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Farmacologia - Conceitos, Formas farmacêuticas e Vias de Administração

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Farmacologia - Aula 01 – Livro Rang e Dale
Introdução à Farmacologia
Formas farmacêuticas e Vias de Administração
Conceitos em farmacologia
OBS: forma farmacêutica ≠ fórmula farmacêutica
Remédio: qualquer coisa que faça o indivíduo se sentir melhor (clima, massagem, acupuntura, um abraço, conversa, inclusive o medicamento).
Fármaco: substância quimicamente definida, que quando administrado a um organismo vivo produz um efeito biológico.
Medicamento: produto comercial, que apresenta o fármaco em sua composição assim como excipientes, com atividade terapêutica comprovada, assim como segurança.
Droga: substâncias de abuso.
Alopatia: medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí los ou neutralizá los.
Homeopatia: significa Doença ou Sofrimento Semelhante, "Similia similibus
curantur"(semelhantes são curados por semelhantes) e atividade é potencializada pela diluição.
Fitoterapia: é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças – Fitoterápico: exclusivamente derivados de droga vegetal, de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população. (É uma classe de medicamento!! Tem parte do vegetal)
Etnofarmacologia: medicina popular de certa área.
Segundo à anvisa:
Medicamento de referência: medicamento inovador e registrado no país. A eficácia, segurança e qualidade desses medicamentos são comprovados cientificamente, no momento do registro junto à Anvisa.
Prozac comprimido 20 mg
Fluoxetina Genérica comprimido 20mg
Medicamento genérico: mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país.
Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas pode diferir em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
É uma cópia, não necessariamente idêntica! 
Ramos da farmacologia
Farmacocinética: estuda o percurso do fármaco no interior do organismo a partir dos parâmetros de velocidade de absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos.
Com os conhecimentos de farmacocinética e das características da patologia a ser tratada, é possível adequar a posologia, via de administração e intervalo entre cada dose, visando melhorar o resultado terapêutico e, ao mesmo tempo, reduzir a probabilidade de desenvolver efeitos tóxicos potenciais.
Farmacodinâmica: mecanismo de ação do fármaco no organismo. Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos vivos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeitos desejados e indesejados.
Fármacos não criam efeitos nos organismos, eles modificam uma função existente!
Farmacotécnica: técnica do preparo do medicamento, melhor forma farmacêutica.
Farmacognosia: isolamento e identificação de princípios ativos de produtos naturais e seus possíveis usos terapêuticos.
Farmacogenética: estudo das influências genéticas sobre as respostas aos fármacos.
Farmacoterapêutica: avaliação do uso clínico dos medicamentos desenvolvendo políticas para gerenciar o uso, a administração e o sistema de seleção.
Farmacoepidemiologia: estudo dos fármacos em nível populacional.
Farmacoenomia: quantificar em termos econômicos o custo benefício dos fármacos utilizados no sistema público.
Farmacovigilância: ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos.
Formas farmacêuticas
Os fármacos não são administrados ou consumidos em seu estado puro ou natural;
Os fármacos fazem parte de uma formulação farmacêutica, associa-se o fármaco à adjuvantes ou coadjuvantes farmacêuticos e à excipientes ou veículos;
Adjuvantes não possuem atividade terapêutica, exercem influência marcante sobre a estabilidade, a biodisponibilidade, etc, exemplo aglutinante – derivados da celulose;
Excipiente: substância inerte incorporada como veículo a certos medicamentos amido no comprimido.
formas farmacêuticas sólidas
Comprimidos
Cápsulas
Pílulas
Drágeas
Grânulos
Pós
Supositórios
Óvulos
Pastilhas
Goma medicamentosa
Comprimido
Forma farmacêutica sólida, contendo um ou mais princípios ativos, geralmente com excipientes, obtidos por compressão;
Camada única: única compressão;
Múltiplas camadas: compressões sucessivas efetuadas em partículas de diferentes composições. Ex: Coristina D – ácido acetilsalicílico + dexclorfeniramina + fenilefrina + cafeína) dispostas concentricamente ou paralelamente.
Comprimido tamponado:
Comprimido revestido por uma película protetora de hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio, permitindo a utilização deste medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou úlcera. Ex: AAS tamponado.
Comprimido efervescente: 
Em sua fórmula existe um ácido e carbamato/bicarbonato, capaz de reagir com água, liberando CO2, dissolvido antes da administração.
