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NOVA OLIMPIA
NOVA OLIMPIA - MT
2019
Sumário
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	DESAFIO 1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA	�
52.2	DESAFIO 2 – AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO	�
62.3	DESAFIO 3 – CONTABILIDADE PÚBLICA	�
72.4	DESAFIO 4 – FINANÇAS PÚBLICAS	�
82.5	DESAFIO 5 – GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO	�
103	CONCLUSÃO	�
114	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Todos nós enfrentamos diariamente situações em que existe a necessidade de conhecermos e nos conformarmos com as mudanças, compreender como é por que a sociedade cria regras, ou qual sua importância nas relações administrativas. Cria também habilidades de relacionamento com a gestão, promovendo integração e bem-estar. Esse é o papel da Contabilidade Pública neste contexto.
Sua função é tão importante nas empresas públicas quanto privadas, pois possui seu campo de atuação centrado nas pessoas jurídicas de direito público, quais sejam Federal, Estadual e Municipal.
Devido a renovação efetiva e atualização, a contabilidade é essencial ao foco no patrimônio público, com transparência obrigatória transcorrente na gestão pública brasileira, fornecendo aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo, para o comprimento da legislação e as instituições governamentais e particulares, informações estatísticas e outras de interesse dessas.
O principal objetivo na Contabilidade Pública gerenciar é o patrimônio da empresa, constituído por bens, direitos e obrigações. Devido às peculiaridades, além do patrimônio, sua finalidade é o orçamento e sua execução, com previsão e arrecadação da receita e fixação de despesa.
Sendo assim, a função social da Contabilidade aplicada ao setor público deve refletir, minuciosamente, o período da administração pública para evidenciar informes necessários a tomada de decisões, à prestação de contas e aparelhamento do controle social.
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DESENVOLVIMENTO
DESAFIO 1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
No Brasil, o modelo patrimonialista vigorou desde o período colonial estendendo-se até a década de 1930, carregando consigo todas as características já mencionadas no parágrafo anterior. Dadas as características desse modelo de gestão, torna-se desnecessário cogitar sobre a existência da qualidade na gestão pública, por fim, em que pese a cronologia citada, um patrimonialismo “discreto” ainda se faz presente nos dias atuais em muitos órgãos públicos, coexistindo com os modelos burocrático e gerencial. Essa discrição encontra guarida, atualmente, na discricionariedade administrativa, a qual é utilizada e/ou interpretada inadequadamente por maus gestores para obtenção de vantagens pessoais, nepotismo, desvios e corrupção, os dias atuais, houve uma redução significativa das práticas patrimonialistas, o que representa um decréscimo da corrupção e nepotismo, entrementes, seus resquícios não foram extirpados, e assim, casos de favorecimentos pessoais, desvios, apropriação indébita do dinheiro público ainda se fazem presentes e mancham a administração pública no Brasil, A administração pública gerencial é muito focada em descentralizações políticas e administrativas, possuindo poucos níveis hierárquicos, boa flexibilidade organizacional, controle dos resultados, confiança limitada e uma administração voltada ao atendimento ao cidadão, procura adequar as organizações públicas ao seu objetivo primário, que é a excelência nos resultados. A mudança entre os tipos de administração, tinha como objetivo fazer a transição entre o modelo rígido e ineficiente, para uma administração gerencial, flexível e eficiente, voltada, principalmente, para o atendimento ao cidadão, esse novo modelo se baseia em conceitos modernos da administração e numa eficiência descentralizada, para que assim consiga alcançar o cidadão de forma eficaz. Conseguimos perceber através das reformulações do paradigma gerencial, o Estado encontra-se num novo nível competitivo social e econômico, o que permite maior eficácia em relação à população com a finalidade de melhorar os serviços públicos prestados, mas principalmente como forma de defesa do patrimônio público e dos direitos públicos que possuímos, A administração pública gerencial vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos seus serviços. Os resultados da ação do Estado são considerados bons não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros, como quer a administração pública burocrática, mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas.
DESAFIO 2 – AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO
 O Controle Social Atua nas áreas de Saúde, Direitos da Criança e do Adolescente, Assistência Social, Educação, Segurança Alimentar e Nutricional e outros é realizado, principalmente, por meio dos: Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais Controle Social nos Municípios com a sociedade, tendo por base a participação ativa de organizações da sociedade na formulação e co- gestão das políticas sociais, os Conselhos têm como funções formular estratégias, normatizar, controlar e fiscalizar a execução das políticas públicas, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. O objetivo dos conselhos é o controle social da gestão pública para que haja um melhor atendimento à população, onde fiscalizam e atuam quando houver necessidade de uma fiscalização maior, as reuniões são feitas mensalmente ou bimestralmente para discutir os problemas e orientar o poder público a melhor maneira de solucionar os problemas encontrados. Nesse sentido, é papel da auditoria interna- como instrumento da governança que é- avaliar a existência, o correto funcionamento, a eficácia e a eficiência dos controles internos da organização, reportando os resultados a administração e sugerindo, se for o caso, a implementação de melhorias e a elaboração dos planos de providências.
