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TOXICOLOGIA E ANALISE TOXICOLOGICA PARA PASSEI DIRETO

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THAIS CONRADO 
TOXICOLOGIA E ANALISE TOXICOLOGICA 
A toxicologia antigamente era usada apenas para estudos post mortem porem com o decorrer dos anos o campo de 
atuação da toxicologia se ampliou muito para diversas áreas, segue algumas áreas de atuação da toxicologia: 
Toxicologia ambiental 
Tem por objetivo identificar e quantificar agentes químicos presente no microambiente como ar, agua e solo que 
possam causar danos aos seres vivos. O objetivo primordial dessas analises é o monitoramento dos teores de 
possíveis toxicantes no ambiente visando a prevenção aos seus efeitos nocivos. As varias classe contaminantes 
encontrados no ambiente incluem, entre outras: metais pesados como mercúrio, chumbo, cadmio, cromo etc; 
praguicidas, alguns com elevada persistência no ambiente, como os derivados organoclorados; hidrocarbonetos 
aromáticos policíclicos, como naftaleno, fenatreno, benzopirenos etc; compostos orgânicos voláteis VOC, oriundos de 
fontes naturais e antropogênicas, como metano, isopreno, ozônio, vapores solventes et; material particulado como 
aerodispersoides que permanecem por longos períodos na atmosfera; agentes biológicos como micotoxinas e toxinas 
de bactérias. 
Exemplo: Em 1956 na cidade de Caruaru – PB acabou agua em um hospital, que para poder continuar seu trabalho e 
atendimento contratou agua em um açude. Essa agua foi usada para lavar os equipamentos e materiais incluindo os 
de hemodiálise, então se notou que vários dos pacientes começaram a passar mal com sinais e sintomas de 
intoxicação e mais de 65 pessoas morreram. 
Após algum tempo descobriu-se que agua usada possuía algas capazes de produzir toxinas parecidas com veneno de 
cobra, as pessoas morriam por causa hipovolêmica - perda de sangue – pois essa toxina ficava na maquina e quando 
a pessoa ia fazer hemodiálise era contaminada. 
Microcistina hrhr foi encontrada na água do hospital que foi comprada no açude. 
Toxicologia Ocupacional 
Visa prevenção de efeitos adversos a saúde dos trabalhadores através de monitoramento ambiental que visa 
verificar as substancias presente na atmosfera de trabalho e denominar os limites de segurança, e monitoramento 
biológico através de amostras biológicas dos trabalhadores para avaliar a intensidade de exposição e possíveis riscos 
a saúde, através de biomarcadores. 
Exemplo: Extração de petróleo – quando se extrai o petróleo junto vêm gases, alguns são utilizados e outros são 
queimados como o H2S que é mais denso que o ar e em 8 ou 10 minutos faz a pessoa desmaiar e em poucos 
minutos a pessoa morre, ele tem odor fétido característico com cheio de ovo podre, porem se esta em grande 
quantidade ocorre fadiga olfatória nos neurônios e a pessoa deixa de sentir que o gás esta presente. Ocorreu um 
episodio onde alguns trabalhadores morreram pela exposição ao gás por alguma falha ao invés do gás ser queimado 
ele estava se depositando mais abaixo por sua característica densa, nesse episodio 7 pessoas evoluíram a óbito. 
Outro caso ocorreu no ano de 2018 em um barco de transporte de madeira, a madeira estava molhada favorecendo 
a degradação da matéria orgânica onde ocorreu produção de H2S que é mais denso que o ar, esse gas se depositou 
no porão e 4 pessoas morreram. 
Toxicologia de emergência 
Suicídio por medicamento exemplo quando isso ocorre tem que saber o antídoto a ser utilizado. 
 THAIS CONRADO 
Desde o princípio toda em foco desta ciência esteve relacionado com os venenos de vários tipos usados para 
combater inimigos. O envenenamento premeditado e secreto e os venenos permaneceram durante muito tempo não 
detectáveis. Diante da necessidade dos crimes de homicídio diferença solucionados foi instituída a chambre de 
posição na corte de São Luís XVI própria para julgamentos de envenenamento. 
o conhecimento toxicológico em suas diversas áreas de aplicação é considerado importante matéria de aplicação na 
urgência levando em conta a etiologia da intoxicação ou seja acidental homicida ou suicida. Este conhecimento 
fornece ainda ao clínico, informações sobre possíveis agentes tóxicos como drogas de abuso venenos clássicos que 
produzem efeito letal em dose extremamente baixas e outros indícios ou circunstâncias que apresentam relação com 
a intoxicação. 
Classificação das intoxicações agudas 
Visando destacar as circunstâncias das intoxicações agudas em função da finalidade da análise toxicológica aplica-se 
uma divisão didática como descrito a seguir: 
Intoxicações agudas intencionais 
 Homicidas 
 Suicidas 
 Alteração do humor e da percepção substâncias psicoativas drogas de abuso 
 Alteração do rendimento físico doping 
Intoxicações agudas acidentais 
 Acidentes domésticos 
 Acidentes trabalhistas 
 Acidentes com plantas tóxicas 
 Acidentes com animais peçonhentos 
 Iatrogenia 
 Idiossincrasia 
Diagnóstico 
Esquematicamente as fases de atendimento são 
 Anamnese 
 Avaliação clínica inicial reconhecimento da síndrome tóxica 
 Identificação do agente tóxico causal 
 Descontaminação e aumento de eliminação do agente tóxico absorvido 
 Administração de antídotos 
Avaliação clínica inicial reconhecimento da síndrome 
O objetivo da avaliação clínica inicial e verificar se o paciente apresenta algum distúrbio que represente em risco 
iminente de vida. 
A síndrome tóxica pode ser definida como o conjunto de sinais e sintomas produzidos por doses tóxicas de 
substâncias químicas que embora sejam diferentes provocam efeitos semelhantes. 
Sindrome anticolinérgica - nessa síndrome a sintomatologia é caracterizada por rubor de face, mucosas secas e 
hipertermia taquicardia, midríase, retenção urinária, agitação psicomotora, alucinações e delírios. 
Síndrome colinesterasica - o paciente apresenta confusão depressão do sistema nervoso central de habilidade 
muscular sudorese lacrimejamento salivação aumento das secreções brônquicas miose brascar dia fibrilações e 
fasciculações musculares broncoespasmo broncodilatação incontinência fecal e urinária vômito e edema pulmonar. 
 THAIS CONRADO 
Síndrome narcótica - caracterizada por depressão respiratória depressão neurológica miose puntiforme 
bradicardia hipotermia e hipotensão e por reflexiva diminuição da mortalidade e motilidade intestinal e coma. 
Síndrome depressiva - identificada pelos sintomas de depressão neurológica (sonolência torpor coma) depressão 
respiratória cianose hiporreflexia e hipotensão. 
Síndrome simpaticomimética - a sintomatologia observada nessa síndrome de Steven se por agitação 
psicomotora paranoia midríase hiperreflexia distúrbios psíquicos hipertensão taquicardia (bradicardia reflexa nos 
casos de agonistas) piloereção hipertermia sudorese convulsões arritmias e hipotensão nos casos graves. 
Sindrome extrapiramidal - a sintomatologia caracterizada por distúrbios do equilíbrio e da movimentação, efeito 
de roda denteada, hipertonia, distonia orofacial, crises oculogiras, mioclonias, trismo, opistotono e parkinsonismo. 
Síndrome metemoglobinemica - identificada pelos sintomas de distúrbio neurológicos e sanguíneos, cianose de 
pele, e mucosas de tonalidade e localização peculiar, palidez de pele e mucosas, confusão mental e depressão 
neurológica. Os efeitos dessas síndromes são produzidos principalmente por compostos metemoglobinizantes. 
Síndrome da acidose metabólica - caracterizada por acidose metabólica compensada por distúrbios neurológicos 
e gastrointestinais. 
Síndrome alucinógena - apresenta alucinações, confusão mental, distúrbios psíquicos e alterações de 
comportamento. 
Síndrome hepato renal - o paciente apresenta teria essas alterações bioquímicas hepáticas e renais causadas 
principalmente por paracetamol fósforo inorgânico e tetracloreto de carbono. 
Ácido Acetilsalicílico 
Os salicilatos(compostos derivados do ácido salicílico) estão entre os mais antigos medicamentos que ainda ocupam 
um lugar importante na terapêutica moderna. Dentre eles, o ácido acetilsalicílico, contido em um grande número de 
preparações farmacêuticas, é o mais conhecido e vendido no mundo. É comumente utilizado como analgésico, 
antipirético e anti-inflamatório. Seu uso, em baixas doses, também tem sido recomendado na terapia profilática 
cardiovascular, pelo fato de inibir a agregação plaquetária. 
Devido ao seu amplo uso terapêutico, o ácido acetilsalicílico normalmente é aceito pelo grande público como um 
fármaco seguro. No entanto, dados norte-americanos mostram que a intoxicação decorrente de uma superdosagem 
de salicilatos permanece como uma das causas mais comuns encontradas nos atendimentos de emergência, 
particularmente em crianças até 5 anos, e está associada a um número relativamente alto de desfechos fatais. 
Os primeiros sinais clínicos da intoxicação salicílica incluem hiperventilação e alcalose respiratória, em decorrência 
do estímulo no centro respiratório da medula cerebral. Essa fase é caracterizada por um decréscimo da pressão 
parcial de CO2dissolvido no sangue, o que ocasiona uma elevação de pH. Como mecanismo compensatório, o 
organismo aumenta a excreção renal de bicarbonato, acompanhado por sódio, potássio e água, para que o pH 
sanguíneo retorne ao normal. Por sua vez, os salicilatos também inibem o ciclo de Krebs, o que limita a produção de 
trifosfato de adenosina (ATP), além de desacoplarem a fosforilação oxidativa mitocondrial, acarretando acúmulo de 
ácido pirúvico e láctico, com geração de grande quantidade de calor. Também estimulam o metabolismo dos lipídios, 
com formação de corpos cetônicos. O resultado de todo esse processo é um estado de acidose metabólica. 
A acidose metabólica é um sinal particularmente importante para um prognóstico negativo, pois resulta em um 
decréscimo da excreção renal de salicilatos e um aumento da fração livre de ácido salicílico, que rapidamente se 
distribui para órgãos importantes como cérebro, pulmões e coração. Esse fenômeno resulta em alterações do estado 
de consciência, convulsões ou coma, edema pulmonar não cardiogênico e colapso cardiovascular. Além disso, 
quando o paciente está em um estado acidótico, a fração não ionizada atravessa mais facilmente a barreira 
hematencefálica, contribuindo para um maior efeito tóxico no sistema nervoso central (SNC), que pode evoluir 
rapidamente ao óbito. 
 THAIS CONRADO 
Toxicologia florence 
Que apresenta fins judiciais, pessoa morre por causa desconhecida com nuances de causa propositais seria a perícia 
criminal. 
Toxicologia social 
Para entender precisa conhecer mais o ser humano 
Reforço capacidade de uma ação ser repetida 
Reforços naturais seria a alimentação que dá sensação de prazer ao se alimentar e faz com que busque essa 
situação novamente pois libera dopamina DA. 
Mesocorticolímbico região do encéfalo que dá sensação de prazer fica na área do accumbes. 
A região mesocorticolímbico faz com que tem a liberação de eletrotransmissores para liberar dopamina na fenda 
sináptica, e é como se a pessoa estivesse viciada e precisasse voltar a fazer a mesma coisa para buscar aquela 
situação novamente para perpetuar a vida humana na terra. 
Alimentação libera dopamina na fenda sináptica em até 8 segundos em 500% mil vezes mais do que ao fazer sexo. 
Heroína aumenta libido, prazer a pessoa tem dois minutos de prazer na região abdominal parecendo orgasmos, 
porém a pessoa tem disfunção erétil se é usuário crônico. 
Toxicologia dos metais 
Teve um momento que produtores de chapéu de algodão conservados com mercúrio 
Até 80% do vapor do mercúrio pode ser absorvido pelo trato respiratório e morre 
O mercúrio em menos de 20 graus Celsius é líquido em mais de 20 graus Celsius vira vapor 
A pessoa intoxicada com Mercúrio fica com labilidade emocional - fica mais sensível - perde movimentação fina, não 
anda em linha reta, voz arrastada e o Mercúrio pode se depositar no cristalino e a pessoa muda a cor do olho. 
Exemplo chapeleiro maluco. 
Cada grama de ouro que se extrai se utiliza dois gramas de mercúrio 
timerosal é Mercúrio orgânico que é muito absorvido pela pele algum soro fisiológico são conservados com ele e 
causa danos no sistema nervoso central. 
Toxicologia clinica 
Dopping 
Diante do grande numero de acidentes de trabalho, queda da produtividade e custo anual relativo aos profissionais 
usuários de droga de abuso 
 THAIS CONRADO 
Síndromes toxicas 
Conceito de toxicologia 
Estudo dos efeitos nocivos causados por substâncias químicas quando interagem com referencia ao biológico sob 
condições específicas de exposição. 
Objetivos da toxicologia e diagnóstico tratamento e prevenção 
 
