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Revisão de Eletroterapia

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Revisão de Eletroterapia
TENS
Prof. Tiago Ueda
T.E.N.S.
• “Transcutaneous Electral Nerve Stimulations”
• Estimula fibras nervosas grossas A-alfa e beta 
mielinizadas de condução rápida.
• Esta ativação desencadeia a nível central, os sistemas 
analgésicos descendentes de caráter inibitório sobre 
a transmissão nociceptiva conduzidas pelas fibras 
não-mielinizadas de pequeno calibre, gerando 
redução da dor.
• Dores Agudas
– F elevadas e intensidade moderada
• Dores Crônicas 
– F baixa e intensidade elevada
• Duração de pulso: 20 – 300ms
• F= 1 – 250Hz
TENS
TENS
• Mecanismo de ação
– Inibição pré-sináptica – Teoria das Comportas
– Liberação de opióides endógenos
– Inibição direta num nervo excitado
– Restauração de uma via aferente artificial
• Indicações
– Síndrome dolorosa aguda ou crônica
TENS
• TENS Convencional
– Ativa seletivamente fibras Aβ de diâmetro largo
– Analgesia segmentar, com início e cessação rápidos
– Frequência 50-100 p.p.s (HZ)
– Duração de pulso 45-80μs
– Amplitude de pulso: parestesia forte, não dolorosa
– Contínua ou burst
– Tempo 20-30 minutos
AGUDO
• Freqüência: 50 a 100 Hz (alta)
• Duração do pulso: 40 a 75 microssegundos
• Amplitude: subjetiva, devendo ser propiciada 
de modo a assegurar que a estimulação 
permaneça apenas dentro dos limites as 
estimulação sensitiva, resultando uma 
sensação forte, mas confortável.
TENS
CRÔNICO
• Freqüência de pulso: baixa (10 a 30 Hz)
• Duração do pulso: 100 à 300 microssegundos 
(largo)
• Intensidade: desconfortável alta
• Início do alívio: 20 minutos
• Duração do alívio: 20 min a 02 horas.
TENS
TENS
• Burst ou Trem de Pulso
- Freqüência: Trens de larga freqüência 50 a 
160 Hz, modulados a uma freqüência de 2 Hz.
- Duração: 100 a 200 microssegundos
- Amplitude: Contrações rítmicas, toleráveis
- Início do alívio: 10 a 30 minutos
- Duração do alívio: 20 min a 06 horas
– Obs.: Também faz analgesia na fase crônica
TENS
• O modo convencional de administrar TENS é 
usar as características elétricas que ativam 
seletivamente fibras "táteis" de diâmetro largo 
(A β) sem ativar fibras nociceptivas de menor 
diâmetro (A δ e C)
• As evidências sugerem que isso produzirá 
alívio de dor de um modo similar ao "esfregar 
o local da dor" 
EFEITOS BIOLÓGICOS
• Analgésicos
• Não-analgésicos
– Restauração do fluxo sanguíneo
Efeitos analgésicos da TENS
Alívio da dor aguda
• Dor pós-operatória
• Dor obstétrica
• Dismenorréia
• Dor musculoesquelética
• Fraturas ósseas
• Procedimentos 
dentários
Alívio da dor crônica
• Lombar
• Artrite
• Coto e dor fantasma
• Neuralgia pós-herpética
• Neuralgia trigeminal
• Causalgia
• Lesão de nervos periféricos
• Dor facial
• Dor óssea metastática
Eletrodos
• Cada caso é um caso!
• Sobre o nervo mais superficial ou zona da dor.
• Sobre o dermátomo doloroso.
• Sobre o tronco nervoso.
• Nunca utilizar sobre o tecido de cicatrização ou em 
áreas sem sensibilidade.
• Permitir o movimento normal do membro.
• Sobre o ponto gatilho.
