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Apresentação aula Direito Constitucional Avançado Estácio 2018 02 CASOS CONCRETOS

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DIREITO CONSTITUCIONAL 
AVANÇADO
PROFESSORA 
FERNANDA BRASILEIRO DE ALMEIDA
CASOS CONCRETOS
PLANOS DE AULA NOVOS 
PLANO DE AULA Nº01
CASO CONCRETO
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino
para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário
Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse
situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas
foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o
comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União
sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da
Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado
por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de
forma fundamentada, aos itens a seguir.
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais?
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto,
sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
PLANO DE AULA Nº01
QUESTÃO OBJETIVA
Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e
formalmente inconstitucional?
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da
República.
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa
rigorosamente o processo de sua elaboração.
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da
Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação.
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto
da Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre
direitos humanos.
PLANO DE AULA Nº02
CASO CONCRETO
O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei
prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos
forçados para os condenados pela prática de crimes considerados
hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa,
decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o
Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto
de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo
Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?
PLANO DE AULA Nº02
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei
visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para
que toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença
causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto,
preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o
que determinaria a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por
emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, a majoração da remuneração
dos servidores públicos federais da área de saúde pública. Aprovado em ambas as
Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da
República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei
por vício de inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por
entendê-lo contrário ao interesse público, devendo fazer isso no prazo de
quinze dias úteis.
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto
de lei por vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo
para a sanção ou o veto presidencial, editar medida provisória com igual
conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em
vista o princípio da separação dos poderes.
c) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de
inconstitucionalidade material e não por inconstitucionalidade formal, uma
vez que os projetos de lei que acarretem despesas para o Poder Executivo
são de iniciativa privativa do Presidente da República.
d) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de
inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a remuneração dos
servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é
privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no
prazo de quinze dias úteis. (artigo 61, §1º, II, a, CF/88).
PLANO DE AULA Nº03
CASO CONCRETO
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS,
visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo
de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição
e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O
INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a
recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a
defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização
consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em
abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros.
Como deverá ser decidida a ação?
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO INTERNO EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECLARAÇÃO
INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. CONFUSÃO
COM O PEDIDO PRINCIPAL. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO
ALINHADA À JURISPRUDÊNCIA DO STF. 1. O Supremo Tribunal
Federal firmou o entendimento no sentido de se admitir o
controle difuso de constitucionalidade em ação civil pública
desde que a alegação de inconstitucionalidade não se confunda
com o pedido principal da causa. Precedentes. 2. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art.
557, § 2º, do CPC/1973. (RE 595213 AgR, Relator(a): Min.
ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 01/12/2017,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-291 DIVULG 15-12-2017 PUBLIC 18-
12-2017)
(OAB - XXI Exame Unificado)
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de
jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender,
esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente,
mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo
X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento
ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X,
embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema
jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato
normativo inconstitucional.
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a
quo.
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para
si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa.
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha
declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo.
O que se entende por cláusula de reserva do plenário?
Claudio Campos
O que se entende por cláusula de reserva do plenário? - Claudio Campos
Prevista no art. 97 da Constituição da Republica Federativa do Brasil, a
cláusula de reserva do plenário determina que o julgamento da
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, quando
efetuada por tribunal, só será possível pelo voto da maioria absoluta dos
seus membros ou dos membros de seu órgão especial (art. 93, XI
CRFB/88), ou seja, pelo tribunal pleno. Esta cláusula não impede que os
juízos singulares declarem a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
no controle difuso, bem como não se aplica as turmas recursais dos
juizados especiais, pois turma recursal não é tribunal. Deve-se ressaltar
que essa cláusula só é exigida para a declaração de inconstitucionalidade,
não se aplicando para a declaração de constitucionalidade, devido ao
Princípio de Presunção de Constitucionalidade das Leis.
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/991629/o-que-se-entende-por-clausula-
de-reserva-do-plenario-claudio-campos
PLANO DE AULA Nº04
CASO CONCRETO
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a
extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não
extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o
pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos
mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou
o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que
a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o
tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
Resp: não há efeito vinculante das decisões no controle difuso de
constitucionalidade!!
