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PLANEJAMENTO ES AULA 1-5

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Aula 01
O que é planejar?
Esta é uma atividade realizada por nós todos os dias. Mesmo sem saber, planejamos tudo o tempo todo:
 O trajeto a percorrer para chegar a determinado local;
 A execução de um curso;
 A compra de uma casa etc.
Por isso, podemos afirmar que o planejamento é uma necessidade básica do indivíduo. Mas não confunda esse conceito com a noção de plano. Há uma diferença entre ambos.
Quando você pensa que precisa comprar algo para sua casa e estabelece mentalmente os itens desejados, está fazendo um:
Parte superior do formulário
Plano
Planejamento
O plano seria o momento em que escreve item por item em um papel e define a quantidade a ser adquirida de cada um.
Planejamento
Ação mental
Quando pensamos em fazer algo.
Plano
Ação concreta
Quando escrevemos aquilo que pensamos.
Níveis do planejamento educacional
O ato de planejar tem grande relevância na escola, porque é por meio do planejamento que a equipe gestora e os professores organizam o cotidiano escolar e ministram suas aulas.
Para Gandin (2010), a experiência não deriva de uma extensa vivência, mas de uma reflexão profunda sobre o que fizemos e sobre os fatos ocorridos.
Para que as aulas façam sentido e os professores tenham sucesso em seu trabalho, é necessário refletir sobre a atuação junto aos alunos, sempre buscando melhorias nas ações propostas.
stamente por isso, a educação jamais pode ser uma ação proveniente de improvisos. Muito pelo contrário: ela deve ser planejada na tentativa de garantir os melhores resultados e a melhor qualidade do ensino.
Por ser tão importante, o planejamento educacional está previsto na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei nº 9.394/1996  –, que descreve as responsabilidades de cada ente da federação e de cada agente escolar.
 Destacamos, aqui, alguns artigos importantes da LDB, cujos princípios abordam o tema discutido. Vejamos:
Artigo 9º
Uma das incumbências da União é elaborar o Plano Nacional de Educação (PNE) – Lei nº 13.005/2014.
Artigos 10 e 11
A atribuição anterior é estendida aos Estados e Municípios, que devem formular seus sistemas de ensino.
Artigo 12
São responsabilidades das escolas desenvolver e executar suas propostas pedagógicas.
Artigo 13
Os professores precisam participar da elaboração da proposta pedagógica da escola, bem como traçar e cumprir seus planos de trabalho.
Portanto, o planejamento educacional é uma ação de mediação técnica, mas, sobretudo, um ato político que se concretiza em três diferentes níveis inter-relacionados (CALAZANS; GARCIA; KUENZER, 1990). 
São eles:
1
Planejamento de sistemas e de redes de ensino;
2
Planejamento escolar;
3
Planejamento de ensino.
Planejamento de sistemas e de redes de ensino
Este nível de planejamento está relacionado às ações do Estado na política educacional do País, como, por exemplo, o PNE, que está previsto no seguinte artigo da Constituição:
 - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto.
Como vimos, o PNE é um instrumento de planejamento do Estado brasileiro que está alinhado com a Constituição e com a LDB. Ele organiza e instrui a execução e o aperfeiçoamento de políticas públicas educacionais no País.
Esse documento final é resultado de grandes debates realizados entre diferentes sujeitos sociais e o poder público, que, coletivamente, definiram objetivos e metas para a Educação Básica e o Ensino Superior em um período de 10 anos.
Após esse período, um novo PNE será construído com a sociedade, visando à quaAlém disso, dentro da escola, o processo de planejamento precisa ser visto a partir de uma abordagem multidimensional, que abrange as seguintes dimensões:
Técnica
Discursiva
Política
Social
Humana
Cultural
lidade do ensino e o acesso à educação.
Vejamos o que a LDB afirma sobre o tema:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na Educação Básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Planejamento de ensino
Padilha (2001) afirma que o planejamento de ensino 3 estabelece espaço e tempo para pensar na análise da prática pedagógica e das ferramentas utilizadas no processo metodológico.