Comprimido de ação prolongada (retard) ou de liberação prolongada:
Preparados para serem absorvidos de forma gradual.
Comprimidos revestimentos entéricos: 
Resistem à dissolução no pH ácido do estômago, mas dissolvem no pH alcalino do intestino.
Comprimido mastigável:
Na maioria das vezes não são revestidos;
A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a liberação lenta e uma ação local ou pelas paredes do trato gástrico;
Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação, sendo preparados por granulação úmida e compressão, utilizando-se graus mínimos de dureza.
“Dureza”: força necessária para quebrar um comprimido em um teste de compressão diametral.
Comprimido sublingual:
Não são revestidos;
Preparados com excipiente de imediata dissolução: glicose
Possível para fármacos que são absorvidos pela rede vascular sublingual.
Comprimido vaginal:
Forma farmacêutica destinada à aplicação no canal vaginal;
A libertação do princípio ativo é feita por desagregação do veículo que é constituído por um pó higroscópico.
Comprimidos revestidos e drágeas:
O revestimento é uma operação que consiste no recobrimento da forma farmacêutica (em geral comprimido), a partir da utilização de açúcar (drágeas) ou polímeros (comprimidos revestidos)
Proteção do fármaco contra ação da umidade, da luz e do oxigênio, além da finalidade estética e para encobrir eventuais odores e sabores desagradáveis;
O revestimento também pode ser utilizado para controlar a liberação do fármaco, o polímero empregado será especialmente designado para atuar como agente capaz de regular a dissolução do fármaco.
Comprimidos de liberação controlada ou modificada:
São formas farmacêuticas que não liberam imediatamente todo o fármaco, fazendo-o de forma gradual e contínua em diferentes tempos e locais.
São formulados para uma liberação lenta e gradual, controlando a velocidade de absorção durante um determinado período de tempo.
São preparados com adjuvantes especiais ou por processos particulares, ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de modo a modificar lhes a velocidade ou o local de liberação do ou dos princípios ativos.
Matriz insolúvel 
Matriz hidrofílica
Sistema reservatório
Bomba Osmótica
pÍLULAS
Preparações farmacêuticas pequenas de consistência firme, sensivelmente esférica;
Destinam a serem deglutidas sem mastigar;
Podem ser gastrossolúveis ou gastrorresistentes;
A especialidade médica que mais utiliza: ginecologia (anticoncepcional).
Grânulos
Constituídos por substâncias medicamentosas associadas a açúcar e/ou adjuvantes, cujo conjunto tem aspecto homogêneo.
Prepara-se umedecendo-se o pó ou mistura de pósdesejada, passa-se a massa umedecida por uma tela que produz os grânulos no tamanho desejado.
Podem ser revestidas ou efervescentes.
Vantagens:
Os grãos constituintes não aderem entre si
Mais agradáveis de ingerir que os pós
A posologia é facilmente mantida
Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao contrário dos pós
São administrados por via oral.
Pós
Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente divididas e na forma seca.
Obtidos por pulverização de substâncias ressecadas a mais baixa temperatura possível, não devendo ultrapassar os 45°C.
Administrados por via tópica, oral e perenteral.
Tipos:
Pós para administração oral
São geralmente administrados com ou em água ou outro líquido apropriado.
Podem também ser deglutidos diretamente.
Apresentam-se em embalagens unitárias, quer como preparações multi-dose.
Pós-efervescentes
Apresentam se como os anteriores, porém contêm em sua formulação substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos (básicos) que reagem rapidamente na presença de água liberando dióxido de carbono, formando as “bolhas”.
pó para aplicação local
São isentos de aglomeráveis
Quando se destinar especificamente a ser aplicado em ferida aberta extensa ou em pele gravemente afetada, apreparação deve ser estéril.
Cápsulas
Cápsulas duras:
Formadas a partir de gelatina, glicerina e água.
Uma ou mais substâncias ativas, geralmente sólidas, pulverizadas ou granulosas, associadas a diluentes e lubrificantes, que promovem o deslizamento do pó ou granulado nas paredes da cápsula.
Cápsulas moles
Maior quantidade relativa de glicerina, em detrimento da gelatina, o que confere maior flexibilidade à cápsula.
O conteúdo é líquido ou pastoso, e de natureza oleosa.
cápsulas gastro-resistentes
Cápsulas duras ou moles revestidas com substâncias que não se degradam na acidez do estômago.
