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Diagnóstico no processo de produção de telhas de concreto: aplicação e ferramentas de gestão para melhoria do processo.

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REVISTA DAS ENGENHARIAS DA UNI7 (ISSN 0000-0000) 
CENTRO UNIVERSITÁRIDE SETEMBRO 
Fortaleza, v. 0, n. 0, art. 0, mm17, p. 000-000 
Disponível em: http://www.uni7setembro.edu.br 
 
DIAGNÓSTICO NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TELHAS DE CONCRETO: 
APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA MELHORIA DO 
PROCESSO. 
 
Ismael Martins Ferrer 
Graduando Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). 
ismaelferrer95@gmail.com 
 
Francisco Adones de Oliveira Filho, M.Sc. 
Professor do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). 
 
RESUMO 
Este trabalho tem como objetivos desenvolver o fluxo do processo produtivo em uma indústria de 
telhas de concreto localizada na região metropolitana de Fortaleza – CE, a partir dele, compreender 
as etapas e identificar, através de ferramentas da qualidade, problemas críticos no tocante às 
paradas inadequadas na produção. Com base no reconhecimento de tais problemas, foi elaborado 
um plano de ação sugerindo possíveis soluções estes. A observação do processo de produção e o 
senso crítico para interpretá-lo foram primordiais para a elaboração das ferramentas deste trabalho, 
dado que este artigo foi desenvolvido baseado em um diagnóstico independente. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Diagrama Causa e Efeito, Fluxograma, Matriz, Plano de Ação, 5 Porquês 
 
 
ABSTRACT 
This work aims to develop the flow of the production process in a concrete roofing industry located in 
the metropolitan region of Fortaleza - CE, from there, to understand the steps and identify, through 
quality tools, critical problems regarding the inadequate stops in production. Based on the recognition 
of such problems, a plan of action was elaborated suggesting possible solutions for them. The 
observation of the production process and the critical sense to interpret it were primordial for the 
elaboration of the tools of this work, since this article was developed based on an independent 
diagnosis. 
 
KEYWORDS: Action Plan. Diagram Cause and Effect. Flowchart. Matrix.5 Why 
 
1 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Em busca de diminuir cada vez mais os custos de produção e a manutenção 
no mercado competitivo, as organizações têm adotado posturas mais eficientes no 
que diz respeito às mudanças internas, focando na melhoria contínua dos seus 
processos. Atentar-se aos requisitos do mercado e às tendências, acaba sendo 
essencial para manter a produtividade e consequentemente um maior destaque 
diante da concorrência. 
As organizações devem buscar uma direção na qual defina uma produção 
contínua e otimizada, garantindo assim estabilidade, conformidade e funcionalidade 
no mercado em que estão inseridas. Para que isto aconteça, as organizações 
precisam se atentar ao seu público alvo dando mais atenção às suas necessidades, 
além de ter mais agilidade na adaptação diante das mudanças do ambiente social, 
político e tecnológico, podendo, desta maneira, atingir mais competitividade no 
mercado. Em virtude disso, as empresas promovem reformulações em seus 
processos, aceleração do fluxo produtivo, redução dos custos e promovendo 
inovações (SOUSA et al., 2017). 
Alinhado à competitividade, os clientes demandam produtos cada vez mais 
inovadores e que atendam da melhor maneira as suas necessidades, por isso é 
imprescindível que as organizações passem a investir em Programas de Qualidade, 
a fim de obter mais eficiência em seus processos. Os programas de qualidade 
dispõem, como essência, a satisfação dos clientes, e para que se consiga chegar a 
este quesito, são utilizadas ferramentas e técnicas que auxiliam na percepção de 
problemas nos diversos processos produtivos (SILVA, 2017). 
As ferramentas da qualidade têm a finalidade de definir, medir, analisar e 
propor soluções e melhorias para os problemas encontrados nos diferentes 
ambientes fabris. Diante deste benefício, as organizações vêm adotando os 
Programas de Qualidade independente de seus segmentos de mercado. As 
ferramentas da qualidade associadas aos estudos de movimentos e tempos, 
contribuem para as tomadas de decisões por parte dos gestores das organizações 
(SILVA, 2017). 
O estudo de tempos e movimentos vem sendo usado para auxiliar na 
melhoria da produção das empresas, independentemente do segmento, pois ele 
2 
 
 
busca através de análises o melhor método para se executar uma atividade e o 
tempo padrão utilizado por uma pessoa treinada para executar uma determinada 
atividade (BARNES, 1977). 
Além disso, os tempos e movimentos podem ser definidos como um método 
que possui pontos identificáveis de entrada, transformação e saída, engendrando 
modelos no intuito de facilitar as tomadas de decisões nas organizações. Deste 
modo, atua no desenvolvimento do melhor método para ser utilizado na 
produtividade, diminuindo desperdícios (FELIPPE et al., 2012). 
É necessário conceituar movimento no processo produtivo, na qual pode-se 
dividir em desperdício e trabalho. Desperdício é o que realmente é desnecessário e 
deve ser eliminado para evitar aumento dos custos. Trabalho pode ser sem valor 
adicionado, que está intrínseco nas atividades e condições do trabalho e para 
eliminá-los, essas condições devem ser alteradas. Trabalho pode ser também com 
valor adicionado, que está ligado de fato ao processamento da empresa, agregando 
valor ao produto (OHNO, 1997). 
Uma das vantagens que o estudo dos tempos e movimentos proporciona às 
empresas é a eliminação de movimentos desnecessários que além de consumir 
tempo, não agregam valor para o processo produtivo. 
A produção de telhas é um exemplo de atividade que une o trabalho manual e 
o trabalho mecanizado, buscando uma produção dentro dos padrões estéticos 
exigíveis e com a qualidade e confiabilidade ideais. 
Este segmento está diretamente ligado ao mercado da construção civil, seja 
telha de concreto ou cerâmica. O Ceará é um dos mais importantes estados 
produtores de cerâmicas do norte e nordeste onde estão instaladas 
aproximadamente 412 empresas atuantes neste segmento. De acordo com uma 
pesquisa, 90,5% das indústrias de telhas estão localizadas na zona rural do estado 
(se destacando as regiões metropolitana e baixo Jaguaribe) e 9,3% na zona urbana, 
gerando emprego e renda nessas regiões (FREITAS, 2016). 
A produção de telhas de concreto auxilia nos novos conceitos decorativos da 
construção civil, pois elas possuem uma vasta cartela de cores, além de serem mais 
resistentes que as telhas cerâmicas (SILVA; AZEVEDO; MARCELINO, 2015). 
A facilidade de cores que as telhas de concreto podem ser tingidas, propicia 
uma economia da energia da edificação. Em localidades mais quentes, é 
3 
 
