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Indicadores Econômicos e Construção de Cenários

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PLANEJAMENTO DE CENÁRIOS 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Cleverson Luiz Pereira 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Na construção de um cenário encontramos três parâmetros de forças 
motrizes capazes de interferir em suas mudanças comportamentais, sendo eles: 
os indicadores de P.A.S.T.E (Político – Ambiental – Social – Tecnológico – 
Econômico), os eventos predeterminantes e as forças mercadológicas de Porter 
como concorrentes, entrantes, clientes, fornecedores e substitutos. Desses 
indicadores, percebemos claramente que os indicadores de P.A.S.T.E são 
mensurados e acompanhados em suas volatilidades por meio de variáveis 
capazes de projetar situações diferentes de acordo com o comportamento do 
cenário estudado. Por exemplo, em uma projeção de desaceleração do indicador 
econômico Produto Interno Bruto – PIB – poderemos visualizar um cenário em 
processo de recessão da economia no que tange à geração de riquezas pelo 
país. 
CONTEXTUALIZANDO 
A história conta que a Bússola foi criada no Século I a.C., na China, pois 
foi a civilização chinesa a primeira na utilização de propriedades da magnetite 
para localizar os pontos cardeais. Para a cultura chinesa ter um norte no 
direcionamento de suas estratégias, sempre era de fundamental importância 
para o crescimento da civilização daquele país perante o mundo, tanto que o 
imperador sentava no seu trono em uma localização ao Norte de seu palácio, 
com vista para o Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Figura 1 – Bússola 
 
Fonte: Shutterstock 
Quando trazemos a importância de uma bússola na direção dos objetivos 
de um país, encontramos os indicadores econômicos, ambientais, sociais, 
tecnológicos e políticos, além do crescimento e desenvolvimento como seus 
pontos cardeais na projeção de cenários. 
No mundo empresarial capitalista deste país acrescentaríamos os 
indicadores de estudos particulares e regionais do modelo de negócios. 
O fator de importância dos indicadores no planejamento e construção de 
cenários está em suas oscilações diante do tempo e das maneiras diferentes 
que se comportam mediante a ação de forças motrizes que podem, a qualquer 
momento, interferir nas suas variâncias. 
TEMA 1 – INDICADORES ECONÔMICOS 
Na maioria das vezes que pensamos em economia, vem em mente os 
indicadores, como taxa de juros, taxa de inflação, dólar entre outros. Esses 
indicadores possuem, por meio do comportamento de suas variações, a 
capacidade de demonstrar matematicamente a situação econômica do país e a, 
consequentemente, proporcionar condições para a tomada de decisões e 
atitudes com relação à gestão e controle de uma empresa. Portanto, os 
 
 
4 
indicadores econômicos são parâmetros variáveis que demonstram, por meio de 
suas oscilações, comportamentos distintos da economia de um país. 
Para utilizarmos os indicadores econômicos em construção e avaliação 
de cenários, precisamos, primeiramente, compreender a funcionalidade dele 
dentro da economia, para então fazermos as devidas análises e conclusões. O 
primeiro indicador a ser estudado está diretamente ligado à geração de riquezas 
da economia de um país, o PIB. Sua importância está no fato de que é por meio 
dele que se mede a produção de um país num determinado período de tempo. 
1.1 Produto Interno Bruto – PIB 
O PIB representa o somatório da produção final de bens e serviços 
realizada em território nacional, independentemente da nacionalidade dos 
agentes econômicos, num determinado período de tempo (normalmente um 
ano). 
O PIB leva em conta a produção de três grupos principais: 
• Agropecuária ou agronegócios: formada por Agricultura, Extrativa 
Vegetal e Pecuária; 
• Indústria: que engloba Extrativa Mineral, Transformação, Serviços 
Industriais de Utilidade Pública e Construção Civil; 
• Comércio/prestação de serviços: incluem Comércio, Transporte, 
Comunicação, Serviços da Administração Pública e outros serviços. 
Para se evitar a dupla contagem na aferição do PIB, os bens e serviços 
intermediários não são considerados, só valem os bens e serviços finais. Isso 
significa que a farinha de trigo vendida no supermercado entra na composição 
do PIB, em função de sua venda, mas o trigo utilizado para fazê-la, não, isto é, 
o trigo já está somado no PIB agropecuário. O conceito trabalhado anteriormente 
é o de PIB Produção Agregada. 
Já o outro conceito, o PIB Consumo Agregado, é calculado a partir dos 
dados de consumo, investimentos, compras do governo (gasto público) e 
exportações líquidas (exportações menos importações). 
Veja a equação do PIB Consumo Agregado: 
Equação 1 – PIB Consumo Agregado 
PIB = C + I + G + (Exp – Imp) 
 
