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UNIVERSIDADE DE SOROCABA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
GRADUAÇÃO FARMÁCIA
CASO CLÍNICO 
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
ALUNOS: GIOVANNA PASCHOAL 
LEONARDO FERNANDES
LUMARA SOUZA
MARIANE TESTA
RENATA BARROS
Sorocaba/SP
2019
1 OBJETIVOS
Identificar termos desconhecidos para padronizar a realização de procedimentos
dentro do âmbito da microbiologia clínica. Relembrar termos abstraídos para
desenvolvimento da atividade e melhor compreensão do caso clínico.
2 TERMOS DESCONHECIDOS
 Retenção vesical: quantidade de líquido (urina) que deve estar presente na bexiga
por um determinado tempo.
 Punção suprapúbica: meio para coleta de urina, livre de contaminação. É
realizada através de um cateter na região suprapúbica (2 a 3 dedos acima do
púbis) por um médico. Indicada quando o paciente não possui controle do esfincter.
Segundo Carvalho, Rocha e Marti (2006) alguns dos cuidados para a realização da
punção, devem ser: bexiga deve estar repleta de líquido.
 Ágar Cled: meio de cultura não seletivo usado para isolamento e quantificação de
microrganismos presentes na urina. Usado para bactérias gram + e negativa,
fermentadores, levedura (rara). Este ágar inibe o crescimento da cepa de Proteus
pois tem uma deficiência em eletrólitos e este fator contribui para a inibição da
formação de película.
 Stapylococus soprophyticus: patógeno que mais causa infecção no trato urinário
ao menor sinal de desequilíbrio na microbiota, na maioria das vezes mulheres entre
15 e 30 anos 
 Quinolonas: grupo de antibióticos derivados do ácido nalidíxico, usado no
tratamento das infecções bacterianas. 
 Escherichia coli: bactéria que habita naturalmente o intestino das pessoas sem
que haja qualquer sinal de doença. Existem alguns tipos de E. coli que são nocivos
e que adentram o organismo devido ao consumo de alimentos contaminados, por
exemplo causando gastroenterite com diarreia intensa, com muco ou sangue. Além
de causar infecções intestinais também podem causar infecções urinárias.
3 COLETA
MANEIRA CORRETA DE REALIZAÇÃO DE COLETA
• O processo de coleta de material biológico deve ser realizado pelo profissional
capacitado e devidamente treinado, ciente de alguns requisitos que incluem:
 Ter conhecimento sobre o transporte do material e sua conservação e sobre as
providências caso o exame não possa ser realizado imediatamente.
 Ser informado sobre o risco biofísico presente e quais equipamentos (EPI’s) devem
ser utilizados.
CONSIDERAÇÕES GERIAS DE UMA COLETA MICROBIOLÓGICA
 Colher anteriormente à antibioticoterapia, sempre que possível
 Quando a terapia antimicrobiana já tiver sido instituída, realizar a coleta antes da
próxima dose a ser administrada. 
 Observar a antissepsia na coleta de todos os materiais clínicos. 
 Coletar em local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade se ser
isolado. 
CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA
 Utilizar as barreiras de proteção necessárias a cada procedimento
 Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica 
 Usar meio de transportes apropriados
 Não manusear a amostra em trânsito, do local de coleta ao laboratório
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
 Sempre que necessário, consultar o laboratório para verificar disponibilidade do
meio de transporte.
 As amostras devem ser transportadas imediatamente ao laboratório para assegurar
a sobrevivência e isolamento do microrganismo pois o laboratório de microbiologia
trabalha basicamente em função de viabilizar estas informações
URINA TEMPO CRÍTICO TEMPERATURA MEIO DE TRANSP.