 
aconselhável o uso de telhas com cores mais claras, para refletir a luz solar e 
diminuir o calor irradiado por ela. As telhas de concreto são feitas basicamente de 
cimento e areia, seu tamanho é considerável porque são necessários 
aproximadamente 10,4 unidades para cobrir um metro quadrado de área. O custo 
mais elevado pode ser compensado pela qualidade que o produto assegura ao 
cliente (CREA, 2014). 
Atualmente, os empresários do setor estão otimista com o mercado, pois a 
produção de telhas está ligada diretamente à construção civil, que vê um provável 
crescimento, depois de um grande período de recessão, a partir de 2019 
(BARRETO, 2018). 
Depois da construção civil sofrer a maior queda no Produto Interno Bruto 
(PIB) em 2017, cerca de 5%, uma queda na mão de obra de 6,2% e as operações 
de créditos decrescer 2,2%, os empresários acreditam que em 2019 uma nova 
política econômica possa melhorar o equilíbrio do mercado imobiliário, trazendo 
novos investimentos para o desenvolvimento da construção (BARRETO, 2018). 
O objetivodo trabalho é estudar o sistema produtivo de uma empresa 
industrial de telhas de concreto por meio da análise do fluxo do processo, aplicando 
ferramentas de gestão com foco na qualidade. Os objetivos específicos têm como 
proposta conhecer o processo, através da observação in loco, aplicar ferramentas 
para análise da situação atual, identificando as oportunidades de melhoria. A partir 
desse estágio, pode-se chegar ao objetivo principal do trabalho. 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
Nessa seção, são estudadas as teorias científicas referentes ao tema em 
estudo, de forma a orientar e fundamentar atividades apresentadas. 
 
2.1 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL 
 
A gestão da qualidade equivale a uma opção para o melhor gerenciamento 
das organizações, tendo em vista a alta competitividade do mercado. Seus pontos 
básicos são: foco no cliente, trabalho em equipe, decisões tomadas tendo como 
4 
 
 
base fatos e dados e a procura ininterrupta pela solução de possíveis problemas, 
além da diminuição de erros (CARVALHO; PALADINI, 2005). 
A interpretação da gestão da qualidade como uma estratégia competitiva para 
a obtenção e continuidade de mercados necessita, essencialmente, do foco no 
cliente, atingindo constantemente as suas exigências e suas peculiaridades, tendo 
como base os conceitos de clientes internos e uma visão ampla da cadeia produtiva, 
além da melhoria contínua de produtos e processos, levando em consideração a 
tomada de decisões baseada em fatos e dados (CARPINETTI, 2010). 
A melhoria contínua de produtos e processos pode ser sintetizada com os 
seguintes passos: identificação dos problemas primaciais, observação e coleta de 
dados, investigação e busca de possíveis causas, planeamento e execução de 
ações e apuração de resultados (CARPINETTI, 2010). 
Para que a melhoria contínua seja executada de maneira eficiente, a gestão 
da qualidade constitui-se a partir do auxílio de ferramentas da qualidade, pois estas 
são técnicas utilizadas para o estudo dos problemas achados em um processo, a 
partir da sua explicação até a sugestão de soluções, podendo assim, definir o bom 
desempenho dos processos organizacionais (FREITAS et al., 2014). 
 
2.1.1 Diagrama de Causa e Efeito 
 
O diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe, também chamado de 
diagrama de Ishikawa, é uma ferramenta fácil e que é bastante utilizada na gestão 
da qualidade. Foi idealizado por Kaoru Ishikawa em meados de 1943 e ele o 
utilizava na indústria para analisar a dispersão da qualidade dos produtos e 
processos. Esta ferramenta possibilita a análise de eventuais causas de variação do 
processo, tais causas que levam a um efeito e este pode ocasionar prejuízos ao 
processamento (MAGRI, 2009). 
Para montar a estrutura da ferramenta, é preciso separar as causas de um 
problema no formato de uma espinha de peixe, utilizando os 6 M’s, são eles: 
método, mão de obra, materiais, máquina, meio ambiente e medida. A partir da 
elaboração do diagrama e consequentemente o seu entendimento, é possível listar 
as causas do problema e trabalhar com as possíveis soluções para que se tenha 
uma melhor gestão do processo (MAGRI, 2009). 
5 
 
 
Para construir o diagrama de causa e efeito, é aconselhável que se siga os 
seguintes passos (MAGRI, 2009): 
1) definir o problema a ser estudado juntamente com o que ser quer 
alcançar; 
2) entender o processo em questão por meio de observações, analises e 
consultas com o pessoal envolvido; 
3) fazer encontros com o pessoal envolvido, a fim de obter mais 
informações e buscar a opinião de todos; 
4) organizar as informações em: causas principais, secundária e terciárias 
para que não sejam expostas informações prescindíveis; 
5) montar o diagrama da situação atual; 
6) marcar o que é mais importante para que o diagrama fique mais 
racional. 
 
2.1.2 Matriz GUT 
 
Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia as empresas a solucionar seus 
problemas, pois através dela é possível priorizá-los de maneira quantitativa, tendo 
em vista que é necessário atribuir notas para cada problema, levando em 
consideração três tópicos fundamentais: Gravidade, Urgência e Tendência. As notas 
podem ser de 1 até 5 (PESTANA, 2016; PERIARD, 2011). 
Em relação aos três tópicos, entende-se que (PERIARD, 2011): 
1. gravidade: evidencia a influência do problema caso venha a acontecer, 
explorando seus efeitos a médio e longo prazo se o problema não for 
solucionado; 
2. urgência: evidencia o tempo ou prazo para que se resolva o problema 
analisado, sendo que o prazo é inversamente proporcional à urgência, 
haja vista que quanto maior o prazo menor a urgência; 
3. tendência: salienta a capacidade de engrandecimento ou redução do 
problema ao passar do tempo, se não for solucionado. 
A maneira adequada de desenvolver as notas para a Matriz GUT pode ser 
sintetizado de acordo com Quadro 2.0. 
 