 
5 
• C = Consumo 
• I = Investimento 
• G = Gasto Público 
• Exp. = Exportação 
• Imp. = Importação 
Conheça também outras definições de PIB: 
• PIB Nominal: PIB a preços correntes. 
• PIB a Preços Constantes ou PIB Real: PIB Nominal – INFL 
• PIB Per Capita: PIB Real / População 
Figura 2 – Movimentação das riquezas geradas pelo PIB 
 
Fonte: Shutterstock 
1.2 Índices de inflação 
Inflação é a alta permanente do nível geral de preços numa economia. 
Reflete, portanto, o comportamento de centenas de preços de produtos e 
serviços. Cada um deles tem seu peso específico para compor a média 
ponderada que constitui o índice de inflação. A elevação do preço de um ou outro 
produto, isoladamente, não caracteriza inflação, embora possa pressionar um 
pouco a taxa geral de variação. 
 
 
6 
Dois dos principais índices de inflação utilizados atualmente no Brasil são 
o IPCA e o IGP-M. 
1.3 Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA 
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – é utilizado pelo Banco 
Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no 
sistema de metas da inflação. É calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística – IBGE –, sendo que a população-objetivo do IPCA é referente a 
famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (um) e 40 (quarenta) 
salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, residentes nas 
áreas urbanas das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo 
Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do 
Distrito Federal e do município de Goiânia. 
A periodicidade do índice é mensal e o período de coleta estende-se, em 
geral, do dia 1º ao dia 30 do mês de referência. 
1.4 Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M 
De acordo com o site Índices e Indicadores1, o Índice Geral de Preços do 
Mercado é um indicador que mostra o movimento dos preços e foi criado 
justamente para este fim: servir de medida da movimentação dos preços de 
forma abrangente, ou seja, englobando não apenas tipos diferentes de 
atividades, mas também as distintas etapas dos processos de produção. Com 
periodicidade mensal, sua finalidade é registrar o ritmo evolutivo de preços como 
medida síntese da inflação nacional. O IGP-M é composto pela média ponderada 
do Índice de Preços no Atacado (60%) – IPA –, Índice de Preços ao Consumidor 
(30%) – IPC – e Índice Nacional de Custo da Construção (10%) – INCC –, sendo 
que a coleta de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e 
o dia 20 do mês de referência. 
1.5 Taxa de Câmbio 
“O câmbio está R$ 3,22”. O que significa isso? Quando dizemos que “o 
câmbio está R$ 3,22”, estamos dizendo que a quantidade de moeda nacional 
 
1 Disponível em: <http://www.indiceseindicadores.com.br/igp-m/>. Acesso em: 26 out. 2017. 
 
 
7 
necessária para quese adquira uma unidade de moeda estrangeira (nesse caso, 
o dólar americano) é R$ 3,22. A taxa cambial mede o valor externo da moeda, 
fornecendo uma relação direta entre os preços domésticos e os preços 
praticados nos demais países. 
Logo, Taxa de Câmbio é a quantidade necessária de moeda nacional (R$) 
para adquirir uma moeda estrangeira, por exemplo, 1 dólar americano (US$). 
Vale lembrar que a Taxa de Câmbio estabelece uma relação entre duas moedas 
quaisquer. 
1.6 Taxa de Juros 
As taxas de juros também são fundamentais para a economia e para o 
mercado financeiro. As taxas de juros são de fundamental importância para as 
decisões de investimento ou de consumo, por isso, é importante que você 
conheça algumas das taxas de juros do mercado brasileiro. A Taxa de Juros é 
um preço muito relevante, porque é o preço de uma mercadoria especial: o 
dinheiro. 
1.7 Taxa SELIC 
A SELIC Meta é a taxa divulgada pelo Comitê de Política Monetária –
COPOM –, a cada 45 dias, servindo como parâmetro para a consecução das 
metas de inflação. É a taxa básica da economia do país. 
Para o portal Infomoney, A SELIC Over é obtida a partir do financiamento 
no mercado interbancário lastreado em títulos públicos, sendo calculadas 
diariamente. São registradas no Serviço Especial de Liquidação e Custódia 
(SELIC) na forma de operações compromissadas. 
1.8 Certificado de Depósito Interfinanceiro – Taxa CDI 
O CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro – é um título privado 
negociado, exclusivamente, entre instituições financeiras em transações 
fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições 
envolvidas e nos terminais da CETIP. A maioria das operações são negociadas 
por um dia. 
 