 
Exposição - interação entre ação físico-química com organismo vivo (contato) 
Exemplo do que pode causar dano: A espuma tddi exposto a altas temperaturas libera hcn ácido cianídrico 
Prevenir intoxicação estabelecendo-se medidas seguras de exposição 
Exemplo: 
IDA ingestão diária aceitável máxima quantidade de substância presente de uma substância que o organismo pode 
se expor por toda a vida sem risco de intoxicação. Sacarina adoçante e do corante artificial tem uma ida de 4 ml por 
quilo de peso corpóreo por dia. 
LEO limite de exposição ocupacional 
LMR limite máximo de resíduos 
Agente tóxico toxicante xenobiótico - é toda substância química capaz de causar dano a um sistema 
biológico alterando seriamente uma função levando-o à morte sob certas condições de exposição. Substância que 
ao entrar em contato pode romper o equilíbrio físico químico homeostase causar danos ou morte dependendo das 
condições de exposição. É toda substância química que ao interagir com o organismo traz danos ou morte, como 
algas bactérias e fungos. 
EXEMPLO: Nitrito chumbo Mercúrio e cianeto 
 TCDD ou dioxina produzidas quando ácido de cloro são submetidos a altas temperaturas é um toxicante ao 
organismo 
 PVC policloreto de vinila caso haja incêndio menor a 800 graus Celsius produz tcdd 
 Dioxina é um toxicante xenobiótico 
 Arsénio encontrado na natureza é um xenobiótico 
Paracetamol é venda livre e ele tem maior prevalência de intoxicações 
Veneno substância proveniente de animais produzida propositalmente com finalidade de predação ou defesa 
exemplo picada de cobra e escorpião 
Toxina toda substância produzida pelo organismo vivo que age em outro organismo. 
 THAIS CONRADO 
 
Droga matéria-prima de onde se extrai um ou mais fármacos exemplo cannabis sativa se extrai delta-9 thc que é 
um fármaco ou outro exemplo folha de coca que é uma droga dela se extrai cocaína outro exemplo é o grão de café 
que a droga dele se extrai cafeína que seria um fármaco 
Fármaco substâncias com estrutura química definida capaz de alterar uma ou mais funções no organismo 
Antídoto é toda substância que se contrapõe aos efeitos de uma segunda substância
 
70 ml de metanol cega uma pessoa definitivamente 
Ação tóxica forma pela qual um toxicante age no ponto de vista bioquímico e molecular seria a toxicodinâmica. 
Hemoglobina tem o grupo heme que tem ferro nos anéis pirrólicos do heme esse ferro está no estado ferroso Fe2+ 
Agentes metemoglobinizantes ou metemoglobilizantes são capazes de oxidar ferro ferroso Fe2+, em ferro férrico 
Fe3+. 
 
 THAIS CONRADO 
metemoglobinemia paciente com ferro férrico não é capaz de transportar oxigênio a pessoa pode morrer por 
falta de oxigênio ela fica amarelada cianose. 
AGENTES METEMOGLOBILIZANTES 
 Nitrobenzeno 
 Nitrozobenzeno 
 Anilina – usado em doces que deixa a língua azul 
 Nitrito 
 Nitrato 
 Nitritotolueno TNT 
Toxicodinamica dos nitratos 
Nitrato são agentes metemoglobinizantescapaz de oxidar ferro ferroso em ferro férrico quando a formação de ferro 
férrico metehemoglobina o que são incapazes de se ligar ao oxigênio Que consequência reduz o depósito de 
oxigênio causando cianose epóxi necrose podendo até mesmo levar à morte 
Intoxicação manifestação de efeito tóxico que rompe a homeostase 
 
Gases do nervo - leva a uma parada diafragmática e a pessoa não consegue respirar alguns deles são sarin 
soman vx tabum. A intoxicação por esses gases pode causar sudorese dificuldade respiratória fraqueza perde o 
sprinkler não consegue segurar urina e fezes. 
 
1 Exposição 
Contato do xenobiótico ao referencial biológico. 
1.1 Dose ou Concentração 
Dose: Quantidade de uma substância química que o indivíduo não se expõe administrada ao ser vivo quando dá 
coloca direto na boca. Concentração: Indica as quantidades que os organismos vivos estão expostos no ambiente 
Perfil da exposição de substância 
 Aguda altas doses a curto prazo 
 Crônica baixas doses por longos prazos 
Nitrito impede proliferação da bactéria e consequentemente toxina e é usado como conservante, ele realça sabor e 
cor, existe uma região na Itália que tem muito câncer no trato digestório por conta de consumir muito salame que é 
usado nitrito para conservar. 
Crianças até dois anos tem PH mais alto entre 3 e 4 por isso não pode dar Mel pois ele tem clostridium botulinum 
Nico adulto tem PH entre 2 e 3. 
 THAIS CONRADO 
Benzeno 
Efeitos tóxicos de exposição única ou múltipla por uma mesma substância 
Se vazar benzeno por exemplo numa plataforma da Petrobras, estou respirando o ar com este benzeno, alta dose a 
curto prazo = exposição aguda = sincope (desmaio) = parada respiratória 
Benzeno está presente na gasolina, neste caso são baixas concentrações de gasolina nos frentistas a longo prazo = 
exposição crônica. Para prevenir, fazer exames com frequência 
Benzeno (muitos produtos são produzidos a base de benzeno como a gasolina e tapetes de borraras) 
 
