Buscar

PRÁTICA DE ENSINO-INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID) Filosofia UNIP POSTAGEM 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LICENCIATURA EM FILOSOFIA 
 
PRÁTICA DE ENSINO-INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA 
(PE:ID) 
 
POSTAGEM 01 – ATIVIDADE 01 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
Aluno Fulano de Tal RA: 0000000 
 
Polo Vila Maria 
2019 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS .................................................. 3 
2.1 Educação? Educações: aprender com o índio .................................................. 3 
2.2 O fax do Nirso .................................................................................................... 4 
2.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ................................ 4 
2.4 Uma pescaria inesquecível ................................................................................ 5 
2.5 A Folha Amassada ............................................................................................ 6 
2.6 A Lição dos Gansos ........................................................................................... 7 
2.7 Assembleia na Carpintaria ................................................................................. 7 
2.8 Colheres de Cabo Comprido ............................................................................. 8 
2.9 Faça parte dos 5% ............................................................................................. 8 
2.10 O Homem e o Mundo....................................................................................... 9 
2.11 Professores Reflexivos .................................................................................... 9 
2.12 Um Sonho Impossível? .................................................................................. 10 
2.13 Pipocas da Vida ............................................................................................. 11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 12 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Reflexões desenvolvidas para o trabalho de Prática de ensino – Introdução à 
docência, seguindo os 13 textos propostos no “Livro Texto da Disciplina: Prática de 
Ensino – Introdução à Docência” do primeiro semestre deste curso de Filosofia. 
2. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
De acordo com a proposta, abaixo seguirão as reflexões referentes aos 13 textos. 
2.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
A educação pode e deve ser vista de forma ampla e abrangente. Quando se reflete 
sobre respeito à diversidade e pluralidade cultural, deve-se compreender que isso é 
uma forma de educação. Ser educado quer dizer que se respeita o espaço do outro, 
que existe compreensão em relação aos hábitos e costumes de um povo e que o que 
temos por verdade ou convicção, não deve invadir o processo de desenvolvimento de 
outro povo ou nação, baseado apenas no que se acredita por verdade absoluta. 
A educação vai muito além dos muros da escola ou de um padrão imposto por uma 
sociedade que acredita ser a mais evoluída e desenvolvida culturalmente e 
cientificamente. 
Para o índio, se um jovem de sua tribo fosse levado à “suposta” civilização e ensinado 
de acordo com as normas daquela sociedade dominante, ele deixaria de ser o homem 
que sua tribo esperava que fosse, porque deixaria de desenvolver as habilidades 
necessárias para o convívio entre seu povo, bem como perderia o contato com sua 
língua materna, o que quer dizer que não falta educação aos indígenas, apenas que 
a educação deles é diferente da educação tida por padrão, pela sociedade dominante. 
Sabiamente e até utilizando de sarcasmo, os Índios das seis nações, dizem 
compreender que se deseja o bem para seus jovens, porém, terminam a carta, 
propondo que se fizesse o movimento oposto, que viessem jovens dominantes às 
suas tribos, para que aprendessem a tornarem-se homens, de acordo com a 
educação e costumes dos índios, deixando claro que o conceito de educação dos dois 
povos são completamente diferentes. 
 