6 
 
 
 Quadro 2.0 – Matriz GUT 
Nota Gravidade Urgência Tendência 
5 extremamente grave precisa de ação imediata irá piorar rapidamente 
4 muito grave é urgente irá piorar em pouco tempo 
3 grave o mais rápido possível irá piorar 
2 pouco grave pouco urgente irá piorar a longo prazo 
1 sem gravidade pode esperar não irá mudar 
 Fonte: Periard, 2011 
 
O resultado é calculado com a multiplicação de cada nota: (G) x (U) x (T), a 
apartir daí, encontra-se o grau crítico que deve ser sequenciado de forma 
decrescente, de modo que aqueles que apresentarem maior valor, deverão ser 
priorizados (PERIARD, 2011). 
 
2.1.3 Método 5 Porquês 
 
O método de investigação dos 5 Porquês foi desenvolvido por Sakichi Toyoda 
para ser utilizado no Sistema Toyota de Produção, com o propósito de se obter 
melhorias em seus processos. Este método é realizado para que se encontre a 
causa raiz de um determinado problema, que pode está envolvido, por exemplo, 
com: mão de obra, falhas nos equipamentos, paradas inadequadas na produção, 
dentre outros que por ventura cause algum prejuízo no processo de manufatura 
(BEZERRA et al., 2012). 
Para a implementação do método é aconselhável a formulação de 5 
perguntas sobre o porquê determinado problema está acontecendo, de modo que 
cada pergunta se refere a resposta anterior. De maneira geral, após a quinta 
pergunta, encontra-se a causa raiz do problema, porém dependendo da 
peculiaridade do problema analisado, o número de perguntas pode variar para mais 
ou para menos até que se identifique a causa raiz (BEZERRA et al., 2012). 
 
2.1.4 Plano de Ação 5W2H 
 
O plano de ação 5W2H é uma ferramenta da qualidade que foi introduzida 
para auxiliar no planejamento e na condução de diversas ações que deverão ser 
executadas para solucionar determinado problema. Para obtenção de um plano 
adequado é necessário que sua elaboração seja bem estruturada, para que o 
7 
 
 
reconhecimento dos elementos à implementação aconteça de maneira rápida. Esta 
ferramenta tem o compromisso de retratar um plano de ação de fácil compreensão 
para que as pessoas o executem de maneira eficiente (REIS et al., 2016). 
Este é um método gerencial utilizado para padronizar processos voltados à 
elaboração de planos de ação. É fácil de ser compreendido, pois evidencia as 
responsabilidades, prazos, procedimentos e objetivos a serem alcançados a partir 
da execução das ações que sugeridas para sanar os problemas analisados 
(MORAIS; COSTA, 2013). 
O objetivo desta ferramenta é, primeiramente, responder cinto quesitos com 
iniciais W, são eles (REIS et al., 2016): 
1. what (que ação será executada?); 
2. who (quem irá executar?); 
3. where (onde a ação será executada?); 
4. when (quando a ação será executada?);5. why (por que a ação deverá ser executada?). 
E, em seguida, responder a mais dois quesitos com iniciais H, são eles (REIS 
et al., 2016): 
1. how (como a ação será executada?); 
2. how much (quanto custa para executar a ação?). 
As respostas destes quesitos estão relacionadas, a conclusão que se obtém é 
um plano de ação bem circunstanciado, em que são determinadas as ações a serem 
tomadas e quem serão os responsáveis para concluí-las (REIS et al., 2016). 
 
2.2 ESTUDO DOS MOVIMENTOS 
 
O estudo dos movimentos tem como objetivo identificar a maneira mais 
eficiente de se executar a atividade, buscando economia no tempo de execução e 
descobrindo maneiras mais eficientes para engendrá-la. 
Frank Gilbreth e sua esposa Lilian Gilbreth, conhecidos como o casal Gilbreth, 
foram os pioneiros no ramo dos estudos de movimentos. Seus trabalhos se iniciaram 
na construção civil e incluiram invenções e melhorias na construção civil, estudos 
sobre fadiga humana, desenvolvimento de técnicas, tais como o fluxo do processo, 
8 
 
 
publicado na obra clássica, Estudo de Movimentos e de Tempos, de Ralph Barnes 
(BARNES, 1977). 
Observando a existência de movimentos desnecessários, Frank Gilbreth 
desenvolveu diversas mudanças na área de trabalho e nas ferramentas, melhorando 
também a ergonomia no trabalho, de modo que os resultados foram excelentes, 
levando em conta que a produtividade aumentou consideravelmente. A partir disso, 
concluiu-se que as atividades manuais poderiam ser reduzidas a movimentos 
elementares para estabelecer movimentos necessários à diversas tarefas. 
(BARNES, 1977; CHIAVENATO, 2003). 
 No intuito de diminuir a fadiga humana e eliminar atividades não relacionadas 
com a tarefa, buscou-se, racionalizar os movimentos efetuados, tendo como base a 
execução econômica desses movimentos e a seriação apropriada aos movimentos 
(CHIAVENATO, 2003). 
O estudo dos movimentos analisa o trabalho de forma coordenada, resultando 
o desenvolvimento de métodos práticos e mais eficientes, em busca da 
padronização alinhado ao encontro de melhores meios de se executar a tarefa, a 
partir disso é possível aplicar métodos mais satisfatórios direcionando a uma maior 
produtividade (SOUTO, 2002). 
 
2.2.1 Fluxograma de Processos 
 
Fluxograma é uma ferramenta que representa, graficamente, a sequência 
normal de trabalho de qualquer organização. Geralmente são utilizados símbolos 
que evidenciam a origem, o processamento e o destino da informação e tem como 
finalidade simplificar a visualização do processo e constatar atividades críticas 
(TARDIN et al., 2013). 
O gráfico do fluxo do processo é um meio para se inscrever o processo de 
maneira compacta, com o propósito de torná-lo mais compreensível e 
posteriormente, propor melhoria. Além disso, ajuda a mostrar os efeitos que as 
mudanças, em uma parte do processo, terão em outras fases e poderá auxiliar na 
descoberta de operações particulares do processo que se sujeitam a uma análise 
mais assídua (BARNES, 1977). 
9 
 
 
O gráfico do fluxo do processo foi composto por quatro símbolos 
desenvolvidos pelos Gilbreth, que são intensamente utilizados por satisfazerem às 
necessidades dos variados tipos de trabalho. Os símbolos ajudam na enumeração 
rápida das atividades desenvolvidas no processo produtivo. Em 1947, a American 
Society of Mechanical Engineers (ASME) introduziu mais um símbolo para facilitar 
ainda mais o entendimento do fluxo (BARNES, 1977). 
Os cinco símbolos, comentados anteriormente, se encontram no Quadro 1.0. 
 
