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AULA 5 - SINAIS VITAIS TEMPERATURA 2018 2

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SINAIS VITAIS
Germana Cruz
Disciplina: semiologia
SINAIS VITAIS
Definição:
São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.
Refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença.
SINAIS VITAIS
Sinais avaliados:
Temperatura (TAX)
Pulso (FC)
Pressão Arterial (PA)
Frequência respiratória (FR)
Essas medidas revelam a eficácia das funções corporais circulatória, respiratória, renal e endócrina. 
HOMEOSTASIA
Significa a manutenção das condições estáticas ou constantes no meio interno. 
Enquanto forem mantidas as condições normais nesse meio interno, as células corporais continuarão a viver e a funcionar adequadamente. 
QUANDO MEDIR OS SINAIS VITAIS?
Na admissão do paciente.
Dentro de uma rotina de atendimento.
Durante a consulta em um ambulatório ou consultório particular.
Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico.
Antes e após a administração de medicamentos que afetam a função cardiovascular (anti-hipertensivos, antiarrítmicos).
Sempre que as condições do cliente pioram repentinamente (como perda da consciência ou aumento da intensidade da dor).
DIRETRIZES PARA A VERIFICAÇÃO DOS SSVV
O profissional deve reconhecer a variação normal dos SSVV.
Conhecer a história clínica do paciente, bem como tratamento e medicações que ele está utilizando.
Deve-se controlar os fatores ambientais que possam influenciar os valores dos SSVV.
Profissional habilitado.
DIRETRIZES PARA A VERIFICAÇÃO DOS SSVV
Se necessário aumentar a frequência de verificação dos SSVV.
Certificar-se de que o equipamento é adequado e encontra-se em funcionamento.
Comunicar e confirmar as alterações significativas encontradas.
MATERIAL PARA AFERIÇÃO DOS SSVV
Termômetro de mercúrio ou digital.
Recipiente com algodão/álcool 70%.
Esfigmomanômetro calibrado.
Estetoscópio.
Relógio com ponteiros (medir os segundos).
Papel e caneta.
AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
TEMPERATURA
A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzida e a quantidade de calor perdida para o meio externo.
HOMEOTERMIA
Capacidade do organismo manter sua temperatura central relativamente estável à variação climática ambiental, possibilitando o funcionamento corporal-metabólico e propiciando condições para a vida nas mais diversas condições ambientais.
TEMPERATURA
Mecanismo controlado pelo hipotálamo.
TEMPERATURA
Temperatura central
Temperatura que se mantém relativamente constante no organismo. Ex: tecidos profundos.
Temperatura superficial
Pode variar conforme o fluxo sanguíneo para os tecidos e quantidade de calor perdido para o ambiente externo.
13
TEMPERATURA
A produção do calor no corpo é realizada pelo metabolismo, ou seja, queima dos alimentos e exercícios físicos.
A temperatura corporal varia de acordo com a hora do dia, temperatura ambiente, idade do indivíduo, atividade física, doenças, algumas medicações e emoções. 
TEMPERATURA
Processos de perda de calor:
Condução – contato.
Convecção – corrente.
Irradiação – emissão de ondas eletromagnéticas.
Evaporação - perda hídrica. 
TEMPERATURA
Fatores que alteram a temperatura corporal
Atividades físicas
Fatores Emocionais
Distúrbios da Glândula Tireoide
Alimentação
Ambiente
Vestuário
Efeito da ovulação sobre a temperatura
Medicamentos
Doenças
Termômetro de mercúrio
Termômetro digital
TIPOS DE TERMÔMETRO
Termômetro de mercúrio
Oral: ponta alongada, permitindo uma maior exposição aos vasos sanguíneos da boca. 
Retal tem a ponta arredondada para prevenir traumas.
Vantagens: 
Baixo preço
Grande disponibilidade 
Confiabilidade
TIPOS DE TERMÔMETRO
Desvantagens: 
Tempo longo de permanência para registro de temperatura.