4 
 
Há de se compreender, portanto, que educação vai muito além de letramento e 
normas sociais impostas por povos dominantes, educação é respeito às diferenças 
culturais e sociais de cada povo ou nação. 
2.2 O fax do Nirso 
Analisando o texto, pode-se observar que a capacidade do funcionário não foi medida 
por sua habilidade em escrever de acordo com a norma culta da língua, tendo em 
vista que ele estava mostrando resultados satisfatórios dentro do exercício de sua 
função. Essa não é uma realidade refletida no mercado de trabalho, porque é sabido 
que as demandas são por pessoas escolarizadas e quanto maior seus níveis de 
escolarização, mais bem colocadas são. O diferencial é visto apenas por acúmulo de 
diplomas, sem ao menos medir as habilidades do indivíduo, sendo que em muitos 
casos, a boa escolarização em nada reflete na competência em executar tais funções. 
A pessoa ser sociável, comunicativa e competente, nada tem a ver com a habilidade 
escrita dentro de uma norma culta, tendo em vista o texto proposto. 
Em um mundo ideal, a escola contemplaria mais as habilidades sociais, com 
disciplinas que conduziriam os alunos a desenvolver tais habilidades, assim como, o 
mercado de trabalho seria formado de mais “prizidentis” como o de Nirso, que 
contemplem a capacidade da pessoa em exercer bem sua função, e menos gerentes, 
que imbuídos de preconceitos, tanto linguísticos como sociais, acabam por limitar 
seus funcionários e suas capacidades em desenvolverem papéis de sua competência. 
2.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
Verdade ou fato? Sempre que se pensa em “verdade”, vem à mente uma relação com 
algo incontestável, porém, verdade não é o mesmo que fato. Fato é algo incontestável, 
que não existe contrário a tal, que não deixa dúvidas ou variações, enquanto verdade, 
pode apenas ser parte de um ponto de vista, logo, as verdades de um não são as 
verdades do outro, ou pode-se dizer que, toda história tem dois lados e também que, 
existem dois lados de uma mesma moeda. 
O papel da escola em construir senso crítico torna-se fundamental, em tempos de 
comunicação global e notícias falsas que se espalham com imensa velocidade. Gerar 
 
5 
 
o senso de busca por fatos nunca foi tão essencial como atualmente. Não é justo 
induzir alunos a tomarem apenas o que lhes é apresentado como verdade absoluta. 
Observa-se que a história sempre é contada pelo ponto de vista de quem a vê ou 
experimenta, portanto o ideal é a que haja construção de pensamento crítico, filosófico 
e questionador, bem como investigativo, para que não se obtenha apenas um rebanho 
de ovelhas conformadas e que a sede por conhecimento e fatos se torne parte 
essencial de gerações tanto presentes quanto futuras. 
2.4 Uma pescaria inesquecível 
“O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo 
que todo mundo o faça”, apesar de parecer um conceito muito simples, ainda é 
possível se deparar com dilemas morais, a ponto de ainda existirem questionamentos 
sobre ética, sobre certo e errado. 
Apesar de contar-se com um conjunto de leis para delimitar certos aspectos da 
sociedade, reger alguns atos e ditar uma série de regras, por vezes, atitudes não são 
vistas como contravenções ou crimes, talvez porque culturalmente, sejam vistas 
apenas como não prejudiciais, desde que ninguém seja morto, ou saia ferido, ou até 
mesmo, utilizando subterfúgios para justificarem seus atos, onde o que foi tirado dos 
ricos, foi dado aos pobres e que o que os olhos não veem o coração não sente. Mas 
será mesmo que não sente? 
Ao refletir sobre atos,vistos como “jeitinho brasileiro” ou “ninguém sabe, ninguém viu”, 
há de se entender que alguém sempre será prejudicado, como por exemplo, cortar 
fila, sendo que as pessoas estão esperando pacientemente sua vez, ou sentar-se em 
lugares reservados para idosos, mesmo que não tenha idosos, aquele lugar é 
reservado, fumar em local proibido, se foi proibido alguma razão havia e jogar lixo pela 
janela do carro então? Não se dorme em cama suja, mas suja-se o ambiente comum? 
São esses pequenos atos, vistos como insignificantes que majoram outras atitudes e 
dão legalidade àquilo que não deveria ser legal. Quem não tem senso comum, 
respeito, ética e civilidade ao cometer atos como os acima citados, possivelmente não 
encontrará problemas ao cometer atos tidos por “maiores” ou “mais graves”. 
Ética não é algo para se ser ensinado em escolas apenas, a ética está presente em 
todos os momentos dos dias, cabe aos responsáveis por outros seres humanos em 
 