 
8 
Portanto, a Taxa CDI, ou Taxa DI, é o resultado da média diária das taxas 
de juros praticadas nas operações de repasses de recursos entre instituições 
financeiras, com garantias desses títulos. 
1.9 Taxa Referencial – TR 
A TR foi criada no Plano Collor II com a intenção de ser uma taxa básica 
referencial dos juros a serem praticados no mês. É utilizado no cálculo do 
rendimento da Caderneta de Poupança, algum título público, bem como em 
empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação – SFH. 
Para se calcular a TR, é necessário ter-se calculado antes a Taxa Básica 
Financeira – TBF, a qual é formada pela média diária das taxas de juros 
praticadas nas operações de Certificado de Depósito Bancário – CDB – e Recibo 
de Depósito Bancário – RDB – dos 30 maiores bancos. 
A base de cálculo da TR é a TBF. No entanto, para o cálculo da TR aplica-
se um redutor sobre a TBF. O redutor tem por objetivo descontar a porcentagem 
equivalente à parte real de juros. Podemos dizer, indiretamente, que a TR advém 
das taxas praticadas pelos Bancos nas captações via CDBs. 
Importante 
O Comitê de Política Monetária – COPOM – foi instituído em 1996, com o 
objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de 
juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual 
adequado ao processo decisório. Atualmente, diversas autoridades monetárias 
em todo o mundo adotam uma prática semelhante, facilitando o processo 
decisório, a transparência e a comunicação com o público em geral. 
Desde a implantação do regime de "metas para a inflação" (em 1999) 
como diretriz de política monetária, as decisões do COPOM passaram a ter como 
objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário 
Nacional. Se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente do Banco Central 
divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do 
descumprimento, bem como as providências e prazo para o retorno da taxa de 
inflação aos limites estabelecidos. 
Formalmente, os objetivos do COPOM são: 
• Implementar a política monetária; 
• Definir a meta da taxa SELIC e seu eventual viés, a cada 45 dias; 
 
 
9 
• Analisar o relatório de inflação. 
1.10 Índice Bovespa – Ibovespa 
Segundo o site da BM&FBovespa, o Ibovespa: 
É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações 
constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma 
aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum 
investimento adicional desde então, considerando-se somente os 
ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas 
empresas emissoras tais como: reinversão de dividendos recebidos e 
do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, além da 
manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação. 
Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das 
ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo 
considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações 
componentes. 
A finalidade básica do Ibovespa é a de servir como indicador médio do 
comportamento do mercado. 
A BM&FBovespa calcula seu índice em tempo real, considerando os 
preços dos últimos negócios efetuados no mercado a vista (lote-padrão) com 
ações componentes de sua carteira. 
1.10.1 Representatividade do Ibovespa 
Em termos de liquidez, as ações integrantes da carteira teórica do Índice 
Bovespa respondem por mais de 80% do número de negócios e do volume 
financeiro verificados no mercado a vista (lote-padrão) da BM&FBovespa. 
A participação de cada ação na carteira tem relação direta com a 
representatividade desse título no mercado de acordo com duas variáveis de 
mensuração, sendo elas: número de negócios e volume financeiro ajustado ao 
tamanho da amostra. 
Essa representatividade é obtida pela seguinte fórmula: 
𝐼𝐼𝐼𝐼 = �𝑛𝑛𝑛𝑛
𝐼𝐼
∗ 𝑣𝑣𝑛𝑛
𝑉𝑉
 
 
Onde: 
• IN = índice de negociabilidade; 
• ni = número de negócios com a ação “i” no mercado a vista (lote-padrão); 
 
