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Risco Sistemático e Não Sistemático

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Risco Sistemático
O Risco Sistemático é aquele que afeta a economia de uma forma geral. São mudanças inesperadas em fluxos de caixas gerados por flutuações que ocorrem em toda economia devido a taxas de juros, inflação e condições econômicas em geral. Podemos dar como exemplo um colapso no sistema financeiro ou de capitais, uma grande variação na taxa de juros ou mesmo nas taxas de câmbio. Este tipo de risco é extremamente difícil de ser reduzido, pois afeta a economia como um todo.
De forma geral, podemos dizer que o risco sistemático é ocasionado por uma instabilidade catastrófica no sistema financeiro que afete os grandes players do mercado financeiro. Os bancos e as demais instituições financeiras são extremamente interligados. O pedido de falência de uma instituição ou grupo financeiro pode desencadear uma falência generalizada dos demais bancos.
Estes riscos sistemáticos costumam apresentar pequenos avisos. Podemos interpretar como um sinal, por exemplo, quando uma instituição financeira não tem recursos o suficiente para pagar a outra. Esta inadimplência afeta então a outra instituição financeira o que acaba acarretando uma reação em cadeia nos intermediários financeiros causando um colapso em toda a Estrutura Sistema Financeiro Nacional.
O colapso do mercado imobiliário norte-americano de 2007 a 2009 resultou na crise financeira global cujos efeitos ainda podem ser sentidos hoje. Esses exemplos reforçam a necessidade de que os países devem estar atentos não apenas ao que acontece dentro de suas fronteiras, mas também a fatores que levam ao risco sistemático e que podem resultar no colapso de outras economias.
Embora as facetas do risco sistemático ainda não estejam todas claras, Franklin Allen, professor de finanças da Wharton e também do Imperial College de Londres, apontou cinco coisas que levam a ele, são: pânico bancário; crise bancária devido à queda nos preços dos ativos; contágio; arquitetura financeira; incompatibilidades cambiais no sistema bancário e efeitos comportamentais decorrentes da incerteza knightiana (uma situação em que o futuro não é e nem pode ser conhecido).
O Risco sistemático pode ser dividido em quatro grandes áreas: 
Risco do mercado acionário: Definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de ações. Exemplos são dados por variação nos preços de carteiras constituídas por ações como Petrobrás, PN, Vale PN, Eletrobrás PNB, AD, etc.
Risco do mercado de câmbio: Definido como o risco de perdas devido a mudanças adversas nas taxas de câmbio. 
Risco do mercado de juros: Definido como o risco de perda no valor econômico de uma carteira decorrente dos efeitos de mudanças adversas das taxas de juros. Três exemplos são dados por: eventual perda do valor de mercado de títulos públicos ou privados, o encarecimento do custo de funding e a queda da taxa de reinvestimento.
Risco do mercado de commodities: Pode ser definido como o risco de perdas devido a mudanças no valor de mercado de carteiras de commodities. Exemplos são dados por: variação nos preços de carteiras constituídas por ouro, prata, platina, soja, café, boi gordo, cacau, etc.
  
Risco Não Sistemático
Este risco refere-se a uma empresa ou setor em específico. Os riscos não sistemáticos podem ser minimizados através de uma diversificação na carteira de investimentos. Os principais riscos não sistemáticos são:
Risco de Crédito: Este risco é proveniente do não pagamento do credor. Isso ocorre, por exemplo, quando o investidor faz uma aplicação em um CDB, que é uma espécie de empréstimo para a instituição financeira e esta, dá o calote.
Risco de Liquidez: De forma simplificada, este risco representa a dificuldade que um investidor tem em transformar os ativos adquiridos (investimentos físicos ou não) em moeda corrente novamente.
Risco de Mercado: Este é o risco da volatilidade. De forma simplificada, este risco se refere as oscilações de preço que os ativos sofrem. As ações, por exemplo, é um investimento conhecido pelo seu alto risco de mercado.
Diferença entre Risco Sistemático e Não Sistemático
A principal diferença entre o risco sistemático e não sistemático é que os riscos não sistemáticos podem ser reduzidos através da correta diversificação dos investimentos. Em contrapartida, o risco sistemático não é possível fazer alguma proteção.
Fonte:
http://financas-em-foco.blogspot.com.br/2012/04/risco-sistematico-e-nao-sistematico.html
http://financasdiassisfontes.blogspot.com.br/2010/08/risco-sistemicorisco-nao-sistemico.html

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