Quadro 1.0 – Símbolos das operações 
Símbolo Significado Definição do significado 
 
Operação 
É a modificação, processamento, trabalho, transformação de matéria 
prima dentro do processo. 
 
Transporte 
Ocorre quando há o deslocamento de um objeto de um lugar para o 
outro. 
 
Inspeção 
É o exame de um objeto em comparação com o padrão de qualidade ou 
quantidade. 
 
Espera Ocorre quando a próxima ação não é efetuada. 
 
Armazenamento Ocorre quando um objeto é mantido sob controle. 
Fonte: Barnes, 1977, p. 47. 
 
O fluxograma descreve, através de símbolos, o modelo do fluxo produtivo da 
organização, mostrando as etapas de entrada de matéria prima, operação, até a 
saída do produto final que será oferecido ao cliente. O fluxograma torna o processo 
mais acessível de modo que todos os envolvidos e também os que não conhecem o 
processo possam compreendê-lo (BOLSSON et al., 2012). 
 
 
 
10 
 
 
2.3 ESTUDO DOS TEMPOS 
 
O estudo de tempos constitui em analisar as atividades do processo produtivo 
medindo os tempos das etapas, a fim de eliminar itens desnecessários que atrasam 
a produção e propondo melhorias para estes problemas. 
 
2.3.1 Administração Científica 
 
Taylor, o fundador da administração científica, foi um dos pioneiros a 
introduzir o estudo dos tempos e movimentos. Para Taylor, tanto a administração 
como a organização devem ser estudadas cientificamente, permitindo que a 
improvisação seja renunciada para dar lugar ao planejamento e o empirismo dê 
lugar à ciência (CHIAVENATO, 2003). 
Em seus estudos, Taylor verificou que muitos operários executavam suas 
tarefas observando a execução por parte de seus companheiros de trabalho. É 
necessário que haja uma análise científica para identificar se há um método mais 
eficaz e um instrumento para se executar a atividade e um instrumento mais 
adequado, desta maneira é possível substituir os métodos empíricos pelos métodos 
científicos (CHIAVENATO, 2003). 
Estudo do tempo é uma técnica de medida do trabalho que tem a intenção de 
assinalar os tempos e também o ritmo de trabalho dos elementos de uma tarefa 
especializada e averiguar os dados com o propósito de obter o tempo necessário 
para a realização do trabalho ou eliminar etapas que não assistem à produção, com 
um nível satisfatório de desempenho (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009). 
Taylor verificou que uma atividade poderia ser realizada de maneira mais 
econômica, através da observação do trabalho e da subdivisão dos movimentos 
necessários para a execução por cada operador. Através desta análise, foi possível 
simplificar o movimento dos trabalhadores de modo que os movimentos inúteis 
foram eliminados e os movimentos úteis se tornaram mais eficientes, possibilitando 
uma economia de tempo no processo (BONOME, 2009). 
O estudo dos tempos é usado para medir o tempo necessário para uma 
pessoa qualificada executar uma atividade especificada, em outras palavras, é 
usado para medir o trabalho. O resultado é o tempo que uma pessoa adaptada à 
11 
 
 
função e bem treinada em um método específico, levará para executar a tarefa em 
um ritmo normal de produção (BARNES, 1977). 
 
2.3.2 Cronoanálise 
 
A cronoanálise funciona como técnica que serve tanto para a medição do 
tempo para auxiliar as organizações em seus processos, utilizando como um 
indicador para possíveis melhorias (FELIPPE et al., 2012). 
Através da cronoanálise é possível indicar o tempo gasto para se executar 
uma tarefa, tornando possível determinar o método mais rápido para se executar a 
determinada atividade, prevenindo possíveis falhas e reduzindo desperdícios. A 
ferramenta mais utilizada para a cronoanálise é o cronômetro, com ele é possível 
medir os tempos de determinadas tarefas (FIGUEIREDO; OLIVEIRA; SANTOS, 
2011). 
A cronoanálise é uma vertente do estudo dos tempos que se propõe a 
analisar o tempo em que um trabalhador ou máquina leva para executar uma 
atividade, compreendendo sua capacidade e determinando o melhor ritmo para cada 
operação (BARNES, 1977). 
A utilização da cronoanálise é amplamenteempregada na maioria das 
empresas, com o intuito de medir e avaliar a performance na operação dos 
processos fabris (PEINADO; GRAEML, 2007). 
Além de conceber a melhor forma de trabalho, a cronoanálise e o estudo de 
tempos contribuem para a determinação da capacidade produtiva da organização, 
elaboração de métricas estratégicas de programa de produção mais eficientes, 
identificação de gargalos que prejudicam a produção, dando oportunidade para 
eliminação de tais gargalos (PEINADO; GRAEML, 2007). 
Posto que o estudo de tempos é de alta relevância para a engenharia de 
métodos, justifica-se sua utilização para a análise do fluxo do processo, levando em 
consideração as particularidades em cada ambiente fabril. 
 
 
 
12 
 
 
3 MÉTODO 
 
Este capítulo trata do método utilizado para identificar os problemas e 
alcançar possíveis soluções. O método pode ser definido como um conjunto de 
atividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar o objetivo, mostrando o 
caminho a ser trilhado, identificando erros e ajudando nas decisões a serem 
tomadas pelo cientista de forma a solucionar tais erros (MARCONI; LAKATOS, 
2003). 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO E ESTRATÉGIA DA PESQUISA 
 
“A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas teóricos ou 
práticos com o emprego de processos científicos” (CERVO; BERVIAN, 2003, p. 63). 
Pesquisa também pode ser delineada como um “procedimento racional e sistemático 
que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos” 
(GIL, 2002, p. 17). 
Existem inúmeros tipos de pesquisa e cada uma delas possui seus próprios 
procedimentos e suas peculiaridades. Desta maneira, a abordagem deve estar em 
conformidade com o objeto de estudo, os objetivos, além da qualificação do 
pesquisador, de modo que se torne viável ao problema em questão (CERVO; 
BERVIAN, 2003). 
O intuito da pesquisa é “resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a 
utilização de procedimentos científicos” (BARROS; LEHFELD, 2000, p. 14). Por isso, 
na pesquisa em questão, utiliza-se o modo exploratória-descritiva. 
As pesquisas exploratórias proporcionam mais informações sobre o assunto 
que será investigado, facilitando a delimitação do tema de pesquisa. Possui um 
planejamento mais flexível, o que permite o estudo do tema em diversos ângulos e 
aspectos (PRODANOV; FREITAS, 2013). 
Nas pesquisas exploratórias é consequência que o pesquisador tenha mais 
proximidade com o problema em questão, podendo assim auxiliar o pesquisador a 
deixar o problema mais compreensível. Estas pesquisas têm como principal intenção 
o aperfeiçoamento de conceitos (GIL, 2002). 
13 
 