 
10 
• N = número total de negócios no mercado a vista da BOVESPA (lote-
padrão); 
• vi = volume financeiro gerado pelos negócios com a ação “i” no mercado 
a vista (lote-padrão); 
• V = volume financeiro total do mercado a vista da BOVESPA (lote-
padrão). 
1.10.2 Apuração do Índice Bovespa 
O Portal da BM&FBovespa explica também que: 
Índice Bovespa é o somatório dos pesos (quantidade teórica da ação 
multiplicada pelo último preço da mesma) das ações integrantes de sua 
carteira teórica. Assim sendo, pode ser apurado, a qualquer momento, 
por meio da seguinte fórmula: 
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝑣𝑣𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝑎𝑎𝑡𝑡 = �𝑃𝑃𝑛𝑛, 𝑡𝑡 ∗ 𝑄𝑄𝑛𝑛, 𝑡𝑡𝑛𝑛
𝑖𝑖=1
 
 
Onde: 
• Ibovespa t = Índice Bovespa no instante t; 
• n = número total de ações componentes da carteira teórica; 
• P = último preço da ação “i” no instante t; 
• Q = quantidade teórica da ação “i” na carteira no instante t. 
Saiba mais 
 Pesquise mais sobre o tema no site: 
<https://www.insper.edu.br/blogdocpp/artigo-crise-pib-e-salarios/>. Acesso em: 
26 out. 2017. 
TEMA 2 – INDICADORES POLÍTICOS E SOCIAIS 
Normalmente, muitos leitores, ouvintes ou telespectadores confundem, 
por meio das mídias, o conceito de político com social. A ação de um está 
diretamente ligada ao outro, no entanto, precisamos visualizar o indicador 
político como uma diretriz tomada capaz de mudar o comportamento da 
administração de um governo no que se refere a suas obrigações como máquina 
 
 
11 
pública. Já o indicador social é o resultado de projetos aplicados e constituídos 
com o propósito de gerar desenvolvimento e oportunidades igualitárias a toda a 
sociedade. Um exemplo seria um projeto político que diretamente interferisse na 
área social, como é caso do PROUNI, que busca potencializar e facilitar o acesso 
à educação por vias da iniciativa privada. 
Os principais indicadores políticos estão direcionados a assuntosde 
desenvolvimento e crescimento de uma nação, como acesso à educação, saúde, 
saneamento básico, segurança, cultura, lazer entre outros. 
Um exemplo a seguir é o relatório emitido pelo PNAD e IBGE por meio do 
artigo disponível em: 
<http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/IDB-portugues.pdf>, 
que relata a seguinte situação do Brasil no que tange ao crescimento com 
inclusão social. 
O relatório do PNAD e IBGE explicam no artigo que: 
No Período 2001-2012, a economia brasileira foi marcada pela 
combinação de crescimento econômico e melhoria na distribuição de 
renda. O PIB per capita real brasileiro aumentou 29% e foi 
caracterizado por uma evolução mais favorável da renda da população 
mais pobre. O Coeficiente de Gini, utilizado para avaliar a distribuição 
das riquezas de um determinado lugar ou região, vem caindo de forma 
significativa ao longo dos anos 2000, passando de 0,553 para 0,500 
entre 2001 e 2012. 
Gráfico 1 – PIB per capita Real e Coeficiente de Gini 
 
 
 
12 
Ainda segundo a pesquisa realizada pelo site, foram projetados números 
importantes quanto a Renda Domiciliar, que obteve aumento e reduziu 
parcialmente as desigualdades regionais. 
O crescimento da renda domiciliar per capita – que incorpora todas as 
fontes de renda, incluindo transferências – ocorreu em todo o País, mas foi mais 
intenso nas regiões de menor renda. No Nordeste, esse aumento foi de 4,2% ao 
ano, 45% acima da média nacional. 
Gráfico 2 – Renda domiciliar per capita por região 
 
É importante observar nos indicadores acima que as decisões política 
podem direcionar o país para geração de riquezas, proporcionar emprego e 
melhoria de renda às famílias do país que irá gerar qualidade de vida e bem-
estar. Vale ressaltar que o período supracitado proporcionou crescimento 
também nas oportunidades de postos para educação, tanto na área básica do 
ensino quanto na área acadêmica. 
Os principais indicadores sociais estão ligados diretamente à taxa de 
natalidade, taxa de mortalidade infantil, longevidade, distribuição de renda, entre 
outros. Outro fator importante que devemos mencionar no caso dos indicadores 
é dependência direta que eles possuem junto às decisões políticas do país. 
Portanto, quando construímos cenários abordando indicadores políticos e 
sociais, devemos observar o comportamento histórico dos mesmos, além de 
estudar possíveis intervenções no cenário dos poderes executivo e legislativo. 
Os indicadores sociais também são representativos para a avaliação do 
Brasil perante outros países, pois representam o quanto o pais pode ser 
 
