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engajamento eficaz 5

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Bloco 5 - O papel da equipe no seu próprio engajamento
Nesta etapa, Eduardo Carmello e Sidnei Oliveira apresentam suas percepções sobre 
o futuro dos ambientes corporativos e as mudanças sobre o conceito de trabalho em 
equipe. Nessa análise, os professores apontam os indícios da migração do modelo de 
trabalho coletivo para o de trabalho colaborativo, onde os indivíduos compartilham de 
uma visão sistêmica e buscam extrapolar seus papéis de maneira proativa, dividindo 
informações e trabalhando juntos pelo sucesso do grupo.
Eduardo
O papel da equipe no seu próprio engajamento. Um dos aspectos mais importantes 
que a gente percebe hoje numa equipe que é ágil, numa equipe que é engajada, 
numa equipe que é responsável é o compartilhamento de informação, ou seja, como é 
que eu consigo cada vez ser mais prestativo, proativo na identicação dos verdadeiros 
problemas que a equipe tem, ou seja, eu não co esperando o líder passar a informação 
– é claro que a gente falou aqui sobre o papel da liderança, mas eu não tenho mais 
esse papel passivo de aguardar, de car esperando a informação que vem –, a equipe 
busca essa informação e a equipe consegue compartilhar essa informação justamente 
para dar celeridade e para criar esse ambiente de propósito, esse ambiente de efetiva 
colaboração.
Sidnei
O que eu tenho percebido é que os prossionais estão se reposicionando: as empresas, 
as equipes, os líderes – 
todo mundo, de alguma maneira, 
se reposiciona. 
O prossional, muitas vezes, quer o desao, ele aspira à conança, à delegação, e às 
vezes não vem. Às vezes, o próprio líder é o primeiro a segurar a onda, a falar: “Deixa 
que eu faço...”, ou ele entrega só um pedaço do desao, mas cobra o tamanho todo 
do desao, e a gente vê uma mudança na realidade do trabalho do time, da equipe. 
 Nós estamos saindo, eu diria que isso é um processo que leva alguns anos para 
acontecer, e a gente mais observa ele pela natureza do que realmente por alguma coisa 
estabelecida conceitual, mas se eu pudesse colocar duas grandes imagens, uma delas 
é, justamente, a natureza do trabalho atual, o modelo que nós temos: é um trabalho 
mais coletivo, ou seja, focado em papéis, focado em competências, então o prossional 
é escolhido, recrutado, selecionado, treinado em cima de uma série de competências 
para exercer um determinado papel – eu chamo isso de “coletividade”. Quando nós 
colocamos todo mundo num grupo, tem a pessoa da área do comercial, tem o pessoal 
da área de administração, da área da logística, do estoque, que dizer, cada um tem o 
seu papel e adquire competências para isso – essa é a natureza de todas as empresas.
Só que nós estamos rapidamente vendo e observando, principalmente nas empresas 
mais recentes, as , uma nova natureza de trabalho, que é o trabalho colaborativo, star tups
em que cada um tem o seu papel, cada um tem a sua responsabilidade, mas a pessoa 
extrapola esse papel; ele está no papel dele, mas ele presta atenção no todo, ou 
 seja, o prossional mais engajado desenvolve aí, uma visão sistêmica, ele olha o 
todo e, independentemente se o papel é dele, ele se sente motivado ou ele se sente 
na obrigação de focar não no papel dele apenas, mas sim no papel que precisa 
ser exercido por todos, ou ele foca, principalmente, no processo, no resultado que se 
espera daquele agrupamento. Esse processo, eu diria que é mais parecido com o que 
nós estamos observando principalmente nos jogos de computador, nesses ambientes 
de 
crowfunding
, de 
crow-work
, as pessoas estão mais colaborativas, e nós estamos no 
início disso, nós estamos aprendendo esse novo movimento, e esse movimento exige do 
prossional uma atitude mais engajada, porque, 
se ele ca só no papel dele, é óbvio que ele não se 
destaca, 
 ele não recebe mais desaos e, de alguma maneira, ele não entrega o resultado 
que precisa acontecer a partir desse movimento, então a ordem é sair do coletivo 
para ir para o colaborativo. O prossional mais engajado se dá melhor no ambiente 
colaborativo, talvez não seja justo no ambiente mais coletivo, e é isso que a gente 
começa a perceber, a transição.
Eduardo
Quando você faz essa ponte para o futuro, a gente consegue perceber que, nestes 
próximos cinco anos, a complexidade vai aumentar muito, então a gente tem solicitado, 
a gente tem percebido – as fazem muito bem – essa célula, essa equipe que é start ups
uma célula autogerenciável. Inclusive, um cara muito bacana chamado Kirkpatrick fala 
sobre 
self-management
, ele fala das empresas que, na verdade, não vão precisar mais 
de líderes...
Sidnei
Sim, mas aí apavora um monte de líderes...
Eduardo
Apavora nós, que somos todos autocráticos aqui, né, mas a questão essencial é que, se 
você trabalha nessa linha da colaboração, isso signica que você extrapola o seu papel, 
mas é justamente para criar uma coesão para conseguir lidar com essa complexidade, 
porque as funcionalidades separadas da coletividade fazem isso, elas têm esse modelo 
mental em que eu z o meu papel, eu z a minha parte, agora o outro lá que se vire, e 
a gente está indo para um modelo em que eu faço o meu papel e a minha parte – não 
que o outro não faça –, mas eu estou atento ao aspecto sistêmico da equipe, e assim a 
equipe se percebe ao mesmo tempo como uma unidade ágil, como uma unidade que 
trabalha de forma ágil, em que ela percebe aquele apoio que, às vezes, o líder não tem 
ou não dá, mas que a própria equipe dá, então ser uma equipe engajada é saber dar 
a mais, saber fazer o seu papel, saber fazer a mais e servir, também, de apoio para 
toda a equipe a ponto de você ter uma coesão que seja capaz de suplantar os desaos 
e alcançar os objetivos estratégicos.
Uma coisa que eu costumo pensar é que o engajamento tem que ter 
um foco, e o foco é resultado, então o prossional que quer se colocar 
na condição de engajado, primeiro, ele tem que desenvolver autonomia, protagonismo, 
e o foco dele é no resultado. Equipes colaborativas estão focadas em resultado; equipes 
coletivas, provavelmente, estão focadas em resolver o seu papel, independentemente se 
os outros estão resolvendo, então é muito simples a gente olhar qual é o modelo mais 
eciente para os dias de hoje. Esse movimento de transição vai impactar diretamente 
no engajamento desse prossional e na diferenciação, que você mencionou sobre esse 
prossional se destacar diante do prossional não engajado – eu estou buscando a sua 
nomenclatura, os três: o engajado, o não engajado e o desengajado.
Sidnei
É aí que você consegue perceber a equipe completamente engajada, porque aí você 
eleva o nível de entrega, de esforço e de disposição para poder entregar os resultados 
– 
aí você tem a essência da equipe engajada, que é aquela 
em que ninguém é mais forte do que todos nós juntos.

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