Foi utilizado o questionário de avaliação de controles internos (QACI) para coleta de dados junto a alta administração, quanto aos controles internos existentes na entidade. O QACI foi confeccionado com base nos conceitos e terminologias constantes nas normas de controle interno do escritório geral de contabilidade dos estados unidos(GAO- ferramenta de gestão e avaliação de controle interno), que foi construído com fundamento na metodologia delineada no modelo de referência do committee of sponsoring organizations of the treadway commission (COSO I- estrutura integrada dos controles internos).
A criação de canais de comunicação para os colaboradores e partes relacionadas mostra-se como uma forte ferramenta de controle interno e conformidade, sendo relevante tanto para possibilitar a denúncia de atos antiéticos como para retirada de possíveis dúvidas sobre dilemas éticos, colaborando para o desenvolvimento e o fortalecimento do ambiente ético e para uma boa governança corporativa, existem canais para divulgação geral e coletiva de informações ao cidadão, canal para denúncias aos colaboradores, terceiros e público interno, o município dispõe de endereço eletrônico para cumprimento da lei nº 12.527/2011 e a lei 979/20123, dispõe de dois mecanismos para transparência das informações públicas sendo o site oficial do município e o portal da transparência, também e disponibilizado o canal da ouvidoria do município.
DESAFIO 3 – CONTABILIDADE PÚBLICA
A Lei nº 4.320/64, Lei de Responsabilidade Fiscal e LDOs –, enfatiza a importância das Resoluções do Congresso que regulam o funcionamento da CMO e a apreciação das matérias orçamentárias, aponta as normas de maior alcance na Resolução nº 1/2001-CN, e indica as principais limitações legais e regimentais à atuação do Congresso Nacional sobre o orçamento.
O processo de negociação do PLO entre Executivo e Legislativo é abordado em linhas gerais, buscando evidenciar a tensão dialética que existe nesse processo, demonstrando que neste tem ocorrido avançose retrocessos e que, apesar das dificuldades – naturais em processos que envolvem o ganho ou perda de poder – o Legislativo vem obtendo importantes avanços no atendimento a seus interesses, embora através de aproximações sucessivas, não obstante o Poder Executivo venha conseguindo resistir em relação às mudanças que efetivamente limitem a sua flexibilidade. Afirma que pelas evidências atuais as perspectivas são no sentido de ações cada vez menos contrapostas entre tais Poderes, na medida em que se consolide a compreensão sobre os papéis e recíprocos e aponta alguns dos instrumentos de pressão que tem sido utilizados pelo Poder Executivo, em particular as ameaças de veto ou de contingenciamento de dotações. No que se refere ao acompanhamento da execução orçamentária, após enumerar os vários dispositivos da Constituição que fundamentam seu exercício e remissão às leis que criam imperativos e/ou definem instrumentos de divulgação/acesso a dados e informações, aponta os instrumentos de que passou a dispor o Poder Legislativo para cumprir seus deveres neste campo e indica os produtos que os órgãos de apoio e assessoramento das Casas do Congresso Nacional têm colocado ao alcance das comissões, lideranças e parlamentares. Na sequência são feitas considerações sobre as limitações práticas do instrumental atual – tais como a ausência de informações confiáveis sobre o andamento físico dos empreendimentos – e sobre a necessidade do envolvimento de atores externos ao Poder Legislativo para superar os problemas detectados.
A nova norma exige a comparação dos valores orçados com os valores realizados decorrentes da execução do orçamento, a ser incluída nas demonstrações contábeis das entidades que publicam seu orçamento aprovado, obrigatória ou voluntariamente e, em razão disto, submetem-se à prestação de contas e responsabilização (accountability). Esta norma também exige a divulgação das razões das diferenças materiais entre os valores realizados e os orçados. O atendimento das exigências desta norma deve garantir que as entidades do setor público cumpram suas obrigações de prestação de contas e responsabilização e aprimorem a transparência das suas demonstrações contábeis pela apresentação (a) da conformidade com o orçamento aprovado, quando tenham a obrigatoriedade de publicá-lo; e (b) no caso em que o orçamento e as demonstrações contábeis forem elaborados sob o mesmo regime, o desempenho da entidade no sentido de alcançar os resultados orçados,  Esta norma se aplica às entidades do setor público, conforme o alcance definido na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, às entidades paraestatais que, por força de determinação de órgão fiscalizador, esteja obrigada a observar as NBCs TSP.