 
A pesquisa descritiva registra e descreve os fatos observados, descreve as 
características de determinada população ou fenômeno. Compreende o uso de 
técnicas de coleta de dados, tais como: entrevista, formulário, questionário e 
observação sistemática. Tal pesquisa observa, registra e analisa os dados. Procura 
descobrir a frequência com que ocorre o fato, sua natureza, suas características, 
suas causas e relações com o fato (PRODANOV; FREITAS, 2013). 
No que concerne à investigação, foi feita através de pesquisa bibliográfica e 
de campo. 
“A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado 
constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2002, p. 44). 
Na pesquisa bibliográfica é possível explicar um problema a partir de 
referências teóricas publicadas. Pode ser feita independentemente ou como parte da 
pesquisa descritiva. Busca conhecer e analisar as contribuições científicas 
existentes sobre um determinado assunto ou problema (CERVO; BERVIAN, 2003). 
A pesquisa de campo é utilizada com o objetivo de conseguir informações 
acerca de um problema para o qual procuramos uma resposta. Observa os fatos e 
fenômenos como ocorrem, na coleta de dados referente a eles e no registro de 
variáveis importantes, para que se possa analisá-los (PRODANOV; FREITAS, 2013). 
Para estudo em questão, a pesquisa bibliográfica e a de campo são de 
grande relevância, pois com elas é possível ter o embasamento teórico do assunto e 
analisar essa teoria na prática. 
Quanto a natureza da pesquisa, se identifica a qualitativa, pois nela há uma 
vinculação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, enfatizando a subjetividade do 
sujeito que não pode ser representado em números. Percebe-se que a interpretação 
de fenômenos e a atribuição de significados são características da pesquisa 
qualitativa, de modo que o ambiente natural é a própria fonte de dados e o 
pesquisador é o instrumento-chave (PRODANOV; FREITAS, 2013). 
Diante das características da pesquisa qualitativa, esta será aplicada na 
pesquisa em questão, pois, neste trabalho, a observação do ambiente natural será 
de imprescindível relevância para o alcance dos resultados. 
 
 
14 
 
 
3.2 ESTUDO DE CASO 
 
O estudo de caso constitui-se em um estudo aprofundado e exaustivo de um 
objeto, de maneira que permita seu detalhado conhecimento. Com ele é possível 
explorar situações de vida real cujos limites não estão claramente definidos, 
descrever a situação do contexto em que está sendo feita alguma investigação, além 
de levantar hipóteses ou teorias para explicar as variáveis causais de determinado 
fenômenos (GIL, 2002). 
Deste modo utiliza-se o estudo de caso para o levantamento de dados da 
empresa em questão. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram feitas visitas ao 
local de processo da empresa. 
A primeira etapa foi observar a operação sem propor nenhuma intervenção, 
com uma postura isenta, no intuito de compreender o processo e registrar os dados. 
Para colher as informações necessárias no tocante aos processos da 
empresa, foi feita entrevista com o diretor administrativo e com o gerente de 
produção. 
Com a finalidade de atingir os resultados do trabalho, foi utilizado alguns 
equipamentos como cronômetro, usado na medição dos tempos, caneta e folha de 
ofício, trena, para medir as distâncias percorridas pelos operadores nas suas 
atividades diárias. 
 
3.2.1 Seleção de Amostra 
 
A amostra do estudo em questão é não probabilística, de modo intencional 
“que envolve a escolha de participantes em função de sua disponibilidade para 
participar do estudo. Os sujeitos são selecionados pela conveniência do 
pesquisador” (APPOLINÁRIO, 2012, p. 135). Segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 
99), amostra intencional descende “o tipo mais simples de amostra não 
probabilística, já que o pesquisador se dirige intencionalmente a grupos de 
elementos dos quais deseja saber a opinião”. A amostra será realizada com o 
gerente de produção e com o diretor administrativo. 
 
 
15 
 
 
 
3.3 INSTRUMENTO E TÉCNICA DE COLETA DE DADOS 
 
Pode-se definir instrumento de pesquisa “como um procedimento, método ou 
dispositivo (aparelho) que tenha por finalidade extrair informações de uma 
determinada realidade, fenômeno ou sujeito de pesquisa” (APPOLINÁRIO, 2012, p. 
137). 
Na primeira etapa do trabalho foi realizado o fluxograma atual do processo de 
produção de telhas de concreto, constado no Quadro 1.0 do referencial teórico. 
 
3.3.1 Elaboração do Instrumento de Pesquisa 
 
O foco da pesquisa qualitativa é compreender e aprofundar os 
acontecimentos, que são estudados a partir do conhecimento dos participantes, 
aprofundando em suas experiências, ponto de vista, arbítrios, em geral, a maneira 
como os participantes percebem subjetivamente sua realidade (SAMPIERI; 
COLLADO; LUCIO, 2013). Dentro da pesquisa qualitativa, escolheu-se as 
entrevistas semiestruturadas que, em conformidade com Sampieri, Colladoe Lucio 
(2013, p. 426), “[...] se baseiam em um roteiro de assuntos ou perguntas e o 
entrevistador tem a liberdade de fazer outras perguntas para precisar conceitos ou 
obter mais informações sobre os temas desejados [...].” 
Desta maneira, foram feitas perguntas ao encarregado da produção e ao 
diretor administrativo da empresa, com o intuito de compreender todo o processo de 
produção de telhas e coletar dados. 
Para este trabalho, não foi necessário fazer um pré-teste, tendo em vista que 
o método utilizado é validado. 
 
3.3.2 Aplicação do Instrumento de Coleta de Dados 
 
Para a aplicação do instrumento de coleta de dados na produção de telhas, 
foi solicitada a autorização ao diretor da empresa, conforme Apêndice A (p.). 
 
