Buscar

SOCIODIVERSIDADE E MULTICULTURALISMO

Prévia do material em texto

SOCIODIVERSIDADE E MULTICULTURALISMO
Formação Geral Ensino Superior - Sociodiversidade e multiculturalismo.
De acordo com Figueiredo (2005), durante o período colonial brasileiro só existiam cursos superiores de Filosofia e Teologia, que eram ministrados pelos jesuítas, uma vez que Portugal, temendo que o conhecimento levasse a colônia a um movimento de independência, impedia o ensino de qualquer outro curso.
A companhia de Jesus foi expulsa de Portugal e do Brasil quando o Marquês de Pombal, então Ministro de Estado de Portugal, empreendeu uma serie de reformas no sentido de adaptar aquele país e suas colônias às transformações econômicas, politicas e culturais que ocorriam na Europa. (GHIRALDELLI, 2006, p. 26).
A partir de 1759, o Estado assumiu a educação em Portugal e no Brasil, (conforme Ghiraldelli, 2006), desapareceu o curso de humanidades e em seu lugar, surgiram às aulas régias, ou seja, as aulas avulsas em latim, grego, filosofia e retorica. Os professores organizavam por si mesmos os locais das aulas e, uma vez colocada a “escola” para funcionar, exigiam do governo o pagamento pelo seu trabalho de ensino.
No campo do ensino superior, quem quisesse uma boa escola deveria se deslocar para os cursos jurídicos de São Paulo e Olinda. Quem desejasse seguir médica deveria se contentar com a Bahia e o Rio de Janeiro. A engenharia estava restrita, de certo modo, à escola Politecnica do Rio de Janeiro detinha, ainda, escola para o ensino artístico e mais seis seminários para o ensino religioso. Não existia uma política integrada entre o governo central e o que se fazia nas províncias, o que nutria não só um caráter heterogêneo, para a educação brasileira da época como também mostrava, para qualquer viajante, uma imensa alteração de qualidade da educação quando este fosse caminhando de província para província (GHIRALDELLI, 2006, p. 29).
O Ciclo de Formação Geral, Este ciclo está composto por cinco eixos: Humanidades e Sociedade; Linguagens; Epistemológico, Integrador e de Conhecimentos Específicos.
O ciclo de formação é uma forma de organizar a escola, privilegiando a continuidade da trajetória do aluno, suas experiências e suas características, respeitando o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Assim, a reorganização temporal da escola em ciclos insere-se em um processo de reavaliação das práticas pedagógicas, tendo em vista as características, o ritmo, os interesses, as histórias de vida dos alunos, com vistas à construção de um projeto coletivo.
 
Viabiliza-se, assim, a realização de uma ação integrada entre os professores de um mesmo ciclo, possibilitando a flexibilização curricular e a co-responsabilização dos mesmos quanto ao avanço das aprendizagens de seus alunos.
 
Para melhor compreensão sobre Formação Geral Ensino Superior, assista aos seguintes vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=wqO70GcL2UA
https://www.youtube.com/watch?v=mQUgoqVSGfo
Resumo:
A Formação Geral do Ensino Superior é fundamento, pois é um alicerce para se iniciar um currículo para a realização no avanço de todos.
Vemos no texto acima como se iniciou a formação do geral do ensino superior, também os ciclos formação geral que são compostos por cinco eixos: Humanidades e Sociedade; Linguagens; Epistemológico, Integrador e de Conhecimentos Específicos.
O ciclo de formação é uma forma de organizar a escola, privilegiando a continuidade da trajetória do aluno, suas experiências e suas características, respeitando o processo de desenvolvimento e aprendizagem.
 
Referências Bibliográficas:
Machado, Geraldo Magela. Formação Continuada De Professores Universitários. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
TEMA 2
Formação Geral Ensino Superior - Sociodiversidade e multiculturalismo.
 
