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INFECÇÕES NO PERÍODO NEONATAL Prof.ª Enf.ª Marina Bonas INFECÇÃO NEONATAL A infecção neonatal constitui-se uma grande preocupação por ser uma patologia difícil de ser reconhecida e comprovada e ser simultaneamente grave. Pode ser congênita (está presente desde o seu nascimento), adquirida durante o parto, ou adquirida na vida pós-natal. Podendo ser atingido por via intrauterina, durante o parto ou na vida extrauterina. VIA DE INFECÇÃO TRANSPLACENTÁRIA Essas infecções podem ser adquiridas intra-útero, durante o parto ou no período pós-parto. ASCENDENTE Migração de bactérias da flora vaginal. ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS (RPM) é uma complicação da gravidez em que ocorre rotura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto. O sinal mais evidente é o extravasamento ou jorro súbito de líquido pela vagina. Menos de 24 horas: considerar que o risco de infecção não se acha aumentado. Mais de 24 horas: procurar ativamente sinais de infecção. SÍFILIS SÍFILIS É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. A sífilis primária, logo após a infecção, é o primeiro estágio da enfermidade, no qual aparece uma lesão pequena e indolor no local onde a bactéria penetrou no organismo, seja na boca, no ânus, na vagina, no pênis, ou outro local. Essa pequena úlcera desaparece, mesmo sem tratamento, entre duas a seis semanas após o contágio. A segunda fase da doença, chamada sífilis secundária, apresenta sintomas como manchas pelo corpo, principalmente na palma das mãos e na planta dos pés. Esse sinal da sífilis pode ser confundido com alergias ou outras enfermidades, e também desaparece independentemente de tratamento, em poucas semanas. Os sintomas param de aparecer quando a sífilis alcança seu estado latente, dificultando o diagnóstico da doença. Caso não seja detectada nesse momento, a enfermidade pode alcançar o estágio terciário, que leva a sérias consequências para o portador. Na sífilis terciária, o paciente apresenta lesões na pele, nos ossos, no sistema cardiovascular e até mesmo no sistema neurológico. Espalhada por todo o corpo, a doença pode levar décadas para alcançar esse estágio, que pode levar à morte. Como se contrai sífilis? A sífilis adquirida é transmitida entre parceiros, durante o ato sexual, ou contato com sangue infectado. Mesmo sem sintomas, o portador da doença pode transmiti-la, sobretudo quando ela se encontra nos estágios primário e secundário. SÍFILIS CONGÊNITA É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença. SÍFILIS CONGÊNITA É classificada em fase precoce e tardia. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto De acordo com campanha realizada pelo Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade em crianças que contraem a doença é de 40%. TOXOPLASMOSE TOXOPLASMOSE É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA A transmissão congênita ocorre principalmente quando a mulher adquire a infecção durante a gestação. O parasita atinge o bebê por via placentária causando danos de diferentes graus de gravidade dependendo principalmente do período gestacional em que a mulher se encontra, podendo resultar, inclusive, em morte fetal ou em graves manifestações clínicas. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Quando a infecção materna ocorre antes da décima quinta semana de gestação, a taxa de transmissão para o concepto é menor do que 5%, porém, em geral, a doença é grave no RN. Infecção materna ocorre no final da gravidez, a infecção fetal ocorre com maior frequência (até 80% dos fetos), mas o recém- nascido é assintomático ou apresenta doença menos grave. RUBÉOLA RUBÉOLA CONGÊNITA A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma importante complicação da infecção pelo vírus da Rubéola durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e causar aborto, morte fetal, natimorto e anomalias congênitas. Manifestações clínicas: Transitórias (trombocitopenia (ocorre quando a medula óssea produz quantidades insuficientes de plaquetas ou quando plaquetas demais são destruídas ou se acumulam dentro do baço aumentado), hepatoesplenomegalia ( é o aumento do tamanho do fígado e do baço), icterícia, meningoencefalite (inflamação que atinge o encéfalo e as meninges), osteopatia: doença do ossos). Permanentes (deficiência auditiva, malformações cardíacas, catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar), ou tardias (retardo do desenvolvimento, diabetes mellitus). SEPSE NEONATAL: é uma infecção bacteriana invasiva que ocorre durante o período neonatal SEPSE NEONATAL INÍCIO PRECOCE INÍCIO TARDIO SEPSE NEONATAL: INÍCIO PRECOCE A sepse de início precoce deve-se geralmente a organismos adquiridos intraparto. Muitos lactentes têm sintomas nas primeiras 6h de vida, e a maioria dos casos ocorre nas 72h. INÍCIO TARDIO A sepse de acometimento tardio é geralmente adquirida do meio ambiente (Infecção neonatal hospitalar adquirida). A freqüência respiratória considerada normal para crianças varia conforme a idade: até 2 meses: até 60 movimentos respiratórios por minuto (mrm) 2-11 meses: até 50 mrm de 1-4 anos: até 40 mrm Sepse neonatal Atividade espontânea Sucção menos vigorosa Apneia Bradicardia Instabilidade térmica (hipo ou hipertermia) Referências Informações obtidas no site: http://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-nos-rec%C3%A9m-nascidos/sepse-neonatal Acesso em 03 de outubro de 2017 Informações obtidas no site: http://giv.org.br/DST/S%C3%ADfilis/index.html Acesso em 03 de outubro de 2017 Informações obtidas no site: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- ministerio/principal/secretarias/svs/sindrome-da-rubeola-congenita Acesso em 03 de outubro de 2017 BONS ESTUDOS!!
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