PLANO DE AULA Nº04
QUESTÃO OBJETIVA
Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus
membros, acolhe arguição de inconstitucionalidade.
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de
inconstitucionalidade.
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de
inconstitucionalidade.
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte
Constitucional, declarar a inconstitucionalidade.
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros,
acolhe arguição de inconstitucionalidade.
PLANO DE AULA Nº05
CASO CONCRETO Nº01
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto
de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do
Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do
Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores
e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da
publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma,
ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal
Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do
exposto, responda aos itens a seguir.
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique.
b) A medida judicial adotada peloVereador está correta? Justifique.
✓Direcionamentos de resposta:
a) Inconstitucionalidade formal: vício de inciativa – PL
de autoria da câmara municipal – artigo 29, V, CF/88;
b) Não cabe ADI de lei municipal x CF/88. Ainda que
coubesse, o vereador não teria legitimidade ativa
porque não está elencado no rol do artigo 103
CF/88. A ação correta seria a ADPF.
CASO CONCRETO Nº02
AConstituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a
administração pública estadual, estabelece que a investidura em cargo ou emprego público é
assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi promulgada pela
Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma lei
que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a
estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se
que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a
propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da
CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração de
inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda:
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de
âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos
termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho
Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto
esta mesma lei? Explique.
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao
STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique.
✓Direcionamentos de resposta:
a) "Coexistência de jurisdições constitucionais estaduais e federal. Propositura
simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o
STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo no âmbito da Justiça
estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração de
inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição
pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de
objeto." (Pet 2.701-AgR, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 8- 10-
1993, Plenário, DJ de 19-3-2004.)
b) Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os
dispositivos de constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por
ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. No caso, há clara violação
ao art. 19, III, CF, pois criou-se diferenciação entre brasileiros por razão de
naturalidade.
PLANO DE AULA Nº05
QUESTÃO OBJETIVA
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar:
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a
legislação anterior revogada pela norma impugnada.
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito
vinculante para os órgãos do Poder Judiciário.
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa.
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo
brasileiro, possui caráter retroativo.
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar
nas ações diretas de inconstitucionalidade.
PLANO DE AULA Nº06
QUESTÃO DISCURSIVA
(OAB XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de
lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a
constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa
controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi
aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei
seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de
constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro
dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da
narrativa acima, responda aos itens a seguir.
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)
nesse caso?
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a
propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais
seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? Artigo 21!
PLANO DE AULA Nº06
QUESTÃO DISCURSIVA
O Governador de um Estado-membro daFederação vem externando sua
indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este
diploma normativo, que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa
de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado
especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o
Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei
Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, justificadamente,
aos itens a seguir.
a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade?
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador?
✓ Direcionamentos de resposta:
a) A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal,
já que somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo
pode ciar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art.
61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal
qual determina o Art. 25, caput.
b) Não. A resposta deve ser no sentido de negar o cabimento da ADPF
diante da ausência das condições especiais para a propositura daquela
ação constitucional, ou seja, a observância do princípio da
subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A
jurisprudência do STF é firme no sentido de que o princípio da
subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF,
condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à
ausência de qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz,
a situação de lesividade indicada pelo autor.
PLANO DE AULA Nº06
(TRT 20 região 2016 Analista Judiciário Administrativa) Considere:
I. Governador do Estado de Sergipe.
II. Confederação Sidical ?XXX?.
III. Procurador-Geral da República.
IV. Mesa da Câmara dos Deputados.
V. Prefeito da cidade de Lagarto.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para
propor
ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em:
a) I, II e III.
b) I, II, III e IV.
c) I, III, IV eV.
d) III, IV eV.
e) I, III e IV
PLANO DE AULA Nº07
QUESTÃO DISCURSIVA
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de
atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito
Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts.
21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções
exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da
polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da
União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a
declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação,
responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do
ato normativo impugnado? Vide ADI 3919/DF.