Sociodiversidade é a posse de recursos sociais próprios, de modelos diferentes de autoridade política, de acesso a terra ou de padrão habitacional, de hierarquias próprias de valores ou prestígio.
Além de ser um princípio disciplinar da antropologia, a sociodiversidade é um requisito imprescindível para a reprodução das sociedades indígenas nos nichos espaciais e políticos a elas reservados no panorama global, e, nesse sentido a reflexão sobre sociodiversidade precisa colocar em discussão como essa sociodiversidade tem sido tematizada no movimento ambientalista e nas
políticas públicas, avaliando-se as implicações destas visões e destas políticas para a sustentabilidade ambiental e para a continuidade sociocultural e qualidade de vida destas populações.
Para entender a sociodiversidade brasileira é preciso refletir sobre o modo como os povos indígena na América Tropical e Subtropical desenvolveram nas suas cosmologias - modos de objetivação da natureza (outras formas de vida, animais, humanos, astros, etc.) e da sociedade - avaliando as implicações desses modos de objetivação nas suas práticas de reprodução societária e ambiental, aprofundado a nossa compreensão desses modos de identificação (Descola, 2000) e permitido uma consciência mais profunda de nossos próprios regimes de objetivação e dos princípios diretores de nossas próprias cosmologias. Com base nesse debate poderemos também aprofundar a compreensão de nossa forma de conceber natureza e sociedade e suas implicações nas práticas sociais.
O principal objetivo é compreender os conceitos, refletir sobre os preconceitos e relatar sobre a importância do convívio harmonioso das pessoas nas respectivas sociedades e culturas. A metodologia usada é explicativa e bibliográfica, tendo por principal fonte de pesquisa a internet. Sociodiversidade é um princípio da antropologia, que diz respeito a fatores como distribuição geográfica, línguas faladas, etnias e organização social. O Brasil possui grande sociodiversidade, além das comunidades indígenas e grupos sociais distintos. A imigração de estrangeiros desde a colonização trouxe para o nosso país uma variedade de costumes caracterizados por uma pluralidade de identidades.
Ao mesmo tempo, os estudos sobre sociodiversidade precisam verificar não somente como as sociedades humanas são capazes de agir sobre ecossistemas naturais, forjando aquilo que William Balée denomina "florestas culturais", mas também como determinados compartimentos reconhecidos pela ecologia ocidental desdobram-se em nuances de diversidade, quando lidos à luz do conhecimento nativo.
Portanto, a sociodiversidade é inseparável da biodiversidade. Para falar de Sociodiversidade e Biodiversidade no Brasil é necessário falar de Modos de Vida, Territorialidade e Meio Ambiente. Aqui se faz uma reflexão conjunta a despeito das questões da terra, da diversidade sociocultural e da sustentabilidade ambiental, mediante análise da variedade dos modos de vida contemporâneos historicamente constituídos (populações indígenas, quilombolas, afro-descendentes, ribeirinhos, seringueiros, caboclos e outros), das formas de territorialidade e dos correlatos padrões de ocupação do espaço e do uso dos recursos naturais.
 
Para melhor compreensão sobre Sociodiversidade. Assista aos seguintes vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=H5Gj4suRRpM
https://www.youtube.com/watch?v=lqiJk8NOSu4
 
Situação-problema: Cabe-nos então a reflexão e colocar em discussão como essa sociodiversidade tem sido tematizada no movimento ambientalista e nas políticas públicas, avaliando-se as implicações destas visões e destas políticas para a sustentabilidade ambiental e para a continuidade sociocultural e qualidade de vida destas populações.
Pergunta: Sociodiversidade é a posse de recursos sociais próprios, de modelos diferentes de autoridade política, de acesso a terra ou de padrão habitacional, de hierarquias próprias de valores ou prestígio. Por quê?
Resumo: Além de ser um princípio disciplinar da antropologia, a sociodiversidade é um requisito imprescindível para a reprodução das sociedades indígenas nos nichos espaciais e políticosa elas reservados no panorama global, e, nesse sentido a reflexão sobre sociodiversidade precisa colocar em discussão como essa sociodiversidade tem sido tematizada no movimento ambientalista e nas políticas públicas, avaliando-se as implicações destas visões e destas políticas para a sustentabilidade ambiental e para a continuidade sociocultural e qualidade de vida destas populações.
 
Referências Bibliográficas:
ROCKTAESCHEL , Benita Maria Monteiro Mueller. Terceirização em áreas protegidas: estímulo ao ecoturismo no Brasil. 2ª ed. Universidade da Califórnia: Senac, 2006.
_1629484022/ole-[42, 4D, 0E, 98, 02, 00, 00, 00]
_1629484041/ole-[42, 4D, 32, 10, 03, 00, 00, 00]
_1629484064/ole-[42, 4D, FE, 6A, 03, 00, 00, 00]
_1629483931/ole-[42, 4D, E6, 18, 05, 00, 00, 00]

Continue navegando