Esse nível envolve o planejamento curricular e permite aos professores avaliar suas práticas e ressignificá-las quando necessário.
A construção desse plano representa um momento de análise de desempenho para toda a comunidade escolar.
Em outras palavras, a escola tem a chance de examinar:
 Seus processos, resultados e valores;
 Suas condições e estruturas de funcionamento;
 Suas relações com os públicos interno e externo.
O planejamento educacional é uma ação de mediação técnica, mas, sobretudo, um ato político, porque:
e) Exige participação de todos os agentes escolares, visando atender os objetivos e anseios de determinada comunidade escolar.
2. O atual planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação na escola, que:
I. Consiste em traçar, conceber e organizar um conjunto de princípios, diretrizes e ações escolares.
II. Antecipa ações por meio de planos educacionais.
III. Viabiliza o controle e a burocratização das ações no âmbito escolar.
Entre as afirmativas anteriores, está(ão) correta(s):
c) I e II
3. O planejamento de sistemas e de redes de ensino diz respeito:
Parte superior do formulário
a) Às ações do Estado na política educacional do País.
Aula 2: Processo de planejamento escolar – necessidade de atualização contínua da ação educacional
Reflexões sobre a profissão docente
Uma das particularidades da sociedade contemporânea é a função desempenhada pelo conhecimento. Essa característica é tão forte que nosso tempo histórico é conhecido como era do conhecimento.
O paradigma econômico dessa era não estar mais localizado no capital, no trabalho ou nas matérias-primas, e sim na aquisição e no uso do conhecimento contemporâneo, que é acelerado, flexível e interdisciplinar 1.
Mudanças de paradigmas
O modelo cartesiano começou a ser questionado e a perder, gradativamente, sua capacidade de explicar os fatos e os fenômenos nas Ciências Humanas e Sociais.
Consequentemente, a concepção de educação iniciou um processo de transformação em um movimento contrário aos parâmetros impostos e circunscritos pela ciência moderna.
A ideia era buscar respostas diferentes para suas mais variadas e complexas questões, que não convergissem em direção à ordem cartesiana – estática e mecânica.
Conhecimento contemporâneo e planejamento escolar
A forma como vemos o conhecimento no interior da escola influencia as práticas pedagógicas nela ocorridas, sobretudo o que ensinamos e aprendemos. Isso está relacionado diretamente ao planejamento escolar.
O conhecimento contemporâneo expressa algumas características peculiares, tais como:
 Crescimento acelerado;
 Complexidade de conteúdo;
 Rápida obsolescência.
Paradigma holonômico na educação
Pensar em educação a partir das características expostas nos encaminha a refletir sobre a necessidade de percebermos o mundo e suas relações fora da lógica mecanicista do paradigma cartesiano.
Muitas teorias têm surgido ao longo dessa reflexão. Entre as mais discutidas no meio educacional, aquelas que mais ganharam destaque percebem o homem e sua realidade como um todo, e não apenas as divisões em partes.
A partir do viés holonômico, foram estabelecidas algumas premissas. São elas:
1
Educar não é mais apenas transmitir a informaçãode um conjunto organizado de conhecimentos.
2
A função social e pedagógica do professor não se limita à exposição oral do conteúdo.
3
Aprender não é a memorização do assunto tratado na aula ou lido no livro adotado pela disciplina.
4
Avaliação não é a reprodução da informação coletada na aula e verificada em uma prova para testar a capacidade de assimilação do estudante.
5
Os processos de planejamento e avaliação não podem mais estar desconexos de todos os outros conhecimentos vivenciados pelo aluno – dentro e fora do espaço acadêmico.
Transformações no processo de ensino e aprendizagem
O aprendizado acontece a partir da criação de ambientes de aprendizagem que favoreçam a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
Por isso, a mediação docente na educação contemporânea pressupõe uma mudança paradigmática e epistemológica do processo de aprendizagem e de ensino, uma vez que altera os papéis sociais dos envolvidos e deles exige:
 Novos comportamentos;
 Capacidade de comunicação;
 Produção compartilhada;
 Associação de ideias e conceitos;
 Diálogo permanente;
 Reflexões éticas;
 Corresponsabilidade no processo de aprendizagem.
