal. Ex: hemograma ■ Exames Semi-específicos: sugerem possibilidades diagnósticas. Ex: áreas radiolúcidas em radiografias periapicais. ■ Exames específicos: fornecem o diagnóstico final. Ex: alguns exames sorológicos e anatomopatológicos. OBS: Mais solicitados em estomatologia -> Anatomopatológico; citológico; radiográfico; microbiológico; cultura; antibiograma; laboratoriais. PROGNÓSTICO Bom,ruim, duvidoso/sombrio Previsão que se faz sobre a evolução de uma determinada doença. DADOS QUE FUNDAMENTAM O PROGNÓSTICO / LEVAR EM CONSIDERAÇÃO Tipo da doença Localização Dano anatômico e funcional Efetividade dos recursos terapêuticos disponíveis Condições orgânicas do paciente Janaína Araújo, UEPB. 2019 Condições psíquicas do paciente Colaboração do paciente Condição financeira do paciente TRATAMENTO Qual será o comportamento de uma terapia aplicada a um determinado paciente? Tipos: ● De suporte: Ex: repouso, dieta adequada… ● Sintomático: Ex: analgésico (dor), antipirético (febre)... ● Específico: Ex: antibiótico para infecção, remoção cirúrgica da patologia. PROVA TERAPÊUTICA ● Quando o profissional dispõe de um diagnóstico provisório ( critérios clínicos e epidemiológicos) e ministra um tratamento específico para aquela doença. A resposta ao tratamento determinará a identificação do processo. PROSERVAÇÃO (FOLLOW-UP) Acompanhamento clínico e eventualmente laboratorial periódico do paciente, ao longo o de um determinado tempo indicado pela doença. ● O resultado final pode ser: Cura completa (com ou sem seqüelas); Controle clínico; Morte. ○ Cura clínica: após um determinado período de tempo, que dependerá da doença, não são observados sinais ou sintomas da mesma. SOBREVIDA ● Tempo de vida após o diagnóstico da doença. Janaína Araújo, UEPB. 2019
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