TENS
• Contra-indicação
– Marcapassos, carpiopatia ou disritmias, dças 
infecciosas, neoplasias ou vasculares, epilepsia, 3 
primeiros meses de gestação, boca, seio carotídeo, 
lesões abertas, transtorno de sensibilidade, 
abdômen na gestação, próximo aos olhos
Protocolos
• TENS (15-30 min) 
– AGUDO – F 50 a 100Hz e P 40 a 75μs, intens. Baixa
– SUBAGUDO – F 30 a 50Hz e P 75 a 100μs
– CRÔNICO – F 10 a 30Hz e P 100 a 300μs, intens. Alta
– BURST – F 50 a 160Hz e P 100 a 200μs, intens. baixa
FES - ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
FUNCIONAL
Prof. Tiago Ueda
FISIOLOGIA
• Produção da contração através da estimulação 
elétrica, pela despolarização do nervo motor
• É necessário uma série de estímulos (trem de 
pulsos) com uma certa duração, seguidos por 
outros com uma apropriada freqüência e 
repetição
• Um período entre dois trens de pulso período 
de repouso deve ser observado, afim de evitar 
a fadiga 
CONTRAÇÃO 
VOLUNTÁRIA
CONTRAÇÃO ATRAVÉS DA 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
· Trabalha predominantemente 
fibras lentas (tipo I) 
· Recrutamento assincrônico 
· Treinamento leva a efeitos 
sistêmicos 
· Fadiga ocorre após maior 
tempo
· Trabalha predominantemente fibras 
rápidas (tipo II), devido à sua 
disposição periférica 
· Recrutamento sincrônico 
· Pouco ou nenhum efeito sistêmico 
secundário 
· Fadiga se instala mais rapidamente
FISIOLOGIA
INDICAÇÕES
• Reabilitação muscular
• Prevenção de atrofia (imobilização)
• Hipotrofia, contraturas
• Paralisia cerebral
• Pacientes paraplégicos
• Pacientes com lesão medular incompleta
CONTRA-INDICAÇÕES
• Usuários de marcapasso cardíaco
• Cardiopatas
• Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou 
embolíticos
• Área abdominal de gestantes
• Sobre seios carotídeos
• Alterações de sensibilidade
• Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada
• Tecidos neoplásicos
• Estado febril
• Infecções em geral
• Dor não-diagnosticada
ORIENTAÇÕES
• Elevar aos poucos a intensidade da corrente 
nas primeiras sessões
• Eletrodo ativo posicionado sobre o ponto 
motor ou ventre muscular do músculo a ser 
estimulado
• Realizar estimulação elétrica de forma 
modulada para evitar fadiga
• Na obesidade, limiar de excitabilidade é alto
• Pacientes com neuropatias periféricas devem 
ser melhor monitorados
IMPORTANTE
• Técnica é útil no tratamento de músculos 
inervados
• O FES evoca a contração muscular da 
despolarização do nervo motor
• A duração do pulso utilizado na técnica FES é 
de 0,2 a 0,5 ms (aumentando de acordo com a 
evolução do tto)
• Freqüência de 10 a 50 Hz
• Cuidado com a fadiga muscular
FES - Facilitação Neuromuscular
• Tempo ON: variável, pode ser disparado 
manualmente(terapeuta) → iniciar/completar 
o movimento
• Tempo OFF: suficiente p/ permitir nova 
participação ativa do pcte
• Duração: curta (15 min), várias vezes/dia
• Intensidade: suficiente p/ estimular/completar 
o movimento
• Eletrodos: músculos agonistas
Protocolo
• Tempo ON: ± 4-6 segundos
• Tempo OFF: ± 12-18 segundos
• Relação ON/OFF – 1:3 – Freq: 20 a 50 Hz
• Duração: 30-60 min, 2x/dia
• Intensidade: p/ vencer a resistência
• Eletrodos: pontos motores
INTERFERENCIAL
Prof. Tiago Ueda
DEFINIÇÃO
É o fenômeno que ocorre, quando se aplicam 
duas ou mais oscilações simultâneas no mesmo 