Dessa maneira, habilidades anteriormente privilegiadas no espaço educacional – como, por exemplo, memorização ou execução programada – perdem espaço para outras de natureza cognitiva mais elevada, tais como:
 Criação;
 Argumentação;
 Articulação de pensamentos e ideias;
 Julgamentos e tomada de decisões coerentes e éticas com as situações propostas.
Para Behrens (2005), a aprendizagem deve partir do prisma da colaboração e se assenta sobre quatro pilares:
Aprender a conhecer
Relacionado ao prazer em descobrir, ter curiosidade.
Aprender a viver junto
Capacidade de compreender o outro.
Aprender a fazer
Habilidades do trabalho em grupo.
Aprender a ser
Baseado nas novas exigências sociais.
Interdisciplinaridade
Refere-se, dentro do contexto do paradigma holonômico, à interconexão entre as várias disciplinas do currículo ou das áreas de estudo. Mas não há dissolução das matérias, ao contrário: sua individualidade é mantida.
Em outras palavras, cada disciplina, a partir de sua perspectiva e interpretação da realidade, oferece intervenções diferentes para a constituição dos conhecimentos, que passam a ser, então, complexos e múltiplos.
Transdisciplinaridade
Como já sabemos, essas perspectivas exigem a interlocução entre vários saberes, e trabalhar dentro deles demanda o uso de metodologias de ensino projetadas a partir de conceitos holísticos. Alguns desses métodos incluem:
 Estudos de caso;
 Solução de problemas;
 Livre discussão;
 Temas geradores e projetos.
Aula 3: Planejamento escolar participativo e função do gestor escolar na formação da comunidade colaborativa
Gestão e planejamento escolar
O planejamento escolar demanda o desenvolvimento de competências éticas, técnicas, relacionais, discursivas, políticas e, sobretudo, uma gestão voltada para novos conhecimentos, novas habilidades e atitudes éticas que tanto professores quanto alunos precisam aprender e aprimorar no espaço escolar.
Para desenvolver seu trabalho de gestão de modo a atender esse enorme desafio, o gestor escolar precisa coordenar suas equipes com base em uma liderança que una pessoas em torno de grandes objetivos e motive, continuamente, sua equipe para a consecução das metas estabelecidas
Mas é necessário que o gestor e todos os profissionais da educação aprendam, desenvolvam e aprimorem competências relacionais com base perspectiva democrática da gestão escolar, conforme estabelece a Constituição Federal  (artigo 206, inciso VI) quanto ao ensino público.
Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei nº 9.394/1996  – afirma que a gestão democrática do ensino público é a forma de administrar a escola (artigo 3º, inciso VIII).
Função do pedagogo
O trabalho do pedagogo inclui toda atividade referente às questões da educação escolar.
A escola precisa de profissionais que selecionem conteúdos para serem estudados, que os organizem e façam sua mediação, bem como que os articulem com os vários sentidos da vida social. Mas, sozinhos nas salas de aula, os professores não conseguiriam fazer todo esse enorme trabalho.
Para que a atividade docente aconteça nesse espaço, é necessário que haja, anteriormente, muito planejamento e muita organização.
A gestão do conhecimento realizada por ele – que também pode ser o gestor escolar – deve delinear situações que promovam qualidade no ensino e na aprendizagem dos alunos.
1
A escola e seu contexto social;
2
O planejamento escolar;
3
A natureza e a especificidade da educação;
4
A legislação educacional em vigor;
5
A melhoria contínua da qualidade do ensino prestada pela instituição de ensino;
6
A gestão democrática da escola.
Pedagogo como gestor escolar
Os objetivos de ensino orientam as atividades docentes e dão rumo a todos as práticas escolares. É justamente a gestão do conhecimento realizada pelo pedagogo que leva toda a equipe escolar a alcançar, de forma planejada, os objetivos propostos.