6 
 
formação, ensinar ética e responsabilidades, a escola é ambiente para disciplinas e 
de convivência, um pouco do que se aprende lá, é levado para casa, porém tudo o 
que se aprende em casa, é refletido não apenas na escola, mas em todos os 
ambientes de convívio e socialização. 
É papel de todos, o respeito e a ética para boa convivência em sociedade, onde a 
reflexão para o bom relacionamento, para a preservação do meio comum e senso de 
unidade, se tornem sempre presentes. 
2.5 A Folha Amassada 
Como futura educadora, sei que estou preparada, porque há anos pesquiso sobre 
comportamento humano e sei que essas pesquisas irão colaborar com meu 
crescimento profissional. Como aluna, sei que as rugas do papel ficam para sempre, 
tal como a flecha lançada não pode voltar atrás, pois quando ainda pequena, sofri 
uma enchente em minha casa, foi necessário faltar à uma prova e quando de meu 
retorno, ao explicar à professora o ocorrido, a resposta que obtive foi que ela não tinha 
culpa que eu morava em lugar que dava enchente e que nós que mudássemos de lá, 
acredito que à ela faltou o respeito, o equilíbrio e cuidado para lidar com tal assunto, 
usando de palavras agressivas e duras, tão duras, que posso me lembrar de seu tom 
de voz e desprezo até os dias atuais, isso já tem vinte e oito anos. Como acredito que 
tudo o que passamos tem uma lição a nos ensinar, aprendi com ela a jamais perder o 
equilíbrio com alunos, porque eles recorrem aos professores em busca de empatia e 
talvez até mesmo um pouco de afeto. 
Ao lidar com alunos explosivos, a abordagem pode ser feita através de dinâmicas em 
grupo, onde todos vejam o que o respeito pode trazer, utilizando de ferramentas, tais 
como textos e notícias, de atos explosivos que trouxeram consequências graves, 
ensina-los a respirar, contar até vinte, tendo em vista que a raiva vem em ondas e 
passam em poucos segundos, porque trata-se de uma resposta instintiva, primitiva e 
irracional, assim como promover diálogo entre os alunos. 
De acordo com o neurocientista e professor John Fontenele Araujo, coordenador do 
Núcleo de Pesquisa em Ritmicidade, Sono, Memória e Emoção da Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte “Nossas áreas cerebrais ativadas são as mesmas de 
um urso, mas temos maior quantidade de córtex e, por isso, somos mais capazes de 
 
7 
 
modular a raiva”, por esse motivo acredito que as explosões podem ser controladas 
antes de que tomem proporções extraordinárias, tanto para atuar com os alunos, 
quanto para autocontrole. 
2.6 A Lição dos Gansos 
O senso de grupo ou comunidade, sempre foi algo que me trouxe questionamentos e 
reflexões. Sempre que vejo notícias a respeito de algum problema que foi resolvido 
por comunidades, me admiro, ao mesmo tempo que vibro de felicidade, porque 
entendo que essas pessoas deixaram de pensar somente em suas individualidades e 
compreenderam que para ir mais longe, prosperar e/ou melhorar aspectos da vida em 
sociedade, a melhor solução é a união e que de fato a união faz a força. Fato é que, 
conscientizar as pessoas dessa necessidade, não é tarefa fácil, porém não 
impossível. 
Se dentro das famílias e das escolas, o trabalho coletivo se tornar mais difundido, 
pode-se melhorar em muito, a vida em sociedade, porque bem se sabe que alguns 
problemas sociais são causados pela própria população, tais como, sujeiras jogadas 
na rua, animais abandonados e tantas outras que não partem do poder público e sim 
da comunidade, que por ter pensamento individualista, acaba prejudicando o meio em 
que vive e as pessoas que cercam sua comunidade. 
Acredito que a missão dos professores pode ser a de incentivar coletividade e o 
trabalho em equipe, contando com apoio dos pais e da comunidade escolar, todos 
podem fazer muito mais, podem alcançar objetivos e transformar o meio em que 
vivem, basta querer mudar. 
2.7 Assembleia na Carpintaria 
A união de qualidades gera frutos da melhor categoria, todo trabalho é feito com 
ferramentas que sozinhas, tem apenas uma função, porém, para se construir uma 
edificação, são necessárias diversas ferramentas, cada uma fazendo seu papel e o 
resultado sempre será o conjunto da obra. Destacar os pontos fracos das pessoas, só 
gera frustração, quando que, se os pontos fortes forem destacados, a pessoa usará o 
que tem de melhor para se sobressair e assim, sentindo-se satisfeito e útil, dentro de 
seu grupo. 
 