 
13 
desenvolvido, emergente ou subdesenvolvido. Para isso, os órgãos avaliadores 
de outras nações analisam os seguintes indicadores sociais: 
• Expectativa de vida: média de anos de vida de uma pessoa em 
determinado país. 
• Taxa de mortalidade: número de pessoas que morreram durante o ano 
em um determinado país. 
• Taxa de mortalidade infantil: número de crianças que morrem antes de 
completar 1 ano de vida em um determinado país. 
• Taxa de analfabetismo: percentual de pessoas que não sabem ler nem 
escrever. 
• Renda Nacional Bruta (RNB) per capita: paridade de poder de compra 
dos habitantes de um país. 
• Saúde: refere-se a indicador que mede a qualidade da saúde da 
população. 
• Alimentação: refere-se à alimentação mínima que uma pessoa 
necessita, cerca de 2.500 calorias. 
• Condições médico-sanitárias: acesso a esgoto, água tratada, 
pavimentação. 
• Qualidade de vida e acesso ao consumo: correspondem ao número de 
carros, de computadores, televisores, celulares, acesso à internet, entre 
outros. 
Figura 3 – União social 
 
Fonte:Shutterstock 
 
 
14 
TEMA 3 – INDICADORES AMBIENTAIS E TECNOLÓGICOS 
Os indicadores ambientais e tecnológicos são responsáveis pelo alerta 
nos cenários quanto aos cuidados que o mundo empresarial precisar observar 
em seu negócio para com o mercado. Um exemplo é a conferência das partes 
(COP) que reúne em seus encontros 188 países para debater e desenvolver 
ações para proteção e preservação da biodiversidade e ambiente produz 
diversos indicadores que devem ser acompanhados rigorosamente de perto para 
evitar problemas futuros graves, como é o caso do aquecimento global, falta de 
água, sustentabilidade, entre outros. Já os indicadores tecnológicos demonstram 
claramente a falta da tecnologia da informação, que atualmente significa a 
paralisação do negócio para o mundo corporativo. Por exemplo, hoje as famosas 
bases de dados conhecidas como big datas são capazes de construir um perfil 
de consumo das pessoas e estatísticas de comportamento quanto às 
necessidades de adquirir um produto ou serviço na economia de um país. 
Para compreendermos a preocupação das autoridades de um país em 
mensurar os indicadores ambientais, vejamos os métodos mais usados para 
desenvolver indicadores ambientais, sendo eles: 
• Método: Pressão – Estado – Resposta (PSR), desenvolvido e adotado 
pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – 
OCDE; 
• Forças motrizes, Pressão, Estado, Exposição, Impacto, Ações 
(DPSEEA), desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde –
OMS/ONU; 
• Quantificação do Capital Natural (recursos + sistemas vivos + serviços 
do ecossistema); 
• Múltiplas Exposições/Múltiplo Efeitos (MEME); 
• Enfoque dos Serviços do Ecossistema. 
Quando falamos em indicadores ambientais podemos estudá-los dentro 
de projeções de cenários por meio dos seguintes parâmetros: 
• Emissões atmosféricas: gases do efeito estufa e substâncias 
destruidoras da camada de Ozônio; 
• Água: total de água captada e ou reciclada/reutilizada; 
 
 
15 
• Efluentes tratados: volume descartado e destinação e qualidade da água 
descartada; 
• Resíduos: compostagem, reciclagem, incineração, aterro sanitário, entre 
outros; 
• Áreas contaminadas: áreas contaminadas com e sem processo de 
remediação e total de áreas com monitoramento preventivo. 
Esses indicadores terão presença garantida na projeção de cenários 
futuros, assim como em estudos passados sobre suas variações no que tange 
ao acompanhamento de suas evoluções em busca de preservar e zelar pelo 
meio ambiente do país, ou seja, como cuidamos do planeta que fazemos parte. 
Os setores ambientais também estão diretamente ligados aos controles de 
extinção de animais. 
Figura 5 – Importância da prevenção ambiental 
 
Fonte:Shutterstock 
Os indicadores tecnológicos projetam o desenvolvimento do mercado 
empresarial, que possui o desafio capitalista de vender seus produtos e serviços 
com maior velocidade e com qualidade. Ao invés de automatizar os velhos e 
repetitivos processos, a ênfase agora é alcançar novos mercados e melhorar o 
atendimento ao cliente. O principal cenário de transformação da tecnologia está 
no fato do consumidor ter um acesso maior às informações e capaz de ser ativo 
em suas exigências e necessidades. 
 