 
16 
 
 
3.4 MÉTODO DE COLETA E PROCESSAMENTO DOS DADOS 
 
Neste capítulo é apontado o modo da coleta de dados para a pesquisa em 
questão. 
 
3.4.1 Coleta dos Dados 
 
Segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 164), é na coleta de dados que “se 
inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de 
se efetuar a coleta dos dados previstos”. 
Para a coleta de dados foi realizada, nos meses de março e abril de 2019, a 
pesquisa semiestruturada com o encarregado pela produção e também com o 
diretor administrativo da empresa em questão, de modo que foi possível o 
levantamento dos dados qualitativos. 
 
3.4.2 Tabulação dos Dados 
 
Para Gil (2008 p. 159), “tabulação é o processo de agrupar e contar os casos 
que estão nas várias categorias de análise”. Os dados foram digitalizados por meio 
dos programas Microssoft Office Word e Excel, para que se garanta o adequado 
armazenamento das informações. 
 
3.4.3 Tratamento dos Dados 
 
Para o tratamento dos dados foi utilizada a interpretação e análise dos dados. 
A análise tem a finalidade de servir aos objetivos da pesquisa e também para 
defrontar dados e provas para que as conjecturas da pesquisa sejam confirmadas 
ou rejeitadas. Ao passo que os dados coletados são defrontados com as 
informações já existentes, é possível que se alcance amplas generalizações e isto 
torna a análise de conteúdo um importante instrumento para análise (PRODANOV; 
FREITAS, 2013; GIL, 2008). 
Através da análise e interpretação é possível obter evidências que, de acordo 
com a metodologia, o posicionamento do pesquisador e o referencial teórico 
17 
 
 
utilizado, auxiliarão a atingir respostas para o problema de pesquisa (PRODANOV; 
FREITAS, 2013). 
Os dados foram tratados a partir da concepção do fluxo do processo, dando 
ênfase para a identificação das principais dificuldades no processamento. Com base 
nisto, foi desenvolvido o Diagrama de Causa e Efeito, no intuito de investigar as 
possíveis causas para a principal objeção existente no processo. 
 
4 RESULTADO DA PESQUISA 
 
Nessa seção serão executados os métodos demonstrados no referencial 
teórico, buscando achar problemas no processo de produção e propor possíveis 
soluções para os mesmos. 
 
4.1 OBJETOS DO ESTUDO 
 
O estudo foi desenvolvido em uma indústria de produção de telhas de 
concreto, situada na região metropolitana de Fortaleza – CE. 
Os setores envolvidos na pesquisa foram: a dosagem da areia para a mistura, 
onde é feita manualmente, preenchimento da massa pronta nas formas, após a 
massa sair do misturador; a retirada das telhas do molde para estocagem nas 
estufas, desmolde das telhas prontas que são retiradas das estufas, onde libera 
formas para o preenchimento para novas telhas; transporte de telhas até o pátio 
para estocagem. 
Para o desenvolvimento deste estudo de caso, seguiu-se as seguintes 
etapas: elaboração do fluxograma do processo, observação de possíveis problemas 
na produção, elaboração do diagrama causa e efeito, priorização das principais 
causas de problemas e criação de um plano de ação para solucionar os problemas 
encontrados. 
A concepção do gráfico do fluxograma do processo foi efetuada de acordo 
com o sistema real coletado na empresa. No intuito de compreender o processo de 
produção da empresa, foi desenvolvido o fluxograma atual como mostra o Quadro 
2.0, no Apêndice A deste trabalho. 
18 
 
 
A coleta dos tempos, em segundos, das atividades manuais foram 
cronometradas. Em relação aos demais tempos, alguns são específicos dos 
aparelhos utilizados no processo e outros são fixos, intrínsecos ao processo de 
produção de telhas. Foram feitas 10 cronometragens de cada atividade, calculado o 
tempo total e, em seguida, foi feito uma média aritmética da medidas. Os valores da 
médias foram adicionados nas etapas do fluxograma do processo. O Quadro 3.0 
mostra as coletas e cálculos dos tempos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1.2 Identificações das Causas 
 
É necessário conhecer as possíveis causas dos problemas encontrados no 
fluxograma, mais precisamente os que propiciam paradas na produção. Para isso, 
Fonte: O Autor 
Quadro 3.0 - Coleta e Cálculo dos Tempos 
19 
 
 
foi aplicada a ferramenta Diagrama Causa e Efeito, que expõe as principais causas 
de um determinado problema. A Figura 2.0 exibe as principais causas de paradas 
inadequadas na produção, que, na análise do estudo em questão, é a principal 
objeção no processo fabril da empresa estudada. 
 
 
4.1.3 Priorizações das causas 
 
Após a análise do diagrama Causa e Efeito, utilizou-se a Matriz GUT no 
intúito de priorizar as causas fundamentais do problema, atribuindo notas para cada 
uma, sequenciando o grau crítico (gravidade x urgência x tendência) do maior ao 
menor. O Quadro 4.0 esboça a Matriz GUT. 
 
 
 
 
Instalação 
inadequada da 
esteira 
Falta de 
manutenção 
preventiva 
Falta de 
mão de obra 
Limitação 
humana 
Dosagem de areia 
ineficiente 
Transporte manual 
em longa distância 
Existência de um 
fosso abaixo do 
nível do solo 
Areia exposta à 
chuva 
Clima 
inadequado 
Carrinho 
de mão 
Cimento de baixa 
qualidade 
Distância entre 
desmolde e pátio 
Maior densidade da 
areia molhada dentro 
da mistura 
Leiaute 
inadequado 
Areia 
Fonte: O Autor 
Máquina Método Mão de 
obra 
Meio 
Ambiente Material Medida 
Parada na 
Produção 
Figura 2.0 - Diagrama Causa e Efeito 
20 
 
 
 Quadro 4.0 – Matriz GUT 
Causas influentes Gravidade Urgência Tendência 
Grau crítico (G) x 
(U) x (T) 
A Areia exposta à chuva 5 5 5 125 
B Instalação inadequada da esteira 5 5 5 125 
C 
Existência de um fosso abaixo do nível 
do solo 
5 5 5 125 
D Cimento de baixa qualidade 5 5 5 125 
E Dosagem de areia ineficiente 5 5 5 125 
F Transporte manual em longa distância 5 5 5 125 
G 
Maior densidade da areia molhada 
dentro da mistura 
5 5 5 125 
H Falta de manutenção preventiva 5 5 3 75 
I Limitação humana 4 4 4 64 
J Distância entre desmolde e pátio 5 5 2 50 
K Falta de mão de obra 5 3 3 45 
L Leiaute inadequado 5 5 1 25 
M Clima inadequado 5 3 1 15 
N Carrinho de mão 5 2 1 10 
 Fonte: O Autor 
 
Após a aplicação da Matriz GUT, foi necessário detalhar as causas do 
problema e para isso, utilizou-se a ferramenta 5 porquês. Levou-se em consideração 
as principais causas identificadas através do grau crítico, tendo em vista que as 
mesmas envolvem também as causas menos críticas. As causas principais, 
seguindo a sequência encontrada no Quadro 4.0, estão elencadas no Quadro 5.0. 
 