Cápsulas de libertação modificada
Cápsulas duras ou moles cujo conteúdo ou invólucro, ou ambos, foram alterados de forma a modificar a velocidade de libertação do fármaco ou local onde esta ocorre.
pastilhas
Preparações farmacêuticas sólidas, de formato variado, contendo substâncias aromatizantes, constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos.
Formas sólidas destinadas a dissolverem lentamente na cavidade oral sendo de uso local ou sistêmico
Formas farmacêuticas sólidas de maior aceitação pelo paciente
Tipos:
pastilhas duras
Pastilhas de açúcar cozido para chupar, de consistência sólida.
Destinada a se dissolver na cavidade bucal, em pelo menos 15 min.
Pastilhas gomosas
Preparadas por moldagem de uma massa plástica constituída na maioria das vezes, por mucilagens e/ou açúcares associados a princípios medicamentosos (Ex: hidróxido de alumínio, vitamina C).
Supositórios
Formas farmacêuticas destinadas à inserção na via de administração retal no qual, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou localizados.
São preparações farmacêuticas sólidas com formato adequado para introdução no reto, devendo fundir à temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso.
Usos:
Efeito local: anti-hemorroidais, laxativos, anestésicos, anti-inflamatório;
Efeito sistêmico: analgésicos, anti-reumáricos, antitérmicos, antieméticos;
Substituem as preparações que se administram por via gastrointestinal: fármacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor desagradável e para pacientes com impossibilidade de deglutir
Substituem a administração endovenosa quando esta for arriscada, ou o doente não tolerar injeções
Evita efeito de primeira passagem
Óvulo
Forma farmacêutica sólida, de dose única, contendo um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada que tem vários formatos, usualmente ovoide. Fundem na temperatura do corpo
Desvantagens:
Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal
Pode ocorrer absorção de substâncias que deveriam agir apenas no local de aplicação
A especialidade médica que mais utiliza os óvulos é a ginecologia.
Formas farmacêuticas líquidas
Soluções
Suspensões
Xarope
Elixir
Edulito
Emulsões
Colutório
Soluções
Misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, resultando em um produto final com uma única fase, de aspecto límpido
Solvente Maior quantidade
Soluto Menor quantidade
Contém uma ou mais substâncias ativas dissolvidas em água ou em um sistema água co-solvente
Podem conter adjuvantes farmacotécnicos para prover maior estabilidade (antioxidantes, conservantes) e/ou palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes).
Vantagens:
Rapidez de absorção no trato gastrointestinal (em relação às cápsulas e comprimidos)
Facilidade de deglutição (adequada para idosos e crianças)
Homogeneidade na dose (melhor que suspensão, independe de agitação)
Flexibilidade de doses
Desvantagens:
Dificuldade de acondicionamento e transporte
Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica, do que as formas sólidas
Solubilização realça o sabor do fármaco, para ´princípios ativos com sabor desagradável
Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.
soluções para administração oral
Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, com um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis.
São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, resultando em um produto final com uma única fase.
Soluções oftálmicas
Formas farmacêuticas líquidas, isotônica com pH de 7,4 e estéreis
Acondicionados em frasco conta-gotas
Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho
Produção de lágrimas dificulta a absorção o princípio ativo
Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5 min entre os colírios.
Soluções otológicas
Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 5 a 7,8 e viscosas
Acondicionados em frasco conta-gotas
Administração no ouvido externo
Solução nasal
Forma farmacêutica líquida, isotônica, estéreis
Destinadas ao tratamento de doenças do nariz ou das vias respiratórias
Não se deve introduzir o conta-gotas no nariz.
Soluções injetáveis
Destinadas a ser administradas pela via parenteral
Estéreis e livres de pirógenos
Utilizadas quando se quer uma resposta rápida, quando a substância ativa é inativada por outra via de administração ou quando o medicamento causa repugnância ao paciente.
Utilização requer cuidados de higiene e assepsia rigorosa para evitar problemas de contaminação do produto e do local de aplicação e infecções graves ao paciente.
Devem ser administradas ao paciente por um profissional habilitado.
Suspensão
É a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis.
Fase externa ou dispersante é líquida e a fase interna ou dispersa é constituída de substâncias sólidas insolúveis no meio utilizado.
É importante que as suspensões não depositem rapidamente e que se possam reconstituir com facilidade por agitação;
É interessante ainda que a redispersão operada por agitação origine um produto de aspecto homogêneo, em que não se observa a presença de quaisquer aglomerados de partículas.
