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Técnica Hospitalar

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Dificuldades clinicas para o medico veterinário:
O diagnóstico veterinário geralmente fica restrito, em princípio, aos sinais clínicos do paciente e
às informações obtidas através do proprietário do animal.
 Para adquirir essas informações é feita a anamnese que consiste em recordar o histórico como:
➢Falta de informação sintomática dada pelo paciente.
➢ Temperamento do animal. 
➢ Tempo de manifestação sintomática
➢ Hábitos do animal;
➢ Ambiente em que vive;
➢ Histórico.
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Introdução
Urgência X Emergência 
Anamnese
Colher o máximo de informações.
Procurar quem convive com o animal.
� Evite perguntas que inibam ou induzam a resposta.
� Prefira perguntar em tom normal. 
 ➢ “Vocês não deram nenhuma medicação depois do acidente, ou deram?” 
➢ “Foi dado alguma medicação após o acidente? Ela tomou alguma coisa?
Atendimento – Passo a Passo
Anamnese
Exame físico
Diagnóstico
Exames Complementares 
Prognóstico
Tratamento
➢ Agendadas com antecedência.
➢ Não necessitem de intervenção imediata. 
➢ Costumam ser cobrados valores diferentes dos atendimentos em plantões. 
➢ Devem ser realizadas antes de procedimentos cirúrgicos eletivos.
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Consultas Eletivas
Emergência
Todo caso de emergência vai requerer uma medida imediata, da qual a vida do animal irá
depender.
� Situações que podem, todas elas, levar a um estado de choque, o qual também se verifica, nas
alergias, queimaduras e nos politraumatismos.
➢ Ordem vascular (hemorragias). � 
➢ Cardiorrespiratórias (edema pulmonar agudo). � 
➢ Gástricas (torção do estômago, obstrução esofágica).
➢ Neurológicas (coma, convulsões).
 
