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MICROBIOLOGIA GERAL E IMUNOLOGIA BIOSSEGURANÇA - PRÁTICA – NP1 Biossegurança (GERENCIAMENTO DE RISCO) • Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. (Teixeira e Valle, 1996) • Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. (ANVISA, 2000) Órgãos reguladores: • Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) • Ministério da Saúde -ANVISA • ABNT Marco Legal: Portaria GM/MS Nº 3.204 de 20 de Outubro de 2010 ✓ Aprova a Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública ✓ Aplicável para Laboratórios de Saúde Pública e Laboratórios Clínicos. Sistema de Gestão da Qualidade e Biossegurança Estratégia de administração orientada a criar consciência de Qualidade e Biossegurança em todos os processos organizacionais escritos em políticas, programas, procedimentos e instruções que devem ser documentadas e comunicadas a todo pessoal pertinente. Onde se Aplica? Indústrias, hospitais, laboratórios de saúde pública, laboratórios de análises clínicas, hemocentros, etc. Níveis de Biossegurança Nível 1 – risco individual e para a comunidade: ausente ou muito baixo • Microrganismos que provavelmente não causam doenças nos homens ou animais. • Recomenda-se as boas práticas operacionais. • Uso de luvas é recomendado. Nível 2 – risco individual moderado, baixo risco para a comunidade • Microrganismos patogênicos capazes de provocar doenças em seres humanos ou animais, mas que geralmente não apresentam um perigo sério para os funcionários, comunidade, animais domésticos ou ambiente. • Exposição ocupacional é capaz de provocar infecção grave, mas existem tratamento e medidas profiláticas eficazes. • Adoção de luvas cirúrgicas e proteção respiratória para possíveis aerossóis. Nível 3 – alto risco individual e baixo risco para a comunidade • Microrganismos patogênicos que geralmente provocam doença grave no homem ou nos animais, mas que geralmente não se propagam de um indivíduo infectado para o outro. • Existem medidas profiláticas e tratamento eficaz. • Recomenda-se meios de proteção primária para todas as atividades. Nível 4 – elevado risco individual e para a comunidade • Microrganismos patogênicos que geralmente provocam doença grave no ser humano ou nos animais, podendo ser facilmente transmitidos de um indivíduo para o outro, de forma direta ou indireta. • Geralmente não existem medidas eficazes de tratamento e prevenção. • Recomenda-se meios de contenção máxima para todas as atividades. Normas Gerais de Biossegurança ✓ As atividades realizadas em laboratório requerem do profissional uma série de cuidados, justificada pelo risco à saúde, em função do manuseio de material biológico contaminado, bem como da utilização de vidraria, equipamentos e produtos químicos. ✓ As boas práticas são fundamentais e referem-se às normas de conduta que regem os trabalhos de laboratórios, de modo a garantir a segurança individual e coletiva, bem como a reprodutibilidade da metodologia e dos resultados obtidos. Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório EPI’s Todo e qualquer dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A empresa, é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. • Máscaras e filtro; • Óculos e viseiras; • Toucas; • Luvas descartáveis; • Sapatos; • Jaleco; • Calças. Higiene e hábitos pessoais • Manter cabelos longos presos; • Usar exclusivamente sapatos fechados no laboratório; • O ideal é não usar lentes de contato. Se for indispensável usá-las, não podem ser manuseadas durante o trabalho e devem ser protegidas por óculos de segurança; • Não aplicar cosméticos quando estiver na área laboratorial; • Não usar piercing; • Manter as unhas cortadas e limpas; • Não usar acessórios e adornos durante as atividades laboratoriais. Os crachás presos com cordão em volta do pescoço devem estar sob o jaleco dentro da área analítica; • Não colocar objetos à boca; • Lavar as mãos com água e sabão, por meio de técnica adequada para a remoção mecânica de sujidades e a microbiota transitória da pele. NOTAS: I - As mãos devem ser lavadas ao entrar no laboratório, depois de manipular amostras, depois de realizar qualquer procedimento, depois de tirar luvas e jaleco e antes de sair do laboratório. II - Após a lavagem das mãos, aplicar antissépticos, preferencialmente álcool a 70% (glicerinado ou não). III - O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas podem ter pequenos orifícios não aparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas
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