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A chave para entender as curvas de Phillips é que quando o desemprego está no nível de equilíbrio, a inflação é constante; quando desemprego está abaixo, a inflação sobe e quando o desemprego for maior a inflação desce. E=−1 E a−1−−1 E a=1 E=−1 =Iy−ye =Ey−ye =−1y−ye INERCIAL EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS Os salários monetários são estabelecidos tais que a curva WS representa o salário real. Para manter o salário real constante os que estabelecem salário requerem que o aumento do salário monetário cubra o aumento de preços sobre o último ano. Já que os preços aumentaram 4% (i.e. a inflação passada é 4%), os salários monetários deverão aumentar de 4%. As firmas estabelecem os preços de acordo com a regra de preços. Já que os preços são estabelecidos com um mark up constante sobre o custo unitário do trabalho ( ), isso depende em quanto os custos unitários do trabalho aumentaram. W / P=1W △P P = △W W − △ △P P = △W W Os salários monetários aumentaram de 4% então os custos unitários do trabalho também aumentaram de 4%. Portanto as firmas devem aumentar os preços de 4% para manter a sua margem de lucro. Nós deduzimos que a inflação de preços e salário mantem-se constante em 4% por ano e a economia fica no ponto A Suponha agora que o emprego esteja em que é maior do que o equilíbrio e que a inflação do período anterior seja 4%. Como o emprego é o salário real na curva WS está em 2% acima de (mostrado pelo hiato na Fig. 3.1 e Tabela 3.1). Salários monetários serão aumentados de 4% para manter o salário real constante; eles aumentarão de outros 2% para levar o salário real para curva WS (salários monetários vão aumentar em 6%) Com o aumento do salário monetário de 6% as empresas irão aumentar os preços de 6% para preservar a sua margem de lucro. Então observamos que salários e preços aumentam de 6% i.e. a inflação é maior do que no período prévio e o salário real volta para . E2 w1 E2 w2 w1 Desemprego mais baixo do que ERU é associado com uma inflação em alta de 4% para 6%. Mas inflação não vai permanecer em 6% porque o mercado de trabalho não está em equilíbrio. O salário real era w1 mas os trabalhadores requerem um salário real de w2 . Na próxima vez que os salários são negociados os salários vão aumentar 6% para compensar a inflação passada de forma que os salários crescerão 8% para levar o salário real para w2 . Por outro lado os preços vão aumentar de 8%. Desemprego abaixo da taxa de equilíbrio é associada com uma inflação crescente. Choques de emprego aleatórios em torno de ERU Curva de Phillips original 1861 – 1957 UK Curva de Phillips original 1861 – 1913 UK O governo pode explorar a curva de Phillips? Digamos que o governo fica tentado a levar a economia para B Trabalhadores vão incorporar 2% de inflação conforme a WS Neste caso aceleração da inflação Qual a diferença entre a curva de Phillips original? Crítica de Lucas O governo não pode explorar o trade off −−1=y−ye −−10 y−ye0 Preferências do Banco Central – maior aversão a inflação (D) , menor aversão a inflação (F) Desinflação sem Custos e Expectativas Racionais Não há rigidez de salários e preços Não existem os mecanismos responsáveis pela inércia nominal As expectativas são racionais Utilizam-se todas as informações no desenho das expectativas Não se cometem erros sistemáticos As expectativas subjetivas são iguais as expectativas objetivas geradas pelos fundamentos da economia porque toda a informação disponível é utilizada na formação das expectativas Neste caso a economia pode ir diretamente de A para B ∈=Ey−ye∈ =T∈ E=E=E T∈=TE∈=T logoE=T =Ty−ye∈ y−ye= 1 − T−∈ y−ye= 1 − E y=ye 1 − E y=ye O produto somente desvia do equilíbrio quando há uma surpresa à inflação(ou mais geralmente ao nível de preços). Surpresa ou inflação não antecipada desloca o produto porque uma firma terá dificuldades em conhecer se esta é uma inflação que ocorre na economia como um todo ou no preço do relativo do seu produto. ● Se for um aumento na inflação da economia como um todo a empresa não vai querer aumentar a sua oferta ● Se a inflação mais elevada refletir um aumento na demanda do produto da empresa relativamente às demais ela irá aumentar a sua oferta. Num mundo onde: ● a informação disponível é utilizada por todos os participantes do mercado para formar as suas expectativas (expectativas racionais) ● onde não existem fontes de inércia inflacionária ● e onde o compromisso do governo com a meta inflacionária é crível apenas choques aleatórios de inflação conhecidos como surpresas levarão o produto a desviar do seu nível de equilíbrio. Isto contrasta com o modelo básico da inércia inflacionária pois até os movimentos temporários ao longo da curva de Phillips em resposta a mudanças anunciadas da política do governo deixarão de se verificar. Desinflação não será custosa. ● quando usar a curva de Phillips inércia aumentada a causalidade vai do desvio do produto de equilíbrio (por ex. uma mudança na