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UEL/CESA/DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 6ECO013 – TEORIA MACROECONÔMICA (TURMAS 1000 e 2000) 2009 Respostas Lista de Exercícios 7 (Capítulo 9) 1. Explique a Lei de Okun. (Blanchard, cap 9, p. 168/170). 2. Que razões poderiam ser apontadas para o emprego responder menos do que proporcionalmente a aumentos no produto? (Blanchard, cap. 9, p. 169) 3. Que razões poderiam ser apontadas para o desemprego responder menos do que proporcionalmente a aumentos no emprego? (Blanchard, cap. 9, p. 169/170) 4. Explique a relação entre inflação, inflação esperada e desemprego. (Blanchard, cap 9, p. 170). 5. Explique a relação de Demanda Agregada. (Blanchard, cap 9, p. 170/172). 6. A partir da Lei de Okun, da Curva de Phillips e da Relação de demanda agregada, explique os efeitos da redução na taxa de crescimento da moeda nominal sobre o produto, o desemprego e a inflação no curto e no médio prazo. (Blanchard, cap 9, p. 173/175) 7. Suponha, inicialmente, que a economia esteja no equilíbrio de médio prazo no ano t. Dados gy = 4%, un = 7% e gmt = 9%, calcule a inflação e o crescimento da moeda real no ano t. (Blanchard, cap 9, p. 174). Resposta: π = 5% e gm – π = 4% = gyt 8. Para o exercício anterior, suponha que o Banco Central decida reduzir a inflação em 1% e para isto promova uma política monetária restritiva reduzindo o crescimento da moeda real em relação à tendência em 2,0 pontos percentuais no ano t+1. Considerando o coeficiente da Lei de Okun igual a 0,5 e α = 1,0, analise o impacto da política adotada e como o BC deveria agir para que a economia volte ao equilíbrio de médio prazo. (Blanchard, cap 9, p. 174/75) Resposta: Considerando o coeficiente da Lei de Okun (ß) = 0,5 e α = 1,0, e partindo das expressões da Lei de Okun, da Curva de Phillips e da Demanda Agregada podemos montar a seguinte tabela que mostra a evolução das variáveis antes e depois da política do BC: Variáveis Ano t Ano t+1 Ano t+2 Ano t+3 gm – π 4 2 6 4 gy 4 2 6 4* u 7 (dado) 8 7 7* Π 5 4 4 4 gm 9 (dado) 6 10 8 * Observe que no ano t=3 o produto volta À TAXA normal e o desemprego volta à taxa natural, o que caracteriza o médio prazo. 9. Diferencie deflação de desinflação. (Blanchard, cap 9, p. 176) 10. Defina ano-ponto de excesso de desemprego e razão de sacrifício. (Blanchard, cap 9, p. 176/177) 11. Suponha que o Banco Central da Brasilândia decida reduzia a taxa de inflação de 30% para 10%. Assumindo α = 1, qual será a taxa de desemprego anual e por quanto tempo ela deve vigorar se a inflação for reduzida em: a) 1 ano; b) 2 anos; c) 5 anos; d) 10 anos; e) 20 anos. (Blanchard, cap 9, p. 176) Resposta: Considerando a equação (9.5) da página 170, πt – πt – 1 = - α (ut – un), podemos resolver para todos os anos colocando, do lado esquerdo da equação, o valor da variação da taxa de inflação anual desejado. Assim, para 1 ano, tem-se que é necessário 1 ano de desemprego com ut 20% acima de un. O lado direito da equação será igual a -20% e a taxa de inflação cairá 20 pontos percentuais em 1 ano. Para 2 anos, tem-se que são necessários 2 ano de desemprego com ut 10% acima de un. Em cada ano, o lado direito da equação será igual a -10% e a taxa de inflação cairá 10 pontos percentuais em cada ano. 12. Em que consiste a crítica de Lucas? Qual o impacto dessa forma de análise sobre as conclusões do enfoque tradicional? (Blanchard, cap 9, p. 177/178) 13. Discuta as contribuições de Stanley Fischer e John Taylor às limitações de se implementar uma rápida desinflação sem grande aumento de desemprego. (Blanchard, cap 9, p. 178/179)
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