O benzeno (C6 H6), o mais simples dos hidrocarbonetos aromáticos, é obtido da destilação do carvão mineral e do 
petróleo e apresenta-se como um líquido incolor, lipossolúvel, com odor aromático característico e estável em 
condições de temperatura ambiente e pressão atmosférica normal. Sua elevada pressão de vapor determina a 
rápida evaporação do solvente em temperatura ambiente; é altamente inflamável, praticamente insolúvel na água e 
bastante solúvel na maioria dos solventes orgânicos. 
O uso do benzeno como solvente orgânico foi bastante difundido em décadas passadas; no entanto, desde os anos 
1980, está proibido no Brasil, em decorrência de sua ação carcinogênica. A porcentagem máxima de benzeno 
permitida em produtos acabados brasileiros é 0,1%. 
No Brasil, o principal emprego desse composto restringe-se às indústrias petroquímicas, onde é utilizado como 
matéria-prima para produção de vários subprodutos e derivados (etilbenzeno, estireno, poliestireno, polipropileno, 
prolactanas, náilon, cumeno etc.) e em indústrias siderúrgicas. 
O benzeno pode ser encontrado na gasolina automotiva em concentrações máximas, no Brasil, de até 1% v/v.3 A 
fração do benzeno que não for queimada nos motores automotivos agrava os problemas de poluição das grandes 
cidades, principalmente nas vias de tráfego intenso. 
O benzeno pode ser absorvido pelas vias cutânea e pulmonar. A absorção cutânea dos vapores desse composto é 
tida como pouco importante, mas pesquisas demonstram que essa absorção é significativa quando a exposição 
ocorre pelo contato com a forma líquida do solvente. 
Em contrapartida, a absorção pulmonar do solvente é bastante rápida e sua concentração sanguínea alcança um 
pico máximo em alguns minutos, mas decai com a saída rápida do composto para os tecidos, especialmente aqueles 
ricos em lipídios. O composto concentra-se, principalmente, no tecido adiposo e na medula. 
Aproximadamente 12% do benzeno absorvido é exalado pelos pulmões, e somente 0,1 a 0,2% aparecem na forma 
inalterada na urina. Da fração absorvida, aproximadamente 84 a 89% são biotransformados no fígado e, em menor 
proporção, na medula óssea dos indivíduos expostos. Embora bastante estudada, uma vez que a ação tóxica 
benzênica é resultante da ação de seus metabólitos, a biotransformação desse composto ainda não é totalmente 
esclarecida. 
O principal metabólito benzênico, do ponto de vista quantitativo, é o fenol. De acordo com alguns autores, a 
formação fenólica resultaria de um rearranjo, não enzimático, do benzeno epóxido formado pela ação do Cit P450, e 
que se encontra em equilíbrio com outra forma instável do composto – o benzeno oxepina. Uma segunda hipótese 
para a formação do fenol seria a hidroxilação do anel aromático, por radical hidroxila, formado a partir do peróxido 
de hidrogênio gerado pela ação do Cit P450 e NADPH no organismo. 
 THAIS CONRADO 
O monitoramento biológico e a avaliação do benzeno no ar são ferramentas importantes na prevenção do 
aparecimento de efeitos tóxicos decorrentes da exposição ocupacional e ambiental ao composto. 
Desde 1995, quando foi criado o valor de referência tecnológico (VRT) para o benzeno (1,0 ppm nas indústrias 
petroquímicas e 2,5 ppm nas siderúrgicas),8 vários estudos foram realizados no sentido de validar um biomarcador 
para o benzeno, em substituição ao fenol urinário, que foi utilizado em anos passados. 
1.2 Taxa de eliminação versus frequência de exposição 
Na faixa branca → o organismo se expõe mas reage 
Faixa lilas → rompe-se a homeostase e aparece-se os sinais e sintomas de intoxicação pois o organismo não reage. 
Hidrossolúvel, excretada rapidamente. Tempo que a substância química passa pelo organismo, se é hidrossolúvel, 
será excretada rapidamente. Se a substância é lipossolúvel ela é excretada mais lentamente do organismo, ou seja, 
muito toxico e fica por mais tempo no organismo, rompendo a homeostase. 
Quando é reabsorvida age por muito tempo no organismo. Subs A: lipossolúvel. Subs C: hidrossolúvel 
Subs A (lipossolúvel): se quebrar em 5X ao dia o consumo (20 ml por kg de peso): é acumulada, até atingir níveis 
tóxicos, pois é reabsorvida pelo organismo pelo fato de não ser excretada rapidamente. Mesmo que na primeira 
dose não atinja níveis plasmáticos tóxicos, nas próximas, por ir se acumulando, irá gradativamente se acumulando e 
atingirá os níveis tóxicos. 
Subs C (hidrossolúvel) se quebrar em 5X ao dia o consumo (20 ml por kg de peso): ela não vai atingir níveis 
plasmáticos tóxicos em nenhum momento. Se colocar o consumo de uma vez 100 ml por kg de peso ela atinge os 
níveis plasmáticos tóxicos porem é excretado rapidamente. 
Somos expostos a 90.000 substâncias químicas no nosso dia a dia 
Substância hidrossolúvel é excretada rapidamente, tempo que a substância fica em níveis tóxicos é menor. 
Substância lipossolúvel é excretada lentamente permanece com tempo maior em níveis altos e tóxicos, 
entra rapidamente no encéfalo e sai rapidamente do encéfalo, porém ela é reabsorvida no rim, fica mais tempo 
quando, uma substância excretada lentamente ela é acumulativo e caso seja administrada em doses ela atinge 
níveis tóxicos por se acumular. 
 THAIS CONRADO 
1.3 Vias de exposição 
Curare extraído de planta Street nos era usado pelos índios para caçar pois é paralisante quando animal recebe a 
flechada vai direto na corrente sanguínea e entrou por comer acaba ficando menos exposto 
1.4 Susceptibilidade individual 
Espera-se que as pessoas tenham reações iguais, porém isso não ocorre 
indiocicrazia reação exacerbada do organismo quando exposto à baixa quantidade de substância é 
determinado geneticamente. Exemplo: succinilcolina é usada para parar respiração ela é hidrolisada pela 
butirilcolinesterase que é produzido pelo organismose a pessoa produz pouco ela pode ficar até 7hrs paralisada. 
1.5 Propriedades físico-químicas 
Chumbo 
PB tetraetila orgânico PBch2ch34 
 Líquido 
 Lipossolúvel 
 Muito absorvido pela pele 
Pb0 inorgânico usado para pesca 
 Hidrossolúvel 
 Sólido 
 Pouco absorvido pela pele 
2 Toxicocinética 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO: 
Uma jovem estava constipada no evacuava 3 A 4 dias e estava com desconforto no baixo abdominal ao chegar ao 
médico ele prescreveu um laxante a base de óleo mineral e após seis meses voltou lá e estava grávida. 
Contraceptivos orais como pílulas tem seus efeitos anulados quando se toma laxante a base de óleo mineral, nem 
toda a quantidade de medicamento que o organismo se recebe vai para corrente sanguínea. 
Captopril tem redução de 40% quando tomado junto do café da manhã. 
Quanto maior a biodisponibilidade maior serão os parâmetros cinéticos 
Maior biodisponibilidade maior serão os parâmetros cinéticos assim, teremos maior absorção, maior distribuição, 
maior armazenamento, maior biotransformação e excreção. 
 THAIS CONRADO 
É representado através de gráfico a biodisponibilidade: 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO: 
Fenitoína teve seu excipiente mudado e isso mudou a disponibilidade de química em curto período de tempo os 
pacientes se expuseram a altos níveis de fenitoína aumentando a biodisponibilidade o que causou intoxicação. 
EX: Fenitoína mudaram o excipiente do comprimento (ex: antifúngico) isso mudou a disponibilidade de química, em 
um curto período de tempo os pacientes se expuseram a altos níveis de fenitoína aumentando a biodisponibilidade 
o que causou intoxicação. 
A curva se eleva muito rápido em um curto período de tempo ocorrendo a intoxicação. 
Qual a disponibilidade do captopril 25 mg/cp? Na biodisponibilidade é diferente 
2.1 Absorção 
Passagem do xenobiótico do local de contato (vias de administração) para corrente sanguínea. 
Os medicamentos lipossolúveis atravessam as membranas biológicas por meio de transporte faz passivo e isso faz 
com que consiga solubilizar mais rápido. 
Medicamentos lipossolúveis deixam ser absorvido quando a concentração no meio intracelular se torna igual ao 
meio extra-celular. 
Produtos lipossolúveis atravessam as membranas biológicas por conta de sua toxicodinâmica, eles tem atração por 
medula óssea que é rica em tecido gorduroso e encéfalo também (organotropismo) um exemplo é o benzeno que 
acaba por solubilizar mais facilmente. 
Ácido ou base fraca na forma molecular é lipossolúvel e a forma e organica é hidrossolúvel que passa por 
transporte ativo. 
Grau de ionização depende do pka e do Ph 
 
 THAIS CONRADO 
 
Medicamento ácido em meio ácido a reação se desloca para esquerda e fica em forma molecular e é reabsorvido 
pelos túbulos proximais e distais de forma intensa agindo por mais tempo aumentando os riscos de intoxicação. 
Se o fármaco tem caráter ácido administrado bicarbonato via endovenosa para alcalinizar o sangue e 
compartimentos urinários. 
Se o fármaco tem caráter básico é administrado ácido ascórbico via endovenosa para acidificar o sangue e 
compartimentos urinários. 
Em ambos os casos de desloca a reação vai para a direita ficando na forma ionizada hidrossolúvel diminuindo a 
reabsorção e aumentando a excreção. 
Fármacos de caráter ácidos são absorvidos rapidamente devido ao meio do estômago ser ácido, pois são 
lipossolúveis. Enquanto ele estiver na forma molecular será absorvido pelos túbulos proximais e distais dos rins. 
Se o fármaco tem caráter ácido é absorvido no estômago 
Se o fármaco tem caráter básico é absorvido no intestino 
EX: Se você toma o ácido Acetil Salicílico o Ph do seu sangue ficará menos alcalino, se o fármaco está com caráter 
ácido é administrado endovenosamente bicarbonato de sódio (nahco3), para alcalinizar o sangue e compartimentos 
urinários, assim será mais excretado do que absorvido. 
EX: Se o fármaco está com caráter alcalino é administrado endovenosamente ac. Ascórbico, para acidificar o sangue 
e compartimentos urinários. 
Alcalina ou acidifica a urina, alcalinizando ou acidificando o sangue 
Anilina – caráter alcalino 
 THAIS CONRADO 
Fórmula de Henderson hasselbach 
 
As microvilosidades do intestino aumentam a absorção 
O que interfere na absorção? 
I. Veículos ou excipientes 
II. Estado de vacuidade gástrica se o estômago está cheio plenitude gástrica ou vazio exemplo uma pessoa que 
saiu de casa em jejum e uma pessoa que saiu alimentada para uma festa quando entrar em contato com o 
etanol o que vai mais absorver esse álcool é a pessoa que está em jejum 
III. Ciclo entero hepático quando está quase para ser excretado nas fezes na luz do intestino tem 
enterobactérias que reduzem xenobióticos ou seja do elétrons deixando na forma molecular então o 
xenobiótico vai para corrente sanguínea e aumenta o tempo de exposição. 
IV. Efeito de primeira passagem 
V. Interação 
Efeito de primeira passagem - primeiro é biotransformado e depois absorvido 
Pele 
 A pele compõe 10% do peso corpóreo 
 Efeito local: corrosão, irritação, sensibilização, mutações gênicas (a 
radiação ultravioleta traz efeitos mutações gênicas). 
 Em casos de queimadura a pessoa morre por bactéria e não pela 
queimadura 
 Efeitos mutagênicos da pele 
O epitélio alveolar é mais fino então tem grande absorção 
 