Fragilidade. 
O mercúrio é um metal perigoso e a quebra acidental pode levar a uma absorção por mucosas e inalação pelos vapores produzidos.
TIPOS DE TERMÔMETRO
Termômetro digital 
Versão mais moderna no antigo termômetro de mercúrio. 
Vantagens 
Medição mais rápida e prática
Não é preciso chacoalhar o produto para abaixar o mercúrio 
Evita o risco do material se quebrar e provocar ferimentos.
TIPOS DE TERMÔMETRO
Recomendados para aferição da temperatura axilar ou retal em crianças menores ou leitura oral, quando o pequeno tem idade suficiente para colocar a ferramenta na boca. 
A leitura é bastante precisa quando realizado por via retal, porém pode ser bastante incômoda.
Termômetro auricular
Termômetro de testa
TIPOS DE TERMÔMETRO
Termômetro auricular (de ouvido).
Utilizam sensores infravermelhos para medir a temperatura.
Vantagem 
Leitura bastante rápida. 
Desvantagens 
Não tem se mostrado tão preciso quanto esperado.
Possível ocorrer variação nas medidas. 
TIPOS DE TERMÔMETRO
Termômetros temporais
Aferem a temperatura na região da artéria temporal.
Vantagens 
Medição não invasiva. 
Possível usá-lo enquanto a criança dorme. 
Tão precisa quanto a temperatura retal.
Mais eficiente para detectar mudanças rápidas de temperatura.
Chupeta termômetro
Termômetro de fita
Chupeta termômetro
Possuem o termômetro acoplado dentro do bico da chupeta, com display na parte frontal que permite realizar a leitura da temperatura.
Vantagem:
Alternativa bastante prática para medir a temperatura de crianças. 
Desvantagem:
Não possui os sinais de alarme para avisar aos pais quando a leitura está completa e se o produto permaneceu por tempo suficiente na boca da criança.
TIPOS DE TERMÔMETRO
Termômetro de fita
Vantagem:
Leitura clara em 30 segundos. 
Inquebrável. 
Perfeito para medir a temperatura corporal de crianças e bebês.
Desvantagem:
Aplicação na testa limpa e seca. 
Aguardar 30 min. após as refeições ou praticar exercícios.
Leitura por cores.
TIPOS DE TERMÔMETRO
AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
Locais para aferição da temperatura:
Membrana Timpânica.
Boca.
Reto.
Axilas.
Têmporas.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura axilar
Vantagens 
Acesso fácil e seguro.
Pouco risco de traumatismo psicológico. 
Desvantagens:
Período de tempo relativamente grande para obtenção do resultado exato.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura retal
Vantagens 
Não é diretamente influenciado pela ingestão de líquidos quentes ou frios e temperatura ambiente.
Fidedignidade dos resultados.
Menos tempo de verificação que os outros métodos. 
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura retal
Desvantagens:
Contra indicado em pacientes com diarreia, doenças no reto ou aqueles submetidos a cirurgias retais;
Estimula a evacuação.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura oral
Vantagens:
Fácil acesso.
Fácil colocação.
Leitura em menor tempo que a temperatura axilar.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura oral
Desvantagens:
Não pode ser utilizado em crianças pequenas ou pacientes inconscientes pelo risco de morder e quebrar o termômetro.
Contra indicado em afecções ou cirurgias orais.
Sofre interferência de vários fatores como: ingestão de líquidos quentes ou frios, oxigenoterapia.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Temperatura auricular 
Vantagens:
Verificação fácil e segura.
A temperatura não sofre alteração significativa devido a presença de cerúmen ou otite média.
Desvantagens:
Não deve ser usado em clientes com secreções no ouvido ou com cicatriz na membrana timpânica.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Tempo de permanência do termômetro de mercúrio de acordo com o local de aferição:
Oral: 5 min.
Retal: 3 min.
Axilar: 5 a 8 min.