1 HORA AMBIENTE FRASCO SECO
ESTÉRIL
2 HORAS RESFRIADA FRASCO SECO
ESTÉRIL
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO PARA URINA (CULTURA PARA BACTÉRIAS AERÓBIAS)
 Falta de identificação
 Utilização a mais de 12 h ou mais de 2 h sem refrigeração
 Transporte utilizado em temperatura ambiente
*OBS: Cultura de micobactérias
 Urina de 24 horas
 Mais de 6 amostras por paciente
4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA UROCULTURA
 A definição de um método-padrão para o processamento de urocultura que
seja utilizado por todos os laboratórios de microbiologia não existe. O volume de
urina a ser usado, o método de coleta da urina, o meio de cultura, o tempo de
incubação e os critérios de interpretação são variáveis relacionadas a
características do laboratório e da população de pacientes assistidos: origem
(ambulatoriais, internados ou ambos), idade, sexo, doença de base,
transplantados, entre outros. Cada laboratório deve estabelecer seu próprio guia
para o processamento e interpretação de uroculturas, respeitando alguns princípios
básicos. A seguir, são apresentadas algumas recomendações baseadas na
literatura. A cultura de urina deve ser realizada por metodologia quantitativa, em
que é estimado o número de unidades formadoras de colônias/mL de urina (UFC/
mL), a partir de amostra não centrifugada. Recomenda-se que o cultivo realizado
com urinas coletadas por procedimentos não invasivos detecte de 104 a 105 UFC/
mL. Para urinas coletadas por procedimentos invasivos, o limite de detecção é de
102 UFC/mL, quando utilizada a alça de 10 µL (Tabela 2). O procedimento é
usualmente feito com alças calibradas, estéreis e descartáveis. O volume
recomendado é dependente do tipo de amostra de urina e do limite de detecção
desejável. Idealmente, a requisição deve especificar a necessidade de detecção de
contagens com limites baixos, porém, como isso é raro, o laboratório pode instituir
as situações em que esse limite é considerado significativo para determinados
patógenos (p.ex., pacientes transplantados, pacientes urológicos). 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Coleta de urina para Urocultura ou Análise bioquímica 
1. Higienizar as mãos com água e sabão.
2. Reunir o material necessário em uma bandeja;
3. Identificar o frasco com o nome completo do paciente, número do prontuário ou
registro, leito hospitalar, local da coleta, data e hora da coleta;
4. Conferir o nome do paciente;
5. Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento;
6. Levar a bandeja até o cliente;
7. Colocar biombo e/ou fechar a porta do quarto;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Realizar a higiene íntima do paciente com gluconato de clorexidina degermante
a 4%;
10. Desprezar o primeiro jato;
11. Coletar urina de jato médio (cerca de 10 ml) diretamente em frasco estéril de
boca larga;
12. Repassar a urina para o frasco tipo tubo de ensaio;
13. Recolher o material utilizado;
14. Retirar as luvas de procedimento;
15. Deixar o paciente em posição confortável;
16. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário;
17. Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido
possível;
18. Lavar a bandeja com água e sabão, secar e guardar em local apropriado.
Paciente com Sonda Vesical de Demora 
1. Realizar as ações de 1 a 8;
2. Clampear a extensão da bolsa coletora pouco abaixo do local apropriado
parapunção por um período de até 30 minutos;
3. Realizar a desinfecção com gluconato de clorexidina alcoólico a 0.5% no
dispositivo apropriado para a coleta da urina;
4. Introduzir a agulha de 30x7 mm acoplada a seringa no dispositivo, aspirar com
seringa, injetar no frasco estéril tipo tubo de ensaio e tampá-lo;
5. Realizar as ações de 11 a 16.
RECOMENDAÇÕES
*A coleta deve seguir técnica asséptica rigorosa, evitando contaminação da urina
com a microbiota da genitália. 
*O ideal é a coleta da primeira urina da manhã e, se isto não for possível, realizar a
coleta no mínimo 2 a 3 horas após a última micção. 
* Para a coleta de urina para análise bioquímica, o frasco do laboratório não
precisa ser estéril.* Em crianças, recomenda-se o uso de saco coletor após higienização da genitália
pelo tempo máximo de 30 minutos, caso a criança não urine, repetir a higienização
e colocar novo saco coletor.
* Identificar a forma de coleta da urina possibilitará a análise adequada do
crescimento microbiano na cultura.
* Coletar amostra, sempre que possível, antes da antibioticoterapia.
* Enviar amostra ao laboratório o mais breve possível.
* Em situações onde o próprio paciente realizará a coleta, instruir de maneira clara
o paciente e certificar-se de que ele entendeu suas orientações

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