Quando o xenobiótico está no ar é avaliado se a substância está no estado sólido ou líquido ela ganha o nome de 
material particular suspenso MPS e também se avalia o diâmetro que é chamado de aerodinâmica. Substâncias 
inferiores a 100um são estudadas e as de maior importância são as de tamanho inferior a 10um além disso 
tambem se estuda se está em estado de gás ou vapor. 
 THAIS CONRADO 
Fatores relacionados ao toxicante, que alteram a absorção: 
1. Lipossolubilidade 
2. Grau de ionização 
3. Peso molecular 
4. Volatilatilidade 
5. Viscosidade 
So(x) 
SO2 dióxido de enxofre é hidrossolúvel quando associado a água forma ácido sulfúrico H2 so4 ou ácido sulfúrico H2 
so3. pois SO2 se solubiliza no trato respiratório superior se depositando nas narinas e faringe gens se mistura com 
h2o e forma H2 so4 causando irritação. 
No(x) 
Óxidos de nitrogênio causa danos nos pulmões como um sistema pulmonar, pois ele se solubiliza no trato 
respiratório inferior. 
Amianto ou asbesto (caso da Eternit) trabalhadores ficaram expostas a fibras de anfibólios o que levou a processos 
inflamatórios nos alvéolos, os macrófagos fagocitam, mas não digerem formando cicatrizes e não faz troca gasosa, 
muitas pessoas morreram e as que não morreram tiveram que usar oxigênio. 
Deposição e eliminação da partícula 
 
2.2 Biotransformação 
 
Para reduzir a possibilidade de uma substância desencadear uma resposta tóxica, o organismo apresenta 
mecanismos de defesa que buscam diminuir a quantidade da mesma, que chega de forma ativa ao tecido alvo assim 
como, diminuir o tempo de permanência desta em seu sítio de ação. Para isso, é necessário diminuir a difusibilidade 
do toxicante e aumentar a velocidade de sua excreção. 
A propriedade física que facilita a absorção de muitos xenobióticos através da pele, pulmões e trato gastrintestinal – 
denominada lipofilicidade - constitui um obstáculo à sua eliminação, porque as substâncias lipofílicas podem ser 
reabsorvidas e tendem a se acumular no organismo. Os compostos hidrofílicos, por sua vez, apresentam absorção 
mais precária, porém, são facilmente excretados pelos rins. Consequentemente, a eliminação de um xenobiótico, 
freqüentemente, depende de sua conversão para compostos hidrossolúveis através de um processo conhecido 
como biotransformação, o qual é catalisado por enzimas presentes no fígado e em outros tecidos.THAIS CONRADO 
Assim, se uma substância lipofílica, que se difunde rapidamente, for transformada em um composto mais polar, 
tem-se uma redução na velocidade de difusão e um aumento da solubilidade em água, o que facilita sua excreção 
urinária. Por exemplo, a destoxificação do benzeno, que apresenta uma solubilidade de 1g em 1.500 mL de água, 
consiste em sua oxidação a fenol, que é 100 vezes mais hidrossolúvel. A posterior sulfatação do fenol produz um 
composto que possui uma solubilidade em água de 1g em 3 mL. Como resultado dessas duas reações, obtém-se 
uma substância que é 500 vezes mais hidrossolúvel do que o xenobiótico original (benzeno) e que, portanto, será 
muito mais facilmente excretada pela urina. 
A biotransformação pode ser então, compreendida como um conjunto de alterações químicas (ou estruturais) que 
as substâncias sofrem no organismo, geralmente, ocasionadas por processos enzimáticos, com o objetivo de formar 
derivados mais polares e mais hidrossolúveis. 
Embora existam autores que consideram a biotransformação como um dos processos de eliminação, esse passo da 
toxicocinética será abordado, aqui, separadamente. 
A biotransformação pode ocorrer através de dois mecanismos: 
1. mecanismo de ativação ou bioativação - que produz metabólitos com atividade igual ou maior do que o 
precursor. Ex.: a piridina é biotransformada no íon N-metil piridínico que tem toxicidade cinco vezes maior 
que o precursor. O mesmo ocorre com o inseticida paration que é biotransformado em paraoxon, composto 
responsável pela ação tóxica do praguicida; 
2. mecanismo de desativação - quando o produto resultante é menos tóxico que o precursor. 
É comum encontrar-se na literatura científica, os termos metabolização e destoxificação como sinônimos de 
biotransformação. Hoje, no entanto, utiliza-se o termo metabolismo para descrever o comportamento geral das 
substâncias (endógenas e exógenas) no organismo, o que inclui absorção, distribuição, biotransformação e 
eliminação. Esse termo é comumente usado para se referir à biotransformação o que é compreensível, visto que os 
produtos da biotransformação de xenobióticos são conhecidos metabólitos. 
Entretanto, a destoxificação não é sinônimo de biotransformação. Isto porque, destoxificação significa diminuição 
de toxicidade e nem todas as reações de biotransformação, como citado acima, produzirão metabólitos menos 
tóxicos ou ativos que o seu precursor. 
A biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como, por exemplo, no intestino, rins, 
pulmões, pele, testículos, placenta, etc. No entanto, a grande maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou 
exógenas são biotransformadas no fígado. 
O fígado é o maior órgão do corpo humano com diversas e vitais funções, destacando-se entre elas, as 
transformações de xenobióticos e nutrientes. Por ser o sítio primário para a biotransformação, o fígado é 
potencialmente vulnerável à ação tóxica de um xenobiótico que sofre bioativação. A biotransformação é efetuada, 
geralmente por enzimas, principalmente, aquelas existentes nos chamados microssomas hepáticos (pequenas 
vesículas presentes no retículo endoplasmático) e na fração solúvel do citoplasma (citosol). As mitocôndrias, núcleos 
e lisossomas possuem menor capacidade de biotransformação. Assim, as reações de biotransformação são 
referidas, freqüentemente, como microssômicas ou citosólicas, de acordo com as localizações subcelulares das 
enzimas envolvidas. 
As reações de biotransformação são categorizadas, não somente pela natureza da reação envolvida (oxidação, 
redução, etc.), mas, também pela seqüência normal com que elas ocorrem. Essas reações catalizadas pelas enzimas 
biotransformadoras de xenobióticos são classificadas em reações de fase I (ou pré-sintéticas) e reações de fase II 
(sintéticas ou de conjugação). 
A fase I compreende um conjunto de reações de oxidação, redução e hidrólise que preparam os toxicantes para as 
reações da fase II. Essas reações, geralmente, modificam a estrutura química da substância mediante adição de um 
grupo funcional (-OH, -NH2, -SH, ou -COOH), o que resulta em um pequeno aumento de hidrofilicidade. As reações 
de biotransformação de fase II, também chamadas de reações de conjugação, incluem glicuronidação, sulfonação 
(mais conhecida como sulfatação), acetilação, metilação, conjugação com glutationa e conjugação com 
aminoácidos. Os substratos endógenos dessas reações interagem com grupos funcionais presentes na molécula do 
xenobiótico ou que foram introduzidos ou expostos durante a fase I. Na maioria das reações de conjugação formam-
se compostos altamente polarizados e hidrossolúveis que são prontamente excretados pelos rins. 
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As substâncias que possuem grupos funcionais hidrofílicos sofrem conjugação direta, com formação de produtos 
facilmente excretáveis. Entretanto, para os compostos lipossolúveis, pouco polares, tem-se sempre as reações pré-
sintéticas como condição para posterior conjugação. Portanto, a velocidade de excreção do agente tóxico está 
relacionada com sua estrutura química. 
 