Nessa atividade de planejamento e de organização do trabalho escolar está o caráter pedagógico da ação educativa. Esse é o processo que define e formula os objetivos sociopolíticos e educativos que serão o alvo da escola, e as formas com as quais serão viabilizados no interior dela.
or isso, há dois grupos de atividades realizadas nesse espaço:
 Clique nos botões para ver as informações.
Atividades-meio
Aquelas que, mesmo indiretamente interligadas ao processo de ensino e aprendizagem, não fazem parte, de maneira direta e imediata, desse processo.
Exemplos
Operações relativas à direção escolar;
Serviços de secretaria;
Tarefas de assistência escolar etc.
Atividades-fim
Aquelas diretamente relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem, ou seja, à apropriação de conhecimento pelos alunos.
Exemplos
Planejamento escolar;
Atuação dos professores nas salas de aula;
Atividades da coordenação e da orientação pedagógicas;
Tarefas extraclasses realizadas pelos professores em conjunto com outros profissionais da escola.
Atuação do gestor no planejamento estratégico
O planejamento é uma ação que faz parte do cotidiano da escola. Para que essa ação aconteça, a atuação do gestor escolar é fundamental. Esse profissional precisa estar atento a todas as áreas pedagógicas, administrativas e financeiras da instituição de ensino.
Além de gerenciar processos, o gestor precisa gerir pessoas e, preferencialmente, liderá-las, ou seja, motivar sua equipe de trabalho. 
Gestão democrática
O processo democrático, instaurado no Brasil, especialmente, a partir da Constituição, tem colocado a escola como um espaço de direitos sociais, onde há a construção social de sujeitos que precisam ser autônomos e cooperativos.
A LDB predispôs esse novo entendimento do espaço escolar em seu artigo 1º, que indica uma concepção de educação voltada para a formação global do indivíduo, associada “ao mundo do trabalho e à prática social”, com o objetivo de construir uma sociedade justa e democrática. 
Em linhas gerais, podemos classificar a atuação do gestor escolar nas seguintes áreas:
• Gestão pedagógica;
• Gestão administrativa;
• Gestão de comunidade.
Por ter de desempenhar várias funções e manter presença diante de várias frentes, é muito importante que o gestor institua e capacite uma equipe pedagógica para atuar junto a ele.
Dessa forma, poderá dividir algumas responsabilidades com outros profissionais, tais como:
• Coordenador pedagógico;
• Orientador educacional;
• Técnico em administração;
• Técnico em alimentação escolar etc.
Função pedagógica do gestor escolar
O gestor escolar deve zelar por toda a escola, mas, especialmente, pelas ações relacionadas ao planejamento e à qualidade do ensino.
Por isso, ele é o líder da construção e do desenvolvimento do planejamento escolar, que inclui, por exemplo, o Projeto Político-Pedagógico(PPP). Sua liderança participativa é fundamental para motivar a comunidade escolar à revisão contínua desse documento. 
Liderança participativa
Já estudamos que o planejamento democrático é um princípio firmado pela Constituição e pela LDB. Além disso, consta no Plano Nacional de Educação (2014-2024)  – mais especificamente na meta 19.
Entretanto, para exercer uma gestão que propicie o planejamento democrático, o gestor escolar precisa praticar a liderança participativa.
Para inspirar seus liderados e exercitar esse tipo de liderança, esse profissional deve buscar uma relação harmoniosa dentro da escola e propor mudanças nas relações vigentes, com o objetivo de criar um ambiente que estimule a participação da comunidade escolar.
articipação como instrumento pedagógico da escola democrática
Para Libâneo (2008), a participação é um instrumento pedagógico e gerencial que garante a gestão democrática da escola, porque promove o envolvimento das pessoas no processo de tomada de decisões e no funcionamento adequado desse espaço.