Quadro 5.0 - 5 Porquês 
Causa A 
Por quê? Motivo 
Areia exposta à chuva. 
Falta de local adequado para o acondicionamentoda areia. 
Falta de local adequado para o acondicionamento 
da areia. 
Erro de planejamento das instalações industriais. 
Causa B 
Por quê? Motivo 
Instalação inadequada da esteira. Imperícia em relação às dimensões da esteira. 
Imperícia em relação às dimensões da esteira. Erro de planejamento das instalações industriais. 
 
21 
 
 
Causa C 
Por quê? Motivo 
Existência de um fosso abaixo do nível do solo. 
Compensar a imperícia em relação às dimensões 
da esteira. 
Compensar a imperícia em relação às dimensões 
da esteira. 
A esteira possui uma dimensão superior ao 
espaço cedido para sua instalação. 
Causa D 
Por quê? Motivo 
Cimento de baixa qualidade. 
Com o preço alto da matéria prima, optou-se por 
utilizar outra marca. 
Com o preço alto da matéria prima, optou-se por 
utilizar outra marca. 
Economizar em relação às matérias primas. 
Causa E 
Por quê? Motivo 
Dosagem de areia ineficiente. Dosagem é feita manualmente. 
Dosagem é feita manualmente. 
Há certa distância entre a areia e a esteira que 
está instalada em um fosso abaixo do nível do 
solo. 
Há certa distância entre a areia e a esteira que 
está instalada em um fosso abaixo do nível do 
solo. 
Houve um erro no planejamento na instalação. 
Causa F 
Por quê? Motivo 
Transporte manual em longa distância 
Imprecisão quanto à organização das 
movimentações no ambiente fabril. 
Imprecisão quanto à organização das 
movimentações no ambiente fabril. 
Falta de adequação ao leiaute para economia nas 
movimentações. 
Causa G 
Por quê? Motivo 
Maior densidade da areia molhada dentro da 
mistura. 
Areia fica exposta à chuva e ao penetrar no fosso 
em que está instalada a esteira, se junta à água 
que está acumulada no interior do fosso. 
Areia fica exposta à chuva e ao penetrar no fosso 
em que está instalada a esteira, se junta à água 
que está acumulada no interior do fosso. 
Não há local apropriado para acondicionar a areia 
e não há modo sofisticado de dosagem da areia. 
Não há local apropriado para acondicionar a areia 
e não há modo sofisticado de dosagem da areia. 
Erro de planejamento das instalações industriais. 
 
22 
 
 
Causa H 
Por quê? Motivo 
Falta de manutenção preventiva 
Poucos funcionários e curto tempo para 
adequação dos equipamentos de produção 
Poucos funcionários e curto tempo para 
adequação dos equipamentos de produção 
Precisa-se começar a produzir cedo para que não 
faltem produtos em estoque 
Causa I 
Por quê? Motivo 
Limitação humana 
Todo processo é simultâneo e há escassez de 
funcionários. 
Todo processo é simultâneo e há escassez de 
funcionários. 
Evitar paradas 
Fonte: O Autor 
 
Diante das respostas obtidas, observou-se que são muitas as causas que 
podem proporcionar paradas inadequadas na produção. A existência de um fosso 
abaixo do nível do solo, como mostra a Figura 3.0 no Apêndice B, agregado à falta 
de acondicionamento adequado para a areia, causam prejuízo à produção, na 
medida em que a areia molhada trava a correia da esteira e como todo processo é 
simultâneo, isto para a produção. Há também a quebra de telhas na operação 
desmolde que bloqueia a esteira, causando paralização no molde e desmolde. O 
transporte para longa distância pode causar paralização, posto que como há poucos 
funcionários e havendo demora no trajeto, a falta da mão de obra no desmolde faz 
com que falte formas para a moldagem, ocasionando paralização em todo processo. 
 
4.1.4 Proposta de soluções 
 
Para propor soluções à empresa, foi montado um plano de ação, através da 
ferramenta 5W2H, seguindo a ordem das causas encontrada no Quadro 5.0. O 
plano de ação encontra-se no Quadro 6.0. Para este levantamento, não foi 
apresentado o tópico how much, tendo em vista que os custos das propostas não 
foram objeto deste estudo. 
 
 
 
23 
 
 
Quadro 6.0 – 5W2H 
What 
(O quê) 
Where When Who Why How 
How 
Much 
(Onde) (Quando) (Quem) (Por que) (Como) 
(Quanto 
Custa) 
A 
Construir local 
adequado para o 
acondicionamento 
da areia. 
Na 
empresa 
Segundo 
semestre 
de 2019 
Mão de obra 
própria 
Para que 
não exista 
areia 
molhada. 
Local coberto. - 
B 
Mudar o layout da 
instalação da 
esteira 
Na 
empresa 
Segundo 
semestre 
de 2019 
Terceiros 
Para que se 
tenha mais 
eficiência na 
produção. 
Promovendo 
nova 
instalação para 
esteira. 
- 
C 
Suprimir a 
existência do 
fosso. 
Na 
empresa 
Segundo 
semestre 
de 2019 
Mão de obra 
própria e 
terceiros 
Para que se 
tenha mais 
eficiência na 
produção. 
Promovendo 
nova 
instalação para 
esteira. 
- 
D 
Pesquisar no 
mercado novos 
tipos de cimento. 
Usinas 
de 
cimento 
Primeiro 
semestre 
de 2019 
Auxiliar 
administrativo 
Para que se 
preserve a 
qualidade do 
produto. 
Meios de 
comunicação e 
internet. 
- 
E 
Adotar dosagem 
de areia conforme 
o peso 
Na 
empresa 
Segundo 
semestre 
de 2019 
Diretor 
administrativo 
Para evitar 
dosagens 
irregulares 
Automatizando 
o processo de 
dosagem 
- 
F 
Reduzir a 
distância 
percorrida. 
Na 
empresa 
Primeiro 
semestre 
de 2019 
Gerente de 
produção 
Para deixar 
processo 
mais rápido. 
Adequando o 
layout da 
empresa 
- 
G 
Construir local 
coberto para a 
areia e 
automatizar o 
processo de 
dosagem 
Na 
empresa 
Segundo 
semestre 
de 2019 
Mão de obra 
própria e 
terceiros 
Deixar areia 
seca e evitar 
desperdícios 
com a 
dosagem 
manual. 
Contratação de 
empresas 
especializadas 
- 
H 
Montar equipes de 
trabalhos com 
horários 
diferenciados 
Na 
empresa 
Primeiro 
semestre 
de 2019 
Diretor 
administrativo 
/ Gerente de 
produção 
Para 
preparar o 
ambiente 
fabril a 
tempo para o 
início da 
produção. 
Verificando a 
disponibilidade 
de horários dos 
funcionários 
- 
I 
Desenvolver 
métodos para 
economia ou 
eliminação de 
trabalhos manuais 
Na 
empresa 
Primeiro 
semestre 
de 2019 
Diretor 
administrativo 
/ Gerente de 
produção 
Para que a 
mão de obra 
seja utilizada 
de maneira 
mais 
eficiente. 
Automatizando 
determinadas 
etapas 
- 
Fonte: O Autor 
 