8 
 
Dar enfoque em defeitos ou pontos fracos é contraproducente, por outro lado, quando 
o foco são as qualidades, pode-se gerar sentimento de pertencimento, de unidade e 
comunidade no sujeito, afinal, todos podem ser peças fundamentais para fazer a roda 
girar, basta saber qual o seu lugar no mecanismo. Portanto o papel do professor é 
mostrar que todos tem um lugar e que unindo as qualidades, a sociedade pode se 
transformar em um melhor lugar para todos. 
2.8 Colheres de Cabo Comprido 
Trabalho em equipe é quando um grupo de pessoas une forças, habilidades ou 
talentos, para realizar um trabalho em comum, podendo ser de forma remunerada ou 
não. Geralmente em ambientes corporativos, essas ações sempre são requeridas a 
fim de se obter melhores resultados, tanto financeiros quanto no que diz respeito ao 
meio profissional em que se está inserido. No ambiente escolar, se faz necessário 
para que a comunidade escolar seja um local seguro, agradável e harmônico para 
todos que fazem parte desta sociedade. Geralmente líderes são escolhidos por suas 
habilidades e capacidades em liderar e conduzir, o que pode acontecer com 
professores e alunos, quando o professor sabe liderar seu grupo, ele compreende que 
em seu papel o exemplo é a maior atitude que deve possuir, para que os alunos vejam 
e repliquem, somente dessa forma, se obterá bons resultados e alcançar-se-á 
companheirismo e respeito mútuos. 
2.9 Faça parte dos 5% 
Fazer parte dos 5% não significa que de fato apenas 5 % das pessoas se 
sobressaiam, o que essa história quer dizer, é que entre tantas pessoas, dentro de 
uma sociedade, somente uma parte irá se empenhar para dar seu melhor, somente 
uma parcela buscará se dedicar ao que faz, dando o melhor de si, aprimorando 
técnicas e aprendendo novos caminhos para produzir bons resultados. 
O professor deve se empenhar para que todos os alunos sejam os 5% na sociedade, 
para que todos tenham prazer em produzir resultados. Alguém que esteja 
desinteressado em aprender, pode passar a desejar quando apresentado a novas 
 
9 
 
práticas e novas abordagens, cabe ao professor, mostrar caminhos alternativos 
gerando interesse em seu aluno. 
Todos são capazes de se sobressaírem e se destacarem no mundo, desde que 
desejem e se empenhem, professores, alunos, não importa,o importante é que haja 
vontade e que caminhos e opções estejam à disposição de todos. 
2.10 O Homem e o Mundo 
Particularmente não gosto da palavra “aluno”, porque seu significado não tem a ver 
com a condição de aprendizagem, um aluno é alguém sem luz que só é iluminado 
pelo professor, entretanto o “aprendiz” ou “estudante”, é alguém que se coloca nessa 
condição, buscando por informação que se transformará em conhecimento, tal como 
a palavra “ensinador” ou também “treinador”, seriam melhor definição para quem está 
no papel proposto, que é ensinar. Deixando de lado a questão linguística que envolve 
o assunto, todo professor, deve levar em consideração que não é detentor máximo de 
todo o conhecimento, mas o que ele possui, são informações que serão transmitidas 
e serão apenas geradas em forma de conhecimento pelo aluno, caso essas 
informações façam sentido e sejam transmitidas de forma clara e objetiva. 
Levando em consideração os tempos atuais, onde a informação corre a uma 
velocidade sem precedentes, e crianças tem acesso à informação na palma de suas 
mãos, o professor não deve se colocar em pedestais, achando que ninguém é capaz 
de ensinar ou passar outras informações para si, pois a realidade é que todos são 
capazes de transmitir informações e recebe-las para a geração de conhecimento. 
“Quando o homem resolver o problema entre homens e homens, aí estará pronto para 
resolver os problemas entre homens e mundo”, isso é, quando o homem deixar de 
lado a arrogância, prepotência e passar a ver o outro como seu igual, só aí será capaz 
de fazer diferença no mundo e passar a transformá-lo. 
2.11 Professores Reflexivos 
É natural a todos que partem ao desconhecido, a ansiedade e geração de 
expectativas, por muitas vezes se tornando frustradas, por não trazerem a reposta 
familiar que se espera, tanto na vida cotidiana quanto no ambiente escolar. Entretanto, 
no ambiente escolar há de se encontrar agentes para uma transição segura e 
 