Aula 4: Planejando e organizando o trabalho docente
Planejamento didático
O planejamento didático é um meio de programar as ações dos professores e de facilitar o aprendizado dos educandos.
Afinal, esse mecanismo de apoio educacional prevê:
1
As atividades pedagógicas;
2
Os objetivos propostos;
3
As metodologias de ensino;
4
O diagnóstico e a revisão contínua de tais objetivos e metodologias.
Longe de ser uma tarefa fácil, o planejamento exige várias competências do educador, tais como:
Técnicas;
Conceituais;
Metodológicas;
Afetivas etc.
Habilidades didáticas
Há muito tempo, o professor universitário não é mais visto apenas como o profissional que detém o conhecimento técnico. Ao contrário, a cada ano, são exigidas habilidades didáticas do docente no Ensino Superior.
Para alinhar habilidades técnicas e didáticas, no momento da elaboração do planejamento, o professor tem de realizar uma análise crítica de seu fazer pedagógico, considerando as dimensões:
Teleológica;
Sociológica;
Política;
Epistemológica;
Axiológica etc.
Tipos de planejamento
Na aula 1, estudamos os três níveis de planejamento:
1
Planejamento de sistemas e de redes de ensino;
2
Planejamento escolar;
3
Planejamento de ensino.
Agora, conheceremos os tipos de planejamento didático. Mas, antes, vamos relembrar a diferença entre planejamento e plano.
Planejamento
Se refere à ação intelectual.
Plano
É a atividade prática.
São tipos de planejamento didático:
 Clique nos botões para ver as informações.
Planejamento educacional
Planejamento curricular
Planejamento Político-Pedagógico (PPP)
Planejamento de ensino
Plano de aula 
Plano de aula
O plano de aula  tem como finalidade a previsão dos conteúdos e das atividades de cada aula. Além disso, é composto por:
Conteúdo e tema;
Objetivos;
Estratégias didático-metodológicas;
Objetivo da ação didática
Diante de todo o exposto, entendemos o planejamento didático como uma ferramenta teórico-metodológica que permite ao professor intervir na realidade.
Avaliação ou possíveis intervenções didáticas.
Aula 5: Construção do Projeto Político-Pedagógico
 PPP recebe inúmeros nomes, tais como:
Proposta Pedagógica
Plano Pedagógico
Projeto Pedagógico
O PPP ou Proposta Pedagógica tem o objetivo de antecipar mentalmente uma ação a ser realizada pela escola a fim de conseguir obter o melhor resultado em cada ação. Essa é a proposta de todo planejamento.
Por isso, o PPP ou PP reflete o conjunto de metas, objetivos e meios para que a escola realize suas aspirações no decorrer de um ou mais anos letivos. Sim, um ou mais anos letivos.
A PP não é um documento fixo e inflexível. Ela deve representar os desejos de sua comunidade, por isso precisa ser revista, pelo menos, a cada dois anos para que sejam identificadas modificações necessários e que estejam de acordo com cada comunidade escolar, seus interesses, anseios, desejos...
A PP ou PPP traz consigo três dimensões: o projeto, o político e o pedagógico. Vamos conhecer cada uma dessas dimensões?
Projeto
Agrupa uma série de propostas acerca das ações concretas e suas execuções em um tempo definido e determinado pela escola.
Político
Entende que a escola é um lugar de formação de pessoas que precisam se comportar como cidadãs conscientes, responsáveis e críticas para atuarem na sociedade de maneira individual e coletiva. É justamente na escola que as pessoas poderão conquistar instrumentos para transformação social.
Pedagógico
Determina e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
A estruturação do PPP
Analisaremos agora mais especificamente os elementos que compõem o PPP e as ideias do professor Danilo Gandin com relação ao barco e a estrela.
Mas precisamos saber agora que o PPP precisa ser um documento democrático, ou seja, ele deve representar a comunidade escolar e ser elaborado por representantes de todos os membros da escola, tais como:
Alunos;
Pais;
Administrativo;
Professores;
ComPara alcançar esse sonho, um PPP precisa ter uma composição básica que pode ser descrita pelos seguintes elementos:
 Clique nos botões para ver as informações.