Um bom exemplo é o fenol que é excretado após conjugação direta, enquanto a biotransformação do benzeno 
requer ambas as reações, ou seja, ele é inicialmente biotransformado em fenol pela introdução de um grupo 
hidroxila (-OH) durante a fase I (oxidação) e, o fenol formado, é então conjugado por uma reação de fase II 
(sulfatação) em fenil sulfato. 
REAÇÕES DE FASE I 
1. OXIDAÇÃO 
A oxidação é uma reação química na qual o substrato perde elétrons. A reação por adição de oxigênio foi a primeira 
a ser descoberta e, por essa razão, recebeu essa denominação. Como exemplo de reações por adição de oxigênio 
destacam-se a hidroxilação, epoxidação e sulfoxidação. Entretanto, muitas reações de oxidação não envolvem 
oxigênio. A mais simples delas é a desidrogenação que consiste na remoção de hidrogênio da molécula. A maioria 
dessas reações são evidenciadas pelo nome da reação ou enzima envolvida. Por exemplo: desidrogenação alcoólica, 
hidroxilação aromática, desaminação, desalquilação, dessulfuração, entre outras. 
O principal sistema enzimático responsável pela oxidação de xenobióticos é o Citocromo P450. Esta enzima é uma 
hemoproteína, com o átomo de ferro em seu núcleo, chamado de P450 porque, em sua forma reduzida está ligado 
ao monóxido de carbono, e tem um pico de absorbância no comprimento de onda de 450nm. O Cit P450 parece 
estar localizado nas camadas profundas na membrana do retículo endotelial liso, mais especificamente, nos 
microssomos hepáticos. Esta enzima é a oxidase terminal do sistema de oxidases mistas que recebe os elétrons 
provenientes de outras fases da reação, se reduz e se liga ao oxigênio e ao toxicante, promovendo de fato a 
oxidação do composto. Outras enzimas estão presentes nos microssomos hepáticos e, embora menos conhecidas e 
importantes que o Cit P450 podem também biotransformar xenobióticos. É o caso, por exemplo, do citocromo b5, 
que está localizado fora das membranas do retículo endoplasmático. 
2. REDUÇÃO 
Essa é uma reação química através da qual o substrato ganha elétrons. São catalisadas por redutases microssômicas 
e citosólicas e pelas bactérias intestinais. As reações de redução podem ocorrer através da formação de duplas 
ligações nitrogênio-nitrogênio (azo-redução) em grupos nitro (NO2). Nesses casos, os compostos amino formados 
são oxidados e formam metabólitos tóxicos. Assim, as reações de redução, freqüentemente resultam na ativação do 
xenobiótico em vez de destoxificação. A natureza dessas reações também é evidenciada pela sua denominação, 
como por exemplo, azo-redução, desalogenação redutora, redução de carbonila entre outras. 
A redução pode ser efetuada enzimaticamente, envolvendo enzimas microssômicas ou não. A enzima Cit P450 
redutase, NADPH dependente, localizada fora da membrana do REL, é responsávelpela redução de uma série de 
produtos. 
HIDRÓLISE 
É uma reação na qual a adição de uma molécula de água separa o toxicante em dois fragmentos ou moléculas 
menores. O grupo hidroxila (-OH) é incorporado em um fragmento e o hidrogênio no outro. 
Certos xenobióticos são lisados antes de sofrerem outras reações de biotransformação. A mais comum destas 
reações é a hidrólise de ésteres, embora amidas, nitrilas e hidrazidas, também possam ser hidrolizadas. A hidrólise 
de ésteres (R-COOR) é feita pelas enzimas denominadas esterases, que podem ser de origem microssômica ou não. 
Geralmente essas esterases não possuem uma boa especificidade, ou seja, uma esterase pode, além de hidrolisar 
ésteres, provocar a quebra de acetanilidas, amidas e outros derivados da anilina. 
REAÇÕES DE FASE II 
Um fator importante na toxicidade de um xenobiótico é a sua capacidade de ser excretado, e parece que os rins dos 
vertebrados é constituído de maneira a excretar eletrólitos mais facilmente que não eletrólitos. Assim, quanto mais 
ionizado estiver um ácido orgânico no pH do meio, mais rapidamente ele será excretado pelos rins. A ionização, por 
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sua vez, depende do chamado momento dipolo (ou grau de polaridade), ou seja, da distância entre o centro 
geométrico de todas as cargas positivas e de todas as cargas negativas. É claro que moléculas com momento dipolo 
baixo (carga positiva perto da carga negativa) terão uma simetria maior e, portanto, uma ionização mais difícil. Já 
moléculas com grandes dipolos (ou seja, moléculas onde as cargas positivas e negativas estão distantes) terão uma 
menor simetria e, conseqüentemente, maior ionização. 
Nas reações de conjugação, os xenobióticos, provenientes ou não da fase pré-sintética, ligam-se a substratos 
endógenos do organismo formando metabólitos com tamanho molecular elevado e, conseqüentemente, mais 
excretáveis e menos tóxicos. Ou seja, na conjugação observa-se: aumento do tamanho, maior polaridade, maior 
ionização, maior excreção, menor toxicidade. 
Os principais compostos endógenos envolvidos nas reações de conjugação são: 
1. Aminoácidos e seus derivados, tais como a glicina e cisteína 
2. Carboidratos e seus derivados, especialmente o ácido glicurônico 
3. Conjugação com compostos simples como, por exemplo, sulfato e acetato. 
O composto endógeno envolvido na conjugação está, geralmente, na sua forma “ativa”, ou seja, ligado a uma 
coenzima da qual é transferido para o xenobiótico. As enzimas envolvidas incluem a coenzima A, onde está ligado o 
acetato ou outros ácidos graxos de cadeia curta, a adenosina ou fosfoadenosina fosfato (PAP) onde está ligado o 
sulfato, metionina e etionina e a uridina difosfato (UDP) onde se liga o ácido glicurônico e a glicose. As conjugações 
mais freqüentes são aquelas feitas com ácido glicurônico e com o sulfato. 
1. Conjugação com ácido glicurônico 
O ácido glicurônico é um derivado 6-carboxil da glicose, formado durante o metabolismo desse açúcar. Sua forma 
ativa, o ácido uridino difosfato glicurônico (UDPGA) é formado enzimaticamente na fração solúvel do fígado. Esta 
forma ativa doa o ácido glicurônico para se conjugar com o xenobiótico e esta reação é catalisada pela 
transglicuronilase ou glicuroniltransferase, presente na fração microssômica hepática. Os conjugados glicurônicos ou 
glicuronídios são muito polares e, portanto, facilmente excretados do organismo. Em relação às substâncias 
endógenas, são poucas aquelas capazes de sofrerem conjugação glicurônica. Exemplo: tiroxina e bilirrubina. É como 
se o organismo tivesse “guardado” este tipo de conjugação para a biotransformação de xenobióticos. 
2. Conjugação com sulfato 
Este tipo de conjugação é quase tão comum quanto a anterior. Os produtos da conjugação com sulfatos são sais de 
sulfatos ácidos (SO3) ou de sulfamatos (NHSO3), que, em pH fisiológico são totalmente ionizados e rapidamente 
excretados pelos rins. Os íons sulfatos presentes no organismo também terão que ser ativados para se conjugarem 
com os xenobióticos. Esta ativação envolve o uso de ATP e é feita pelas enzimas ATP-sulfato-adenil-transferase e 
ATP-adenil-sulfato-3-fosfotransferase. Forma-se, então, o PAPS (3-fosfoadenosina-5-fosfossulfato), que é a forma 
ativa do sulfato, presente na fração microssômica hepática e que sob ação da sulfoquinase cede o sulfato ao 
xenobiótico, formando o conjugado. 
3. Conjugação com aminoácidos 
A reação consiste na formação de uma ligação peptídica entre o grupo amino de um aminoácido, geralmente, a 
glicina, e o grupo carbonila do xenobiótico. Para que essa reação ocorra, é indispensável que o toxicante possua um 
grupo carboxila. Os compostos formados são excretado na urina porque o sistema de transporte do rim reconhece o 
aminoácido. 
4. Conjugação com glutationa 
Nessa reação, a glutationa (GSH), através de seu grupo sulfidrila (nucleofílico), une-se a um carbono eletrofílico do 
toxicante. A reação é catalisada pela enzima glutationa-S-transferase que tem como cofator o próprio glutationa. A 
glutationa é um tripeptídio (ácido glutâmico-glicina-cisteína). O conjugado formado se rompe nos rins produzindo o 
Cis-derivado, que se acetila para produzir um conjugado do ácido mercaptúrico que é excretado pela urina. Essa 
reação é importante na destoxificação de epóxidos e peróxidos. A glutationa-S-transferase encontra-se em células 
de muitos tecidos do organismo. Se essa reação diminui significativamente os níveis celulares de glutationa, o 
organismo pode sofrer danos consideráveis devido à peroxidação lipídica ou por outros tipos de agressão química. 
5. Metilação 
 THAIS CONRADO 
Tem papel de menor importância na biotransformação de xenobióticos, exceto na destoxificação do arsênico. Os 
compostos inorgânicos do arsênico transformam-se em metabólitos mono e dimetilados, que são menos tóxicos. A 
reação consiste na transferência de um grupo metila (-CH3) a um grupo funcional hidroxila, amina ou sulfidrila, 
catalisada pelas metiltransferases e o composto doador de grupos metila é a SAM (S-adenosil-metionina). A 
metilação é uma reação importante na transformação de compostos endógenos e participa da biossíntese de vários 
aminoácidos e esteróides, assim com na metilação do DNA. Enquanto as reações de fase I ativam grupos funcionais, 
a metilação os mascara, impedindo que participem das reações de fase II e, portanto, se o xenobiótico é metilado, 
sua taxa de eliminação diminui. 
FATORES QUE MODIFICAM A BIOTRANSFORMAÇÃO 
A eficiência dos processos de biotransformação depende de vários fatores que incluem dose e freqüência de 
exposição, espécie, idade, gênero, variabilidade genética, estado nutricional, estado patológico e a exposição a 
outros agentes que podem inibir ou induzir as enzimas biotransformadoras de xenobióticos. 
1. Dose e freqüência da exposição - a dose geralmente altera a via de biotransformação. Certas enzimas 
possuem elevada afinidade, mas baixa capacidade para biotransformar substâncias exógenas. Por isso, 
serão rapidamente saturadas quando doses elevadas do agente tóxico são administradas e outras vias 
secundárias passam a ter um papel mais importante. Exemplo: cerca de 90% do acetaminofeno 
(paracetamol), em doses baixas (15 mg/Kg), é biotransformado através da conjugação com sulfato. Em 
doses elevadas (300 mg/kg), apenas 43% será excretado como tal, passando a serem significativas as 
excreções como glicuronídio e ácido mercaptúrico (conjugação com glutationa). Em relação à freqüência, 
esta pode levar a uma sensibilização ou indução de receptores enzimáticos, aumentando a 
biotransformação. 
2. Espécie – as diferenças interespecíficas na capacidade de biotransformação de substâncias químicas são 
bem conhecidas e constituem, normalmente, a base da toxicidade seletiva, utilizada para o 
desenvolvimento dos testes de segurança de medicamentos realizados em animais. 
3. Variabilidadegenética – a capacidade biotransformadora varia amplamente de um indivíduo para outro em 
função de diferenças genéticas. Por exemplo, a reação de acetilação da isoniazida em humanos é 
particularmente influenciada por fatores genéticos. Algumas pessoas conseguem acetilar essa substância 
rapidamente, enquanto outras, o fazem lentamente. 
4. Gênero - para algumas substâncias, existem diferenças entre as respostas tóxicas em animais machos e 
fêmeas. Estudos realizados em ratos demonstraram que as fêmeas são mais suscetíveis a uma dose de 
hexobarbital do que os machos (elas dormem por um tempo maior). Esse fato é explicado pela menor 
capacidade do fígado das fêmeas de biotransformar xenobióticos, tornando-as mais suscetíveis à ação da 
maioria dos agentes tóxicos. A menor atividade hepática em fêmeas, no entanto, diminuirá a ação de 
substâncias que são biotransformadas pelo mecanismo de bioativação (ex.: o tetracloreto de carbono e 
halotano). Acredita-se que as diferenças entre os gêneros sejam causadas pelos hormônios sexuais, tendo 
em vista que, ao se administrar testosterona às fêmeas, ocorre aumento na capacidade de 
biotransformação e com a castração de machos há uma diminuição dessa capacidade. A influência do sexo 
sobre a biotransformação também pode ser observada em processos que ocorrem em outros órgãos como, 
por exemplo, nos rins. Ex.: animais machos são mais suscetíveis à ação tóxica do clorofórmio, 
provavelmente, por biotransformar mais rapidamente este solvente, originando o fosgênio, metabólito 
intermediário ativo. Embora essas diferenças sejam mais pronunciadas em ratos, outras espécies, entre elas 
o homem, também apresentam estas modificações (ex.: nicotina, ácido acetilsalicílico, heparina, etc.). 
5. Idade - com relação à idade, tanto os animais jovens, quanto os velhos, apresentam menor capacidade de 
biotransformar xenobióticos e, conseqüentemente, são mais suscetíveis aos seus efeitos tóxicos. 
Geralmente, o Cit P450 dos recém-nascidos tem apenas 20% a 50% da atividade observada em adultos. Em 
relação aos idosos, não só a atividade diminuída do Cit P450, mas também outros fatores, tais como menor 
fluxo sangüíneo e menor eficiência no sistema da excreção renal e biliar, contribuem para a menor 
biotransformação dos xenobióticos. 
6. Dieta e estado nutricional - o estado nutricional é bastante importante para a biotransformação pois pode 
alterar a atividade do Cit P450 (oxidase ou redutase). As deficiências em vitaminas, especialmente, a C, E e 
do complexo B, reduzem a velocidade de biotransformação. Elas estão direta ou indiretamente envolvidas 
na regulação do Cit P450. Além disso, suas deficiências podem alterar a energia e o estado redox das células, 
diminuindo a produção de cofatores necessários para a fase de conjugação. Dietas pobres em proteínas 
diminuem a síntese enzimática e, conseqüentemente, a biotransformação e, dessa forma, podem aumentar 
 THAIS CONRADO 
a toxicidade de substâncias ativas, mas, podem também reduzir o potencial tóxico daqueles agentes que 
necessitam de biotransformação prévia para se tornarem ativos. 
7. Estado patológico – muitas patologias podem alterar a capacidade individual de biotransformação de 
xenobióticos, em particular, as doenças hepáticas como cirrose, icterícia obstrutiva, carcinomas e hepatite, 
devido a uma redução drástica das atividades enzimáticas do fígado. Distúrbios cardiovasculares, que 
acarretam diminuição do fluxo sangüíneo, modificam igualmente a biotransformação e a depuração dos 
agentes tóxicos. 
8. Inibição e indução enzimática - o sistema enzimático Cit P450 é influenciado por uma série de substâncias, 
que podem induzir ou inibir a sua atividade, alterando a biotransformação de determinados compostos. Por 
exemplo, a fenilbutazona (antiinflamatório e antireumático) e o cloranfenicol podem inibir a 
biotransformação enzimática da tolbutamida, medicamento hipoglicemiante. Com isto, uma dose 
terapêutica desse medicamento poderá causar graves crises de hipoglicemia, devido à diminuição excessiva 
de glicose no sangue. A inibição enzimática envolve mecanismos diversos, desde a inibição da síntese 
protéica até a competição entre os substratos pelos centros ativos comuns das enzimas. Ao contrário, o 
fenobarbital e o álcool são exemplos de indutores enzimáticos, que aumentam a concentração do Cit P450 
e, conseqüentemente, a biotransformação de várias substâncias e a sua própria, o que pode resultar em 
tolerância farmacocinética. 
 Um comprimido de hexobarbital caso não tivesse biotransformação levaria 2 anos para ser eliminado 
Quando o organismo se depara com um xenobiótico ele vai querer eliminar, sendo bom ou não, para isso ele vai 
inserir grupamentos funcional que aumenta a polaridade do xenobiótico que se torna mais hidrossolúvel. 
Quando uma pessoa é exposta ao benzeno ela forma o fenol que é mais hidrossolúvel polar e é excretado mais 
rapidamente. 
A sacarina já vai para fase 2, pois já possuem grupamento funcionais, assim sairá 100% na urina –inalterada-, sem a 
biotransformação. Ela cai na correte sanguínea ao chegar no fígado não será biotransformado, ao chegar nos rins 
será excretado diretamente. 
QUESTÕES: 
Conceito de biotransformação, motivo, como é feito? 
A biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como, por exemplo, no intestino, rins, 
pulmões, pele, testículos, placenta, etc. No entanto, a grande maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou 
exógenas são biotransformadas no fígado. 
A biotransformação do agente tóxico – o organismo tem capacidade de biotransformar a molécula de alguns 
agentes tóxicos transformando-as em derivados de maior lipossolubilidade, o que dificulta sua eliminação renal e 
facilita sua acumulação. Como exemplo, tem-se o caso do DDE (diclorodifenileteno), produto de biotransformação 
do DDT (diclorodifeniletano), um inseticida organoclorado. 
 