 
A partir do método 5W2H, foi apresentado as devidas soluções ao problema 
primacial encontrado no processo produtivo da empresa em questão. Os pontos a 
24 
 
 
desenvolver na empresa, tendo em consideração a realidade financeira da mesma, 
são: 
1) construir local adequado para o acondicionamento da areia; 
2) mudar o layout da instalação da esteira; 
3) suprimir a existência do fosso; 
4) pesquisar no mercado novos tipos de cimento; 
5) adotar dosagem de areia conforme o peso; 
6) reduzir a distância percorrida; 
7) construir local coberto para a areia e automatizar o processo de 
dosagem; 
8) montar equipes de trabalhos com horários diferenciados; 
9) desenvolver métodos para economia ou eliminação de trabalhos 
manuais. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em um mercado muito competitivo como o atual, é de suma importância que 
as organizações sempre se atentem sobre as condições em que se encontram o seu 
processos produtivos, tendo em vista que dificilmente se pode encontrar um 
processo perfeito. No que concerne a esta situação, salientou-se, neste trabalho, a 
importância das ferramentas de gestão para o aumento da eficiência do processo 
fabril da organização, tendo em vista que a aplicação das mesmas propicia a 
investigação das causas dos problemas encontrados e sugere possíveis soluções 
para osmesmos. Este artigo ressaltou, também, a importância do estudo do fluxo do 
processo, com a aplicação da engenharia de métodos, para compreender as etapas 
e deixar as movimentações do processo mais eficientes. 
Diante das muitas dificuldades encontradas para o desenvolvimento do 
estudo em questão, destacou-se a falta de organização no ambiente fabril que 
acabou gerando problema para o entendimento do processo e para identificar o seu 
fluxo, posto que as etapas são feitas concomitantemente e por isso, foi necessário 
realizar um estudo do processo por inteiro. Nessa situação, é imprescindível o olhar 
crítico e isento durante o acompanhamento, para que se encontre a análise mais 
perfeita possível. 
25 
 
 
Ficarão para um estudo futuro, dando ênfase a uma análise sempre mais 
minuciosa do processo, procurando ainda mais melhorias: a coluna how much, 
encontrada no Quadro 6.0 do capítulo 4 deste artigo, que trata do plano de ação, no 
intuito de buscar economia financeira para a empresa, além disso, um estudo 
detalhado a partir da planta baixa da fábrica, analisando os pontos críticos de 
movimentações internas, e a adequação da frota de caminhões com a utilização de 
guindastes para evitar retrabalho com carga e descargas de telhas. 
Logo, o estudo em questão foi muito importante para a empresa, dado que foi 
possível chegar ao objetivo geral deste trabalho, que foi estudar o sistema produtivo 
da empresa em questão, por meio da análise do fluxo do processo, imprescindível 
para identificação dos gargalos existentes no processo, aplicar ferramentas de 
gestão com foco na qualidade para investigar as razões das quais estes gargalos 
existem, além de propor sugestões de melhorias no intuito de solucioná-los. 
A execução das soluções propostas ficará sob responsabilidade da empresa, 
levando em consideração a própria realidade financeira. 
 
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30 
 
 
Quadro 2.0 - Fluxograma Atual 
Fonte: O Autor. 
APÊNDICES 
 
Apêndice A – Fluxograma Atual 
 
31 
 
 
Apêndice B – Fosso 
Fonte: O Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.0 - Fosso 
32 
 
 
 
ANEXOS 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 REVISÃO DE LITERATURA
	2.1 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
	2.1.1 Diagrama de Causa e Efeito
	2.1.2 Matriz GUT
	2.1.3 Método 5 Porquês
	2.1.4 Plano de Ação 5W2H
	2.2 ESTUDO DOS MOVIMENTOS
	2.2.1 Fluxograma de Processos
	2.3 ESTUDO DOS TEMPOS
	2.3.1 Administração Científica
	2.3.2 Cronoanálise
	3 MÉTODO
	3.1 CARACTERIZAÇÃO E ESTRATÉGIA DA PESQUISA
	3.2 ESTUDO DE CASO
	3.2.1 Seleção de Amostra
	3.3 INSTRUMENTO E TÉCNICA DE COLETA DE DADOS
	3.3.1 Elaboração do Instrumento de Pesquisa
	3.3.2 Aplicação do Instrumento de Coleta de Dados
	3.4 MÉTODO DE COLETA E PROCESSAMENTO DOS DADOS
	3.4.1 Coleta dos Dados
	3.4.2 Tabulação dos Dados
	3.4.3 Tratamento dos Dados
	4 RESULTADO DA PESQUISA
	4.1 OBJETOS DO ESTUDO
	4.1.2 Identificações das Causas
	4.1.3 Priorizações das causas
	4.1.4 Proposta de soluções
	Quadro 3.0 - Coleta e Cálculo dos Tempos
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS
	APÊNDICES
	Apêndice A – Fluxograma Atual
	Apêndice B – Fosso
	ANEXOS

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