Urgência 
São casos de menor gravidade, mas que devem ser socorridos a tempo para que o animal não
tenha complicações mais graves. 
➢ Vômito ou diarréia intensos. � 
➢ Ausência de urina por mais de 24hs. �
➢ Picadas de insetos. �
➢ Intoxicações.
Comunicação saudável entre proprietário/tratador e médico veterinário. � 
Saber se portar com cada tipo de proprietário. �
Levar em conta visões filosóficas, culturais e religiosas. 
Expor todas as possibilidades aos proprietários principalmente em situações difíceis como
doenças terminais, eutanásia ou óbito. 
Ética Profissional
Conclusões 
A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sinais e
os interpreta. �
Elementos necessários para construir o diagnóstico.
Presumir a evolução da enfermidade.
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Introdução
Avaliação do Paciente – Diagnóstico e Prognóstico 
Sintoma x Sinal: Medicina Humana
Sintoma: sensação subjetiva anormal, sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador
(dor, náuseas, dormência). �
 Sinal: um dado objetivo, que pode ser notado pelo examinador por inspeção, palpação,
percussão, auscultação (tosse, edema, cianose).
Sintoma x Sinal: Medicina Veterinária
Sintoma: não existem sintomas em medicina veterinária, tendo em vista que os animais não
expressam verbalmente o que sentem.
Sinal: todas as manifestações expressas pelo paciente e obtidas por intermédio dos métodos de
avaliação clínica são simplesmente sinais.
Sinais de Enfermidades 
Diversos tipos de classificação de sinais são descritos na literatura, dentre os quais se destacam:
➢ Sinais gerais: Manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um
todo, levando, consequentemente, a prejuízos de outras funções do organismo (febre).
➢ Sinais patognomônicos: Somente pertencem ou representam uma determinada enfermidade
(protrusão da terceira pálpebra em equinos, nos casos de tétano).
➢ Sinais principais: Fornecem subsídios sobre o provável sistema orgânico envolvido (dispnéia nas
afecções do sistema respiratório). 
➢ Sinais locais: Quando as manifestações patológicas aparecem claramente e em estreita relação
com o órgão envolvido (aumento articular em casos de artrite séptica).
Saúde: estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais estão em situação normal;
estado do que é sadio ou são.
Doença: evento biológico caracterizado por alterações anatômicas, fisiológicas ou bioquímicas,
isoladas ou associadas.
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Saúde X Doença
Diagnóstico
Ato de de reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas. 
Nem sempre é possível estabelecer, de imediato, o diagnóstico exato da enfermidade que ora se
manifesta.
Nesses casos, é conveniente realizar o que denominamos de diagnóstico provisório ou presuntivo.
Induzem ao erro:
➢ Diagnóstico clínico.
➢ Diagnóstico terapêutico.
➢ Diagnóstico histopatológico.
➢ Diagnóstico laboratorial.
➢ Diagnóstico por imagem.
➢Anamnese incompleta, exame físico superficial ou feito às pressas, avaliação precipitada ou falsa
dos achados, falta de conhecimento anatômico ou clínico.
A contínua prática médica e a avaliação repetitiva de um mesmo paciente ou de vários com a
mesma doença são cruciais para a aquisição de experiência e confiança.
O prognóstico é orientado a partir de três aspectos: 
Favorável: Quando se espera uma evolução satisfatória.
Desfavorável: Quando se prevê o término fatal ou a possibilidade de óbito.
Reservado: Nos casos de curso imprevisível.
� Ao lado do diagnóstico, é importante estabelecer o prognóstico, que consiste em se prever a
evolução da doença e suas prováveis consequências.
➢ Perspectiva de salvar a vida. 
➢ Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente.
➢ Perspectiva de manter a capacidade funcional do(s) órgão(s) acometido(s).
Obs: O prognóstico pode ser favorável quanto à vida e desfavorável ou duvidoso quanto à validez e
à recuperação integral do paciente
Prognóstico
Conceito de Trauma: Qualquer força aplicada sobre o corpo que possa causar lesão.
Causas: 
Entre as causas de trauma em cães, o atropelamento por veículos automotivos é tido como a mais
prevalente.
Probabilidade de óbito.
Abordagem de acordo com a espécie.
Equipe para realizar atendimento emergencial.
➢ Atropelamento. 
➢ Quedas.
➢ Briga entre animais. 
➢ Por armas. 
➢ Queimaduras
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Introdução
Manejo Paciente com Trauma 
Hora de ouro (HORA DOURADA)
Definição: 
➢ Primeira hora após a lesão. 
➢ O paciente “deveria” ser avaliado e tratado neste período.
Selecionar / separar. 
 Identificar o paciente com lesões graves e risco de morte.
Na prática:
 ➢ Angústia respiratória. ➢ Alterações volemia. ➢ Fraturas.
Paciente Grau I: 
➢ Requer atendimento imediato (1 minuto). Ex: parada cardio-respiratória, obstrução vias aéreas. 
Paciente Grau II: 
➢ Atendimento em minutos até 1hr. Ex: hemorragia, choque. 
 Paciente Grau III:
➢ Algumas horas. Ex: fraturas, feridas. 
 Paciente Grau IV: 24h – não traumatizados. 
Triagem
A = Via aérea
B = Respiração 
C = Circulação
Manejo primário : Desobstrução, sucção.
Manejo avançado : Intubação e ventilação.
Manejo cirúrgico : Traqueostomia.
Movimentos torácicos simétricos.
Auscultação dos dois hemotórax.
Palpação (fratura de costelas, enfisema).
Oximetria.
Coloração e aspecto das mucosas.
Frequência e qualidade do pulso.
Vias de acesso venoso.
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ABCDE do trauma
Bandagens x Talas
Internamento? 
Exames complementares?
Analgesia?
Prognóstico?
Depois?
D = Exame neurológico
E = Exposição, controle hipotermia
Posturas anormais.
Estado neurológico.
Reflexos.
Exposição geral.
Medidas para a prevenção de hipotermia.
Bandagens: são utilizadas para controlar os danos, sendo utilizadas para proteger feridas,
incisões e lesões.
Cuidados
Tala: por ser rígida, é responsável por imobilizar o membro e pode ser utilizada dentro de uma
bandagem.
Caso utilizada para imobilizar um osso fraturado, será aplicada de modo a imobilizar a
articulação acima e abaixo da fratura.
MULETA DE THOMAS, TRANSPORTE ANIMAIS FRATURADOS
➢ Garroteamento vasos
➢ Manter a bandagem seca.
➢ Verificar se não está deslocando.
➢ Secreções, odor.➢ Colar elizabetano.

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