O metabolismo ou biotransformação de fármacos é fundamental para a eliminação dos mesmos. Esse processo tem 
como função inativar os compostos e torna-los hidrossolúveis. O principal órgão responsável por tais 
transformações é o fígado, apesar do metabolismo poder ocorrer também no intestino, pulmões e rins. 
 
 A lipossolubilidade é extremamente importante para a absorção de fármacos, porém dificulta a excreção do mesmo 
já que compostos lipossolúveis tendem a ser reabsorvidos ao passarem por sistemas de excreção. Dessa forma, 
tornar os compostos hidrossolúveis é fundamental para sua excreção. 
 
Os produtos do metabolismo são chamados metabólitos e podem ou não apresentar ainda alguma atividade 
biológica. Quando esse metabólito é ativo biologicamente, pode apresentar certa toxidade. 
 
 THAIS CONRADO 
O metabolismo é divido em duas fases, a Fase I em quem ocorrem reações não sintéticas (catalíticas) e a Fase II em 
que ocorrem reações sintéticas (conjugação). Estas duas fazes são classificadas em I ou II apenas pelo tipo de reação 
que ocorre em cada fase, dessa forma, não necessariamente a Fase I deve preceder a Fase II. 
 
Reação de fase 1 
A fase I compreende um conjunto de reações de oxidação, redução e hidrólise que preparam os toxicantes para as 
reações da fase II. Essas reações, geralmente, modificam a estrutura química da substância mediante adição de um 
grupo funcional (-OH, -NH2, -SH, ou -COOH), o que resulta em um pequeno aumento de hidrofilicidade. 
Metabolismo de 1º passagem 
Ocorrem reações que lizam grupos funcionais da molécula de um fármaco no Retículo Endoplasmático dos 
hepatócitos onde existem diversos sistemas enzimáticos complexos chamados de MFO (oxigenases de função 
mista), citocromo P450 ou CYP 450. Ocorre um leve aumento da hidrofilicidade. 
Oxidação: transferência de elétrons para oxigênio, tornando o fármaco mais reativo, ou seja, o oxigênio reativo irá 
se ligar aofármaco!! Ocorre a fosforilação oxidativa para ocorrer este processo. O oxigênio transfere elétrons para o 
fármaco e ele se torna mais reativo. 
Passagem dos elétrons para o oxigênio e formação do ATP 
Redução: quando há uma baixa concentração de oxigênio os elétrons se ligam diretamente ao fármaco 
Hidrólise: envolve as moléculas de água que por sua vez irão atuar em determinadas enzimas, estas enzimas para 
trabalharem, precisam de água para hidrolisar. 
Reação de fase 2 
As reações de biotransformação de fase II, também chamadas de reações de conjugação, incluem glicuronidação, 
sulfonação (mais conhecida como sulfatação), acetilação, metilação, conjugação com glutationa e conjugação com 
aminoácidos. 
Essa fase é obrigatoriamente de inativação e aumento da hidrofilicidade para que ocorra a eliminação de fármacos. 
São transferidos grupamentos para a molécula de fármaco ou para metábolitos provenientes da Fase I por enzimas 
denominadas transferases. Ocorrem no citosol do hepatócito. 
 
Além destas, existem as reações de metabolismo não microssomal que não ocorrem no citocromo P450. Um 
exemplo de reação de metabolismo não microssomal é o metabolismo que ocorre com o etanol que também é 
metabolizado no fígado, porém pelo sistema enzimático álcool desidrogenase e aldeído desidrogenase. 
Substancias endógenas são acrescentados 
Até 40% mais aumenta a hidrossolubilidade 
Qual o nome que se da quando o produto de biotransformação é mais tóxico do que o 
inicial? 
Bioativação - que produz metabólitos com atividade igual ou maior do que o precursor 
Quais grupamentos funcionais são expostos ou introduzidos no xenobiótico? 
A fase I compreende um conjunto de reações de oxidação, redução e hidrólise que preparam os toxicantes para as 
reações da fase II. Essas reações, geralmente, modificam a estrutura química da substância mediante adição de um 
grupo funcional (-OH, -NH2, -SH, ou -COOH), o que resulta em um pequeno aumento de hidrofilicidade. As reações 
de biotransformação de fase II, também chamadas de reações de conjugação, incluem glicuronidação, sulfonação 
 THAIS CONRADO 
(mais conhecida como sulfatação), acetilação, metilação, conjugação com glutationa e conjugação com 
aminoácidos. 
Exemplo: 
Fenol pela introdução de um grupo hidroxila (-OH) durante a fase I (oxidação) 
O fenol formado, é então conjugado por uma reação de fase II (sulfatação) em fenil sulfato. 
Quais enzimas participam desse processo? 
1. Conjugação com ácido glicurônico 
2. Conjugação com sulfato 
3. Conjugação com aminoácidos 
4. Conjugação com glutationa 
5. Metilação 
Catalisado por enzimas presentes no fígado e em outros tecidos. O principal sistema enzimático responsável pela 
oxidação de xenobióticos é o Citocromo P450. Esta enzima é uma hemoproteína, com o átomo de ferro em seu 
núcleo, chamado de P450 porque, em sua forma reduzida está ligado ao monóxido de carbono, e tem um pico de 
absorbância no comprimento de onda de 450nm. O Cit P450 parece estar localizado nas camadas profundas na 
membrana do retículo endotelial liso, mais especificamente, nos microssomos hepáticos. Esta enzima é a oxidase 
terminal do sistema de oxidases mistas que recebe os elétrons provenientes de outras fases da reação, se reduz e se 
liga ao oxigênio e ao toxicante, promovendo de fato a oxidação do composto. Outras enzimas estão presentes nos 
microssomos hepáticos e, embora menos conhecidas e importantes que o Cit P450 podem também biotransformar 
xenobióticos. É o caso, por exemplo, do citocromo b5, que está localizado fora das membranas do retículo 
endoplasmático. 
A redução pode ser efetuada enzimaticamente, envolvendo enzimas microssômicas ou não. A enzima Cit P450 
redutase, NADPH dependente, localizada fora da membrana do REL, é responsável pela redução de uma série de 
produtos. 
A hidrólise de ésteres (R-COOR) é feita pelas enzimas denominadas esterases, que podem ser de origem 
microssômica ou não. Geralmente essas esterases não possuem uma boa especificidade, ou seja, uma esterase 
pode, além de hidrolisar ésteres, provocar a quebra de acetanilidas, amidas e outros derivados da anilina. 
O composto endógeno envolvido na conjugação está, geralmente, na sua forma “ativa”, ou seja, ligado a uma 
coenzima da qual é transferido para o xenobiótico. As enzimas envolvidas incluem a coenzima A, onde está ligado o 
acetato ou outros ácidos graxos de cadeia curta, a adenosina ou fosfoadenosina fosfato (PAP) onde está ligado o 
sulfato, metionina e etionina e a uridina difosfato (UDP) onde se liga o ácido glicurônico e a glicose. As conjugações 
mais freqüentes são aquelas feitas com ácido glicurônico e com o sulfato. 
Bioativação 
Quando o produto final se torna mais tóxico que o produto inicial. 
Refere-se ao fenômeno pelo qual o produto de biotransformação apresenta uma toxicidade superior que o seu 
percursor. É o caso da 2-naftilamina que origina a N-hidroxi-2-naftilamina que é carcinogênica. 
Outro exemplo de bioativação: Codeína – (Tilex = paracetamol e codeína) a codeína se biotransformada em morfina. 
Neste caso é bom a bioativação 
A bioativação pode ser bom e ruim. 
2-naftilamina → N-hidroxi-2-naftilamina RUIM 
Codeína → morfina BOM 
Aumentar a polaridade = excretar mais rápido = diminuir o tempo de exposição do organismo a esse xenobiotico = 
alterações toxicocinéticas e toxicodinâmicas (toxicidade dos produtos de biotransformação diminuem) 
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A toxicidade da substância muda 
P450 
P450 – (o organismo se expõe ao RH) Substrato RH o sistema enzimático doa elétrons e assim o substrato é reduzido 
onde em outro momento se perde. É principal enzimas microssomais 
RH → ROH (R – OH) 
Hora ganha hora reduz 
Sistema enzimático constituído de várias microenzimas 
Citocromos P450 usam uma grande variedade de compostos endógenos e exógenos como substratos nas reações 
enzimáticas. Geralmente elas fazem parte de multicomponentes das cadeias de transferência de elétron, chamados 
de sistemas contendo P450. 
A reação mais comum catalisada pelo citocromo P450 é a monooxigenase, isto é, inserção de 
um átomo de oxigênio em um substrato orgânico ( R-H), enquanto o outro átomo de oxigênio é reduzido a água: 
R-H + O2 + 2H+ + 2e– → R-OH + H2O 
Os citocromos P450 oxidam uma variedade de xenobióticos, em particular os compostos lipofílicos 
450 pq é o comprimento de onda, faixa de cor rosa onde tem a maior absorbância 
 
