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Beatriz Freitas Sales – 98 201720136 – Turma B Trabalho de PAPM 2 Fáceis: É o conjunto de dados exibidos na face do paciente, sendo ela resultante de traços anatômicos, expressão fisionômica e elementos patológicos. São elas: Fácies normal – Nenhuma alteração Fácies Hipocrática – Portadores de doenças crônicas terminais e irreversíveis. O aspecto do paciente é próximo a agonia: Falta de gordura facial, pele de coloração escurecida, boca entreaberta. Fácies Renal – É o caso de nefropatias: Rosto pálido, edemaciado, predominando o edema palpebral. Fácies Adenoidiana – Normalmente ocorre com crianças que apresentam hipertrofia das adenoides. Fácies Leonina – Grosseira, típica de hansenianos: Pele espessa, lepromas de tamanhos variáveis, sem supercílios, nariz espesso e largo, barba escassa, semelhante a um leão. Fácies Parkinsoniana – Portadores da Síndrome de Parkinson: Olhar fixo, supercílios elevado, expressão de espanto, fronte enrugada. Fácies Basedowiana – Rosto magro, com olhos salientes e brilhantes, expressão fisionômica indicando vivacidade e espanto Fácies Mixedematosa - Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, acentuação dos sulcos da face, cabelos secos e sem brilhos, supercílios escassos, desânimo e apatia. Comum no hipotireoidismo. Fácies Arcomegálica - Proeminência das maçãs do rosto, maior desenvolvimento do maxilar inferior, aumento do nariz, lábios e orelhas, olhos parecem pequenos dentro do conjunto de estruturas hipertrofiadas. Fácies de Cushingóide - Arredondamento do rosto, bochechas avermelhadas. Comum em pacientes que fazem uso prolongado de corticoides e Síndrome de Cushing. Fácies Mongolóide - Olho oblíquo e distantes um do outro, rosto redondo, boca quase sempre entreaberta, expressão de pouca inteligência. Fácies da Depressão - Olhos fixos e rebaixados, suco nasolabial acentuado, canto da boca rebaixado, característica de indiferença e tristeza. Fácies da Paralisia Facial Periférica - Assimetria da face, impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca e apagamento do sulco nasolabial. Fácies Miastênica - Ptose palpebral que obriga a franzir a testa e levantar a cabeça. Comum na miastenia grave. Fácies Esclerodermia - Pele apergaminhada, endurecida e aderente, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, aspecto de múmia. Fácies etílica – Chama atenção os olhos avermelhados e uma certa ruborização na face, hálito etílico, voz pastosa, sorriso indefinido. Fácies de Deficiente Mental – Traços faciais apagados e grosseiros, boca constantemente entreaberta e com salivação, estrabismo, olhar desprovido do objetivo, olhos se movimentam sem focar em nada. Posições ou Atitudes: Posição do Travesseiro - Paciente encontra-se curvado para frente, abraçando o travesseiro com o objetivo de aliviar a dor nas pericardites e pleurites. Causa: pericardite e pleurite Posições bizarras – Não é possível defini-las. Presente em distúrbios psicológicos. Posição em gatilho – É mais comum em crianças. Consiste na extensão da cabeça, pressionando as pernas sobre as coxas, e as coxas sobre o abdômen. Posição Genupeitoral ou prece maometana – Paciente se ajoelha com o tronco fletido, apoiando a cabeça no travesseiro. Decúbito Dorsal - adequada para exames de tórax anterior, abdômen e extremidades. O paciente deita de costas, sem travesseiro, com pernas estendidas ou flexionadas ligeiramente para relaxamento do músculos abdominais. Os braços podem ficar cruzados sobre o peito ou estendidos ao longo do corpo. Decúbito Ventral - Utilizada em exames nas regiões cervical, torácica posterior, lombar e glútea. Para colocar o paciente nessa posição, é preciso posicioná-lo primeiramente em decúbito lateral e, em seguida, colocando uma das mãos no ombro e outra na região coxofemoral, auxiliá-lo a ficar na posição adequada. Colocar um ou dois travesseiros sob as pernas, um entre o peito e o abdômen, e um coxim debaixo de cada axila. Deixá-lo sem travesseiro na cabeça. Posição Ortostática: Usada em alguns exames ortopédicos e neurológicos. O paciente é examinado de pé. Posição Sentada - Adequada para exames de ouvido, olhos, nariz e orofaringe. A cabeça do paciente é recostada em suportes especiais ou nas mãos do examinador, sempre ao lado oposto ao que será examinado. Posição de Fowler - A cabeceira do leito fica elevada a um ângulo de 45º (semi-Fowler) a 60º (Fowler) e os joelhos do paciente devem estar ligeiramente elevados, sem apresentar pressão que possa limitar a circulação das pernas. Indicações: Exames de cabeça, olhos, nariz, ouvidos, garganta, pescoço e tórax; pacientes cardiopatas. Posição Ginecológica: Apropriada para exames dos órgãos genitais. Coloca-se o paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados. Cobre-se o paciente com um lençol em diagonal, de modo que uma ponta fique sobre o tórax e a outra sobre a região vulvar. Posição Litotômica - Usada para