TIPOS DE AFERIÇÃO
Valores de referência para a temperatura
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C (podem ser 0,3 a 0,6°C mais baixas que oral ou retal).
Temperatura oral: 36,3°C a 37,4°C.
Temperatura retal: 37°C a 38°C (tendem ser 0.6 °C mais altas do que oral). 
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura axilar
Lavar as mãos e explicar o procedimento ao cliente.
Colocar o cliente em posição supina ou sentado.
Expor o ombroe braço do cliente.
Preparar o termômetro: 
Realizar antissepsia com álcool à 70% do bulbo para o corpo do termômetro.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura axilar
Agitar o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C.
Ligar o termômetro digital e visualizar os números no painel.
Enxugar a axila, caso seja necessário.
 Colocar o termômetro no meio da axila, com o bulbo em contato direto com a pele. 
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura axilar
Solicitar ao cliente que mantenha o braço sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo.
Manter o termômetro por 5 a 8 minutos.
Retirá-lo e fazer a leitura ao nível dos olhos.
Limpar o termômetro com algodão e álcool.
Lavar as mãos, checar o procedimento realizado e registrar o valor obtido no prontuário do paciente.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura oral
Lavar as mãos e explicar o procedimento ao cliente.
Realizar a antissepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%.
Colocar o termômetro sob a língua do paciente, recomendando a ele que o conserve na posição, mantendo a boca fechada.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura oral
Retirar o termômetro após 5 min, realizar a leitura e memorizar o resultado.
Realizar antissepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e guardá-lo em local apropriado. 
Higienizar as mãos
Checar o procedimento realizado e registrar o valor obtido no prontuário do paciente.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura retal
Lavar as mãos e explicar o procedimento ao paciente.
Calçar as luvas de procedimento.
Realizar a antissepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%.
Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims).
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura retal
Lubrificar a ponta do termômetro com lubrificante hidrossolúvel e introduzi-lo no ânus, acompanhado a curvatura do reto, aproximadamente 1,5 cm em lactentes e 4 cm em adultos.
Retirar o termômetro após 3 min, realize a leitura e memorizar o valor.
Lavar o termômetro com água e sabão. 
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Temperatura retal
Realizar a antissepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%.
Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos.
 Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido no prontuário do paciente.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Variações de temperatura
Hipotermia: Abaixo de 35°C
Afebril: 36° a 37°C
Febril: 37.1° a 37.7°C
Febre: 37.8° a 38.9°C
Pirexia: 39 ° a 40 ° C
Hiperpirexia: acima de 40°C
VARIAÇÕES DE TEMPERATURA
Hipotermia: 
Perda de calor que ultrapasse a capacidade do corpo de produzir calor.
Temperatura abaixo de 35 ° C.
Hipertermia: 
Incapacidade do corpo de promover a perda de calor.
Temperatura entre 39.1 ° a 42 ° C.
SEMIOLOGIA DA FEBRE
Padrões de Febre
Constante: Elevação persistente por mais de 24hs.
Intermitente: Febre intercalada com períodos de temperatura normal.
Início
Duração
Término
Súbito
Poucos dias
Crise (subitamente)
Gradual
Prolongada
Lise (lentamente)
SEMIOLOGIA DA FEBRE
Classificação da febre
Leve ou febrícula: até 37,5 ° C
Moderada: de 37,5 ° a 38,5 ° C
Alta ou elevada: acima de 38,5 ° C
SEMIOLOGIA DA FEBRE
Sinais que indicam febre:
Rubor facial
Pele quente e seca
Sede
Agitação 
Confusão mental 
Delírio
Tontura
Prostração ou adinamia
Náuseas
Cãibras 
Distúrbios visuais
SEMIOLOGIA DA FEBRE
Fase de ascensão da febre:
Palidez cutânea
Taquicardia
Hipertensão arterial
Temperatura superior a 40,5 °C produz lesão em células e órgãos.
Mecanismo de aumento de calor: 
Tremores ou calafrios

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