Xarope
Forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição. 
Geralmente contêm agentes flavorizantes.
Vantagens:
Possibilidade de correção de sabor (efeito edulcorante)
Boa conservação (formulação auto-preservante)
Desvantagens:
Restrição de uso em diabéticos
Cáries
Engordativo
Edulito
São formas farmacêuticas para uso oral edulcorada isenta de sacarose, podendo ser soluções ou dispersões farmacêuticas;
Também conhecido como “xarope sem açúcar” ou “xarope para diabéticos”
São utilizados para substituir xarope clássico na forma de veículo.
Elixir
É a preparação farmacêutica líquida, límpida, hidro alcoólica, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%
Os elixires são preparados por dissolução simples e devem ser envasados em frascos de cor âmbar e mantidos em lugar fresco eao abrigo de luz.
Desvantagens
Menos doce e menos viscoso que os xaropes
Menos efetivo no mascaramento do sabor
Alta graduação alcoólica
Emulsões
Sistemas heterogêneos, de aspecto leitoso, constituído por um líquido imiscível intimamente disperso num outro líquido sob a forma de gotículas por ação de um agente tensoativo (agente emulsivo)
Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo
Possibilidade de mistura de substâncias imiscíveis
Mascaramento de odor e sabor
Influência na biodisponibilidade de fármacos.
Vantagens:
Formas farmacêuticas líquidas de fácil deglutição indicados para pacientes com dificuldade de engolir cápsulas e comprimidos;
Fármacos lipossolúveis administrados em veículo aquosos (óleo em água)
Administração conjunta de fármacos lipofílicos e hidrofílicos
Mascara sabor e odor desagradável de ativos fármaco na fase interna, não tem contato com papilas gustativas, há possibilidade de adição de flavorizante e adoçantes na fase externa para mascarar possível sabor e odor desagradável
Proteção de fármacos (oxidação)
Emulsões têm gotículas com grande área superficial de exposição melhorando a absorção de fármacos na pele e mucosa
Desvantagens: 
Baixa estabilidade
Tendência à separação de fases.
Colutórios
Forma farmacêutica líquida viscosa que se destina à aplicação tópica sobre as gengivas e partes internas da boca.
Deve apresentar, além de estabilidade, sabor agradável.
Exemplos: preparações com própolis e mel
Formas farmacêuticas semi sólidas
Pomadas
Pastas
Cremes
Gel
Unguento
Emplastros
Pomada
Forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em membranas mucosas, que consiste da solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada, usualmente não aquosa;
Veiculado por substância gordurosa como lanolina, vaselina, óleos vegetais ou animais, glicerídeos sintéticos e ceras.
Mantêm-se fixas no local de aplicação, devido a sua adesividade;
São agentes hidratantes muito eficazes e possibilitam a máxima ação terapêutica do fármaco incorporado
Se adaptam as cavidades mucosas e a superfície da pele.
Pomadas obstruem poros originando a diminuição da transpiração, favorecendo os edemas.
Pastas
São formulações farmacêuticas semissólidas que contêm uma elevada concentração de pós finamente dispersos, variando normalmente este conteúdo de 20 até 60%
Mais firmes e espessas que as pomadas
Menos gordurosas e mais absorventes que elas.
Creme
É a forma farmacêutica semissólida que consiste de uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica.
Contêm um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada, normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas.
Em comparação com as pomadas, são menos oleosas, e se espalham com mais facilidade.
Gel
Pequenas partículas inorgânicas ou moléculas orgânicas distribuídas uniformemente em um líquido.
Unguento
Pomadas mais resistentes que contém, além da base, uma resina.
São utilizados quando se pretende um maior tempo de atuação e um efeito de proteção nas superfícies externas sem elasticidade.
Vantagem é que o unguento sofre menos alterações que as pomadas, além de conferir uma consistência maior.
Administração tópica.
Emplastros
Aplicação externa
Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural
Destinado a manter o princípio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratolítico.
Emprega-se com fim de proteção ou como excipiente de princípios ativos que podem desempenhar suas funções na pele
Empregados pela sua adesividade e o fato de imobilizar áreas da pele.
Formas farmacêuticas especiais
São aquelas que não se pode facilmente inserir num determinado grupo, ou que tem inserção em mais de um grupo.