Biotrasnformação do Etanol 
O álcool consumido por via oral é rapidamente absorvido a partir do trato gastrintestinal, podendo a sua taxa de 
absorção ser modificada por fatores tais como: a presença de alimentos, a concentração de álcool, o período de 
tempo durante o qual é ingerido, entre outros. Cerca de 90 a 98% do álcool ingerido é oxidado a acetaldeído. 
O etanol é uma molécula que atravessa facilmente a membrana celular, pelo que o equilíbrio de concentrações 
entre o sangue e os tecidos é atingido rapidamente. 
O etanol é absorvido através das mucosas da boca e esófago, estômago, cólon e a maior parte a nível da porção 
proximal do intestino delgado. A velocidade de absorção aumenta com o rápido esvaziamento gástrico e com a 
ausência de proteínas, lipídios ou hidratos de carbono que interfiram com a absorção. 
O etanol pode ser excretado diretamente pelos pulmões, urina e suor, mas a maior parte é metabolizada em 
acetaldeído pelo fígado. Existem pelo menos duas vias metabólicas de metabolização do etanol: 
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a) A mais importante tem lugar no citosol. O etanol é oxidado em acetaldeído por ação da álcool-desidrogenase. 
O acetaldeído é depois convertido em acetato (no citosol ou nas mitocôndrias) por ação da aldeído-
desidrogenase. Cada uma destas reações requer NAD+ , com aumento da relação NADH/NAD+ . 
b) Outra viatem lugar nos microssomas, do retículo endoplásmico liso. Neste são oxidados cerca de 10% do 
etanol, desde que se apresente em concentrações elevadas no sangue. A atividade deste sistema pode aumentar 
após exposição repetida ao etanol. 
No homem a reação catalisada pela álcool-desidrogenase é irreversível. No entanto, no intestino existem 
microorganismos que podem produzir etanol, como produto final da glicólise. Este processo designa-se por 
fermentação alcoólica. 
Os efeitos do álcool no comportamento humano dependem da dose de ingestão, do peso corporal, da rapidez com 
que aumenta a sua concentração no plasma, da presença de outras drogas, de doenças coexistentes e da 
habituação anterior. Alterações de comportamento, psicomotoras e cognitivas são observadas a níveis reduzidos 
de 20 a 30 mg/dL. A narcose (ou sono profundo) surge na maior parte das pessoas entre 160 e 200 mg/ dL e a 
morte pode ocorrer entre 300 e 400 mg/dL. 
O mecanismo de ação do etanol no tecido nervoso ainda não está completamente esclarecido; doses diminutas 
alteram os neurotransmissores e a fluidez das membranas celulares. Quando as células se adaptam à exposição 
crónica ao etanol, as alterações bioquímicas ou estruturais podem persistir durante várias semanas, de que 
resulta um estado de dependência celular do álcool. 
O etanol pode ser utilizado com fins terapêuticos em casos de intoxicação por etilenoglicol. Ao atuar por inibição 
competitiva da álcool-desidrogenase o etanol impede a metabolização do etilenoglicol em aldeído e, na 
sequência, em ácido oxálico, o qual pode lesar gravemente o rim. 
 
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Dissulfeto de tetraetiltiuran ou Dissulfiram 
Inibe a enzima - aldeído desidrogenase, uma vez inibida a biotrasnformação não se completa. 
Dissulfiram (não pode colocar este na prova porque é marca registrada ele vai dar 0 se colocar). Inibe a aldeído 
desidrogenase (ALDH), ou seja, impede que a biotransformação se complete, aldeído não vira ácido acético. Reação: 
Cefaleia, rubiafaciencia (rosto vermelho), sudorese, náusea, vômito, tremores = BIOATIVAÇÃO. 
Reação: dor de cabeça, rosto avermelhado, sudorese, náusea, vomito, tremores. Tendo um reforço negativo 
deixando paulatinamente o álcool. Este femonino se chama bioativação. 
Biotransformação do Benzeno 
A absorção do benzeno pelo corpo pode ocorrer através da inalação, do contato dérmico e da ingestão. Após a 
absorção, o benzeno é metabolizado principalmente no fígado (metabolismo primário), com subsequente 
metabolização na medula óssea (metabolismo secundário). 
Na primeira etapa do metabolismo do benzeno ocorre a formação de um intermediário eletrofílico reativo, o 
benzeno epóxido, sendo catalisada pela enzima citocromo P450 2E1 (CYP2E1), que coexiste em equilíbrio com o 
seu tautômero oxepina. Entre as vias que estão envolvidas no metabolismo do óxido de benzeno, a via 
predominante envolve rearranjo não enzimático para formar fenol. Este é oxidado na presença da enzima 
CYP2E1, formando catecol e hidroquinona, que, por sua vez, são oxidados na medula óssea, via ação da enzima 
mieloperoxidase aos metabólitos reativos o- e p-benzoquinona, respectivamente. 
A reação inversa (redução de o- e p-benzoquinona em catecol e hidroquinona) é catalisada pela enzima NAD(P)H 
quinona oxidorredutase-1 (NQO1). O catecol e a hidroquinona podem ser convertidos para o metabólito 1,2,4-
trihidroxibenzeno, através de catálise pela enzima CYP2E1. Alternativamente, o benzeno epóxido pode ser 
convertido a diidrodiol benzeno e, em seguida, a catecol, sendo essas reações de conversão catalisadas pelas 
enzimas hidrolase e diidrodiol desidrogenase, respectivamente. Outras vias metabólicas incluem as reações do 
benzeno epóxido com a glutationa, formando o ácido S-fenilmercaptúrico, e com a CYP2E1, formando a oxepina, 
a qual sofre reação de abertura do anel, catalisada pelo ferro, produzindo o trans,trans-muconaldeído com 
subsequente metabolização a ácido trans,trans-mucônico. A produção de metabólitos de benzeno primários 
ocorre principalmente no fígado, via metabolização pela enzima CYP2E1, e também nos pulmões, via reações 
enzimáticas de CYP2E1, CYP2F1 e CYP2A13. No entanto, reações metabólicas importantes também ocorrem em 
tecidos-alvo formando compostos altamente reativos como o- e p-benzoquinona, os quais são os possíveis 
responsáveis pela hematotoxicidade e mielotoxicidade na medula óssea. 
A principal via de eliminação de benzeno não metabolizado, após a exposição por via inalatória, é a expiração. O 
benzeno absorvido é excretado pela via metabólica do ácido mucônico e do fenol, seguida de excreção urinária 
dos conjugados (sulfatos ou glucuronatos). Exposições humanas de benzeno no ar, em concentrações entre 0,1 e 
10 ppm, resultam em perfis de metabólitos urinários com 70-85% de fenol, 5-10% de hidroquinona, 5-10% de 
ácido trans,trans-mucônico e de catecol e menos de 1% de ácido S-fenilmercaptúrico. Um fator relevante em 
relação à biotransformação do benzeno é que seres humanos o metabolizam de forma mais eficiente em 
exposições a baixas concentrações, sugerindo o envolvimento de duas vias metabólicas, sendo uma delas 
saturável em exposições a maiores concentrações. Rappaport et al.8, por meio da comparação de modelos 
cinéticos de duas vias metabólicas do benzeno, sugerem um maior risco de leucemia em exposições a baixas 
concentrações de benzeno. Em estudos feitos os resultados encontrados indicaram um modelo supralinear da 
curva dose-resposta na região de baixas doses de exposição ao benzeno. Provavelmente, esse resultado de maior 
risco de leucemia a baixas doses está relacionado à maior eficiência da metabolização do benzeno a baixas 
concentrações de exposição e, consequentemente, ao aumento da produção de seus metabólitos reativos, que 
são hematotóxicos. Sendo assim, a produção desses metabólitos com atividade tóxica poderia levar a efeitos 
tóxicos maiores do que o esperado em indivíduos expostos a baixas concentrações do benzeno no ar. 
 THAIS CONRADO 
Oxidação de função mista – 
2E1(isoenzima)- o benzeno (lipossolubilidade) é biotransformado por oxidade de função mista transforma em 
benzeno epóxido mais a ocepina estas subs são estáveis e muito reativas. Elas ficaram por pouco tempo. Assim 
dando origem aos outros produtos. No entanto possuem afinidade com macromoléculas nucleofílicas. Ex: DNA, 
formam aductos (ligação covante) de DNA. 
2E1 da origem ao benzeno epóxido juntamente com a ocepina 
A exposição crônica do benzeno leva a leucemia mieloide aguda, pois o DNA está sendo alterado pelo benzeno. 
Benzeno → benzeno epóxido + ocepina = ligação covalente com o DNA 
Estas ligações são irreversíveis 
O benzeno apresenta organotropismo (afinidade) a medula óssea. 
8 a 10 segundos é absorvido, sendo distribuído no organismo 
Hexobarbital leva até 2 anos para ser excretado se não tivesse a biotransformação 
Benzeno => biotransformada por oxidase de função mista do tipo 2E1 => benzeno epóxido + 
Ocepina/Occepina/Oxepina (instáveis e extremamente reativas, irão se formar e coexistirão por pouco tempo, 
possuem intimidade com macromoléculas nucleofilicas EX: DNA - formam aductos de DNA, que é uma ligação 
covalente – ligação estável – ou seja, o produto irá interagir covalentemente com DNA, levando a 
carcinogenicidade). Exposição crônica ao benzeno (baixas doses a longo prazo) leva a Leucemia mieloide aguda, 
porque o DNA das células está sendo alterado pelos produtos de biotransformação do benzeno 
No caso do benzeno os frentistas são expostos diariamente, assim são inalados diariamanete, caso ele não seja bem 
orientado e bem trenado ele irá absorver este benzeno. O risco é determinado pela urina, os indicadores / 
bioindicadores da exposição são: acido trans trans muconico (TTMA) e a acido fenilmercaptúrico. 
Bioindicadores produtos de biotransformação que estimam na intensidade da exposição. 
Infecções recorrentes, elementos figurados do sangue se compromentem 
A medula óssea é rica em lipido então o benzeno é lipossuluvel, assim haverá tropismo, afetando a medula. 
 