 
16 
Na projeção de cenários para a iniciativa privada, os indicadores 
tecnológicos serão referências para a melhoria contínua do modelo de negócio 
envolvendo desde a sua cadeia de suprimentos até a entrega do produto ou 
serviço final ao cliente. Já para a gestão pública a tecnologia promove a 
acessibilidade a serviços ofertados país, estado ou município, a mobilidade e o 
acesso a informações de identificação da transparência da gestão. Outro ponto 
importante está no fator pesquisa científica para a produção de capital 
tecnológico. 
Vejamos, as operações eletrônicas englobam atividades realizadas por 
meio eletrônico e compreendem desde as mais básicas – como a simples 
interação com clientes e fornecedores – até a integração completa dacadeia de 
valor de uma empresa. 
Os indicadores âncoras da evolução da tecnologia da informação no 
mundo empresarial, principalmente no comércio eletrônico, são: e-commerce e 
o e-business. 
• E-commerce: descreve os processos de compra, venda, prestação ou 
troca de produtos ou serviços por meio de redes de computadores, 
incluindo a internet. 
• E-business: não se restringe apenas à compra e venda de produtos e 
serviços, mas também serve clientes, colaborando com parceiros de 
negócios, prestando serviços de e-learning. Vale reforçar que o e-
business não contempla a utilização da internet. 
O importante no conhecimento dos indicadores ambientais e tecnológicos 
é saber que eles podem desenhar cenários capazes de projetar situações 
futuras, baseadas no passado e presente que permitem que a empresa 
desenvolva suas estratégias para o crescimento e sustentação do modelo de 
negócio. Da mesma maneira funciona com setor público do nosso país. 
Saiba mais 
Saiba mais sobre o tema em: 
<http://www.ufrgs.br/gianti/files/artigos/2007/2007_220_Amelia_HF_Mudanca_
Rausp.pdf>. e em 
<http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/
3/14042010143117.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017. 
 
 
17 
TEMA 4 – INDICADORES REGIONAIS E PARTICULARES 
Quando falamos em indicadores particulares e regionais, estamos 
remetendo a estudo microeconômico do cenário, uma vez que os indicadores 
particulares estão diretamente ligados a um modelo de negócio X, assim como 
seu posicionamento no mercado de atuação. Logo, entendemos que uma 
empresa que fabrica sapatos necessitará de um estudo no comportamento dos 
indicadores de sua rede de fornecimento, preço praticado do produto final no 
mercado e como o mercado se encontra naquele momento. O mercado aqui 
citado se trata do mercado de consumo de sapatos que apresenta suas 
peculiaridades de região para região. 
O que são indicadores regionais? São aqueles caracterizados por seus 
comportamentos dentro de um espaço demarcado, ou seja, pode ser um PIB 
municipal, renda per capita de um Estado, taxa de desemprego de uma região, 
entre outros. A colaboração principal desses indicadores para o planejamento de 
cenários está na capacidade que eles demonstram em reproduzir a situação de 
uma localidade específica por projeções variáveis que permitem às empresas ou 
governo, compreender e diagnosticar a situação e, por consequência, 
desenvolver estratégias e ações para adequá-la ao modelo de negócio privado 
ou público. 
Um exemplo prático da utilização desses indicadores está no fato de uma 
indústria que produz remédios estar à procura de um município para instalar uma 
nova planta fabril. Seus dirigentes irão fazer um estudo de viabilidade e uns dos 
norteadores deste estudo serão os indicadores econômicos, políticos, 
ambientais, tecnológicos e sociais da região, uma vez que eles precisarão saber 
as leis municipais, taxas de impostos, educação da população, preservação 
ambiental, acesso à tecnologia entre outros pontos. 
Entenda que todas as vezes que citamos esses indicadores, buscamos 
estudar seus comportamentos passados e atuais para projetarmos suas 
possíveis variações futuras. 
Os indicadores particulares estão diretamente ligados a um modelo de 
negócio da empresa, como exemplo: legislação que controla o negócio no 
mercado, margens econômicas e financeiras produzidas pelo negócio, 
características peculiares da cadeia de suprimentos do negócio, entre outros. 
 