ponto, ou série de pontos de um determinado 
meio, com freqüências levemente diferentes
Descrição da corrente: alternada, simétrica, não 
retificada, pulso retangular ou sinusoidal, média 
freqüência
EFEITOS FISIOLÓGICOS
• Estímulo seletivo de fibras aferentes 
mielinizadas – ANALGESIA
• Normalização do balanço neurovegetativo 
(ciclo de dor)
– Relaxamento muscular
– Melhoria da microcirculação
– Bloqueio da liberação de mediadores químicos
• Atividade Profunda
– Baixa resistência capacitiva na pele
• Auxilia no processo de reparo tecidual, 
ativando e desencadeando processos nas 
diversas fases (vasodilatação, ↑ metabolismo, 
↑ permeabilidade da membrana, reabsorção 
de edema e substâncias algogênicas, liberação 
de serotonina, direcionamento e resistência 
tensil do colágeno
EFEITOS FISIOLÓGICOS
UTILIZAÇÃO DA CORRENTE
• PARÂMETROS DO EQUIPAMENTO
– FREQUÊNCIA PORTADORA
– FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO (AMF base)
– VARIAÇÃO DA AMF (F)
– FORMA DE VARIAÇÃO DA AMF (SLOPE)
– MODO DE APLICAÇÃO
FREQUÊNCIA PORTADORA
• 2000 Hz
– FORTALECIMENTO MUSCULAR
• 4000 Hz
– ANALGESIA
– EFEITO CIRCULATÓRIO
– RELAXAMENTO MUSCULAR
FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO 
(AMFbase)
• 1 - 150 Hz
– FREQUÊNCIAS MAIS ALTAS PARA ESTÁGIOS 
AGUDOS
– FREQUÊNCIAS MAIS BAIXAS PARA ESTÁGIOS 
CRÔNICOS
VARIAÇÃO DA AMF base (F)
• Deve ser utilizada para evitar a 
acomodação do estímulo
• Freqüências de F inferiores a 50% da AMF 
base selecionada, permitem a acomodação
• Freqüências de F muito superiores a 50% 
da AMF base podem alterar a faixa de 
tratamento
FORMA DE VARIAÇÃO DA AMF (SLOPE)
• É a variação da F sobre a AMF base, em 
função do tempo
1/1 - F baixa, quadro 
crônico
1/5/1 - F média, 
quadro sub-agudo
6/6 - F alta, quadro 
agudo
MODOS DE APLICAÇÃO
• TETRAPOLAR
– Utilizado para áreas maiores
– Utiliza quatro eletrodos
– Maior penetração
• BIPOLAR
– Utilizado para tratamento de áreas pequenas
– Utiliza apenas dois eletrodos
– Menor penetração
MODO BIPOLAR
• O equipamento gera 
corrente de média 
frequência, já 
modulada em baixa 
frequência 
MODO TETRAPOLAR
• O equipamento emite 
em cada canal uma 
corrente de média 
frequência, que ao se 
cruzarem geram o 
vetor modulado em 
baixa frequência
VETORAÇÃO
• MANUAL
– O vetor pode ser 
variado pelo terapeuta 
durante o tratamento
• AUTOMÁTICA
– O equipamento realiza 
uma varredura lenta 
com o vetor dentro do 
campo de aplicação
CONTRA-INDICAÇÕES
• NEOPLASIAS
• REGIÕES PRÉ-CORDIAL E CRANIANA
• ÚTERO GRAVIDICO
• IMPLANTES METÁLICOS
Protocolo
• Interferêncial 4000Hz (15-30 min) 
– AGUDO - AMF 75-150Hz, ∆F 50%, SLOPE – 6/6, 
intensidade baixa
– SUB-AGUDOS - AMF 50-80Hz, ∆F 50%, SLOPE 
1/5/1, intensidade moderada
– CRÔNICO - AMF ↓ 50Hz, ∆F 50%, SLOPE – 1/1, 
intensidade alta – contração
Corrente Russa
Prof. Tiago Ueda
Corrente Russa
• Características da corrente de Média 
Freqüência
– Não produz hiperemia excessiva
– Admite grandes e vários eletrodos
– Estimula amplas regiões musculares
– Desconforto mínimo
Tecido Muscular
• Fibras Tônicas
– 60 - 70% (tipo l – vermelhas)
– Contração lenta
– Força e resistência
– Freqüência tetânica de 20 a 30 Hz
– Atividade postural
• Fibras Fásicas
– 30 - 40% (tipo ll – brancas)
– Contração rápida – fadiga rapidamente 
– Velocidade e explosão
