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Dificuldades clinicas para o medico veterinário: O diagnóstico veterinário geralmente fica restrito, em princípio, aos sinais clínicos do paciente e às informações obtidas através do proprietário do animal. Para adquirir essas informações é feita a anamnese que consiste em recordar o histórico como: ➢Falta de informação sintomática dada pelo paciente. ➢ Temperamento do animal. ➢ Tempo de manifestação sintomática ➢ Hábitos do animal; ➢ Ambiente em que vive; ➢ Histórico. TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI Introdução Urgência X Emergência Anamnese Colher o máximo de informações. Procurar quem convive com o animal. � Evite perguntas que inibam ou induzam a resposta. � Prefira perguntar em tom normal. ➢ “Vocês não deram nenhuma medicação depois do acidente, ou deram?” ➢ “Foi dado alguma medicação após o acidente? Ela tomou alguma coisa? Atendimento – Passo a Passo Anamnese Exame físico Diagnóstico Exames Complementares Prognóstico Tratamento ➢ Agendadas com antecedência. ➢ Não necessitem de intervenção imediata. ➢ Costumam ser cobrados valores diferentes dos atendimentos em plantões. ➢ Devem ser realizadas antes de procedimentos cirúrgicos eletivos. TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI Consultas Eletivas Emergência Todo caso de emergência vai requerer uma medida imediata, da qual a vida do animal irá depender. � Situações que podem, todas elas, levar a um estado de choque, o qual também se verifica, nas alergias, queimaduras e nos politraumatismos. ➢ Ordem vascular (hemorragias). � ➢ Cardiorrespiratórias (edema pulmonar agudo). � ➢ Gástricas (torção do estômago, obstrução esofágica). ➢ Neurológicas (coma, convulsões). Urgência São casos de menor gravidade, mas que devem ser socorridos a tempo para que o animal não tenha complicações mais graves. ➢ Vômito ou diarréia intensos. � ➢ Ausência de urina por mais de 24hs. � ➢ Picadas de insetos. � ➢ Intoxicações. Comunicação saudável entre proprietário/tratador e médico veterinário. � Saber se portar com cada tipo de proprietário. � Levar em conta visões filosóficas, culturais e religiosas. Expor todas as possibilidades aos proprietários principalmente em situações difíceis como doenças terminais, eutanásia ou óbito. Ética Profissional Conclusões A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sinais e os interpreta. � Elementos necessários para construir o diagnóstico. Presumir a evolução da enfermidade. TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI Introdução Avaliação do Paciente – Diagnóstico e Prognóstico Sintoma x Sinal: Medicina Humana Sintoma: sensação subjetiva anormal, sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador (dor, náuseas, dormência). � Sinal: um dado objetivo, que pode ser notado pelo examinador por inspeção, palpação, percussão, auscultação (tosse, edema, cianose). Sintoma x Sinal: Medicina Veterinária Sintoma: não existem sintomas em medicina veterinária, tendo em vista que os animais não expressam verbalmente o que sentem. Sinal: todas as manifestações expressas pelo paciente e obtidas por intermédio dos métodos de avaliação clínica são simplesmente sinais. Sinais de Enfermidades Diversos tipos de classificação de sinais são descritos na literatura, dentre os quais se destacam: ➢ Sinais gerais: Manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um todo, levando, consequentemente, a prejuízos de outras funções do organismo (febre). ➢ Sinais patognomônicos: Somente pertencem ou representam uma determinada enfermidade (protrusão da terceira pálpebra em equinos, nos casos de tétano). ➢ Sinais principais: Fornecem subsídios sobre o provável sistema orgânico envolvido (dispnéia nas afecções do sistema respiratório). ➢ Sinais locais: Quando as manifestações patológicas aparecem claramente e em estreita relação com o órgão envolvido (aumento articular em casos de artrite séptica). Saúde: estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais estão em situação normal; estado do que é sadio ou são. Doença: evento biológico caracterizado por alterações anatômicas, fisiológicas ou bioquímicas, isoladas ou associadas. TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI Saúde X Doença Diagnóstico Ato de de reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas. Nem sempre é possível estabelecer, de imediato, o diagnóstico exato da enfermidade que ora se manifesta. Nesses casos, é conveniente realizar o que denominamos de diagnóstico provisório ou presuntivo. Induzem ao erro: ➢ Diagnóstico clínico. ➢ Diagnóstico terapêutico. ➢ Diagnóstico histopatológico. ➢ Diagnóstico laboratorial. ➢ Diagnóstico por imagem. ➢Anamnese incompleta, exame físico superficial ou feito às pressas, avaliação precipitada ou falsa dos achados, falta de conhecimento anatômico ou clínico. A contínua prática médica e a avaliação repetitiva de um mesmo paciente ou de vários com a mesma doença são cruciais para a aquisição de experiência e confiança. O prognóstico é orientado a partir de três aspectos: Favorável: Quando se espera uma evolução satisfatória. Desfavorável: Quando se prevê o término fatal ou a possibilidade de óbito. Reservado: Nos casos de curso imprevisível. � Ao lado do diagnóstico, é importante estabelecer o prognóstico, que consiste em se prever a evolução da doença e suas prováveis consequências. ➢ Perspectiva de salvar a vida. ➢ Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente. ➢ Perspectiva de manter a capacidade funcional do(s) órgão(s) acometido(s). Obs: O prognóstico pode ser favorável quanto à vida e desfavorável ou duvidoso quanto à validez e à recuperação integral do paciente Prognóstico Conceito de Trauma: Qualquer força aplicada sobre o corpo que possa causar lesão. Causas: Entre as causas de trauma em cães, o atropelamento por veículos automotivos é tido como a mais prevalente. Probabilidade de óbito. Abordagem de acordo com a espécie. Equipe para realizar atendimento emergencial. ➢ Atropelamento. ➢ Quedas. ➢ Briga entre animais. ➢ Por armas. ➢ Queimaduras TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI Introdução Manejo Paciente com Trauma Hora de ouro (HORA DOURADA) Definição: ➢ Primeira hora após a lesão. ➢ O paciente “deveria” ser avaliado e tratado neste período. Selecionar / separar. Identificar o paciente com lesões graves e risco de morte. Na prática: ➢ Angústia respiratória. ➢ Alterações volemia. ➢ Fraturas. Paciente Grau I: ➢ Requer atendimento imediato (1 minuto). Ex: parada cardio-respiratória, obstrução vias aéreas. Paciente Grau II: ➢ Atendimento em minutos até 1hr. Ex: hemorragia, choque. Paciente Grau III: ➢ Algumas horas. Ex: fraturas, feridas. Paciente Grau IV: 24h – não traumatizados. Triagem A = Via aérea B = Respiração C = Circulação Manejo primário : Desobstrução, sucção. Manejo avançado : Intubação e ventilação. Manejo cirúrgico : Traqueostomia. Movimentos torácicos simétricos. Auscultação dos dois hemotórax. Palpação (fratura de costelas, enfisema). Oximetria. Coloração e aspecto das mucosas. Frequência e qualidade do pulso. Vias de acesso venoso. TECNICA HOSPITALAR - EDUARDA RIBOLI ABCDE do trauma Bandagens x Talas Internamento? Exames complementares? Analgesia? Prognóstico? Depois? D = Exame neurológico E = Exposição, controle hipotermia Posturas anormais. Estado neurológico. Reflexos. Exposição geral. Medidas para a prevenção de hipotermia. Bandagens: são utilizadas para controlar os danos, sendo utilizadas para proteger feridas, incisões e lesões. Cuidados Tala: por ser rígida, é responsável por imobilizar o membro e pode ser utilizada dentro de uma bandagem. Caso utilizada para imobilizar um osso fraturado, será aplicada de modo a imobilizar a articulação acima e abaixo da fratura. MULETA DE THOMAS, TRANSPORTE ANIMAIS FRATURADOS ➢ Garroteamento vasos ➢ Manter a bandagem seca. ➢ Verificar se não está deslocando. ➢ Secreções, odor.➢ Colar elizabetano.
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