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Maria Aparecida Rodrigues da Silva - RA 3148981 Biomedicina – 1 Semestre/Noturno Atividade Prática Supervisionada Estrutura e Função Humana A) Os planos de cortes utilizados no exame de Ressonância Magnética são: Corte Sagital, Corte Coronal e Corte Axial. Corte Sagital: É o plano anatômico que divide o corpo humano em metades esquerda e direita. O corte sagital também pode ser chamado de corte vertical. Corte Coronal: Ou plano frontal é um dos tipos de planos anatômicos, dividindo o corpo com cortes verticais e perpendiculares ao plano mediano. Assim é possível definir a parte ventral/anterior (frente) da parte dorsal/posterior (costas). Corte Axial: É um adjetivo de dois gêneros que significa algo relativo ao eixo ou que tem forma de eixo. A expressão esqueleto axial serve para descrever os 80 ossos que fazem parte da cabeça e tronco do corpo humano. Tem essa designação porque esses ossos funcionam como eixo do corpo humano. B) O exame de Ressonância Magnética no qual o paciente se submeteu constatou uma lesão expansiva acometendo tronco cerebral, se estendendo da porção superior da ponte e pedúnculo cerebral direito até a junção bulbo medular. O plano de corte utilizado na imagem observada foi o corte Axial. C) Mapa conceitual do Sistema Nervoso: D) O sistema nervoso é composto por Neurônios, Neuroglia ou células da Glia. Neurônios são células nervosas formadas por: Dendritos, Axônios, Corpo celular ou pericárdio. Dendritos: São prolongamentos do corpo celular situados na extremidade do mesmo e exerce a função de transmitir os impulsos nervosos de um neurônio para outro. A composição da base do citoplasma dos dendritos, próximo ao pericárdio é semelhante à do corpo celular, porém os dendritos não apresentam aparelho de Golgi. Axônios: Prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células nervosas, musculares e glandulares. Corpo celular ou pericárdio: É o centro trófico da célula, também é capaz de receber e transmitir estímulos. Neuroglia: Oligodentrócitos, células de schwann, astrócitos, células ependimárias, micróglia. Oligodentrócitos: São células da neuroglia, responsáveis pela formação e manutenção das bainhas de mielina dos axônios. Células de schwann: É um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axônios dos neurônios no sistema nervoso periférico isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação. Astrócitos: São células da neuroglia, as mais abundantes do SNC e são as que possuem maiores dimensões. Desempenham funções muito importantes, como a sustentação e a nutrição dos neurônios. Células ependimárias: São células cuboides ou prismáticas que compreendem a neuroglia epitelial. São responsáveis pelo revestimento simples dos ventrículos, cavidade essa compreendida entre o cerebelo e ponte, bulbo e parte do mesencéfalo. Micróglia: Fazem a vigilância ativa do parênquima cerebral e da medula espinhal, constituindo as células imunes residentes do SNC. E) Os feixes de fibras nervosas que constituem os nervos são formados por axônios, cada um envolvido por uma sequência de células de schwann revestidas por uma lâmina basal. Devido ao seu conteúdo em mielina e colágeno, os nervos são, macroscopicamente em geral esbranquiçados. Os nervos estabelecem a comunicação dos centros nervosos com órgãos da sensibilidade e com efetores (músculos, glândulas). A maioria é mista (nervos sensoriais e motores), formada por fibras mielínicas e amielínicas. Geralmente, os nervos contêm fibras aferentes e eferentes. As aferentes levam para os centros superiores as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente; as eferentes levam os impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores (músculos, glândulas) comandados por esses centros. Os nervos que contém apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são chamados de sensoriais, os que são formados por fibras que levam a mensagem dos centros para os efetores são os nervos motores. F) O caso clínico mostra um tumor cerebral. Esse tipo de tumor apresenta crescimento anormal da célula, que leva a compressão e destruição das células saudáveis do cérebro. As características da doença são: Dor, falta de coordenação, fraqueza, rigidez muscular, convulsão, agitação motora entre outros. Pode ser caracterizado como primário, onde o tumor está localizado no próprio crânio, ou tumor secundário (metástase), quando a origem é em outro órgão e se espalha para demais órgãos do corpo. G) A despolarização é a primeira fase do potencial de ação. Durante essa fase, ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons de sódio de fora para dentro da célula por meio de sua membrana por um processo de difusão simples. Como resultado do fenômeno citado, o líquido intracelular passa a apresentar uma grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas negativas no seu exterior. A repolarização é a segunda fase do potencial de ação, e ocorre logo em seguida à despolarização. Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um aumento significativo na permeabilidade aos íons de potássio. Isso provoca um grande fluxo de íons de potássio de dentro para fora da célula. Enquanto isso, os íons de sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula vão sendo transportados ativamente para o exterior da mesma, pela bomba de sódio – potássio. Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula, e mais cargas positivas no exterior da mesma). H) As sinapses elétricas são constituídas por junções do tipo comunicante, que possibilitam a passagem de íons de uma célula para outra, promovendo assim uma conexão elétrica e a transmissão de impulsos. Elas existem em vários locais do SNC, e a transmissão de informação por meio delas é mais rápida, porém com menor possibilidade de controle. Na sinapse química, também chamada simplesmente de sinapse, que predomina sobre o outro tipo, um sinal representado pela chegada de um potencial de ação (impulso nervoso) ao terminal axonal é transmitido a outra célula por sinalização química. Esta consiste em moléculas denominadas neurotransmissores, que são liberadas para o meio extracelular por exitocitose.
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