PLANO DE AULA Nº07
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que:
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o
autor da ação.
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer.
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando
como um técnico na questão.
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto
que versem sobre a referida inconstitucionalidade.
PLANO DE AULA Nº08
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da
devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim,
alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que
fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o
Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois anos
após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do
direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de
Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário
consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a
adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer
plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos
itens a seguir. a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do
acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista
individual? b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? STJ – Artigo
105, I, h, CF/88.
QUESTÃO OBJETIVA:
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões
inconstitucionais.
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação
de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103
da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF.
b) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF.
c) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado
de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação
direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de
constitucionalidade.
d) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora.
PLANO DE AULA Nº09
CASO CONCRETO
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime de
estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No
curso do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não
comunicou tal fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do
inquérito, razão pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para
apurar eventual crime de prevaricação. Tendo o juiz de direito do juizado especial
criminal da comarca Y do estado Z determinado a intimação de Paulo para audiência de
transação penal, este impetrou habeas corpus com vistas a impedir seu comparecimento
à audiência bem como a se livrar do referido inquérito, mas a turma recursal estadual
denegou o pedido. Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida
fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo
pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la.
✓ Direcionamentos de resposta:
João deverá impetrar habeas corpus contra a decisão da Turma Recursal, cuja competência para
julgamento, nos termos da jurisprudência mais recente do STF, será do Tribunal de Justiça local,
conforme ementa abaixo reproduzida (HC 86.834-SP): COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS -
DEFINIÇÃO. A competência para o julgamento do habeas corpus é definida pelos envolvidos -
paciente e impetrante. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - ATO DE TURMA RECURSAL.
Estando os integrantes das turmas recursais dos juizados especiais submetidos, nos crimes
comuns e nos de responsabilidade, à jurisdição do tribunal de justiça ou do tribunal regional
federal, incumbe a cada qual, conforme o caso, julgar os habeas impetrados contra ato que
tenham praticado. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - LIMINAR. Uma vez ocorrida a
declinação da competência, cumpre preservar o quadro decisório decorrente do deferimento
de medida acauteladora, ficandoa manutenção, ou não, a critério do órgão competente.
(FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - Adaptado)
Maria, gestante de feto anencéfalo, pretende a obtenção de autorização
judicial para realização de aborto. O Juízo de primeiro grau julgou
improcedente o pedido. Pretende, agora, manejar um remédio
constitucional para evitar o cometimento de crime. Para tanto, deverá
demandar por meio do seguinte instrumento:
a) Recurso Ordinário
b) Habeas Corpus
c) Revisão Criminal
d) Mandado de Segurança
e) Mandado de injunção
PLANO DE AULA Nº10
CASO CONCRETO
Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa
das informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade de
obter informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 e
dezembro de 1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR,
pertencente àquela instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que não
se pode requerer o remédio constitucional como ato preparatório para possível demanda
judicial ou administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e retificação das
informações constantes no banco de dados de entidades governamentais ou de caráter
público, a empresa apresenta recurso de apelação. Como deve ser julgado o recurso?
Fundamente.
A solução para o caso está assim manifestada peloTRF da 2ª Região:
“CONSTITUCIONAL. HABEAS DATA. ACESSO ÀS INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE CONTA
CORRENTE DE PESSOA JURÍDICA - SINCOR, DA RECEITA FEDERAL. RECOLHIMENTO DE
TRIBUTOS. POSSIBILIDADE. 1. Pretende a impetrante o acesso às informações constantes do Sistema
de Conta Corrente de Pessoa Jurídica - SINCOR, da Receita Federal, relativas ao recolhimento de
tributos, no período entre janeiro de 1993 e dezembro de 1998, para eventual ajuizamento de ação de
restituição de indébito. 2. O habeas data afigura-se como ação constitucional que visa garantir ao
impetrante o direito de conhecer ou retificar informações relativas à sua pessoa, quando constantes de
registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público (art. 5o, LXXII, da CF). 3.
