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Reabilitação Cardiovascular Fase III

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Fase III
• Nas últimas décadas, o exercício físico tem sido
incorporado como uma das principais terapêuticas no
tratamento do cardiopata, após algum evento clínico ou
cirúrgico.
• Os serviços de reabilitação cardíaca compreendem
programas a longo prazo que abrangem além dos
exercícios físicos, avaliação médica, modificação de
fatores de risco cardíaco, educação e aconselhamento.
• Com isso, tem-se observado melhora na qualidade de
vida do paciente cardiopata.
• A reabilitação cardíaca na fase tardia - fase III, tem sido
considerada dentro do intervalo de 6 a 12 semanas até
16 semanas após a alta hospitalar.
• O programa de treinamento físico nesta fase visa
promover adaptações aos sistemas cardiovascular,
respiratório, metabólico, humoral e muscular, para que
os pacientes retornem o quanto antes às atividades
profissionais, esportivas e de lazer com mais segurança.
• A maior parte dos pacientes admitidos em programa de
atendimento fisioterapêutico fase III será de pacientes
com estabilidade do quadro clínico e com capacidade
funcional maior ou igual a 8 METs – classificados como
baixo risco.
• A classificação dos pacientes quanto ao risco,
encaminhamento médico (com história clínica o mais
completo possível), cópia dos exames a qual foi
submetido e avaliação fisioterapêutica contribui para
decidir qual o acompanhamento será dado durante o
tratamento.
• O fisioterapeuta é o principal profissional ligado à administração do
serviço de reabilitação cardiovascular, porém na fase III somete
65% dos serviços oferecem tratamento supervisionado aos
pacientes.
• O fisioterapeuta utiliza o exercício físico e a biomecânica como
instrumentos de trabalho para eliminar ou reduzir limitações físicas ,
mas deve ser considerada também a necessidade de
promoção de bem-estar (melhora da qualidade de vida) e
demais procedimentos que contribuam para a redução do
risco de complicações clínicas.
• Deve-se fazer registro diário do programa, das respostas de FC e
da PA e dos sinais e sintomas apresentados durante a sessão de
tratamento.
• Exercícios progressivos, prescritos individualmente,
• Frequência de até 3x na semana,
• Duração de 30 a 50 minutos.
• Cada sessão do programa de reabilitação foi estruturada
da seguinte forma:
• Aquecimento: 5 min em esteira em intensidade leve;
• Condicionamento: 20 min em esteira em intensidade
moderada;
• Desaquecimento: 5 min em esteira em intensidade leve;
• Exercícios resistidos: 2 a 3 séries de 8 a 10 repetições
de exercícios resistidos para os principais grupos
musculares.
• Quando a atividade é exercida de maneira regular, em
especial nas sessões de longa duração,
desempenhadas no médio ou longo prazo, verifica-se
progressivo aumento de tamanho e da massa do
ventrículo esquerdo. Neste caso, observa-se que a
sobrecarga de volume resulta em crescentes aumentos
do volume diastólico ventricular e do consumo máximo
de oxigênio, relacionados de modo inverso com a
redução da freqüência cardíaca de repouso. Tais
modificações se acompanham de discreta hipertrofia
excêntrica cardíaca. São mudanças que tornam o
sistema cardiocirculatório mais eficiente.

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