Aerossóis sprays
Ampolas
Adesivos transdérmicos
Filme
Implantes
Aerossóis
Nebulização de substâncias ativas sobre a pele ou mucosas acessíveis externamente (trato respiratório)
Um aerossol compreende a dispersão de agentes farmacêuticos ativos em um gás dentro de um cilindro ou recipiente pressurizado.
Sprays
São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior.
Adesivos transdérmicos
Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade constante, por um período de tempo prolongado
Agente químico que facilita a absorção pelo tecido
O medicamento será absorvido de forma lenta e contínua, horas ou dias;
A velocidade fica limitada com a velocidade de atravessar a pele
Ex: anticoncepcional adesivo
Vantagens:
Comodidade de uso
Menor risco de esquecimento
Menor carga hormonal, uma vez que os hormônios são absorvidos pela pele e entram diretamente na corrente sanguínea, o que pode diminuir os efeitos colaterais
Sobrecarrega menos o fígado
Mantém os níveis de hormônios no sangue mais estáveis, sem picos e quedas
Elimina uma primeira passagem dos hormônios pelo fígado
Os adesivos devem ser substituídos 1 vez por semana, durante 3 semanas seguidas, seguindo-se de uma semana de pausa, sem o adesivo.
Filme
Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina e alongada, contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes.
Geralmente curativos especiais
Filme orodispersível
Composto por uma estrutura polimérica hidrossolúvel que se hidrata rapidamente, aderindo e dissolvendo-se em poucos segundos ao ser colocado em cima ou embaixo da língua
Apresenta liberação rápida do medicamento, já que se dissolve em poucos segundos e não necessita de nenhum líquido adicional ou mastigação.
Vantagens:
Rápida desintegração e dissolução na cavidade oral
Aumento da biodisponibilidade
Rápido início de ação
Não necessita de água ou mastigação para sua administração
Aumento da aderência ao tratamento
Embalagens individuais facilmente armazenadas no bolso ou carteira
Sabor agradável
Redução de efeitos adversos
Redução da degradação ácida no estômago.
Implante
Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais princípios ativos e de tamanho e formato adequados para ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s) princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de tempo.
É administrado por meio de um injetor adequado ou por incisão cirúrgica.
Formas farmacêuticas
São desenhadas para atender as necessidades do paciente, buscando uma farmacoterapia mais eficaz, segura e cômoda.
Está diretamente relacionada com a forma de administração
Fórmula farmacêutica: descriminação qualitativa e quantitativa dos componentes da forma farmacêutica.
Ação tópica: ação no local de aplicação. Cremes, pomadas, géis, etc.
Ação sistêmica: absorvidos pelo trato GI e distribuídos pela corrente sanguínea e chegam no local de ação.
Administração de medicamentos
Via de administração: maneira pelo qual o medicamento entra em contato com o organismo.
Oral
Endovenoso
Intramuscular
Subcutânea
Sublingual
Retal
Ocular
Nasal
Inalação (boca)
Pele
Locais de absorção de medicamentos
Trato GI:
Mucosa bucal
Mucosa gástrica
Mucosa do intestino delgado
Trato respiratório
Mucosa nasal
Mucosa traqueal e brônquica
Alvéolos pulmonares
Pele
Região subcutânea, intramuscular, endovenosa
Mucosa genitourinária
Mucosa vaginal
Mucosa uretral
Mucosa conjutival
Critérios para escolha da via
Quanto ao paciente:
Consentimento
Patologias existentes
Nível de consciência
Impedimento físico ao acesso
Quanto ao medicamento:
Propriedades físico-químicas: 
Solubilidade
Estabilidade ao pH
Propriedades organolépticas
Farmacocinética
Quanto ao efeito desejado:
Sistêmico ou localizado
Latência
Duração
Classificação
Via enteral: vias oral e retal. (sublingual, dependendo do autor)
Via parenteral: via que não a enteral: via intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória, tópica, sublingual (depende do autor)
Via enteral
Oral
Aadministração de medicamentos por via oral é a mais utilizada, segura e econômica, além de ser bastante confortável, sem apresentação de dor.
Os medicamentos podem ter apresentação em comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos
“Espalham-se” pelo corpo principalmente através do intestino
Não é indicada em pacientes que apresentem náuseas, vômitos, que tenham dificuldade de engolir ou desacordados.
Ação local (TGI) ou sistêmica.