A petição inicial não poderia ter sido indeferida, tendo em vista que a Lei n.º 9.507/97 não exige a
exposição de motivos relativos ao fim e às razões do pedido, tampouco a Constituição da República, em
seu art. 5o, inciso LXXII, faz qualquer exigência nesse sentido. Ressalte-se, ainda, que, mesmo não se
exigindo a demonstração dos motivos, a impetrante deixou claro na exordial que pretendia o
conhecimento das informações para os fins das Instruções Normativas 210/02, 323/03 e 360/03. 4. Apelo
conhecido e provido". (2003.51.01.023054-2 UF : RJ Órgão Julgador: Terceira Turma Esp. Data da
decisão: 30/08/2005)”
(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, desconfia que seu
filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, bem como crimes
cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe diversas cartas
de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação financeira do filho, mas
nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma entidade de caráter público lhe
fornecem qualquer informação. Conversando com sua amiga Soraia, estudante de direito,
a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a sugestão:
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a
terceiro, mas somente relativa ao impetrante.
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a
ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais
ou de caráter público.
c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando não se
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer dados
referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade.
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para
assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes de registros ou
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
PLANO DE AULA Nº11
CASO CONCRETO
(FONTE: ENADE – 2009 –Adaptada)
Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas
de cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional,
leia o texto a seguir: Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais
entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas
raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e
Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos
Santos, acredita que hoje o quadro do país é injusto com os negros e defende a
adoção do sistema de cotas. Analisando o texto sobre o sistema de cotas
“raciais” no âmbito da evolução social do Estado, responda
JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida pelo diretor executivo da Educafro
é absolutamente compatível com as expressões Estado liberal de Direito e
Igualdade Material?
✓Direcionamentos de resposta:
• Não é compatível como o modelo do Estado de
Direito Liberal, mas é compatível com o
entendimento da igualdade material.
Questão objetiva:
Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e
assinale a resposta CORRETA:
I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o
constitucionalismo welfarista se atrela apenas ao catálogo de direitos
de participação política e aos círculos de liberdades do indivíduo
perante o Estado. FALSO
II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova
vida jurídica ao inovar o regime de proteção dos direitos fundamentais,
seja pelo reconhecimento da igualdade material ou real, seja pela
intervenção estatal nas relações privadas para garantir a proteção dos
hipossuficientes.
a) as duas assertivas são falsas;
b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa;
c) ambas assertivas são verdadeiras;
d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira.
e) a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II.
PLANO DE AULA Nº12
CASO CONCRETO
Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso assim se manifestou:
A dogmática jurídica brasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto novo e
denso de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de pós-positivismo ou principialismo. Trata-
se de um esforço de superação do legalismo estrito, característico do positivismo normativista,
sem recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. Nele se incluem a atribuição de
normatividade aos princípios e a definição de suas relações com valores e regras; a reabilitação
da argumentação jurídica; a formação de uma nova hermenêutica constitucional; e o
desenvolvimento de uma teoria dos direitos fundamentais edificada sob a ideia de dignidade da
pessoa humana. Nesse ambiente, promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. A
partir da leitura do texto, INDAGA-SE:
a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito?
b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria
neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da
especificidade?
✓ Direcionamentos de resposta:
✓ a) sim.
Verificar o conceito de “sentido axiológico”.
Reaproximação entre o direito e a justiça / direito e moral /
direito e ética.
✓ b) Solução de conflitos no positivismo: subsunção do fato à
norma.Solução de conflitos no pós-
positivismo/neoconstitucionalismo: técnicas de ponderação e
razoabilidade.
Questão objetiva
Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito
Constitucional voltado para a Moral e a Justiça. Este novo
modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e incorpora
grandes transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque
a única opção que não se coaduna com este modelo
contemporâneo da interpretação constitucional:
a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito.
b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-
constitucional do Estado de Direito.
c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos.
d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras
jurídicas.
e) reaproximação entre a ética e o direito.