– Freqüência tetânica de 50 a 150 Hz
– Dinâmica
Tecido Muscular
Fisiologia da Eletroestimulação
• A EENM provoca a despolarização da membrana 
nervosa gerando potenciais de ação nos 
motoneurônios resultando na contração 
muscular
• A corrente de média freqüência consegue ativar 
30 a 40% a mais das unidades motoras quando 
comparada aos exercícios comuns
Sincrônico X Assincrônico
• Os neurônios geralmente seguem o principio de 
tamanho, os menores neurônios são ativados 
antes dos maiores
• O potencial transmembrâneo dos neurônios 
menores é -70mV, para os neurônios maiores é -
90 mV
• As fibras musculares tônicas são ativadas antes 
das fibras musculares fásicas
Fisiologia da Eletroestimulação
• Na maioria dos casos, a velocidade de 
ativação das células musculares se reduz
• A fibra muscular se torna, mais vermelha e a 
capilarização aumenta
• A célula muscular também se torna mais 
sensível, particularmente em músculos que 
devem ser capazes de trabalhar 
dinamicamente
Alterações Fisiológicas
• 50 a 150 Hz é ideal para trabalhar músculos 
dinâmicos (fásicos)
• 20 a 30 Hz é ideal para trabalhar músculos 
estáticos (tônicos)
Alterações Fisiológicas
Distribuição de fibras tônicas
• Gastrocnêmio: 46,9 a 56,9% 
• Glúteo máx: 41,2 a 71,5%
• Sóleo: 69,8 a 100%
• Tibial anterior: 56,6 a 80,5%
• Ilio-psoas: 37 a 60,9%
• Vasto medial: 53,5 a 79,8
Modos
Contínuo
Sincronizado
(Pulsado)
Recíproco
Agonistas e 
antagonistas
Objetivos
• Fortalecimento muscular
• Prevenção de hipotrofia
• Manter o tônus muscular
• Promover hipertrofia muscular
Vantagens
• Menor impedância (média freqüência)
• Tensão muscular provocada é mantida por 
mais tempo
• Menor fadiga que as de baixa freqüência
• Treinamento isolado de grupos musculares
• Posicionamento dos eletrodos nos pontos 
motores (ventre muscular), procurando um 
lugar onde se obtenha melhor contração 
visível
Parâmetros
Indicação da Corrente Russa
• Pré e pós-operatórios;
• Pós imobilização;
• Atrofias musculares;
• Instabilidades articulares;
• Fortalecimento muscular
• Manter a tonicidade;
• Pós-parto;
• Pós-emagrecimento;
• Estimulação do fluxo sanguíneo
Contra indicações
• Abdômen de Gestantes
• Portadores de marca-passo
• Sensibilidade alterada
• Processos infecciosos ou inflamatórios
• Perda da integridade da pele no local da aplicação
• Doenças cardíacas como arritmias severas
• Embolias, tromboflebites, insuficiência venosa 
profunda
Protocolo
• Corrente Russa
• Freqüências de 0 – 150 Hz (20-30 tônicas, 30-50 
intermediárias, 50-100 fásicas)
• Tempo On/Off 1/5 (rise- 1-3s, ON- 0-30s, decay -
1-3s, OFF-50-75s 
• Tempo: 15 a 20 min
ULTRA SOM
Tiago Ueda
Tipos de US
• US Contínuo
- ondas sônicas contínuas 
- sem modulação
- Efeitos Térmicos
- alteração da pressão local
- micro-massagem (diatermia)
• US Pulsado
- ondas sônicas pulsadas
- modulação em amplitude de 16Hz a 100Hz
- Efeitos térmicos minimizados e até anulados
- alteração da pressão local
Ultra Som Pulsado
• O US pulsado é melhor indicado quando:
– O calor produzir dor
– Houver necessidade de regeneração do tecido
– A aplicação for feita em processos inflamatórios 
agudos e subagudos
– Houver necessidade de efeitos não térmicos
Ultra Som Contínuo
• O US contínuo será melhor indicado quando 
se deseja efeitos térmicos e não térmicos.