Contexto
Caracterização da escola
Diretrizes pedagógicas
Plano de ação
unidade externa.
Para que esses elementos sejam construídos, é necessário que sejam estabelecidos os seguintes itens:
Missão
Razão de ser da escola.
Clientela
Público.
Recursos
Quais recursos estão disponíveis, incluindo os humanos.
Relação com as famílias
Como será a relação entre escola e família.
Dados sobre a aprendizagem
Como será e qual o foco dado.
Para lhe ajudar a entender melhor como os itens que devem compor um PPP, veja abaixo uma sugestão de roteiro:
 Clique nos botões para ver as informações.
1. Apresentação ou introdução
2. Breve histórico da unidade escolar
3. Eixo norteador da escola
 4. Valores e missão da escola
5. O que queremos? – marco doutrinal
6. O que somos? – marco situacional
7. O que faremos? – marco operativo
8. Anexos
9. Referências bibliográficas
. O que todo bom projeto precisa conter?
Como vimos, há elementos estruturais que compõem o PPP, mas esse documento não pode deixar de analisar a realidade da comunidade em que a escola está inserida.
Por isso, a visão da realidade não pode deixar de estar no PPP e de ser revistas de tempos em tempos, para não correr o risco de o PPP ficar desatualizado, e não conversar mais com a realidade local.
lanejar na escola precisa fazer sentido para sua comunidade e estabelecer um plano que realmente descreva seus principais agentes e seja uma atividade reflexiva em torno de perguntas importantes, tais como:
Quem somos hoje?
O que queremos ser daqui a alguns anos?
Onde queremos estar?
Que tipo de aluno quero formar?
Por que e para que existe essa escola?
Diante da clareza quanto a essa questão, é necessário focar em três outros pontos muito importantes:
1
Proposta curricular
Neste espaço, serão estabelecidos os objetivos pedagógicos e a metodologia, ou seja:
O que e como se ensina;
As formas de avaliação da aprendizagem;
A organização do tempo;
O uso do espaço na escola etc.
2
Formação dos professores
Forma como a gestão irá organizar seu corpo docente para alcançar os objetivos propostos no item anterior.
3
Gestão administrativa
Função do gestor educacional para viabilizar os recursos e os instrumentos necessários para que os pontos anteriores sejam alcançados.
O que revisar no PPP:
Metas e prazos para ajustá-los de acordo com os resultados obtido no ano letivo;
Estratégias didáticas que foram utilizadas, a fim de promover a aprendizagem de todos;
Tempos – para definir se foram longos, curtos ou inadequados à realidade local;
Conhecimentos necessários às exigências contemporâneas – trazendo uma reformulação contínua dos programas e da proposta curricular.
3. O PPP precisa incluir os quatro pilares da educação propostos para a educaçãodo século XXI?
Sim, a escola tem uma função de socialização e humanização, porque Educação é humanização. Por isso, a escola é uma grande difusora de valores e atitudes e deve trabalhar a educação moral de seus alunos.
A escola não está alheia às dinâmicas sociais.
Por essa razão, é fundamental que a escola tenha em seu PPP propostas que trabalhe os aspectos atitudinais de seus alunos, pois as crianças e adolescentes que nela estão reproduzem, em maior ou menor escala:
Os conflitos;
As inconformidades;
Os choques;
As revoltas;
Os enfrentamentos;
As demonstrações de carinho e gentileza.
Enfim, eles reproduzem todos os comportamentos resultantes das relações sociais. 
4. Há dificuldades na elaboração do PPP?
Sim, muitas. Umas das partes que suscita mais dúvidas é o plano de intenções. Muitos dos participantes não conseguem entender de imediato o que se pretende com essa parte do PPP.
Esses objetivos do plano de intenções só vão ficando mais claros com o passar do tempo e das reuniões e muitos só conseguem perceber o que está estabelecido no plano no decorrer do processo de implantação.
Parte inferior do formulário
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