demanda agregada) a uma mudança na inflação relativa a inflação defasada. ● na equação da oferta de surpresa de Lucas a causalidade vai do desvio da inflação do seu valor esperado à mudança do produto relativo ao equilíbrio. △AD△y relativo a ye△ relativo a −1 △ relativa a E△y relativa a ye As três equações são: 1) A equação da IS 2) A equação da curva de Phillips, e 3) A regra monetária derivada da política do banco central ou do governo de “trade off” entre produto e inflação A equação IS A taxa real de juros que iguala esta é definida como a taxa de juro de estabilização, ou a taxa de juros estabilizadora. Assumindo que A e não mudam a equação do pode ser subtraída da equação da IS para obter: Esta equação torna claro que o produto desviará do produto de equilíbrio na extensão em que a taxa de juros difere da taxa de juros estabilizadora. y=A−ar y=ye ye=A−ar s y−ye=−ar−r s r s ye ye A curva de Phillips Inércia Aumentada, PC, não necessita de modificação A terceira equação, a regra monetária, MR, é derivada do “trade off” inflação produto do banco central discutido na última seção. Esta pode ser escrita como ● Esta equação mostra a combinação de produto e inflação que o banco central escolherá dada a curva de Phillips com que ele se defronta. ● Quando a inflação é alta, o banco central decidirá reduzir a demanda agregada (aumentando a taxa de juros) de forma que a inflação caia. ● Podemos ver que um b mais elevado está associado com um banco central mais avesso a inflação. =−1y−ye y−ye=−b− T A chave para o entendimento do papel da linha MR na análise macroeconômica é que ela mostra a trajetória ao longo da qual a economia será guiada pelas ações do banco central para levala de volta para o produto de equilíbrio na inflação meta. Sempre que a economia é deslocada do par ( ye ,T ) de equilíbrio por um choque de demanda ou oferta, o papel da autoridade monetária é utilizar uma mudança na taxa de juros para trazer a economia para a linha MR; uma vez na linha ele deve continuar a ajustar a taxa de juros até que a economiaretorne para ye , T Fig 3.7 – Regra Monetária Fig. 3.8 – Choque inflacionário e regra monetária Vamos supor que há um choque inflacionário na economia, que eleva a inflação para 4%. A economia se move para o ponto B em PC I=4 . ● banco central escolhe a taxa de juros r' na curva IS (ponto C' ) para atingir o ponto C na curva de Phillips PC I=4 . ● No período seguinte, a curva de Phillips se desloca para baixo como resultado da queda na inflação: a nova curva de Phillips é indexada por I=3 ● Então, a economia é levada para baixo ao longo da linha MR para o sudeste na medida em que o banco central implementa a regra de política monetária. ● Note a trajetória para baixo ao longo da curva IS quando o banco central reduz a taxa de juros de volta para a taxa de juros de estabilização, r s . ● O banco central comportase de uma maneira ativa embora baseada em regra: ajustamentos freqüente da taxa de juros são requeridos pela regra Figura 3.9 Choque temporário de demanda agregada e a regra monetária Supõe que a economia começa em equilíbrio com produto em equilíbrio e inflação na meta de 2% (ver Fig. 3.9). ● A economia é perturbada então por um choque temporário de demanda agregada. ● Por um choque temporário de demanda agregada significa que a curva IS pula para IS' somente por um período. . ● Um produto acima de ye leva a inflação acima da meta – neste caso de 4%. ● Isto define a curva de Phillips PC I=4 ao longo da qual o banco central deve escolher o seu ponto preferido: ponto C. ● Subindo verticalmente para o ponto C' no diagrama da IS, o banco central pode determinar que a taxa de juros apropriada é r'. ● A trajetória de ajustamento subseqüente para baixo na linha MR para o ponto Z é exatamente como descrita no caso do choque inflacionário. CHOQUE TEMPORÁRIO Figura 3.10 Choque permanente de demanda agregada e a regra monetária A curva IS se desloca para a direita para IS'. Como no caso do choque temporário de demanda, o produto sobe para y': a economia está no ponto B no diagrama de Phillips e em B' no diagrama da IS (Fig. 3.10). ● A análise subseqüente no diagrama de Phillips é exatamente como no caso anterior: a única diferença diz respeito ao diagrama da IS. ● Por que o choque da IS é permanente, a taxa de juros de estabilização se eleva para r 's . com demanda exógena mais elevada, uma taxa de juros real mais elevada é requerida para reduzir a demanda sensível a taxa de juros tal que o produto seja igual a ye . ● De forma similar, para colocar a economia na linha MR no ponto C, o banco central tem que definir a taxa de juros em r' , consideravelmente mais elevada do que era necessária no caso do choque temporário de demanda. ● Uma vez que a economia está nos pontos C e C', o ajustamento ao longo de MR e IS' ocorre da forma usual. ● O novo equilíbrio é no ponto Z no diagrama de Phillips e no ponto Z' no diagrama IS. CH O Q U E PERM AN EN TE
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