PLANO DE AULA Nº13
João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que vem servindo de atalho para se
chegar à única escola pública da sua região. A grande maioria das crianças do bairro costumam
passar por dentro da propriedade de João da Silva. Incomodado com o grande número de
crianças circulando em sua propriedade, João da Silva resolver proibir a passagem das crianças
de pele negra, como meio de reduzir o número de crianças que cortam o caminho para a Escola
por seu terreno. A família de uma das crianças decide ajuizar uma ação para obrigar João da Silva
a liberar a passagem de todas as crianças, amparando sua pretensão no direito à igualdade.
Citado, João da Silva argumenta que a propriedade é sua e que não há nenhuma lei
infraconstitucional que o obrigue a liberar a passagem por sua propriedade. Alega que, nos
termos do inciso II do artigo 5º da Constituição de 1988, ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Portanto, como não há nenhuma lei que o
impeça de proibir o trânsito pela sua propriedade, ele pode permitir a passagem de quem bem
entender. Na qualidade de juiz da causa e com espeque na reconstrução neoconstitucionalista,
responda, JUSTIFICADAMENTE, se o caso em tela é de aplicação direta dos direitos
fundamentais nas relações entre particulares?
✓Direcionamentos:
Verificar acerca da eficácia vertical dos direitos
fundamentais e eficácia horizontas dos direitos
fundamentais.
Questão objetiva
O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema
fundamental no constitucionalismo contemporâneo, na medida em que
consolida a abertura do catálogo de direitos fundamentais e sua incidência
nas relações jurídicas privadas. Assim sendo, assinale a alternativa
CORRETA:
a) Os direitos fundamentais devem sempre ter aplicação indireta nas
relações estabelecidas entre particulares.
b) A jurisprudência do STF não aceita a assim chamada eficácia horizontal
dos direitos fundamentais.
c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator
limitador da autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil.
d) A Constituição de 1988 expressamente prevê a possibilidade de
aplicação dos direitos fundamentais às relações entre particulares.
PLANO DE AULA Nº14
CASO CONCRETO
Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o
último verão carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca.
Enquanto tomava seu banho de sol, foi fotografada inúmeras vezes por um
repórter de um importante jornal de circulação nacional. No dia seguinte ao
evento, uma das fotos foi estampada na primeira página do jornal e era
acompanhada por uma legenda que informava o fato de os termômetros terem
registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último final de semana. Maria já
procurou a direção do órgão de imprensa, mas este informou que exerceu seu
direito à informação, constitucionalmente garantido, e que não houve ofensa a
nenhum direito de Maria. Esta última procura então alguma orientação jurídica.
Na qualidade de advogado, como você a orientaria?
✓ Direcionamentos de resposta:
Maria deve argumentar a seu favor que o órgão de imprensa violou o
seu direito à privacidade e à imagem, previsto constitucionalmente no
art. 5º, X, bem como no art. 20 do Código Civil de 2002, na parte
referente aos Direitos da Personalidade. Deve-se observar, entretanto,
que os direitos fundamentais, em geral, são escritos como princípios e,
como tais, não conferem ao seu titular uma posição jurídica definitiva,
estando sujeitos à ponderação e eventual superação em nome de algum
outro direito igualmente fundamental. Neste caso, o direito à imagem de
Maria encontra-se em colisão com o direito fundamental do jornal à
livre divulgação da informação (arts. 5º, XIV e 220, CRFB/88). Dadas as
peculiaridades encontradas em caso semelhante, o STJ já entendeu não
haver direito à indenização, dada a voluntariedade da exposição do
corpo da mulher (REsp 595600).
Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas:
I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito;
II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia
de que o direito é um sistema aberto de regras e princípios;
III – No âmbito do pós-positivismo jurídico, a solução dos problemas
constitucionais contemporâneos é encontrada no próprio texto da Carta
Magna mediante aplicação do dogma da subsunção; FALSO
IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção
de sistema fechado de regras garantidoras da certeza jurídica máxima;
FALSO
V- O pensamento axiológico-indutivo do direito é predominante na
escola pós-positivista.