10 
 
confortável, afinal, ali se passarão a maior parte de seus dias, tanto estudantes quanto 
professores. Fazer esses indivíduos sentirem-se bem-vindos e confortáveis é tarefa 
de quem já é familiar àquele lugar, os “de casa” devem receber bem os “recém-
chegados”, acolher e prover a segurança desejada, criando um ambiente agradável, 
familiar e sobretudo acolhedor. 
Temos atualmente, um mundo cada vez mais corporativo, que trata a todos como 
números, escolas precisam dar resultados, mostrar a governos e entidades 
financeiras que os resultados estão aparecendo e isso acaba por gerar um 
esfriamento nas relações interpessoais, apenas para gerar resultados, sem importar 
em nada as pessoas envolvidas no processo. 
Cabe a cada agente de educação não permitir que isso ocorra em sua instituição, pois 
a mudança pode ser gerada através de um e de muitos, basta querer. 
 
2.12 Um Sonho Impossível? 
Apesar de o acesso à educação ter sido ampliado, ainda existe muita evasão, 
principalmente pelo fato de que a desigualdade social tira os estudantes da escola e 
os força a trabalhar mais cedo do que deveriam. A escola não contempla todas as 
habilidades dos estudantes, com um modelo engessado de educação que avalia 
apenas por notas, sem levar em consideração as demais habilidades destes alunos, 
o que pode fazer os pais levarem apenas em conta notas, sem considerar outros 
fatores, retirando seus filhos das escolas porque o desempenho medido foi 
insatisfatório. O sistema de notas parece ser um tanto ultrapassado, tendo em vista 
que já foram estudadas as múltiplas inteligências e comprovadamente algumas 
pessoas tem mais habilidades para certas competências do que outras. Transformar 
o método avaliativo parece se tornar cada vez mais urgente, para que a evasão 
escolar deixe de ocorrer, uma vez que os estudantes serão avaliados por suas 
habilidades e competências e não apenas pela capacidade de memorizar conteúdos 
e realizar provas. Assim, os pais perceberão que a escola é muito mais que um 
sistema de notas e sim um lugar onde habilidades são aprendidas. 
 
11 
 
2.13 Pipocas da Vida 
O medo da transformação e mudança pode gerar acomodação, não que a mudança 
seja ruim, mas por gerar medo do desconhecido se torna difícil para alguns “piruás” 
desejarem a transformação em estado de “pipoca”. Quando se compreende que 
mudar é positivo, fica mais fácil de dispor à uma transformação de fato, levando à 
quebra de crenças limitantes e paradigmas. Muitos profissionais, de diversas áreas, 
acreditam que são detentores do saber e conhecimento, não se dispondo à 
mudanças, o que pode trazer consequências desastrosas. 
Imaginemos um médico, que tenha se formado há 25 anos e nunca mais tenha 
retornado aos estudos, todo conhecimento que ele carrega consigo é de 25 anos 
atrás, onde diretrizes eram outras, estudos eram apenas observacionais, sem 
comprovações e sem evidências, medicamentos que à época se mostravam como 
eficazes, agora são considerados danosos, ou seja, tudo o que existia naquela época, 
se transformou, mudou, se renovou, mas o médico se nega a conhecer e reconhecer 
esses fatos, como ficam seus pacientes? 
Pois o mesmo pode ocorrer com professores que não estejam abertos a mudanças, a 
informação é dinâmica, novas metodologias são descobertas, novos caminhos são 
propostos, cabe a ele se transformar, para mudar seu meio e onde atua. 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://super.abril.com.br/comportamento/raiva/

Continue navegando