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Torcicolo muscular congênito
FISIOTERAPIA 
Etiologia e Patogenia
O torcicolo congênito caracteriza-se por uma retração unilateral do esternocleidomastóideo que ocasionará um mau colocamento da cabeça em flexão, inclinação lateral e rotação do lado oposto à retratação, em razão a má posição da cabeça pode ocorrer um desconforto ocular em virtude do desequilíbrio dos músculos extraoculares.
Após ter eliminado o torcicolo ligado a uma má formação osteoarticular, será preciso distinguir dois tipos de torcicolo no recém-nascido:
1. O verdadeiro torcicolo muscular congênito deve-se provavelmente a um mau posicionamento uterino (compressão e isquemia muscular) em que o desvio característico da cabeça estará frequentemente associado a uma assimetria facial e mesmo do crânio. Existirá, então, uma verdadeira distrofia do esternocleidomastoideo, e será detectada rapidamente após o nascimento. O tratamento conservador poderá ser efetuado diretamente, mas quase sempre a cirurgia será necessária.
2. O torcicolo do bebê caracteriza-se pela presença, no músculo esternocleidomastoidiano, de uma tumefação de forma ovoide em nível de 1/3 inferior. Este tumor aumentará até o segundo mês, e depois será absorvido, podendo a posição de a cabeça corrigir-se sozinho, mas podendo também se definir e agravar. Uma retração do trapézio superior pode vir associada.
Tratamento
O tratamento pode ser conservador e/ou cirúrgico. No conservador recorrerá, sobretudo à cinesioterapia e ao cuidado de posicionamento. E no cirúrgico, consistirá numa secção alargada do músculo que ocorrerá a partir de um ano e meio a dois anos.
No tratamento fisioterápico pré-operatório podemos realizar massagem flexibilizante mais a termoterapia; mobilização passiva suave e estiramento no sentido correto; movimentos ativos; correção da postura noturna e após a mobilização, num aparelho gessado; tonificação analítica dos músculos corrigidos a de formação; educação da postura. Devemos também orientar aos pais para mudar a criança regularmente de posição e evitar as posições agravantes.
No tratamento pós-operatório, a assimilação dos exercícios será melhor e o tratamento será mais rápido e eficaz. Após a retirada do aparelho gessado em supercorreção será feita: massagem cicatricial; mobilização passiva, suave e progressiva, várias vezes ao dia em todos os eixos; mobilização ativa no sentido corretor sem, e depois com resistência. Para os mais novos indicamos jogos e solicitações diversas e para os mais velhos indicamos: participação voluntária e mais analítica. Reequilibrar toda a musculatura pericervical; reeducação da assimetria facial; ensinar os movimentos, posição, situações que ajudam a solicitação do pescoço no sentido correto. A reeducação é longa e dura aproximadamente dez meses, diariamente ou no mínimo três vezes por semana.

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