• Nesse caso, o efeito térmico se dá pelo 
aumento da intensidade do aparelho.
Efeitos Físicos do US
• Efeitos Não Térmicos
– Agitação Acústica (aumenta a taxa de íons e 
metabólitos através da membrana celular)
• Efeitos Térmicos
– Energia cinética
Efeitos Biológicos do US Pulsado
• Efeitos não térmicos:
– ↑permeabilidade das membranas
– ↑o transporte de íons de cálcio
– Liberação de histamina
– ↑ síntese de colágeno
– ↑elasticidade do colágeno
– ↑ a taxa de sínteses de proteínas
– ↓ a atividade elétrica dos tecidos
– ↑ a atividade enzimática das células
– Promove oscilações dos tecidos e movimentos dos 
fluidos
Efeitos Terapêuticos do US Pulsado
• Efeitos não térmicos:
– Regeneração do tecido tissular e reparação dos 
tecidos moles
– Estimulação do calo ósseo
– Síntese de proteína, 
– Aumento da circulação tissular,
– Diminuição de espasmos, 
– Normalização do tônus muscular, 
– Ativação do ciclo do cálcio,
– Estimulação das fibras nervosas aferentes
Efeitos Biológicos do US contínuo
• Efeitos Térmicos:
– ↑ a taxa metabólica dos tecidos
– ↑ as propriedades viscoelásticas dos tecidos 
conjuntivos
– ↑ a extensibilidade do colágeno (tendões, 
cicatrizes, cápsulas articulares)
– ↑ a taxa de atividade enzimática
– ↓ o espasmo muscular
– ↓ a sensibilidade dos elementos neurais (elevação 
do limiar da dor)
Efeitos Terapêuticos do US Contínuo
• ↑ mobilidade da articulação
• ↑ circulação sanguínea
• Redução de Espasmos Musculares
• Alívio da dor
• Efeito sobre os nervos periféricos
• Aumento da extensibilidade em tecidos ricos 
em colágeno
Princípios de aplicação
• Meios de acoplamento:
Ultra Som
• Movimentos contínuo do cabeçote:
– Feixe da onda US irregular 
– Absorção de energia irregular
– Ondas estacionárias
– Cavitação instável
Ultra Som
• Dosagem, considerar:
– Área a ser tratada
– Profundidade da lesão
– Natureza da lesão
Dosagem
• Parâmetros:– Freqüência 
– Modo – Pulsado ou Contínuo
– Intensidade
– Tempo de aplicação 
Freqüência
• 1MHz – maior 
profundidade de 
penetração
• 3MHz menor 
profundidade de 
penetração
Modos
• Pulsado:
– Reparo de tecidos moles. 
(Young 1996)
• Contínuo:
– Distúrbios musculo-esqueléticos (espasmos, rigidez 
articular, dor).
