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Aula 1 POLITICAS DE SAÚDE DA CRIANÇA

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Políticas de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente
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Objetivos da Aprendizagem
Definir o termo Políticas Públicas.
Conhecer as principais Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Criança.
Conhecer as principais Políticas Públicas de Atenção à Saúde do Adolescente.
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Políticas Públicas
Conjunto de ações e decisões do governo, voltadas à resolução de problemas da sociedade, que buscam alcançar o bem-estar e os interesses da população, sendo operacionalizadas por meio de planos e programas.
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1975: foi criado o Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil
1983: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC). 
1984:
Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) 
Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). 
Políticas de atenção 
à saúde da criança e do adolescente
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Políticas de atenção 
à saúde da criança e do adolescente
Art 7º do ECA (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990):
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
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Políticas de atenção 
à saúde da criança e do adolescente
Art 7º do ECA (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990):
A criança e o adolescente tem direito à proteção, à vida e à saúde mediante a efetivação de políticas públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
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Do Direito à Vida e à Saúde 
Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
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Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
Estabelecida em 2004: mais atual e importante documento para a atenção integral à saúde da criança.
Contribui para a qualidade do pré-natal: uma boa assistência ao parto e puerpério e ao recém-nascido.
Finalidade: identificar ações prioritárias e propor diretrizes.
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Linhas de cuidado para a atenção integral à saúde da criança
Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada
Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao RN
Triagem neonatal: Teste do pezinho, com foco na 1ª semana de saúde integral da criança
Incentivo ao aleitamento materno no pré-natal, na sala de parto, na maternidade a após a alta, sendo exclusivo para o lactente até o 6º mês
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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Triagem neonatal: Teste do pezinho, deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê.
Através da gota de sangue coletada do calcanhar do bebê, pode ser apontada, precocemente:
 a fenilcetonúria, 
o hipotireoidismo congênito, 
a fibrose cística, 
a anemia falciforme 
e outras hemoglobinopatias.  OBS: TRABALHO PARA CASA – 4 EQUIPES – PESQUISA SOBRE AS DOENÇAS ACIMA CITADAS – APRESENTAR DIA 4/09
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil, combate à desnutrição e às anemias carenciais
Imunização
Atenção às doenças prevalentes na infância com foco na estratégia Atenção Integral às Doenças prevalentes na Infância (AIDPI)
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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Atenção à Saúde Bucal
Atenção à Saúde Mental
Prevenção de acidentes, maus-tratos/ violência e trabalho infantil
Atenção à criança portadora de deficiência
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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TRIAGEM AUDITIVA:
Há trabalhos documentando que crianças com perda auditiva, atendidas precocemente, têm melhor desenvolvimento do que as que recebem cuidados tardiamente (dois a três anos), em relação à fala, linguagem, ganho escolar, autoestima e adaptação psicossocial
triagem deve ser universal, obrigatória até os três meses
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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TRIAGEM AUDITIVA:
Um fone de ouvido é colocado no ouvido do bebê e mede a presença de emissões otoacústicas e é um dos primeiros sinais de que há ou não a possibilidade de uma perda auditiva para aquele bebê. 
Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil
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 Rede Cegonha
Portaria nº1.459, de 24 de junho de 2011.
Assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudável da criança de 0 a 2 anos.
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OBJETIVOS: 1. NOVO MODELO DE ATENÇÃO AO PARTO, NASCIMENTO E À SAÚDE DA CRIANÇA 
 2. REDE DE ATENÇÃO QUE GARANTA ACESSO, ACOLHIMENTO E RESOLUTIVIDADE
  3. REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL
2011 - Rede Cegonha
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COMPONENTES 1. GARANTIA DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO, AMPLIAÇÃO DO ACESSO E MELHORIA DA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL: 
2. GARANTIA DE VINCULAÇÃO DA GESTANTE À UNIDADE DE REFERÊNCIA E AO TRANSPORTE SEGURO. 
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2011 - Rede Cegonha
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2011 - Rede Cegonha
3 . GARANTIA DAS BOAS PRÁTICAS E SEGURANÇA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO:
4. GARANTIA DA ATENÇÃO À SAÚDE DAS CRIANÇAS DE 0 A 24 MESES COM QUALIDADE E RESOLUTIVIDADE: promover aleitamento materno; garantir acompanhamento da criança na atenção básica; garantir atendimento especializado para casos de maior risco; busca ativa dos faltosos, sobretudo de maior risco; garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS.
5. GARANTIA DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS:
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Acompanhamento do 
Crescimento e Desenvolvimento 
da Criança e do Adolescente
Eixo referencial para todo atendimento à criança.
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2006 – Caderneta de Saúde da Criança 
entregue nas maternidades do SUS
acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento infantil
agendamento/aplicação das vacinas
registro das consultas –referência e contra-referência/internações
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Caderneta de Saúde da Criança
Direitos dos Pais 
A mãe tem direito a:
Ter acompanhante de sua escolha no pré-parto, parto e alojamento conjunto
Ter a criança ao seu lado em alojamento conjunto
Receber orientações sobre a amamentação e suas vantagens. 
No momento da alta, receber orientações sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e de acompanhamento do bebê
Licença-maternidade (mãe biológica/adotiva) de 120 dias ou mais, dependendo de onde a mãe trabalha
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Caderneta de Saúde da Criança
Direitos dos Pais - A mãe tem direito a:
Estabilidade no emprego até cinco meses após o parto
Dois períodos de meia hora por dia, durante a jornada de trabalho para amamentar seu bebê até os seis meses
Acompanhar o seu filho(a) durante internação hospitalar
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Caderneta de Saúde da Criança
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Direitos da Criança
Ser registrada gratuitamente
Realizar o teste do pezinho, idealmente entre o 3º e 7º dia de vida.