Somente é CORRETO o que se afirma em:
a. I e III;
b. I, II e IV;
c. III e V;
d. I, II e V.
e. II, III e V
PLANO DE AULA Nº15
CASOS CONCRETOS
Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos
orçamentários - Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) reconheceu a possibilidade de determinação judicial assegurar a
efetivação de direitos fundamentais, mesmo que impliquem custos ao orçamento
do Executivo. A questão teve origem em ação civil pública do Ministério Público
de Santa Catarina, para que o município de Criciúma garantisse o direito
constitucional de crianças de zero a seis anos de idade serem atendidas em
creches e pré-escolas. O recurso ao STJ foi impetrado pelo município catarinense
contra decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A partir da leitura
do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a efetividade dos
direitos sociais no direito contemporâneo.
✓Direcionamentos:
• Direitos sociais são direitos prestacionais;
• Direitos sociais e igualdade material;
• Teoria da Reserva do Possível x Teoria do Mínimo
Existencial.
Questão objetiva (fonte: Exame OAB - CESPE - 2009):
Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda
dimensão é lícito afirmar que são direitos que têm sua efetividade
afirmada segundo:
a) A reserva do possível encontrada na dignidade da pessoa humana.
b) O mínimo existencial do Estado que o impossibilita de atender todas as
demandas sociais prestacionais.
c) A reserva do possível do Estado que obriga o atendimento das
demandas sociais independentemente de recursos orçamentários.
d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana.
e) A reserva do possível que não se relaciona aos recursos financeiros do
Estado.
PLANO DE AULA Nº16
OAB 2010.2 FGV
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que:
a) é órgão integrante do Poder Judiciário com competência administrativa e
jurisdicional.
b) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de
juízes e membros de Tribunais julgados há menos de um ano.
c) seus atos sujeitam-se ao controle doSupremo Tribunal Federal e do
SuperiorTribunal de Justiça.
d) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o
integra e que exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas
àquele órgão.
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de
controle de constitucionalidade brasileiro, significa que:
a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público.
b) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das
decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão
definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.
c) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria
relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida.
d) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer
ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a
qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão
jurisdicional delegado em sessão plenária.
3) Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a
nominada Súmula Vinculante, é correto afirmar que:
a) somente os Tribunais Superiores podem editá-la.
b) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão.
c) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos
legitimados para a propositura da ação direta de
inconstitucionalidade.
d) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
aprovar a Súmula mediante decisão da maioria absoluta de seus
membros.
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da
Constituição do Brasil, caberá
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público
da União, expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros
do Ministério Público Federal e dos Estados.
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no
âmbito da administração pública.
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente,
conforme o caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja
definitiva.
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir
que a União seja compelida a cumprir a referida decisão.
OAB 2010.1
5) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação
direta de
inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999.
a) Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto
que é
imperioso que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros
do STF, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei
ou ato normativo impugnado.
b) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o
advogado-geral da União e o procurador-geral da República.
c) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será
dotada de eficácia contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender
que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
d) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado
para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das
informações e a manifestação do advogado-geral da União e do procurador-
geral da República, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao
STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a
opção correta.
a) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria
constitucional, o STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema
caso o julgue relevante.
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas,
quando exista, com relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos
judiciários ou entre esses e a administração pública, que acarrete
grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos.
c) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição
de enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o
propuser.
d) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são
legitimados a propor a edição de enunciado de súmula vinculante.
OAB 2009.3
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a
opção correta.
a) Controle de constitucionalidade consiste na verificação da
compatibilidade de qualquer norma infraconstitucional com a CF.
b) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade,
destacam-se a supremacia da CF e a rigidez constitucional.
c) O controle concentrado de constitucionalidade origina-se do
direito norteamericano, tendo sido empregado pela primeira vez
no famoso caso Marbury versus Madison, em 1803.
d) O controle concentrado de constitucionalidade permite que
qualquer juiz ou tribunal declare a inconstitucionalidade de
norma incompatível com a CF.
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões
inconstitucionais.
a) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o
mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado;
e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle
difuso de constitucionalidade.
b) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora.
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a
regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos
enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento
privativa do STF.
d) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF.