 DESAFIO 4 – FINANÇAS PÚBLICAS 
O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), São leis que regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais. 
As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. 
Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território.
 As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas. 
DESAFIO 5 – GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO 
 
A NBC T 16.11 - Sistema de Informação de Custos do Setor Público, aprovada pela Resolução CFC nº 1.366/2011, como segue com suas inclusões, alterações e exclusões conforme a resolução CFC nº 1.437/13, art. 5º:
Dar nova redação às definições "Custo variável" e "Custo padrão (standard)" do item 9, que passam a vigorar com as seguintes redações:
9. "Custo variável é o que tem valor total diretamente proporcional à quantidade produzida/ofertada."
"Custo padrão (standard) é o custo ideal de produção de determinado produto/serviço."
Incluir as definições "Custeio pleno" e "Receita econômica" no item 9, e os itens 25 e seu título, inclusive no índice, 26 e 27, com as seguintes redações:
"Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços."
"Receita econômica é o valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade, custo estimado, custo padrão, etc."
"Demonstração do resultado econômico
25. As informações de custos descritas nesta Norma podem subsidiar a elaboração de relatórios de custos, inclusive da Demonstração do Resultado Econômico (DRE).
26. A DRE evidencia o resultado econômico de ações do setor público.
27. A DRE deve ser elaborada considerando sua interligação com o subsistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:
(a) receita econômica dos serviços prestados, dos bens e dos produtos fornecidos;
(b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública; e
(c) resultado econômico apurado."
(d) substituir, nos itens 1 e 24, na denominação da NBC T 16.11 e no título, inclusive no índice, que antecede o item 21, "sistema" por "subsistema";
(e) na alínea (e) do item 3, substituir "redução" por "controle";
(f) no item 9, alterar a denominação das definições "Subsistema orçamentário" para "Informações do subsistema orçamentário" e "Subsistema patrimonial" para "Informações do subsistema patrimonial", incluir ", que ocorrem de forma anormal e involuntária" no final da definição "Perdas" e substituir "por cada empregado" por "pela força do trabalho" na definição "Hora ocupada".
(g) no item 13, substituir "nas demonstrações de custos" por ", em notas explicativas,", excluir "separadamente" da alínea (a) e "a título de notas explicativas:" da alínea (c), incluir "custo histórico;" no final da alínea "b" e no título do item 13, inclusive no índice, substituir "na demonstração" por "das informações";
(h) no item 16, substituir "processuais" por "programáticos";
(i) no item 23, substituir "de origem dos sistemas primários" por "originadas de outros sistemas".
 CONCLUSÃO 
 
Pela observação dos aspectos analisados, nota-se que o objetivo principal e concreto da contabilidade publica é o de fornecer aos interessados, informações atualizadas e exatas, para assim contribuir nas tomadas de decisões. Evidenciar informações necessárias que auxiliem na prestação de contas para um controle positivo na gestão administrativa, evitando assim, que ultrapasse os limites e cumpra corretamente as mudanças exigidas. Considerando a contabilidade publica aplicada como meta de aperfeiçoamento nesta aplicação orçamentaria e sua execução, a tendência a alcançar arrecadação será notória e positiva. Sendo assim, se tudo encaminhar como foi previsto pelas normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor publico pelo conselho federal de contabilidade, o gestor será beneficiado se o governo for transparentee condizente ao que a sociedade espera. Pois progredir e inovar faz com que o pensamento moderno reavalie valores e aceite as mudanças vindouras.
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª  ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2009.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 05.10.1988. Texto publicado no DOU em 5.10.1988. 
http://www.portal-administracao.com/2014/05/administracao-publica-gerencial.html
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/plano-plurianual/
Controladoria Interna do Município de Nova Olímpia-MT
http://www.in.gov.br
www.diariodasleis.com.br
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GESTAO PUBLICA
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A renovação da gestão pública
NOVA OLIMPIA - MT
2019
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A renovação da gestão pública
Trabalho sobre a renovação da gestão pública apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial das disciplinas de Administração Pública, Auditoria e Controle no Setor Público, Contabilidade Pública, Finanças Públicas, Gestão de Custos no Setor Público, Seminário do Projeto Integrado III para a obtenção de nota semestral no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

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