Ter acesso a serviços de saúde de qualidade
Ter acesso á escola publica e gratuita perto do lugar onde mora
Receber gratuitamente as vacinas indicadas nocalendário básico de vacinação
Ter acesso á água potável e alimentação adequada
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Caderneta de Saúde da Criança
Direitos da Criança
Ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento
Ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais
Viver num lugar limpo, ensolarado e arejado
Ter oportunidade de brincar e aprender 
Viver em ambiente afetuoso e sem violência
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Acompanhamento do 
Crescimento e Desenvolvimento 
da Criança e do Adolescente
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Caderneta de saúde do adolescente
Para promover o crescimento e o desenvolvimento saudáveis é fundamental que adolescentes de ambos os sexos também sejam acompanhados sistematicamente nas unidades básicas de saúde, sendo referidos a outros níveis de complexidade do SUS
A caderneta de saúde do adolescente é um instrumento de cidadania para essa população.
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Programa Nacional de Imunização
Responsável por organizar, coordenar e operacionalizar a produção, o armazenamento e a distribuição de vacinas, bem como as ações de imunização em todo território nacional.
Metas de imunização para redução de casos e erradicação de doenças.
Calendário Vacinal
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Política brasileira de promoção, 
proteção e apoio ao aleitamento materno
Art. 9º do ECA: 
O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao AM, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade.
Constituição de 1988
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Política brasileira de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
Iniciativa Hospital Amigo da Criança
Criada pela OMS e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em 1990
Incorporada pelo Ministério da Saúde em 1992
Objetivo: promover, proteger e apoiar a amamentação em âmbito hospitalar.
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Política brasileira de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
Rede Brasileira de Bancos de Leite
Objetivos:
Promover, proteger e apoiar o AM
Coletar e distribuir leite humano de qualidade certificada
Contribuir para a redução da mortalidade infantil
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Política brasileira de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
Rede Amamenta Brasil
Portaria MS/GM 2.799/ 2008
Intensificar as ações do AM na atenção básica de saúde
Capacitação de profissionais
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Política brasileira de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru
Surgiu na Colômbia em 1979
No Brasil: portaria 633/2000
Objetivo de promover o apego na relação mãe- bebê por meio de contato pele a pele, incentivo ao aleitamento materno e redução do tempo de hospitalização e riscos de infecção neonatal
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Promoção da alimentação saudável
Vigilância nutricional e alimentar por meio do cadastro da criança no sistema de vigilância alimentar e nutricional
Programa Nacional de Suplementação de Ferro 
Suplementação de vitamina A
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Atenção Integrada às 
Doenças Prevalentes na Infância
Adotada no Brasil em 1996.
Finalidade: redução da mortalidade infantil por doenças mais comuns na infância.
Menores de 5 anos
Atenção integral às doenças prevalentes na infância no período neonatal
OPAS: 2005
Brasil: 2007
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ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA – AIDPI – OPAS – UNICEF – MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 1995 - AIDPI - implantação no Brasil
Assistência às doenças diarréicas em crianças menores de 5 anos
Assistência às IRA em menores de 5 anos
Atividades Educativas de promoção da saúde e prevenção das doenças
Assistência a outras doenças prevalentes
Garantia de acesso a referência hospitalar e ambulatorial especializado, quando necessário, de forma programada e negociada com mecanismos de regulação.
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Política de Atenção à Saúde 
da Criança (2015) 
Eixos estratégicos da Política:
 atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; 
aleitamento materno e alimentação complementar saudável; 
promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; 
atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; 
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atenção à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz;
 atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade; 
vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
Política de Atenção à Saúde 
da Criança (2015) 
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Programa Saúde na Escola
Decreto 6286/ 2007
Finalidade: formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.
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Linha de cuidado para atenção à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência
Causas externas:
0 a 9 anos: 3ª causa de morte
10 a 18 anos: 1ª causa
Organiza-se a partir das seguintes dimensões:
Acolhimento
Atendimento
Notificação
Seguimento para a rede de cuidados 
e de proteção social
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Política Nacional de Atenção integral 
à saúde de Adolescentes e Jovens
Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD): 1989
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens: 2007.
Caderneta de Saúde do Adolescente: 2009.
Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à saúde de Adolescentes e jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da saúde: 2010.
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Objetivo Geral:
Promover a atenção integral à saúde de adolescentes e de jovens, de 10 a 24 anos, no âmbito da POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE, visando à promoção de saúde, à prevenção de agravos e à redução da morbimortalidade. 
Eixos Prioritários de Ação :
Crescimento e desenvolvimento saudáveis; 
Saúde sexual e saúde reprodutiva;
 Redução da morbimortalidade por violências e acidentes. 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens
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Referências
BRASIL. Ministério cria Política de Atenção à Saúde da Criança. 2015. Disponível em: < http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/18951-ministerio-cria-politica-de-atencao-a-saude-da-crianca>.
BORGES Ana Luiza Vilela; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a Saúde do Adolescente na Atenção Básica. Manole, 2009.
 
OHARA, Conceição Vieira da Silva; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a Saúde da Criança na Atenção Básica. Manole, 2009.
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Obrigada!
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