 
18 
Na gestão pública eles representam ao governante a variação para mais 
ou para menos dos indicadores fundamentais para a aplicação do plano de 
governo dentro do mandato. Exemplo: o crescimento do acesso à educação 
municipal durante o mandato do prefeito eleito. 
Perceba que o percentual desse crescimento é um indicador particular da 
gestão do prefeito eleito. 
TEMA 5 – CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
O motivo principal que levam as empresas a projetar cenários está na 
oportunidade de desenvolver estratégias capazes de gerar crescimento e 
desenvolvimento de resultados tanto financeiros quanto de sustentabilidade da 
bandeira da companhia. Em um país, o crescimento e o desenvolvimento se 
voltam para área econômica, onde serão canalizados os esforços para geração 
de riquezas (crescimento econômico x PIB) e o desenvolvimento do bem-estar 
da sociedade (desenvolvimento social x IDH). 
Quando estudamos e analisamos índices de crescimento e 
desenvolvimento em uma empresa, estamos avaliando, no caso de crescimento, 
os valores de evoluções das receitas, a conquista de mercado, enfim, resultados 
matemáticos capazes de demonstrar que o negócio foi lucrativo e gerou 
riquezas. Já no desenvolvimento, nosso foco é avaliar o quanto a empresa 
capacitou e deu acesso à educação aos seus funcionários, qualidade de vida 
aos mesmos, o valor que ela agrega à sociedade onde está instalada e assim 
sucessivamente. 
Logo, o crescer está ligado a gerar potencial riqueza e o desenvolver está 
ligado ao potencial evolutivo em capacidade de gerar valores. 
No caso de uma projeção de cenários para um país, Estado ou município 
devemos avaliar o comportamento do fator de mensuração de riqueza chamado 
Produto Interno Bruto (PIB) para avaliar sua capacidade de gerar riqueza por 
meio da sistemática de cálculo baseada nos três setores: agronegócios, indústria 
e comércio/ prestação de serviços. 
Segundo o Portal de Investimentos em renda variável do país, ADVFN, 
De acordo com a ótica da demanda, o valor do PIB é calculado a partir 
das despesas em bens e serviços de utilização final, contraídas pelos 
diversos agentes econômicos. É importante salientar que esse tipo de 
cálculo exclui todos os bens e serviços intermediários utilizados na 
produção dos bens e serviços finais. Relembre a sistemática de 
cálculo: 
 
 
19 
PIB = C + I + G + (Exp – Imp), onde: 
C = Consumo 
I = Investimento 
G = Gasto Público 
Exp. = Exportação 
Imp. = Importação 
 
Gráfico 3 – PIB Brasileiro Anual 
 
Fonte: ADVFN.com 
Para projetarmos um processo de desenvolvimento em um país, é 
fundamental observarmos ao longo do tempo a existência de: 
• Crescimento do bem-estar econômico medito por indicadores, como: 
Produto Nacional Total e Produto per capita; 
• Diminuição nos níveis de pobreza, desemprego e desigualdades; 
• Elevação das condições de saúde, nutrição, educação, moradia etc. 
O indicador parâmetro para acompanhar o desenvolvimento social de um 
país é o IDH Índice de Desenvolvimento Humano. O indicador foi criado por 
Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, 
ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998. 
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(PNUD) “Desde 2010, quando o Relatório de Desenvolvimento Humano 
completou 20 anos, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do 
IDH. Atualmente, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e 
renda)” são mensurados da seguinte forma: 
 
 
20 
• Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de 
vida; 
• O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: 
i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de 
anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 
25 anos; 
ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de 
iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade 
que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar 
receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas 
específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da 
criança; 
• E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta 
(RNB)per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) 
constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência. 
Gráfico 4 – Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro 
 
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) 
 Leitura obrigatória 
Realizar a leitura do texto “Construção de cenários: apreciação de 
métodos mais utilizados na administração estratégica”, que o auxiliará na 
compreensão dos indicadores estudados nesta aula para desenvolver e planejar 
cenários. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ESO1387.pdf>. 
Acesso em: 26 out. 2017. 
Saiba mais 
Saiba mais sobre o tema em: 
<http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2012/artigos/e2012_t00177_pcn50520.pdf
>. Acesso em: 26 out. 2017. Aproveite e também assista ao vídeo no qual 
economistas renomados projetam um perfil da economia do Brasil para os 
próximos anos: <https://www.youtube.com/watch?v=OKnTDZk2NHg>. Acesso 
em: 26 out. 2017. 
Importante 
 