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção
correta.
a) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar
da magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade
civil.
b) As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de economia mista
seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de competência da justiça
federal.
c) A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer de ofício ou por provocação de pessoas ou
entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade. O
cancelamento ou revisão de súmula somente poderá ocorrer por iniciativa do próprio STF.
d) Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie súmula
vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na CF não admite reclamação contra
ato que, provindo da administração, esteja em desconformidade com a referida súmula.
2009.1
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale a
opção correta.
a) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro
pela Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais que protejam
direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceito fundamental.
b) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae.
c) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, constitui
instrumento de controle concentrado de constitucionalidadea ser ajuizado unicamente no
STF.
d) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso
administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao
princípio da indeclinabilidade da prestação judicial.
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 45/2004 e
regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta.
a) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser
apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve
possível.
b) Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maioria absoluta dos
membros do STF.
c) A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão
irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF.
d) A decisão que nega a existência de repercussão geral vale para todos os recursos que
versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente.
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo
STF, assinale a opção correta.
a) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas
constitucionais originárias.
b) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo
objeto seja lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de
competência estadual e municipal.
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de
medida liminar.
d) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em
sede de ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a
realização de nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que
novos argumentos conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade.
2008.3
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta.
a) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o
STF poderá criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue
relevante.
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas
quando exista controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou
entre esses e a administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e
relevante multiplicação de processos.
c) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de
enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser.
d) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a
propor a edição de enunciado de súmula vinculante.
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta.
a) Tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória
de constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em
relação aos demais tribunais e à administração pública federal,
independentemente de a decisão ter sido sumulada.
b) Os tribunais de justiça nos estados podem desempenhar o controle
abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face
da CF.
c) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle
incidental de constitucionalidade no Brasil.
d) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob
qualquer fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da
reclamação contra essa decisão.
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta.
a) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF.
b) Supondo-se que Fernando fosse condenado por crime político por meio de
sentença proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso
interposto contra essa sentença seria julgado pelo respectivo TRF.
c) Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990,
pretendesse ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de
verbas salariais a que tivesse direito, a ação deveria ser proposta perante a
justiça federal e não perante a justiça do trabalho.
d) Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de
empresa pública federal, pretendesse ingressar com ação de reparação de
danos materiais e morais contra a empresa pública, deveria fazê-lo na justiça
comum estadual.
2008.2
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ.
a) Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da
OAB, cujos representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em
quaisquer sessões do CNJ.
b) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou
órgão do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares.
c) O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma
recondução.
d) Seus membros são nomeados pelo presidente da República, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF,
assinale a
opção correta.
a) Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da
relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos estados, do DF e dos
municípios.
b) Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e dos
habeas data contra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica.
c) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público
de provas ou de provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto.
d) Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente
dos tribunais regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF.
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir.
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual e municipal, fica
vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade
e nas ações declaratórias de constitucionalidade.
II Em razão do princípio da subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão somente
será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz para afastar a lesão no âmbito judicial.
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal no processo de
arguição de descumprimento de preceito fundamental.
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os mesmos que têm
legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
2008.1
19) Assinale a opção incorreta com relação à arguição de descumprimento de preceito
fundamental.
a) As decisões de mérito, em arguição de descumprimento de preceito fundamental,
possuem efeito vinculante.
b) A arguição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade.
c) Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em arguição
de descumprimento de preceito fundamental.
d) Qualquer cidadão pode propor arguição de descumprimento de preceito
fundamental.
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a opção
incorreta.
a) A jurisprudência do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o
advogado-geral da União não está obrigado a fazer defesa do ato questionado,
especialmente se o STF já tiver se manifestado pela inconstitucionalidade.
b) A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a
existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da
ação.
c) Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovadopelo Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
d) O governador de um estado ou a assembleia legislativa que impugna ato normativo de
outro estado não tem necessidade de demonstrar a relação de pertinência da pretendida
declaração de inconstitucionalidade da lei.
FIM

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