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Teoria Demografica Neomalthusiana

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Introdução
Teoria Populacional Neomalthusiana, ou neomalthusianismo, é a atualização da Teoria populacional malthusiana, criada pelo demógrafo, economista e polímata iluminista Thomas Malthus. Para os neomalthusianos, o intenso crescimento populacional seria o responsável pelo avanço da fome e da pobreza (subdesenvolvimento de um país). O presente trabalho que tem como tema Teoria Neomalthusiana, objectiva compreender e transparecer aspectos relacionados com a teoria. Particularmente no que tange os conceitos, características e reflexões. O mesmo e fruto de um estudo bibliográfico. O trabalho obedece a seguinte estrutura: 
A Teoria populacional Neomalthusiana é uma teoria demográfica que se baseia em fundamentos ligados ao malthusianismo, surge nas primeiras décadas do século XX, e ganha mais influência após a Segunda Guerra Mundial ou seja depois da realização de estudos demográficos no período pós-guerra, principalmente durante a década de 1950, em relação as bases tecnológicas, desenvolvimento da medicina, entre outros avanços que ocorriam nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, acompanhando a implantação do capital transnacional, diminuindo a mortalidade infantil, porem esses países continuavam com as taxas de natalidade em alta, gerando uma explosão demográfica.
Objectivo da teoria 
Explicar a miséria dos países pobres.
Causa 
População muito grande.
 A Teoria Neomalthusiana acredita que o alto índice populacional presente nos países subdesenvolvidos (assim vistos na época) era o principal fator para que o país possuísse baixa renda per capita, consequentemente baixa economia e até mesmo estado de miséria.
Os teóricos daquela época analisavam esse crescimento como algo alarmista e catastrófico, assim como na teoria Malthusiana, argumentando que o mesmo deveria ser barrado para que não se esgotassem os recursos naturais disponíveis, que poderiam desaparecer em algumas décadas.
Outro fator que os Neomalthusianos abordavam em relação ao crescimento demográfico acelerado nos países menos desenvolvidos e em desenvolvimento, era que a juventude seria um peso econômico para o Estado, uma vez que o mesmo deveria investir em educação e em saúde pública, ao invés de investir em recursos produtivos. Sendo assim, apoiavam todas as formas de diminuir as taxas de natalidade, desde métodos como:
Abstinência sexual; 
Casamentos tardios; 
Distribuição de preservativos; 
Aborto; 
Vasectomia;
Promoção de um modelo de família ideal, composta por apenas dois filhos.
Diafragmas e DIU’s (Dispositivo Intra-Uterino).
 Diversos países modernizaram a teoria malthusiana e suas concepções morais, a modo de empreender campanhas populacionais para a redução da natalidade. A Planificação Familiar foi a mais efetiva atingindo todos os países subdesenvolvidos. Propondo que os governos adotem uma política rigorosa de controlo populacional dirigida por organismos estatais ou privados com sede em países mais desenvolvidos. A instituição que esteve à frente dessas políticas, se tornando símbolo, é a International Planned Parenthood Federation (IPPF), conhecida como Federação Internacional para o Planeamento Familiar, com sede em Nova Iorque.
Reflexões
 Podemos acreditar que existem apectos negativos que são fruto dessa teoria demográfica, um deles pode ser a falta de população jovens em países que adotaram severamente esta teoria como por, exemplo: Portugal e Canada.
Na verdade o crescimento da população apos a segunda guerra mundial foi momentâneo e tratava se de uma transição demográfica, e não de uma explosão de nascimentos. Em segundo lugar, muitos teóricos afirmam que os problemas de fome e miséria não ocorreram pela falta de alimentos, mas pela ma distribuição de riquezas no mundo atual.
Analisando as formas como o neomalthusianismo funciona ou foi criado percebe se claramente que serve como uma barragem de imigrações nos países mais desenvolvidos, ou para tirar a culpa desses países mais desenvolvidos do atual estado de miséria que deixaram os menos desenvolvidos desde o período colonial com a exploração em massa dos mesmos. Não se sabe de fato o que levaram os neomalthusianos a desenvolverem essa teoria demográfica apesar de que os mesmos citarem o crescimento populacional como a causa, mas compreende-se que a mesma trouxe políticas que auxiliaram os países em desenvolvimento a terem uma redução de suas taxas de natalidade e consequentemente com avanços econômicos mundiais, uma vez que há maior investimento nos setores industriais, elevando o desenvolvimento desses países, que hoje são compreendidos como países em desenvolvimento.
Malthus enganou-se. Como ele fez sua análise do crescimento populacional em um espaço geográfico limitado, com uma população predominantemente rural, ele atribuiu a todo o mundo a mesma dinâmica. Contudo, Malthus não previu que a Revolução Industrial seria capaz de mudar todo o cenário mundial, inserindo no meio rural novas técnicas, as quais impulsionariam a produção agrícola e consequentemente aumentariam a oferta de alimentos.
O papel do Assistente Social é de influenciar aos governos a implantar uma política de reformas sociais na tecnologia, para aumentar a produção e resolver definitivamente o problema da sobrevivência humana, e na distribuição da renda, visando o acesso da maioria às riquezas produzidas. Só assim o problema da pobreza se resolveria. E, resolvendo o problema da pobreza, se resolveria também o problema da superpopulação. Ou seja, não haveria mais desequilíbrio entre uma e outra.
Considerações finais
Chegando a este ponto conclusivo o grupo afirma que a Teoria Populacional Neomalthusiana é a atualização da Teoria Populacional Malthusiana, criada pelo demógrafo Thomas Malthus. 
Para os neomalthusianos, a superpopulação dos países era a causa da pobreza desses países. Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas ideias de Malthus, dando origem a um conjunto de formulações e propostas denominadas Neomalthusianas. Novamente os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planeamento familiar.
Recomendações:
Depois da elaboração do trabalho e de muita leitura sobre o tema, o grupo recomenda o uso da teoria em questão, para facilitar o controlo do crescimento da população e não só, também para diminuir despesas familiares.
Bibliografia
Rollet, Catherine, Introdução à Demografia, Editora: Porto, Ano: 2007, Portugal.
MALTHUS, T. R. Economia. Org. Tamás Szmrecsányi. Trad. Tamás Szmrecsányi e M. Irene de Q. F. Szmrecsányi – São Paulo: Ática, 1982.

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