Desvantagens:
Motilidade gastrointestinal
Fluxo sanguíneo esplênico
Tamanho das partículas e formulação
Fatores físico-químicos:
Efeito de primeira passagem – metabolismo pré-sistêmico
Irritação da mucosa gástrica
Sublingual
São absorvidos rapidamente pela mucosa sublingual
Nessa forma de administração, o medicamento (em comprimidos ou gotas) deve ser colocado embaixo da língua e deve permanecer ali até a sua absorção total
Nesse período, não se deve conversar nem ingerir líquidos ou alimentos
Promovem efeito sistêmico em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca.
Usados em casos de emergência (ataque cardíaco)
Nem todo medicamento tem características que possibilitem sua utilização por essa via, que é descrita na bula como “sublingual”.
Não apresenta efeito de primeira passagem
A maioria dos medicamentos não pode ser usada nesta via: absorção incompleta e errática
Ideal para fármacos com instabilidade química
Permite redução das dosagens de ½ a ¼ (dosagem confiável, redução de custos)
Poucas drogas são adequadamente absorvidas
Paciente não deve deglutir
Retal
Supositórios
Paciente não pode tomar o medicamento por via oral
Nem todos os medicamentos podem ser administrados por essa via
Efeito local ou sistêmico
Não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito
Crianças
Via parenteral
Direta:
Intravenosa
Intramuscular
Subcutânea
Intradérmica
Indireta
Cutânea
Inalatória
Conjutival
Rino-orofaríngea
Genito-urinária
Para administração de medicamentos pelas vias intravenosa, muscular e subcutânea há o uso de dispositivos que auxiliam a administração dos medicamentos, como seringas, agulhas, que serão específicas para cada via.
Intravenosa
Medicamento é realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia
Única dose até uma infusão contínua (dissolvidos no soro)
Efeito mais rápido, é a primeira opção durante emergências
Fármacos não conseguem ser absorvidos pelo intestino
Profissional treinado para realizar esse procedimento
Antibióticos e quimioterápicos.
Intramuscular
Medicamento injetado diretamente no músculo;
Medicamentos de aplicação única ou de efeito mais prolongado, como o caso de anticoncepcionais injetáveis;
Pequeno volume;
Não tem efeito tão imediato;
Danos musculares;
Profissional habilitado.
Subcutâneo
São administrados debaixo da pele,no tecido subcutâneo
Absorção é lenta e continua, pelos capilares sanguíneos
Administração de medicamentos contra trombose (heparina), para diabetes (insulina) e vacinas.
Respiratória
É a via que se estende desde a mucosa nasal até os pulmões
Pode ser utilizada para efeito local (descongestionante nasal ou medicamento para asma) ou sistêmico (anestesia inalatória)
Vantagem: a administração em pequenas doses com rápida absorção
Forma de gás ou pequenas partículas líquidas (nebulização) ou sólidas (pó inalatório)
tópica
Utilizada para tratamento de afecções da pele e mucosas;
Forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a lesão;
Pode ocorrer absorção dependendo da área de exposição, lipossolubilidade , etc
Soluções, emulsões
Via ocular, nasal e auricular
Via ocular se apresentam sob a forma de colírio ou pomadas - estéril!
	Via Enteral
	Via Parenteral
	Via Tópica
	Via Inalatória
	Oral, sublingual, bucal, gástrica, duodenal, retal
	Endovenosa, intradérmica, intramuscular, subcutânea, intra-arterial, intratecal...
	Transdérmica, cutânea, pulmonar, ocular, vaginal, nasal, uretral, auricular
	Vias aéreas superiores
	Convenientes
Baratos
Boa absorção
Menor probabilidade de eventos adversos
	Rapidez
Pode usar se inconsciente
Evita irritação da mucosa
Maior precisão
Emergências
	Alta concentração local sem o efeito sistêmico
Prático
Não dolorosa
	Rápida absorção
Não apresenta efeito de primeira passagem
Pode usar se inconsciente
	Algumas vezes ineficiente
Efeito de primeira passagem Irritação da mucosa
Efeito lento
Gosto desagradável
Não pode usar se inconsciente.
	Aumento de eventos adversos
Técnica asséptica
Irritação no local
Reações alérgicas
Dolorosa
Rejeita por muitos pacientes
Não é apropriada para substâncias insolúveis
	Irritação na pele ou mucosa
Estímulo a automedicação
Perda do medicamento para o meio ambiente
Limitado para algumas medicações
	Irritação no trato respiratório
Perda de parte do medicamento
Impossibilidade de reversão em superdosagem
Pode causar vício