cirurgias ou exames do períneo, da vagina, do colo uterino e da bexiga. O paciente é colocado em decúbito dorsal, com as coxas bem afastadas, flexionadas sobre o abdômen. Para manter as pernas nessa posição de flexão, usam-se suportes do tipo joelheiras. A região glútea do paciente deve ficar fora da mesa de exame. Posição de Sims ou Decúbito Lateral - Utilizada em exame retal, lavagem intestinal e clister. O paciente deve estar em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada sobre a esquerda. Deve-se expor somente a parte a ser examinada. Posição de Jakkniff - Usada em exames proctológicos e tratamentos retais. Deve ser feita em mesa apropriada. O paciente está em decúbito ventral, com a cabeça ligeiramente mais baixa que a região lombar e os membros inferiores formando um ângulo reto. Posição de Trendelemburg - Em decúbito dorsal, a cabeça e o tronco do paciente ficam em níveis mais baixos que os membros inferiores. Indicações: tratamento de choque, hemorragia após a cirurgia, raquianestesia. Permite aumentar a irrigação sanguínea no cérebro e facilita a drenagem de secreções. Indicada para exames pélvicos. A posição chamada de Trendelemburg Reversa ao contrário, a cabeça está mais alta e os pés mais baixos. Atitude Parkinsoniana – Em pé, paciente apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros superiores, e ao se locomover, aparenta estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade. Posição comum na doença de Parkinson. Pleurotótono - Paciente se curva em arco de círculo, para um dos lados. Muito comum em pacientes com tétano. Ortopnéia – Posição em que o paciente se encontra deitado, com os pés pendentes e as mãos apoiadas no colchão ou nas coxas. Causado por insuficiência cardiaca grave ou doenças pulmonares. Marchas: Observando-se a maneira como o paciente se move, é possível, em algumas infecções neurológicas, suspeitar-se ou dar-se o diagnóstico sindrômico. São elas: Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica - Paciente mantém o membro superior fletido em 90º no cotovelo e em adução, com a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico e o joelho não flexiona. Causa mais comum: AVC Marcha Anserina ou do Pato - Paciente acentua a lordose lombar, inclinando o corpo alternadamente para a direita e para a esquerda. Principais causas: Doenças musculares e gravidez Marcha Parkinsoniana - O caminhar do doente é como um bloco, enrijecido, sem o movimento natural dos braços. Os passos são pequenos e rápidos, a cabeça permanece inclinada para a frente, dando a impressão de que o eixo de gravidade do doente foi deslocado. Principal causa: Doença de Parkinson. Marcha Cerebelar ou Marchado Ébrio - Caminhar ziguezagueado. Traduz incoordenação de movimentos devido a lesões cerebelares. Principal causa: Embriaguez e lesão cerebela. Marcha Tabética - Ao andar, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores são levantados abrupta e explosivamente e, quando recolocados no solo, os calcanhares caem pesadamente. Com os olhos fechados, a marcha piora acentuadamente ou se impossibilita. Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula. Principal causa: Neurolues Marcha Vestibular - O paciente apresenta lateropulsão quando anda. Quando tenta se manter andando em linha reta, é como se fosse empurrado para o lado. Se o paciente for colocado num espaço amplo e mandado andar de olhos fechados para frente e depois para trás, ele descreverá a forma de uma estrela. Principal causa: Lesão Vestibular Marcha Escarvante - Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, a ponta do pé toca o solo ao caminhar e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior. Marcha Claudicante - Ao caminhar, o paciente “manca” para um dos lados. Principal causa: Insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. Marcha em Tesoura ou Espástica - Os dois membros inferiores estão enrijecidos e espásticos, permanecendo semifletidos. Os pés se arrastam, com as pernas se cruzando na frente durante a marcha, lembrando uma tesoura. É freqüente nas formas espásticas da paralisia cerebral. Marcha de Pequenos Passos - O paciente anda dando passos muito curtos e arrasta os pés ao caminhar, como se estivesse dançando “marchinha”. Aparece na paralisia pseudobulbar e pode ocorrer normalmente em idosos. Ataxia - perda da coordenação é denominada de ataxia. Ela pode ser de três tipo: cerebelar, sensitiva e mista. Nas lesões da sensibildade proprioceptiva o paciente utiliza a visão para fiscalizar os movimentos incoordenados, fato que não ocorre nas lesões cerebelares. Marcha miopática ou anserina - Fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios, o paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, a inclinação do tronco para um lado e a para o outro confere á marcha a semelhança da marcha de um ganso, daí o nome anserina. Causa: miopatias como Duchenne ou Becker
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