 
21 
É importante, sempre que avaliamos o comportamento dos indicadores 
estudados nesta aula, observarmos suas evoluções e variações ao longo de dois 
parâmetros: passado e presente, e, a partir daí, projetarmo-los em cenários 
futuros. Sempre colocar os indicadores em suas respectivas regiões de 
mensuração e o impacto que ele causa ao modelo de negócio na iniciativa 
privada e na gestão pública. 
TROCANDO IDEIAS 
Os indicadores de P.A.S.T.E podem ser utilizados por qualquer área do 
mercado, seja na iniciativa pública seja na iniciativa privada. Lembrando que eles 
vão caracterizar o comportamento do cenário no futuro por meio de suas 
variações para mais ou para menos no passado. 
Quando estiver avaliando um cenário de sua empresa ou de sua cidade, 
concentre seus estudos nos indicadores citados anteriormente, baseando-se nas 
características peculiares do município ou do modelo de negócio dependendo 
da óptica. 
NA PRÁTICA 
A empresa Zimbale produz couros para bancos de automóveis a todas as 
montadoras de veículos do país. Em virtude da queda nas vendas dos veículos 
nos últimos meses, mediante à crise econômica e política que o país vem 
atravessando, a empresa reduziu suas receitas em 15% no ano. Baseado nesta 
situação, responda quais indicadores estudados na aula irão interferir 
diretamente na melhoria do cenário da Zimbale caso sofram aumentos e 
melhorias? 
FINALIZANDO 
Os cenários possuem forças motrizes que ditam a projeção de seus 
comportamentos. Dentre essas forças, os indicadores de P.A.S.T.E, particulares 
e regionais e o crescimento e desenvolvimento econômicos são fundamentais 
na construção de estratégias capazes de gerar resultados satisfatórios para as 
companhias. Portanto, os indicadores são variáveis que permitem aos 
administradores e economistas de mercado observar as oscilações matemáticas 
 
 
22 
capazes de permitir uma tomada de decisão de direcionamento do negócio de 
forma assertiva. 
 
 
 
23 
REFERÊNCIAS 
AMORIM, E. L. C. de. Indicadores de Sustentabilidade Ambiental. Disponível 
em: 
<http://www.ctec.ufal.br/professor/elca/Aula%20indicadores%20ambientais%20
AIA2.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017. 
BATISTA, A. D. MEIO AMBIENTE: PRESERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. 
Disponível em: 
<http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/
3/14042010143117.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017. 
FERREIRA, P. V. Análise de cenários econômicos. Curitiba: InterSaberes, 
2015. 
FETZNER, M. A. M.; FREITAS, H. Implantação de tecnologia da informação 
nas organizações: os desafios da mudança. Disponível em: 
<http://www.ufrgs.br/gianti/files/artigos/2007/2007_220_Amelia_HF_Mudanca_
Rausp.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017. 
GONÇALVES, R. R.; TORRES, A. P.; RODRIGUES, M. R. A; ZYGIELSZYPER, 
N. R. Cenários econômicos e tendências. São Paulo: FGV, 2011. 
IGP-M – Índice Geral de Preço Mercado. Disponível em: 
<http://www.indiceseindicadores.com.br/igp-m/>. Acesso em: 26 out. 2017. 
SECRETARIA do Meio Ambiente do Paraná. O que são políticas públicas? 
Disponível em: 
<http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/coea/pncpr/O_que_sao_Politi
casPublicas.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017. 
INSPER – Instituo de Ensino Superior. A crise, o PIB e os salários. Disponível 
em: <https://www.insper.edu.br/blogdocpp/artigo-crise-pib-e-salarios/>. Acesso 
em: 26 out. 2017. 
 
 
 
24 
GABARITO 
O primeiro indicador fundamental para empresa seria o crescimento do 
Produto Interno Bruto – PIB – queda no indicador de Inflação – IPCA –, redução 
na taxa de desemprego para gerar aumento da renda per capita e consumo das 
famílias do Brasil. Redução de imposto por parte do governo para atrair o 
interesse de compra dos consumidores em período de crise. 
O importante na atividade é perceber que pelo enunciado o problema está 
caracterizado em virtude de oscilações nos indicadores políticos e econômicos. 
 
 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS
	GABARITO

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