(Lehmann e Lateur 1982)
Modo Pulsado
• Freqüência:
– 16Hz: Parece ser fundamental para o sistema de 
Ca+ intracelular (LOW & REED, 2001)
– 16 e 48 Hz: Ação regenerativa
– 100Hz: Efeito pró inflamatório e analgésico
Tempo da sessão
• Depende da área tratada:
– Dividir o tamanho da área tratada pela ERA do 
cabeçote;
– 1 – 2 min. para cada 10 cm2 de área;
– Contínuo 1 min. por ERA
– Pulsado 2 min. por ERA
• Tempo (US cont): número de cabeçotes + 1
•Tempo (US puls): número de cabeçotes + 2
Exemplo:
área a ser tratada = 2 cabeçotes+ 2
Tempo total = 4 minutos
Contra-indicações absolutas do US
• Tumores;
• Útero em gestação – dermátomos correspondentes;
• Gônadas, olhos e coração;
• Espina bífida;
• Infecções bacterianas e virais;
• Hemorragia recente;
• Tecidos isquêmicos
• Áreas que receberam radioterapia (últimos 6 
meses)
Contra-indicações relativas do US
• Epífise de crescimento 
– Us pulsado / intensidade baixa
• Implantes Metálicos
– Profundo – não foi observado nenhum efeito 
prejudicial numa experiência com porcos –
Lehmann & Lateur 1982
– Superficial – Cuidado
• Plásticos usados em artroplastias – não se 
conhece o efeito do US nesse material
Protocolo
• US
– AGUDO – Cabeçote 1 ou 3 Mhz, Modo Pulsado (16 
Hz, 48 Hz, 100Hz), DOSE - W/cm², ERA - N°
cabeçotes + 2 min
– CRÔNICO - Cabeçote 1 ou 3 Mhz, Modo Contínuo, 
DOSE - W/cm², ERA - N° cabeçotes + 1 min
DOSE
Intensidades Sugeridas de US
• Nervos - 0,8 a 1,2 W/cm2 
• Músculos - 0,7 a 0,9 W/cm2
• Cápsulas - 0,5 a 0,7 W/cm2
• Tendões - 0,4 a 0,7 W/cm2
• Ligamentos - 0,3 a 0,6 W/cm2
• Bursas - 0,3 a 0,5 W/cm2
• Tecido Adiposo - 1 a 1,5 W/cm2
LASER
Prof. Tiago Ueda
Tipo de 
Laser 
Comprimento 
de onda
Forma de 
onda 
Feixe Potência de 
pico
HeNe 632,80nm contínua visível 2 a 10 mW
AsGa 904,0nm pulsada Não visível 15 a 30 mW
AlGaInP 670,0nm contínua visível 15 a 30 mW
AsGaAl 830,0nm contínua Não visível 30 mW
Efeito Bioquímico
• Estimula a liberação de substâncias como:
– Histamina
– Bradicinina
– Serotonina
• Estimula a produção de ATP
• Liberação de substâncias antiinflamatórias 
endorfinas
• Alteração na produção hormonal (T3 e T4)
• Ação fibrinolítica e antibactericida
Efeito Bioelétrico
• Normatização do potencial da membrana, 
equilibrando a atividade funcional
Efeito Biológico
• Aumento do tecido de granulação
• Regeneração de fibras nervosas
• Neoformação de vasos sanguíneos e 
regeneração dos linfáticos
• ↑ do colágeno, das ligações cruzadas do 
colágeno e da tensão de ruptura
• Aceleração do processo de cicatrização
• ↑ atividade fagocitária dos linfócitos e 
macrófagos
Efeitos Terapêuticos
• Proliferativo: aumenta a neo-angiogênese, síntese de 
fibroblastos, colágeno e ATP (adenosina trifosfato)
• Fibrinolítico: facilita a fibrinólise
• Anti-edematogênico: facilita o retorno venoso-linfático, 
devido à ação vasodilatodora dos capilares
• Antiinflamatório: interfere na síntese de prostaglandina
• Analgésico: libera substâncias quimiotáxicas, que 
estimulam a liberação de endorfinas, normalizando o 
potencial elétrico da membrana celular
• Bactericida: aumenta a quantidade de interferon, 
potente agente bacteriano natural
Aplicação Pontual
• Aplicação do feixe de Laser sobre diversos pontos 
numa determinada área
• Laser visíveis: caneta em uma pequena distância 
da pele
• Laser não-visível: pontual, encostado na pele
• Distância entre os pontos: 1 a 2 cm
• Posição da caneta: perpendicular
• Laserpuntura: aplicação do Laser sobre os pontos 
de acupuntura
Contra-indicações e precauções
• Tumores cancerígenos
• Exposição direta sobre os olhos
• Não recomendado sobre abdômen de gestantes, 
principalmente no 1° trimestre
• Áreas hemorrágicas em pctes hemofílicos
• Precaução do uso sobre ulcerações infectadas: podem 
estimular alguns agentes infecciosos
• Não utilizar a ponta da caneta em contato com a pele 
do paciente quando este apresentar ulcerações ou 
processo doloroso local
• Não utilizar sobre glândulas
• Quanto ao estágio do processo inflamatório: 
Protocolo

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