Glicuronídeo reage com o UDPGA (glicina) 
Glicorunídio – fase 2 a 
 
Glicurinio (é hdrosoluvel) resulta 
Ácido trans-trans mucônico (TTMA) e ácido 
fenilmercaptúrico = são bioendicadores de exposição ao benzeno. EX: os frentistas dos postos de gasolina precisam 
 THAIS CONRADO 
fazer exames periódicos para ver. Exame de urina para confirmação para ver os teores urinários de TTMA e ácido 
fenilmercaptúrico. 
Biotransformação do Tolueno 
Inibição do SNC perde a consciência e aspira o próprio vómito. 
Ácido hipúrico – indicador de exposição do tolueno 
O ácido hipúrico é o principal produto de biotransformação do tolueno, aparecendo na urina de indivíduos expostos 
a este agente. O tolueno é um hidrocarboneto aromático com origem e produção nas indústrias petroquímicas e 
siderúrgicas. É um solvente com inúmeras aplicações industriais, sendo importante constituinte na produção de 
resinas, tintas, thinner, colas, carvão, solventes para óleos, borracha natural e sintética. Também está presente na 
gasolina e é lançado no meio do ambiente como contaminante. A absorção ocorre principalmente pela via 
pulmonar. O tolueno é um agente tóxico de reconhecida neurotoxicidade, devendo sua exposição ser 
constantemente monitorada. O ácido hipúrico urinário é o indicador biológico de dose interna mais utilizado no 
Brasil para avaliar a exposição ocupacional ao tolueno. 
Biotransformação Acetominofeno 
 
 
GST e Glutationa são formados por 3 aa: 
 Acido glutâmico 
 Glicina 
 Cisteína 
GST: tem 3 aa (ácido glutâmico, glicina e cisteina) o principal é a cisteina, n acetil cisteina é um fármaco 
administrado para disponibilizar o principal aa do GST e glutationa (cisteina) para assim dar continuidade no 
processo de biotransformação e impedir o excesso de N-acetil-p-benzoquinona imina que pode causar necrose 
hepática. 
Por isto a canja é ótima quando está convalescente, pois é rico em cisteína. 
N-cetil cisteina disponibilizado do principal aa do GST, por isto é prescrito juntamente Paracetamol, ele é um 
antídoto. 
 THAIS CONRADO 
N acetil cisteina = fármaco para proteger o fígado, quando o médico passa Acetoaminofeno (paracetamol) ele passa 
N acetil cisteina junto par evitar justamente uma necrose hepática 
Reação de síntese de fase 2 = reação de 1 com 2 resulta a 3 
 
 
Uma pessoa de 70kg o máximo de acetominofeno é de 4,0g/dia. Uma senhora em condições financeiras dificeis 
pesando 45Kg que havia feito uma cirurgia no maxilar foi prescrito 7,5g/dia. Em pouco tempo ela morreria, pois não 
estava consumindo alimentos ricos em proteínas, devido sua cirurgia e suas condições para comprar alimentos 
corretos. 
Quando está com febre a tendência é ter perda de apetite, a sim é preciso ingerir uma fonte proteica a cada 3 a 4 
horas para que haja produção da enzima GSH. 
Fatores que modificam a biotransformação 
 
Álcool → aldeído → ácido acético 
Espécie/raça 
Os orientais produzem baixas concentrações de aldeído desidrogenase, assim a reação aldeído → ácido acético 
Gênero: 
Ratos produzem cit450 em teores a 40/45% mais que as ratas. Então as ratas são mais protegidas que os ratos pois 
produzem menos 450 em relação ao benzeno. As ratas transformam menos. 
Idade: 
A gestante se expõe a cocaína e ao craque ao nascer a criança convuciona, assim ao nascer é preciso tomar 
anticonvucivante, no entanto os recém nascido e pre maturos não produzem as mesmas quantidades de enzimas 
que os Adultos. 
 THAIS CONRADO 
Estado nutricional: 
O estado nutricional é a essência na biotrasnformação na toxicologia. 
As enzimas são proteínas especificas, então há necessidade de disponibilizar aa, vindo da ingesta proteica. Assim a 
pessoa não come direito não tem aminoácidos disponíveis, não produzindo proteína, consequentemente não 
produz enzimas. 
Estado patológico 
Ex; Hepatite não produzirá a quantidade necessária de enzimas. 
Indução e inibição enzimática 
Benzopireno substancia química carcinogênico, derivado da queima petróleo. Presente na queima de gasolina, fumo 
de cigarro e ao fazer asfalto o indivíduo é exposto a HAPs. 
PHAs ou HAP – Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAPs) 
O álcool ao tempo a produção será elevada da enzima 
Indução enzimática: benzoepireno, petróleo queimado gera benzoepireno, cigarro tem benzeno que é 
biotransformado em benzoepireno que é CARCINOGÊNICO. PHAs/HAP (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. 
Queima de gasolina, ao fazer asfalto indivíduo é exposto a HAPs. Além de tudo é indutor enzimático. Etanol (álcool) 
é indutor enzimático. 
Se a pessoa tomar anticonvulsivante e se expor ao álcool que é indutor enzimático, vai produzir muita enzima vai ter 
um aumento na biotransformação e uma diminuição na ação do medicamento caso ela for fazer uma cirurgia ela 
tem que informar ao médico, pois pode ocorrer dela acordar no meio da cirurgia pois tem muita enzima fazendo 
muita biotransformação.. 
 
2.3 Distribuição 
O organismo se expõe a substância que ganha a corrente sanguínea e vai para onde tem organotropismo. 
Dependendo do xenobiótico que organismos respondem ele vai se ligar a albumina ou whey proteína e não 
consegue atravessar os tecidos já quando está isolado ele tem mais é feito por ele atravessa o endotélio e age na 
célula/tecidos. 
Pessoa que ingere baixa quantidade de proteína tem baixa proteína plasmática e isso aumenta as chances de 
intoxicação, pois a maior parte do princípio ativo estará na forma isolada. 
Quando o organismo se expõe a cocaína ela é distribuída por proteínas específicas (Alfa 1 glicoproteína ácida) e 
qualquer dano no organismo que ocorre a diminuição dessa proteína sérica aumenta o efeito da cocaína. 
Um menino que está na Cracolândia tem baixa ingestão proteica e o organismo tem baixa Alfa 1 glicoproteína ácida 
e o efeito da cocaína aumenta pois vai estar sendo distribuída intenção mente e isso aumenta as chances de infarto 
agudo do miocárdio. 
Entende-se por distribuição de um agente tóxico, sua localização e concentração em diferentes tecidos do 
organismo. Portanto, a distribuição não é a ação de transportar o toxicante. Por exemplo, quando se diz que uma 
substância se distribui nos órgãos A, B e C, não se quer dizer como ela se deslocou da superfície de contato até esses 
órgãos, mas sim que essa substância aparece nesses órgãos com uma concentração a, b e c, respectivamente. 
Normalmente a distribuição ocorre rapidamente e a velocidade e extensão desta, dependerá do fluxo sanguíneo, da 
velocidade de difusão nas interfaces sangue-tecido a qual é dependente do coeficiente de partição e do grau de 
ionização, da permeabilidade da membrana e da afinidade do tecido pelo composto. Esses fatores são agrupados em 
duas categorias. 
2.4 Armazenamento 
Como a lipossolubilidade é uma característica fundamental para o transporte por membranas, é lógico imaginar que 
os agentes tóxicos lipossolúveis, de uma maneira geral, poderão se concentrar no tecido adiposo. Os xenobióticos 
armazenam-se nesse local através da simples dissolução física nas gorduras neutras do tecido. 
 THAIS CONRADO 
Assim, um agente tóxico, com elevado coeficiente de partição óleo/água, pode ser armazenado no tecido adiposo 
em grande extensão e isto diminuirá a sua biodisponibilidade (concentração disponível para atingir o sítio alvo). O 
tecido adiposo constitui 50% do peso de um indivíduo obeso e 20% de um magro. Sendo o armazenamento um 
mecanismo de defesa, pode-se pensar que a toxicidade de uma agente químico será menor para a pessoa obesa 
como para uma pessoa

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